Corpos

Corpos Si Spencer...




Resenhas - Corpos


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André Catta Preta 18/04/2024

Quantos significados ?saiba que você é amada? pode possuir?
Meu primeiro contato com ?Corpos? ou ?Bodies? foi pela série da Netflix. Por mais que seu final seja meio lugar comum, acho o conceito explorado bem interessante. Interessante o suficiente para ir atrás do quadrinho.
?Saiba que você é amada? é a frase repetida ao longo da série e da HQ. Mas se na série ela encapsula uma saudação de uma sociedade secreta que ampara toda a loucura em uma ficção científica politicamente meio confusa, no quadrinho é parte de um plot twist que filosoficamente altera toda a leitura do quadrinho. Aqui de fato a frase significa inclusão, tolerância e uma visão muito bonita do que é a Inglaterra hoje e sempre.
Outro destaque aqui: gosto como as diversas linhas do tempo realmente brincam com diferentes estilos de arte, aproveitando muito bem o meio. A Inglaterra vitoriana de Dean Ormston tem uma arte meio Hellboy; a Inglaterra dos anos 30/40 de Phil Winslade tem ilustrações pulp; a Inglaterra atual de Tula Lotay tem um estilo de desenho contemporâneo; por fim, os desenhos da Inglaterra futurista de Lee Loughridge são experimentais e psicodélicos.
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Iris 02/03/2024

Comecei sem entender nada e terminei sem entender coisa nenhuma...

Decidi ler a HQ porque me apaixonei pela história da minissérie. Imaginava que não fosse ser igualzinho, mas não esperava que fosse ser tão diferente.

É raro isso acontecer, sabemos bem, mas a minissérie dá de 10x0 na HQ. A história é super confusa e se você acha que no fim vai ter uma resposta do que está acontecendo e porque, essa resposta não vem.
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Cheile.Silva 11/12/2023

O "livro" é sempre melhor?
Não no caso de Corpos. Gostei tanto da série da Netflix que precisava ler a HQ. É claro que li esperando algo diferente da série, afinal adaptações são feitas e muita coisa muda, porém a HQ está longe de ter uma história empolgante como a série. A história é confusa, muitas vezes divaguei enquanto lia, não sabia para onde a história estava indo. A história, resumidamente, é fraca e confusa.
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Tuninho 05/11/2023

Bodies - Corpos
Bodies ou Corpos em português é uma minissérie produzida pela Netflix baseada no quadrinho homônimo publicado pelo selo ainda denominado Vertigo. Após a saída de Karen Berger que editava o selo de maneira criteriosa e que várias histórias espetaculares foram publicadas sob sua batuta. Responsável pela contratação de Alan Moore que reviveu o personagem Monstro do Pântano e Neil Gaiman com o Sandman, se tornaram sucessos absolutos e Karen colecionou vários prêmios.
Infelizmente após sua saída o selo Vertigo não foi mais o mesmo e, embora com tentativas de manter o mesmo nível das histórias editadas por Berger, não conseguiram e histórias como essa "Corpos" foram um fracasso. Realmente Corpos é muito ruim, embora a ideia seja boa, porém a narrativa é confusa e deixa a desejar.
Mas nem tudo foi perdido. Nessa adaptação aproveitaram bem a ideia e produziram uma minissérie instigante e assistível.
Quando comecei a ver a produção não me lembrava da minissérie, mas à medida que se desenrolava a história comecei a relembrar e até peguei o gibi, que saiu por aqui como um encadernado, para ver as semelhanças com o material original. Ainda bem que eles modificaram muita coisa e até deu pra ver até o fim.
Embora com muitos furos no roteiro e muitos paradoxos temporais que não se explicam (é sobre viagem no tempo sim) dá pra ver até o fim. Prende a atenção.
Achei bom pra distrair. Já o quadrinho é muito confuso, mas deu uma boa base para a minissérie!
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Frade 27/05/2020

Confuso e não prende muito a atenção
A HQ tem um visual lindo com 4 estilos diferentes que representam os períodos em que a história se passa.
Falha em se comunicar com o leitor em muitos momentos e algumas épocas não são tão interessantes quanto outras. Muitas coisas acontecem sem motivo e o final é confuso e estranho.
Queria muito gostar da HQ pelo lindo visual, mas me decepcionei.
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Erika Neves.1 11/04/2019

Corpos - Si Spencer
Quando comecei a ler “Corpos”, eu achava que se tratava de uma história policial com toque de sobrenatural, mas a medida que avançava na leitura percebi que se tratava principalmente de uma história sobre a Inglaterra, o que de certa forma foi o fato principal da minha decepção a história.

Os personagens principais de 3 das 4 histórias representam minorias com um grande nível de perseguição em cada época. Em 1890, o detetive é gay, algo totalmente impensável e até perigoso em uma época tão preconceituosa. Em 1940, em plena 2ª Guerra Mundial, com a perseguição nazista crescendo a cada dia, o detetive é judeu. E em 2014, a detetive é muçulmana e duplamente discriminada: por ser mulher no departamento de polícia e por ser muçulmana em uma Europa totalmente islamofobica.

