E Se Fosse Verdade...

E Se Fosse Verdade... Marc Levy




Resenhas - E Se Fosse Verdade...


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Nica 28/11/2013

Como começar a resenha de um livro perfeito e emocionante como esse? Eu já amava o filme, tanto que quando a Suma me ofereceu o livro para resenha, eu já sabia que ia gostar. Já sabia que ia me envolver com as personagens, com o romance, com as cenas de afeto e com as cenas divertidas. O filme já tinha me conquistado. Até as falas eu já meio que tenho decoradas. Mas aí, aconteceu algo inesperado. Eu simplesmente me apaixonei completamente e intensamente por E se fosse verdade.

*Quem me viu no último sábado na Bienal do Livro, dando pulinhos e falando para as amigas comprarem o livro, sabem do que eu tô falando! rsrsrs*

Talvez, a maioria de vocês já conheça, tenha assistido ou ouvido falar sobre esse filme, uma comédia romântica protagonizada por Reese Whiterspoon e o charmoso Mark Ruffalo, e saiba a trama central desse romance, mas ainda assim, como eu, podem ter certeza, vocês irão se surpreender com a intensidade com que Marc Levy nos apresenta a história de Arthur e Lauren (que no filme se chama Elizabeth).

É claro que a história em si é fantasiosa, totalmente inverossímil, mas nem por isso ela deixa de nos passar uma mensagem, nem por isso ela deixa de ser intensa e repleta de lições de amor, de superação e de vida. Todos nós sabemos que livros e suas adaptações são raramente fiéis ou correspondentes. Isso acontece um pouco (ou bastante?) com o romance escrito por Marc Levy. Eu, manteiga derretida assumida, já me debulhava em lágrimas assistindo à película, mas com o livro, foi mais forte. Não sei se estou conseguindo me explicar, fazer sentido... Enfim, o livro é realmente MUITO mais intenso que o filme e nos mostra muitas coisas (sentimentos, emoções, lembranças e histórias) que a adaptação deixou escapar...

Assistindo ao filme, temos a ideia errada de que E se fosse verdade é apenas mais um livro fofo, com um romance inesperado, inusitado. O que seria totalmente injusto à obra ambiciosa e muito bem escrita por Levy. *Confesso que me surpreendi, visto que não me senti tão pegada assim nos últimos livros que li do autor.*

Levy nos narra sobre o amor, a amizade, a superação, família, mas, principalmente, sobre esperança e vida. Apesar de ter como pano de fundo uma história do outro mundo, é impossível não se encantar com as mensagens deixadas pelo autor através das experiências de/entre Lauren e Arthur.

Às vezes nada podemos diante dos nossos desejos, vontades e ímpetos. Isso pode provocar aflições insuportáveis e é uma sensação que vai acompanhá-lo a vida toda, ocasionalmente parecendo ser esquecida, mas outras vezes se mostrando obsessiva. Parte da arte de viver depende da nossa possibilidade de combater essa incapacidade.
Tão logo o livro começa, Lauren sofre um acidente de carro e, apesar dos esforços de seus amigos médicos, ela entra em um coma profundo e, aparentemente, irreversível. Ao mesmo tempo, a jovem se descobre fora de seu corpo, como se sua alma tivesse se desprendido do mesmo, podendo ver e ouvir as pessoas, porém sem que as mesmas a possam ver ou sentir.

Uma vez que é só alma ou espírito agora, suas forças são limitadas e ela ainda não consegue se locomover com a mesma facilidade de como se ainda tivesse um corpo. Sem saber o que fazer e entediada de ficar vagando pelo hospital, Lauren acaba desejando retornar para seu apartamento e acaba "parando" dentro do armário de roupas. Certo dia, enquanto Arthur tomava banho, Lauren estalava os dedos acompanhando a música que tocava no radinho. Sozinho, Arthur fica encucado com aquilo e resolve procurar por aquele barulho estranho.

Ao chegar ao armário, ele se depara com Lauren. Ambos ficam surpresos. Ele, por ter uma mulher linda se escondendo sabe-se lá o por quê em seu armário; ela, por finalmente poder ser vista por alguém e poder trocar palavras com esse alguém. Sem nenhuma explicação racional (?), Arthur é a única pessoa que pode ver, sentir, ouvir e até mesmo tocar Lauren. Essa é outra coisa que o filme não mostrou. Lauren e Arthur se envolvem de maneira especial e única. A relação de amizade, cumplicidade e amor que eles desenvolvem é mágica, é intensa e apaixonante.

No começo, você vai mais se divertir com esses dois do que se emocionar. Mas, ao passo que eles vão se dando uma oportunidade e se conhecendo, você vai ver que é impossível não se apiedar da situação de ambos. Cada um com sua dor, suas fraquezas, suas mágoas, suas carências, vai fazer com que essa história se torne quase que real para você, leitor. Eu fiquei horas e horas pensando em tudo o que pude sentir com esse livro. Levy conseguiu abalar as minhas estruturas e me fez repensar em "n" coisinhas que deixamos de dar valor ou que damos demasiado valor quando deveríamos ter uma atitude contrária.

