Livia 31/12/2012
It's an infinite playlist
O ruim do livro é a apelação. Não tem uma página sequer em que você não encontre um palavrão ou alguma coisa relacionada à sexo ou homossexualismo. O enredo da história não é clichê, o que automaticamente o torna interessante e, hm, legal; Nick vai tocar num clube com sua banda queercore, na qual ele é o baixista e o único hétero, e lá está sua ex namorada com outro cara. Ele ainda está triste por causa do término, então decide não ficar para trás e encontra essa garota, Norah, e sugere um namoro de cinco minutos com ela. Só que o 'namoro' não dura apenas cinco minutos, e eles começam a se envolver cada vez mais durante a noite em NY.
O livro é narrado durante uma noite/madrugada só, e nesse tempo eles se apaixonam pra valer. Já vi várias pessoas falarem mal disso, mas quem vai entender o amor, né? Então isso não me incomodou.
O livro também conta com referências a bandas como The Beatles, Green Day etc, o que é bom se você gostar desse estilo musical. Eu não. Mas tanto faz, não incomoda a leitura se você também não gosta.
Exceto isso da apelação, eu amei a história, amei a Norah e achei o Nick um pouco lesado. Mas amei o Nick também.
Achei muito exagerado na maioria das vezes, mas vale a pena ler, se você estiver disposto a uma narração com linguagem bem pesada.