Os Deuses da Culpa

Os Deuses da Culpa Michael Connelly




Resenhas - Os Deuses da Culpa


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Vica 28/10/2017

Chato, chato, chato, chaaaaato
A narração deste livro tem a característica que mais me incomoda ao ler um livro: o narrador age como se o leitor fosse burro, nos subestima o tempo todo, explicando todas as mínimas coisas, ações, trocadilhos e detalhes. Senti como se estivesse lendo um livro direcionado ao público infantil, devido à enorme necessidade do narrador de explicar em palavras fáceis coisas mais difíceis.
A trama se desenvolve por inteira em território jurídico, entretanto, o personagem principal - que é um famoso advogado - fala com gírias de adolescente. Não sei se isto é uma falha de tradução, mas me incomodou muito.
A história se desenrola apenas com explicações, sem ações e grandes reviravoltas. Inúmeras cenas de advogados planejando como irão se portar no julgamento e muitos, MUITOS!, diálogos insossos em telefonemas.
Fiquei extremamente decepcionada, fiquei apaixonada pela capa, pelo título e pela sinopse do livro, mas nem 5% da minha expectativa foi superada.
Lary.Momentolitera 02/01/2018minha estante
Caraca ..amo suas resenhas??


Virgílio César 06/02/2018minha estante
Neste livro, discordo totalmente de você.




Bruno T. 21/07/2017

Haller melhor que Bosch
Já li quase todos os livros de Michael Connelly, um dos meus autores favoritos de romances policiais. Seus dois personagens principais, mas que vivem aventuras independentes, apesar de ser meio-irmãos, são o detetive Harry Bosch e o advogado Michael Haller. Segundo a Wikipedia, a grande maioria (16, para ser exato ) dos romances de Connelly são da série dedicada ao "zangado" policial Bosch, enquanto apenas cinco livros tem o advogado de defesa Haller como principal personagem. Particularmente, prefiro os de Haller, um sujeito bem mais simpático que Bosch, e, além disso, muito bom de tribunal. Neste "Os deuses da culpa", Haller lida com um caso bem complicado, numa história que, ao longo de 344 páginas, nunca deixa de prender a atenção do leitor. Para os fãs do gênero, uma ótima leitura, que, com certeza, será vencida em poucos dias.
Bruna 29/09/2017minha estante
Adorei sua resenha. Eu também sou fã de Michael Connelly! Mas já prefiro o Harry Bosch. Mas enfim, amo todos os personagens criados.


Bruno T. 29/09/2017minha estante
Olá, Bruna. Obrigado pelo elogio. Concordo: todos os personagens de Connelly são muito bons e, por isso, eu vivo "garimpando" seus livros nos sebos da estante Virtual. Já li quase todos, mesmo os mais antigos. Abç.


Bruna 30/09/2017minha estante
Bom dia! Rsrs confesso que sinto uma invejinha de vc. Eu estou a procura dos livros antigos dele. Tenho alguns. Mas é difícil de achar, a não ser pela Estante Virtual mesmo. Ainda não li todos, não vejo a hora!




Carol 04/10/2023

Ótimo!
Mais um queridinho do Michael Connelly para minha lista. Esse autor tem meu coração pelo seu estilo de escrita. Nesse livro, vemos o Mickey defender um inocente (até que enfim! Haha) acusado de assassinar a Glória Dayton, sua antiga cliente. Vemos o Mickey mergulhar no mistério envolvendo a Glória ao mesmo tempo que luta para superar traumas recentes relacionados a sua tentativa de concorrer a promotoria. Mais uma vez vemos o Haller detonando no tribunal e desvendando todos os mistérios, trazendo a tona um esquema de corrupção da polícia federal que foi quem realmente matou sua antiga cliente. Ótima leitura, que me prendeu do início ao fim.
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@biaentreleituras 25/07/2017

Michael Haller é um advogado que pega os piores casos de defesa e isso o deixou com uma péssima fama. Os seus clientes são sempre aqueles em que todo mundo sabe que eles são os culpados e ficam indignado por terem alguém os defendendo. Michael sabe que a maioria dos casos que pega ele não vai ganhar, mas tem as suas estratégias para conseguir acordos e aliviar um pouco a pena.

Ele é um advogado experiente e que faz o seu trabalho muito bem, não importando quem seja o cliente ou o crime que ele tenha cometido. Michael apenas faz o que foi contratado para fazer. Mas paga um preço alto por isso. Vive com o desprezo da filha. Ela, assim como muita gente, não aceita o fato de que o seu pai defenda sujeitos que mereciam mofar na cadeia.