- Esse banco mágico está à disposição de todos nós, é o tempo! A cornucópia dos segundo que se vão! A cada manhã, quando acordamos, temos um crédito de 86.400 segundos de vida para aquele dia, e quando dormimos, à noite, não há reposição. O que não se viveu naquele dia se perde. O dia de ontem já passou. Diariamente a mágica recomeça e temos um novo crédito de 86.400 segundos de vida, (...). De fato, a qualquer momento a vida pode ter fim. E então, o que fazemos com nossos 86.400 segundos cotidianos?

Ai gente... não sei se consigo falar mais sem dar spoilers. Melhor deixar vocês com a pulguinha atrás da orelha... hehehe

Mas tenham certeza de uma coisa: E se fosse verdade é um livro definitivamente precioso, intenso, fascinante. De uma história improvável, Marc Levy consegue nos surpreender e nos fazer refletir sobre o verdadeiro sentido da vida, da palavra esperança e do sentimento mais puro de todos, o amor. Seja este do tipo que for.

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA a cópia parcial ou integral

site: http://www.nicasdrafts.com.br/2013/09/resenha-e-se-fosse-verdade-marc-levy.html
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Lilly 27/11/2013

Adorável!
Para tudo porque nada pode preparar você para esse livro...rsrsrsrs Um pouco de drama só para causar impacto...rs Na verdade, você pode até ter uma leve noção de como é o livro se, como eu, tiver visto o filme antes de ler o livro... Eu sei... é triste, é chato e muitas vezes aborrecido conferir o filme antes. Porém, às vezes, acontece.
Vamos lá!
Eu já resenhei o filme aqui e, como todo mundo sabe, eu ameeeeeei! *-*
Foi ótimo eu ter visto o filme antes, do contrário, eu teria ficado muito chateada com o filme ao invés de gostar tanto. Sério. É muito diferente do livro. Muito mesmo a começar pelos nomes dos protagonistas. Alguém pode me explicar qual o grande evento em se mudar o nome dos personagens?

Então, o livro conta a história do Arthur (David no filme) que é arquiteto bem sucedido, saído recentemente de uma relação meio conturbada, e que está de mudança para um novo apartamento. Acontece que no apartamento ele se encontra com o espírito de Lauren (Elizabeth no filme), uma médica residente que sofreu um acidente de carro e se encontra em coma há seis meses.

Todo o desenrolar da história é em função de Arthur ajudar Lauren a encontrar uma forma de sair do coma. E, nessa busca, muitas situações tristes e divertidas vão nortear as cenas com esses dois incríveis personagens. O problema é que eles não têm muito tempo. A mãe de Lauren ( que no filme era a irmã) foi orientada pelo corpo médico do hospital a desligar os aparelhos. Será que ela fará isso? Será que Arthur conseguirá impedir?

O fato é que, no decorrer da trama, os personagens vão se aproximando e se apaixonando. Conhecê-los é uma viagem sobre o significado da vida, da amizade e do amor. O que de fato é importante na vida? Você tem aproveitado o seu tempo com o que é valioso de verdade? O que você está disposto a por em risco em prol de uma grande amizade?

Devo dizer que o que eu mais queria na vida era ter um amigo como Paul. Alguém que estivesse ao meu lado para tudo e a qualquer tempo. A verdade é que as pessoas deturparam completamente o sentido do nome "amigo". Só consideram amigo aquele que tem algo a oferecer e não estou falando de apoio emocional, estou falando daquele que tem algo a oferecer financeiramente. Isso é muito triste... rs Perdoem a divagação mas não resisti. Voltando ao livro...rs
As cenas com o Paul são as melhores. Ainda bem que li o livro em casa, senão teria sido considerada maluca rindo em voz alta no "busu"... Boas risadas mesmo.

O livro é divinamente bem escrito. Tanto que separei uma infinidade de trechos e frases que, obviamente, serão posts futuros... *-* Você se apaixona pelo jeito leve e mandão de Lauren ser, pelo jeito doce e profundo do Arthur ver a vida, pelo jeito louco e bem-humorado do melhor amigo e sócio, Paul (no filme era Jack e não era sócio, era psicanalista).

Todos os personagens são muitíssimo interessantes inclusive o Detetive Pilguez e a Nathalia. Aliás, até o cenário parece divo... fiquei louca para conhecer Carmell.

Enfim...
Acho que você terá uma alegria imensa ao conferir esse livro. Recomendo muitíssimo.

P. S. A parte mais legal foi ficar vendo o rosto e a voz doce do Mark Ruffalo a cada fala do personagem Arthur... *-*

P. S.¹ Tem coisa mais legal que ter um personagem com o seu nome no livro? A mãe do Arthur, Liliana que ele carinhosamente chama de Lili *-*
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Karol 15/11/2013

E se fosse verdade é um romance apaixonante que me tocou ainda mais do que o filme que inspirou. Quando Lauren surge na vida de Arthur o que ele imagina é que toda a história contada por ela não passa de uma pegadinha de seu sócio Paul, e tudo o que ele deseja é se ver livre dela.

Com o passar do tempo vemos como Lauren acaba se tornando parte de sua vida, fazendo com que Arthur se preocupe e se sinta responsável em cuidar dela. O que gera um comportamento um tanto cômico no moço que então passa a falar e a interagir com alguém que ninguém mais vê.