A personagem de 2050, é uma jovem que sofre de amnésia, e sinceramente essa história é uma total e completa viagem, que até agora não entendi.
Aliás, esse é o grande problema do quadrinho. O difícil entendimento, pelo menos na minha opinião. Vc passa o tempo inteiro tentando juntar as peças de um quebra-cabeça pra no final não conseguir compreender a imagem que foi formada.

Já com relação á qualidade da arte, não há o que falar. Cada época foi desenhada por um artista diferente, cada um dando a sua interpretação sobre o período que a história é contada. Gostei bastante e acho que casou bem com cada história.
Infelizmente, isso não foi suficiente pra tornar a leitura satisfatória, já que muitos dos enigmas e mistérios propostos não são solucionados. E levando-se em consideração o alto valor da revista, quase R$ 30,00, acaba sem valer a pena.

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Bernardo Brum 05/09/2018

Já conhecia o trabalho de Si Spencer através da edição especial de Hellblazer "A Cidade Dos Demônios", mas nada me preparou para a sua minissérie que fez homenagem à Inglaterra a respeito de todas as suas características e contradições.

A história muitas vezes difícil de acompanhar acompanha quatro arcos em quatro períodos históricos diferentes ilustrado por quatro artistas diferentes, onde Si aborda racismo, intolerância religiosa, homofobia, assédio sexual e misticismo em uma obra que, não fosse quadrinhos, pareceria quase escrita em fluxo de consciência, dada a quase abstração das ilustrações e a do mistério que desenvolve narrado de maneira charadesca.

Quando engata o mistério dos corpos que aparecem em diferentes períodos passa a convergir para a mesma narrativa, o caldeirão de estilos e temáticas acaba se erigindo no avatar do John Bull (espírito inglês ao moldes do Tio Sam e da Mãe Rússia), que costura (quase) todas as narrativas em um clímax tão ambicioso esteticamente quanto provocante. Estranho, esquisito e maravilhoso do início ao fim.
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Carlos.Santos 29/06/2017

INGLATERRA EM QUATRO TEMPOS
A minissérie Corpos, da Vertigo, foi lançada em 2014 e escrita pelo britânico Si Spencer, trata da história de um assassinato, com circunstâncias bizarras, que acontece em quatro épocas distintas: 1890, 1940, 2014 e 2050. Em todas as épocas temos um detetive encarregado de investigar o crime.

A primeira vista achei que Corpos fosse um quadrinho policial, porém ao avançar na leitura, percebi que os crimes ficam em segundo plano sob a mensagem que o autor quer transmitir. Corpos é acima de tudo uma história em quadrinhos sobre a Inglaterra. Três dos detetives representam minorias em épocas distintas: Em 1890 temos um inspetor de polícia gay. Em 1940 um detetive durão judeu. E em 2014 uma policial muçulmana. Os três são personagens interessantíssimos e cheios de nuance. Destaque para Shahara Hasan, a descendente de paquistaneses não leva desaforo para casa, é firme e decidida, um arquétipo de feminismo sem deixar seu lado religioso de lado, o que gera várias tiradas engraçadas, tanto dela quanto de seus colegas.

O fato desses personagens representarem minorias diz muito sobre a obra. Spencer, aqui, ao mesmo tempo homenageia e critica seu país. Em determinado momento, certo personagem discorre sobre a terra da Rainha, que no passado foi invadida pelo Império Romano e séculos depois também se tornou um Império. Também fala sobre as diversas culturas que convivem na pequena ilha. Fica aquela pergunta: se a história da Inglaterra foi escrita através de diversos povos porquê em pleno século XXI há tanta intolerância na ilha?

Os desenhos ficaram a cargo de quatro artistas. Cada um para uma época diferente casando de forma bem legal o todo. No século XIX temos uma arte praticamente em preto e branco, de traços marcantes (em alguns momentos lembra o Mike Mignola). Nos anos quarenta uma pegada mais realista e noir. E em 2014 uma arte mais parecida com o que fazem nos dias de hoje nos quadrinhos ocidentais.

Deixei 2050 para o final pois trata-se do ponto fraco da obra. O que acontece é aqui é praticamente sem sentido. A personagem principal é porre e tudo que acontece a sua volta parece ter saído de um filme ruim do David Lynch. Mesmo que no final tenhamos uma certa luz aos acontecimentos, é tarde demais. 2050 e sua Maplewood quase comprometeram uma hq promissora. A arte desse período é apenas ok. Não atrapalha mas também não deixa lembranças.

Enfim, apesar de 2050, Corpos vale a leitura. É um quadrinho adulto que trata de temas pertinentes aos dias atuais. Recomendo.
Aracelly 30/07/2017minha estante
Você descreveu minhas impressões! 2050 não faz sentido nenhum, é chato e arrastado, não combina com o resto da obra. Poderia ser suprimido inclusive.




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