"O lado ruim é o cliente. Embora eu não tenha a menor dúvida de que gente inocente também é acusada de assassinato, na maioria dos casos a polícia e a promotoria estão no rumo certo e só resta a você negociar ou atenuar a duração e os termos da sentença. Passar esse tempo todo sentado ao lado de alguém que tirou uma vida nunca é uma experiência agradável."

Michael recebeu uma proposta para pegar um caso de assassinato, até aí nada demais, estava acostumado. Mas quando ele descobriu que a vítima foi uma ex-cliente as coisas mudaram. Gloria era uma prostituta que o contratou algumas vezes, acontece que ele se afeiçoou a ela e até chegou a lhe dar dinheiro para sair das ruas e se mudar para algum lugar onde poderia começar uma nova vida.

Durante anos ele acreditou que ela estava bem, até chegou a receber cartões postais dela, mas tinha acabado de descobrir que havia sido engando e que ela jamais deixou a vida de prostituta. Gloria foi encontrada morta em seu apartamento e o acusado de tê-la matado é um cara chamado Andre La Cosse. Andre é uma espécie de cafetão digital, ele é o responsável por administrar sites e redes sociais de acompanhantes de luxo e recebe um certo valor pelos programas de seus clientes.

Michael percebe que esse caso vai além da acusação de Andre e que o seu cliente pode estar sendo usado para encobrir algo muito maior. Há alguns anos, Gloria foi testemunha em um caso sobre um cartel de drogas e ajudou a colocar atrás das grades um homem perigoso. Quanto mais Michael investiga sobre o assassinato de Gloria, mais ele entende que alguém queria que ela ficasse de boca fechada.

Michael tem nas mãos um caso raro em que acredita na inocência de seu cliente e fará de tudo para conseguir inocentá-lo. Mas ele entrou em um esquema muito grande e perigoso, quem está por trás de tudo não quer saber de um advogado fuçando nas suas coisas e não vai deixar isso barato.

Resenha completa lá no blog > http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2017/07/resenha-os-deuses-da-culpa.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Portal JuLund 09/10/2017

Os Deuses da Culpa,@Suma_BR
Os Deuses da Culpa (The Gods Of Guilt) é o sexto livro da série Mickey Haller, sendo o quinto que foi publicado no Brasil pela Editora Suma (Advogado de Porta de Cadeia, O Veredicto de Chumbo, Reviravolta, A Quinta Testemunha). A série trata da vida e dos casos de Mickey Heller, irmão de outra personagem do autor Michael Connelly, o famoso detetive Harry Bosh.
Mickey é um advogado que ficou famoso depois que um de seus casos acabou virando filme (sim, no livro o autor faz referência ao fato de que a história do Halle virou filme em 2011 – “O Poder e A Lei” {The Lincoln Lawyer}), mas sua fama acabou virando contra ele quando ele resolveu defender uma pessoa que após ser inocentado, acabou matando uma mulher e sua filha. Isso abalou profundamente a relação com sua filha, que agora não está falando com ele.

“Comecei a sentir que nós nos merecíamos. Não passávamos de casos perdidos, de derrotados, o tipo de gente que nunca recebe um sorriso dos deuses da culpa.”

Mickey é advogado de defesa, o que significa que está acostumado a lidar com aquelas pessoas que ninguém quer defender: prostitutas, traficantes, assassinos. Seu mais novo caso é o de um cafetão digital chamado André La Cosse acusado de matar uma de suas clientes: Giselle Dallinger, que por sinal, foi quem indicou Mickey Haller no caso de um dia ele precisar de um advogado. Mickey não reconhece o nome da prostituta morta assassinada, mas ao ver uma foto ele reconhece uma antiga cliente que ele acreditava ter largado essa vida anos atrás: Gloria Dayton?

“Fiquei sem reação por um momento. Certa vez tive uma cliente – uma prostituta, também – que me chamava assim. Mas fazia muito tempo que eu não a via. Desde que a enfiara em um avião com dinheiro suficiente para recomeçar a vida e nunca mais voltar.”

Gloria era prostituta e foi cliente de Mickey várias vezes, até que ele a convenceu a participar de um acordo judicial para entregar um grande mafioso. Depois, Mickey a levou para outro Estado e deu dinheiro com a promessa de Gloria de que iria mudar de vida. Ele até recebeu cartões postais de Gloria ao longo desses anos em que ela esteve afastada. Agora, imagina a surpresa de Mickey ao perceber que foi enganado todos esses anos?