No entanto, um grande perigo ameaça a vida de Lauren, os médicos do hospital onde esta esta internada e em coma convencem sua mãe a aplicar-lhe a eutanásia, então Arthur, em um "racional surto de loucura" planeja e executa sua missão de resgate. Com a ajuda de Paul ele sequestra o corpo de Lauren do hospital e e dedica seus dias a cuidar dele e mantê-la viva e protegida, ainda que isso possa acabar a vida e o futuro que ele tem pela frente.

O passado de Arthur esconde muitos fantasmas que além de o assombrarem, o fazem ser como é. Percebe-se que sua personalidade gira em torno de todos os ensinamentos belíssimos de sua mãe a quem perdera cedo demais. A história é muito mais profunda do que o romance pautado na confiança, conforto e cuidado que Lauren e Arthur encontram um no outro, é uma história sobre valores, sobre fé, sobre fazer sua existência ter um significado.

E se fosse verdade é uma das histórias mais belas e encantadoras que eu já li, e sem dúvida a minha melhor leitura deste ano, mexeu com meus sentimentos a ponto de fazer-me chorar, sorrir e sobretudo refletir a respeito de minha própria vida e de nossa existência. Indico para todos os públicos devido a todos os ensinamentos que transmite.

site: anna-gabby.blogspot.com
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Aline 06/11/2013

Apaixonante
Sou apaixonada pelo filme E Se Fosse Verdade, por isso estava muito ansiosa para ler o livro. Mas quem acha que vai encontrar no livro as mesmas tiradas do filme está enganado(a), os dois tem a mesma base, porém, as histórias (do filme e do livro) são contadas por caminhos diferentes, uma das mudanças se encontra no nome dos personagens que no filme é Elizabeth e David, e no livro Lauren e Arthur.

O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de Lauren e Arthur. Lauren é uma estudante de medicina apaixonada pelo trabalho, ela é super esforçada, trabalha até tarde e ama o que faz. Um brutal acidente de carro faz com que ela entre em coma profundo e as chances de que ela saia dessa situação são remotas, quase inexistentes.

Já Arthur é um arquiteto que também gosta muito de seu trabalho e é sócio de uma empresa com seu melhor amigo Paul. Ele aluga o apartamento de Lauren depois de 6 meses do acidente e por aí se inicia o centro da história. Arthur consegue ver, falar e sentir Lauren.

O assunto do livro (acidente,coma,eutanásia...) pode parecer um tanto quanto delicado se parar para pensar, mas Marc Levy consegue contar a história com muito bom humor e a leitura te arranca muitas risadas. As primeiras páginas são bem chatinhas, mas depois a leitura flui de maneira fácil, eu li o livro em um dia, ele realmente te prende.
A história é maravilhosa e vale muito a pena ser lida. Amei!!
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Thainá 28/10/2013

O livro conta a história da Lauren e do Arthur, depois de um acidente ela acaba em coma profundo, só que a sua alma fica fora do corpo e ela fica no apartamento dela, só que o seu apartamento e vendido para o Arthur a diferença e que ele acaba vendo ela, ouvindo a sua história e realmente constatando que e verdade tudp que ela está lhe contando e se envolvendo com ela.
Ambos tem uma visão muito inteligente, o que aconteceu e que ele resolve ajuda-lá se envolvendo cada dia mais com ela, o engraçado da história e que ele vai pro lugares com ela e "fica falando sozinho", e é claro que todos acham estranho, o seu sócio faz ele fazer uma bateria de exames achando que ele realmente fico maluco.
As coisas vão se desenvolvendo, eles começam a pesquisar sobre o coma que está acontecendo com a Lauren, e ele resolve sequestrar o corpo dela, para evitar que seja feito a eutanásia.
O livro vai se desenvolvendo com a visão do Arthur e do detetive que está resolvendo o caso do desaparecimento do corpo. O detetive se torna "fundamental para a historia" ajudando o Arthur. Quando você pensa que a historia acabo, tem mais com um fim diferente do que você tinha imaginado.
Um romance surpreendente que vale a pena ser lido, você verá o verdadeiro amor nesse livro.
Eu super recomendo, um livro rápido de ser lido e que vale a pena.

" O que vou contar não é fácil de ouvir, pois é meio inverossímil, mas se puder escutar minha história, se puder confiar em mim, talvez acabe acreditando e seria muito importante, pois, mesmo sem saber, é a única pessoa do mundo com quem posso dividir esse segredo. "

Classificação do livro : 4 estrelas
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Thainá 28/10/2013

Resenha e se fosse verdade...
O livro conta a história da Lauren e do Arthur, depois de um acidente ela acaba em coma profundo, só que a sua alma fica fora do corpo e ela fica no apartamento dela, só que o seu apartamento e vendido para o Arthur a diferença e que ele acaba vendo ela, ouvindo a sua história e realmente constatando que e verdade tudp que ela está lhe contando e se envolvendo com ela.
Ambos tem uma visão muito inteligente, o que aconteceu e que ele resolve ajuda-lá se envolvendo cada dia mais com ela, o engraçado da história e que ele vai pro lugares com ela e "fica falando sozinho", e é claro que todos acham estranho, o seu sócio faz ele fazer uma bateria de exames achando que ele realmente fico maluco.
As coisas vão se desenvolvendo, eles começam a pesquisar sobre o coma que está acontecendo com a Lauren, e ele resolve sequestrar o corpo dela, para evitar que seja feito a eutanásia.
O livro vai se desenvolvendo com a visão do Arthur e do detetive que está resolvendo o caso do desaparecimento do corpo. O detetive se torna "fundamental para a historia" ajudando o Arthur. Quando você pensa que a historia acabo, tem mais com um fim diferente do que você tinha imaginado.
Um romance surpreendente que vale a pena ser lido, você verá o verdadeiro amor nesse livro.
Eu super recomendo, um livro rápido de ser lido e que vale a pena.

" O que vou contar não é fácil de ouvir, pois é meio inverossímil, mas se puder escutar minha história, se puder confiar em mim, talvez acabe acreditando e seria muito importante, pois, mesmo sem saber, é a única pessoa do mundo com quem posso dividir esse segredo. "

Classificação do livro : 4 estrelas
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Vanessa Vieira 26/10/2013

E Se Fosse Verdade..._Marc Levy
O livro E Se Fosse Verdade..., do autor francês Marc Levy, foi o seu primeiro romance, escrito em 1999, com o objetivo de que o mesmo fosse lido pelo seu filho na idade adulta. A obra acabou se tornando um best-seller e consagrando o autor, além de ter ganhado uma adaptação para as telonas em 2005.

Conhecemos a história da jovem médica Lauren, uma profissional de muito talento e em grande ascensão. Sua carreira é interrompida quando ela sofre um grave acidente de carro, ficando em coma profundo. Os médicos alegam que ela teve morte cerebral, mas, por um golpe do destino, ela aparece para Arthur, o mais novo inquilino do seu apartamento.

Quando Lauren surge cantando dentro do guarda-roupa de Arthur, ele toma um enorme susto e não acredita no relato dela, de que seja uma paciente em coma. Depois de muita insistência e de um certo período, ele percebe que a história dela não é fantasiosa, ao mesmo tempo em que nota que os seus sentimentos estão cada vez mais intensos pela moça.

"O que eu vou contar não é fácil de ouvir, pois é meio inverossímil, mas se puder escutar minha história, se puder confiar em mim, talvez acabe acreditando e seria muito importante, pois, mesmo sem saber, é a única pessoa no mundo com quem posso dividir esse segredo."

Mas a vida de Lauren corre grande perigo. Depois dos médicos declararem sua morte cerebral, conseguiram persuadir sua família para que uma eutanásia seja feita, alegando que o procedimento encurtará o sofrimento da jovem. Tanto ela quanto Arthur lutam contra o tempo, tentando resgatar o seu corpo do hospital para reuni-lo com o seu espírito, de uma forma que eles ainda nem sabem como...

E Se Fosse Verdade... foi uma maravilhosa surpresa para mim. Já conhecia a escrita do Marc Levy - impecavelmente bem construída, ao mesmo tempo em que flui com uma leveza ímpar - mas não imaginava que ele a dotaria com tanta sensibilidade e delicadeza. Um romance esplêndido, com uma temática bem diferente da convencional, temperado por pitadas de humor e suspense. Narrado em terceira pessoa, acompanhamos uma história inusitada e levemente cômica, que consegue prender o leitor do início ao fim.

"Por mais que tenha surgido rápida e bruscamente, você existe, e um momento seu é uma imensidão. O dia de ontem já passou, o de amanhã ainda não existe, é o hoje que conta, o presente."

Lauren era uma jovem médica com uma carreira brilhante pela frente. Mas, ao sofrer um grave acidente, acaba atrelada a cama, além da permanente inconsciência mental. Porém, seu espírito não fica preso ao seu corpo, e volta para o seu apartamento, um local que sempre foi de muito aconchego para ela. Ela não só surpreende Arthur como também é surpreendida pela sua presença, e assim descobre que um de seus bens foi posto à locação pela família. A sua história é um tanto quanto surreal, e é claro que Arthur se nega a acreditar. Mas, com a convivência, e também pelas provas e indícios que ela revela, dia após dia, acaba tomando ciência da verdade. Juntos, vão procurar todas as formas de salvarem Lauren, quebrando todas as regras possíveis.

"O amanhã é um mistério para todo mundo, um mistério que deve provocar riso e vontade, nunca medo e recusa."

Arthur é um arquiteto tranquilo e muito romântico. Sua personalidade me cativou desde o início, pelo seu jeito doce e completamente fofo. Apesar da desconfiança, - que foi uma reação mais do que natural, logicamente - se propõe a ajudar Lauren freneticamente e comete muitas loucuras em prol dela. Essa cumplicidade, essa comunhão entre os dois, foi uma das características que eu mais apreciei na trama. Ele se mostra um porto seguro para ela, apesar da gravidade da sua situação, e isso, por si só, foi lindo demais.