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-os-deuses-da-culpa-suma_br
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San... 25/12/2017

Essencialmente de tribunal, o livro nos dá uma idéia bastante clara sobre o funcionamento da justiça criminal americana. Narrativa boa, a leitura não se arrasta, não cansa, e a trama é bem recheada de mistérios e ação. Gostei.
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Betinha 10/01/2018

Dinâmico
O advogado Michael Haller, conhecido como Mickey, tem seu escritório no banco traseiro de um Lincoln preto, dirigido esporadicamente pelo ex-traficante Earl Briggs.

Alguns dos personagens dessa história foram apresentados pelo autor no livro “Advogado de porta de cadeia”, o que diz muito sobre Mickey, por defender aqueles muitas vezes considerados a escória da sociedade: traficantes, prostitutas, assassinos. Pensei ser esse um ponto passível de dificuldades para criar empatia com o personagem, mas só no início. É difícil não terminar a leitura querendo ler os quatro primeiros livros da série Mickey Haller, que inclui também os títulos “O veredito de chumbo”, “Reviravolta” e “A quinta testemunha”.

Haller carrega uma culpa imensa, que destroçou seu relacionamento familiar e sua reputação: um cliente livrado por ele de uma acusação de beber e dirigir foi responsável pela morte de duas pessoas. Isso acabou com as suas chances de eleição para o Gabinete da Promotoria do Condado de Los Angeles. Atrapalhou também a carreira de sua ex-mulher. Parece ruim o suficiente? Para completar, sua filha conhecia as pessoas assassinadas pelo ex-cliente de seu pai.

"Comecei a sentir que nós nos merecíamos. Não passávamos de casos perdidos, de derrotados, o tipo de gente que nunca recebe um sorriso dos deuses da culpa."

Deuses da Culpa é um dos apelidos dos jurados, por definirem culpados e inocentes.

Nessa obra, acompanhamos o advogado interagindo com esses deuses durante o julgamento de André La Cosse, acusado de matar a prostituta Giselle Dallinger, de quem era o “cafetão digital”. O caso chega a Mickey porque a prostituta fora sua cliente e o recomendara a La Cosse.

"Fiquei sem reação por um momento. Certa vez tive uma cliente – uma prostituta, também – que me chamava assim. Mas fazia muito tempo que eu não a via. Desde que a enfiara em um avião com dinheiro suficiente para recomeçar a vida e nunca mais voltar.
(...)
Sem sombra de dúvida, o caso era meu."

Mickey começa a desenrolar uma trama que envolve corrupção, drogas, prostituição e assassinato. Ao contrário da doutrina jurídica de presunção de inocência, ninguém é inocente até que o livro termine. Não consegui deixar de desconfiar de cada personagem. Meu livro ficou todo marcado com passagem em que eu pensava “ahaaaaá, achei um cúmplice”. Essa habilidade de envolver o leitor é um dos aspectos que mais mexeu comigo durante a leitura. Michael Connelly conseguiu me prender a cada página com as manobras jurídicas, a investigação e as reviravoltas da história.

"Cisco assobiou. Ele fazia isso sempre que uma peça do quebra-cabeça se encaixava no lugar.
- Não encontraram nenhuma intimação no apartamento dela. Eu examinei o inventário – falou."

Não vou revelar muito sobre a história para não comprometer a leitura e nem revelar suas reviravoltas. Cito apenas uma passagem hilária do livro, quando Mickey menciona que, depois de ter sido feito um filme sobre ele (O poder e a lei, com Matthew McConnaughey), vários advogados adotaram o Lincoln como escritório. Em um trecho, Haller entra acidentalmente em outro carro, percebendo o erro ao não reconhecer o motorista.

Recomendo muito a leitura! A escrita de Michael Connelly lembra o dinamismo de Stieg Larsson e de John Grisham.

site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2017/08/resenha-os-deuses-da-culpa.html?m=1
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Virgílio César 06/02/2018

Para variar, mais um excelente livro de Michael Connelly. Este é bem focado em um julgamento, estilo John Grisham. Apenas uma correção no Skoob. Este é o quinto livro da série e não o sexto, que se chama The Crossing e até o momento que escrevi este texto ainda não havia sido lançado no Brasil.
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