Em síntese, E Se Fosse Verdade... é um romance belo, construído de forma mágica e inusitada, ressaltando a importância do amor, em toda e qualquer situação. E não, você não irá encontrar nada meloso ou dramático - a história é leve e concisa, dotada de um humor irreverente. Em 2005 foi feita uma adaptação cinematográfica da obra, com a Reese Witherspoon e o Mark Ruffalo no elenco e, apesar das diferenças no enredo e também no nome dos protagonistas, possui os seus encantos e vale (muito) a pena ser apreciada. A capa do livro é linda e sutil e transmite bem a natureza da história e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2013/10/resenha-e-se-fosse-verdade-marc-levy.html
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Debora 25/10/2013

E Se Fosse Verdade... - Marc Levy
Essa capa é tão fofa! O pé do cara e o sapato da mulher que está invisível, representa bem a situação do casal do livro.

Imagine a sua surpresa ao encontrar uma mulher no armário de sua casa cantarolando? E ela dizer que você é o único que pode vê-la e tocá-la? Loucura, não é? É o que Arthur pensa de inicio ao descobrir Lauren, mas após descobrir que ela está em coma e de alguma maneira é um fantasma que não irá embora tão cedo, ele decide ajudá-la.

E é assim, que Arthur e Lauren desenvolverão uma relação bem fora do comum e passarão por situações engraçadas, difíceis e impossíveis.

Vou dizer logo de cara que me decepcionei e muito com esse livro. Mas, não se preocupe talvez o problema seja eu e não o livro. Provavelmente, fui com as expectativas erradas para lê-lo. Pois, simplesmente amo o filme, então pensei: “Os livros são sempre melhores que o filme, então E Se Fosse Verdade deve ser incrível”. Aí, está o meu erro. Para mim o filme é bem melhor agora que li o livro.

Primeiro houve muitas mudanças de roteiro em relação ao filme, eles apenas pegaram a ideia base e criaram cenas próprias. Mas, até ai tudo bem, acontece. Mas, vamos falar do livro.

Arthur é legal, um bom personagem. Meio traumatizado, sarcástico e tal. Lauren tem uma língua afiada, é decidida e lida até bem com a situação que se encontra.

O maior problema do livro reside no fato de eu não ter gostado da escrita do autor. Todos sabem que a história até pode ser boa, mas se você não curte a escrita, aí não há muito o que fazer. Algumas partes, confesso, li no automático.

Além disso, algumas coisas não me convenceram. As transformações que os personagens passaram ao meu ver foram muito repentinas e nada autenticas. Em um momento eles pensavam uma coisa e no minuto seguinte a sua opinião já mudava. E há uns acontecimentos que não são viáveis. Sei que é um livro de ficção, mas você sequestrar uma pessoa em coma, ficar com essa pessoa por cerca de três meses e quando o policial encarregado descobre que você é o culpado, simplesmente acreditar na sua história que você pode falar com o fantasma da pessoa e levar o corpo de volta e te livrar da cadeia, não entra na minha cabeça de jeito nenhum.

A história terminou como o esperado, no entanto não gostei o jeito em que o autor a escreveu, ficou vaga e vazia e o efeito que eu acho que ele esperava provocar não me atingiu.

É um livro para você ler quando está no tédio, ou não sabe bem o que ler, mas se tiver livros mais legais para ler, sugiro que coloque esse no final da lista.

site: Mais resenhas em: http://vanille-vie.blogspot.com.br/
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Luisa 02/10/2013

Decepcionante
Amo o filme. O livro até tem bons momentos mas o personagem se perde entre o "fantasma" da amada e as lembranças da Mãe.
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Dreeh Leal | @dreehleal 29/09/2013

E se fosse verdade - Livro 01 - Marc Levy
Lauren é uma estudante de medicina e está fazendo sua residência. Como qualquer aluno dedicado dessa área, Lauren trabalha muito e raramente tem tempo para descansa. Em um dos raros momentos de folga, ela decide fazer uma viajem até a casa de uma amiga durante um final de semana, mas as coisas não saem como planejadas e Lauren sofre um acidente de carro ainda antes de sequer sair da cidade. Uma manha que tinha de tudo para ser calma se transforma em uma correria só e ela acaba sendo levada ao hospital onde trabalha. Apesar do seu estado, ela consegue se separar espiritualmente do corpo e acaba voltando ao seu apartamento. Por um tempo ela acompanha a mudança de Arthur para o seu apartamento. Ele é um arquiteto muito dedicado ao seu trabalho e acabou de alugá-lo com a mãe de Lauren. Eles nunca se encontraram, ou melhor, Arthur nunca viu que ela estava lá, até que um dia - quando ele estava indo tomar banho – Arthur ouviu Lauren cantando e seguiu o som, encontrando-a dentro do armário em seu banheiro. Imaginem a situação de ambos: era a primeira vez que alguém enxergada Lauren, mas como convencer alguém de que você é um fantasma e não uma doida que fica se escondendo no apartamento alheio? Com essa situação esquisita, Arthur acaba indo ao hospital para constatar por si mesmo a veracidade do que Lauren diz. Quando enfim ele acredita no que ela diz, Arthur se propõe a fazer tudo que estiver ao seu alcance para ajudar Lauren a voltar ao normal.

Gente, que estória mais linda e fofa! Ela não é engraçada como o filme ao contrario, é muito mais densa e focada no sentimento dos dois.

Foi a primeira vez que li um livro do Marc Levy para ler e confesso que não me apaixonei pela escrita, ao contrario, em alguns momentos achei ela meio filosófica e fumada demais rs. Algumas passagens eu lia duas, três vezes até entender – e nem sempre entendia 100% do que ele queria dizer. Eu também não me prendi muito a leitura, em diversos momentos dormi enquanto lia... apesar de querer saber mais da estória, não ficava ávida por continua-la. Talvez possa ser só o livro, já que ele é um pouco antigo, ou eu simplesmente não me adaptei a escrita do autor – da mesma forma que não me adapto a da Marian Keyes -, por isso pretendo ler mais livros dele, mas com esse não posso dizer que me dei muito bem.

Preciso destacar dois detalhes da estória – sem spoiler ok? – para vocês. O primeiro é o amigo de Arthur, ele não é um idiota!! Ao contrario, é um amigo de verdade, preocupado com o cara e não o lesado que vemos no filme. O segundo é a relação do Arthur com a mãe dele; gente, foi a parte mais emocionante do livro! Acho que em nenhum momento ela foi feita para ser o foco, mas eu gostei muito mesmo. Sabe aquele personagem secundário que rouba acena? Então, é ela =)

De uma forma geral, eu recomendo o livro. Quem não dispensa um bom drama e não se importa com um romance água com açúcar, esse é o livro certo para você!

Para quem não entendeu meus comentários sobre um filme, esse livro tem um filme de nome homônimo, é uma comedia romântica e apesar das diferenças é muito fofo. Muito recomendado para vocês =)

site: http://livrosetudoqueadebom.blogspot.com.br/2013/09/resenha-e-se-fosse-verdade-marc-levy.html
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Marcela 26/09/2013

Uma das poucas ocasiões em que é possível dizer: o filme é melhor.
Fiquei na dúvida quanto à classificação: três ou quatro estrelas? Na verdade, eu teria dado 3.5, mas como o Skoob é regido por um sistema de inteiros, não existe essa opção aqui... então, foi bem difícil decidir. E o que falar sobre ele? Bem, não me surpreendeu. A história é exatamente aquilo o que eu esperava, se não for um pouquinho menos, ainda (sou suspeita para falar, porque realmente adoro o filme).

Há passagens realmente muito boas, como nos capítulos 10 e 11, por exemplo, onde Arthur é levado a encarar o seu passado. As palavras de sua mãe são realmente inteligentes e emocionantes. Entretanto, tive uma sensação de que o livro foi muito "corrido". Os eventos são descritos de forma muito precária, superficialmente. Não há detalhamento nas ações - e confesso que senti falta disso. No começo, principalmente, a ideia que me deu foi de que tudo era quase que mecanizado.

Quanto ao romance... bem, a ideia do transcendental trabalhada por Levy é realmente bonita, mas a química entre Lauren e Arthur não é tão perceptível assim. Tem-se noção de que ambos ficarão juntos porque têm que ficar, não porque haja uma atração forte e irresistível entre os dois. Inexplicavelmente, um "aparece" na vida do outro para salvar ao outro, mas só.

Há alguns diálogos interessantes e até levemente divertidos, há trechos mais profundos e sentimentais, mas, no mais, tudo é muito morno. "E Se Fosse Verdade...", filme, foi mais bem trabalhado. O romance foi mais explorado, o tom cômico foi mais aparente, e até mesmo a química entre Elizabeth e David (lembrando que, no filme, os nomes dos protagonistas são esses) surgiu. O livro é bom, mas poderia ter sido bem melhor!
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Morning 15/09/2013

E se fosse verdade...
"E se fosse verdade..." é um dos meus filmes preferidos. Não sabia que havia o livro até a Suma de Letras anunciar o lançamento da nova edição em julho deste ano. Claro que fiquei louca pra ler e assim que deu eu comprei.

Lauren sofreu um grave acidente de carro e está em coma há seis meses no hospital onde trabalha. Incrivelmente ela conseguiu acordar, mas sem seu corpo, como uma espécie de fantasma. Ninguém consegue vê-la e escutá-la até que ela conhece Arthur, um arquiteto que agora vive em seu antigo apartamento. Descrente, Arthur demora um pouco para acreditar nessa história maluca, mas quando acredita fica decidido a ajudar Lauren.

É meio estranha a determinação de Arthur para ajudar Lauren. Ele deixa tudo e se dedica inteiramente a pesquisar, pesquisar e pesquisar para encontrar uma solução para essa estranha mulher que acaba de conhecer. É difícil encontrar alguém disposto a fazer um pequeno favor, quanto mais deixar o emprego e tudo de lado para buscar o impossível desconhecido.

Nota-se a química do casal já bem no início, quando se conhecem. De uma maneira bem humorada, Lauren e Arthur logo acabam ficando à vontade um com o outro. Apesar da reserva de Arthur, que guarda muitas lembranças tristes do passado, eles acabam se conectando. O romance em si [...]

Continue lendo no link abaixo:

site: http://oblogdazoey.blogspot.com.br/2013/09/livro-e-se-fosse-verdade.html
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Marcela Pires 10/09/2013

Resenha
"Olhe bem tudo que temos em volta: água agitada, árvores, luzes que brincam a cada minuto do dia, mudando de intensidade e de cor, pássaros que circulam acima das nossas cabeças, peixes que tentam não ser pegos pelas gaivotas e continuam à caça de outros peixes. É toda uma harmonia de sons: das ondas, do vento, da areia. No meio desse concerto incrível de vidas e matérias, estamos você, eu e todos os seres humanos em volta. Quantos deles veem tudo isso que acabo de enumerar? Quantos se dão conta, a cada manhã, do privilégio que é acordar e ver, sentir, tocar, ouvir? Quantos de nós são capazes de esquecer por um instante as preocupações, para se maravilhar com esse espetáculo fantástico? Acho que a maior inconsciência do homem é com relação à própria vida." pág. 116

Todo mundo já viu o filme “E se fosse verdade” na Sessão da Tarde, não é mesmo?
Aquele com o Mark Rufalo e a Reese Witherspoon. Por eu já ter visto o filme umas 3 vezes, fiquei meio desmotivada para ler o livro que deu origem a ele, pois como já disse aqui gosto sempre de ler o livro primeiro e depois ver o filme, mas nesse caso, eu nem sabia que o livro existia e que era de Marc Levy que eu adoro!


Mesmo meio desanimada eu peguei o livro para ler, e para minha grata surpresa o livro é totalmente diferente do filme! É como se fosse uma estória parecida, mas com vários pontos que se distanciam. Até porque esse livro tem continuação! :)

Lauren é um residente de medicina, muito focada, de gênio forte que sofre um acidente de carro e fica em coma. Após 6 meses nesse estado, sua mãe coloca o apartamento da filha para locação.
Arthur é o locatário. Um belo dia encontra uma mulher em sua sala. Ele acha que é pegadinha do sócio, tenta expulsa-la da casa, acha que ela é maluca, mas por fim acaba indo ao hospital e vendo-a na cama, só assim acredita na situação de Lauren.

“Não tenho irmã nenhuma. Sou eu, deitada ali, eu mesma. Faça um esforço e tente admitir, mesmo parecendo inadmissível. Não tem truque nenhum e não ache que está dormindo. Só tenho você, Arthur, tem que acreditar, não me vire as costas. Preciso da sua ajuda, é a única pessoa na Terra com quem falo há seis meses, o único ser humano a sentir minha presença e me ouvir”. P. 47

Paul, o sócio, acha que Arthur esta ficando louco, pois vê o amigo falando sozinho e agindo de forma estranha. Leva-o para fazer uma bateria de exames, que dão normais, e mesmo em dúvida fica do lado de Arthur.
Paul é um personagem que ganha a trama porque ele é muito engraçado! Vale boas risadas.

O personagem de Arthur é muito sensível, muito fofo! Não tem como não ama-lo! Lauren aprende aos poucos a administrar o gênio forte, o final é meio frustrante, mas fiquei logo sabendo que temos a continuação desse livro.

A escrita de Levy é um pouco lenta, mas cheia de romance e logo o leitor se envolve na trama.

O livro é cheio de frases de"auto ajuda” e por mais clichês que possam parecer, eu adoro! Porque sempre tem uma que se encaixa certinho num momento difícil que você possa estar vivendo.

site: www.mulhericesecialtda.com
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Livy 08/09/2013

Poesia...
Marc Levy tem um jeito totalmente único e inigualável de narrar uma história. Eu simplesmente adoro seus livros, e estava muito ansiosa para conferir seu E Se Fosse Verdade..., que foi relançado este ano pela Suma de Letras Brasil.

Para quem não sabe, este livro deu origem ao filme homônimo, estrelado por Reese Whiterspoon e Mark Ruffalo, que eu amo demais! Mas se você espera, ao ler o livro, encontrar a mesma história que a do filme, se engana. Pois as diferenças são gritantes! Ainda continuo preferindo o filme em muitos aspectos. Mas Marc Levy nos ganha com sua sensibilidade.

Em primeiríssimo lugar, eu adorei a edição caprichada da editora, e a capa ficou perfeita para o livro. Em segundo, eu preciso confessar uma coisa: este não é um dos meus livros favoritos do autor. Faltou um algo mais. Apesar de ter gostado do livro, faltou alguma coisinha para que eu pudesse classificá-lo como excelente e favoritá-lo. Mas de forma geral, o classifico como um bom livro.

Conhecemos, com uma narrativa em terceira pessoa, a história de Lauren e Arthur. Lauren é uma jovem estudante de medicina, e tem tudo para ter uma longa carreira de sucesso. Além de amar o que faz, é dedicada e esforçada. Mas sua vida é brutalmente interrompida quando ela sofre um acidente de carro e fica em coma. Apesar da relutância dos médicos e enfermeiros, acabam tratando e cuidando de Lauren, e a mantendo no hospital sob observação. Mas a verdade é uma só: há poucas esperanças de que a jovem saia da inercia.

Depois de seis meses, Arthur entra em cena. Locando o apartamento vazio onde a moça morava, ele se muda para lá. Mas é surpreendido ao abrir seu armário e se deparar com um fantasma. Ou melhor, com o espirito de uma linda mulher, que se diz ser a ex-dona do apartamento. Diz coisas que são inacreditáveis, como o fato de estar em coma e ele ser a única pessoa que consegue a ver. Arthur se mostra relutante de inicio, a acreditar nesta história fantástica. Mas aos poucos, e com algumas provas, o rapaz acaba cedendo e decide ajudá-la a achar uma solução para seu coma.

Este é um livro delicado. Não só por tratar de assuntos como medicina e eutanásia, mas pela forma como é narrado. Claro, Marc Levy transforma seus livros em pura poesia, esta é uma das características que mais gosto em sua escrita. E em E Se Fosse Verdade... não é diferente. Mas, como já dito, esperava um pouco mais do livro.

Há bastante termos técnicos da medicina (o que achei muito interessante, e adorei) mas nada que seja de difícil entendimento. O que considerei como um ponto realmente negativo é que Levy utiliza de um tempo mais lento para desenvolver a trama e os personagens. O inicio é um tanto monótono e além disso, não gostei muito do modo como o romance entre Lauren e Arthur se desenrolou. Achei um pouco superficial, apesar do envolvimento e convivência dos dois. Também achei os diálogos um pouco mecânicos em alguns momentos, não ficando muito natural no contexto. Resumindo, eu posso dizer que o que faltou para mim foi encantamento. Esperava ficar encantada com o livro, mas não aconteceu! Por este motivo deu 4 corações.

Mas espera aí: eu dei uma pontuação alta, e disse que não gostei de um monte de coisa no livro. Sim, é verdade! Mas em nenhum momento disse que não gostei do livro. A verdade é que quando leio sempre procuro avaliar a obra como um todo. Nisto acabo tirando tanto coisas ruins quanto boas. Assim como todo livro, E Se Fosse Verdade... tem sim, muitos pontos positivos.

Como eu sempre gosto de algum personagem secundário, não poderia deixar de mencionar Paul. Amigo e sócio de Arthur ele confere um toque de humor maravilhoso ao livro, e eu dei boas gargalhadas com sua personalidade irônico e sarrista.

Eu gostei também do enfoque que o autor deu para o personagem Arhtur. Realmente não esperava que seu passado e sua vida fosse ter um destaque tão grande e de tamanha sensibilidade. Eu simplesmente fiquei apaixonada por ele e seu modo de enxergar a vida, graças aos ensinamentos de sua mãe. Amei!

- Olhe bem tudo que temos em volta: água agitada, árvores, luzes que brincam a cada minuto do dia, mudando de intensidade e de cor, pássaros que circulam acima das nossas cabeças, peixes que tentam não ser pegos pelas gaivotas e continuam à caça de outros peixes. É toda uma harmonia de sons: das ondas, do vento, da areia. No meio desse concerto incrível de vidas e matérias, estamos você, eu e todos os seres humanos em volta. Quantos deles veem tudo isso que acabo de enumerar? Quantos se dão conta, a cada manhã, do privilégio que é acordar e ver, sentir, tocar, ouvir? Quantos de nós são capazes de esquecer por um instante as preocupações, para se maravilhar com esse espetáculo fantástico? Acho que a maior inconsciência do homem é com relação à própria vida. pág. 116


Gostei muito da história como um todo. Marc Levy trata com sensibilidade seus personagens e com muito carinho sua trama. Percebe-se que ele mastiga a história muito bem ao transpor para o papel suas ideias. E é isso que eu gosto em seus livros. Ele nos faz realmente sentir. Não há como não se comover com a situação de Lauren e sua angústia para sair do coma, pois tudo o que ela mais quer é viver. Como a verdade absoluta: só se dá realmente valor a algo depois que se perde. Isso se aplica muito bem à vida de Lauren. Não que ela não desse valor à sua vida, mas ela percebe que há muito mais beleza e muito mais para se viver do que imaginava. Ainda mais quando, apenas em espirito, descobre o verdadeiro amor. E o livro traz uma linda mensagem de que o amor não tem limites e tudo supera, quando se é verdeiro.

Se você gosta de um bom livro de drama e/ou romance, vai adorar E Se Fosse Verdade...; uma história para ler, refletir e guardar na memória com carinho.

site: Confira mais resenhas no blog: http://nomundodoslivros.com
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Rafaela B 06/09/2013

E Se Fosse Verdade...
Sou apaixonada pelo filme "E Se Fosse Verdade" (sei as falas de cor) e um dia vi o livro em um sebo, não sabia que o livro existia e fiquei com muita vontade de ler. Então, algum tempo depois ganhei essa nova edição do livro (bem bonitinha, por sinal).
O começo do livro me prendeu, principalmente por ser bem diferente do filme, e engraçado (mas eu imaginava os atores como as personagens), a história é boa, flui bem rápido e a parte do Paul é muito engraçada, me peguei inúmeras vezes rindo no metrô!
Infelizmente, mais para o final, o autor coloca um pouco de frases clichês, muitas frases clichês, na verdade, ensinamentos de livro de autoajuda mesmo! O final acaba sendo bem emocionante. Então, tirando umas 20 páginas, é um ótimo livro!
Renata CCS 31/10/2013minha estante
Eu tb adoro este filme e não sabia que o livro existia.




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