Superman: Entre a Foice e o Martelo

Superman: Entre a Foice e o Martelo Mark Millar...




Resenhas - Superman: Entre a Foice e o Martelo


97 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Fabíola Costa 11/10/2019

Bebeu em águas orwellianas.
"Aqueles que sacrificam sua liberdade por segurança acabam sempre descobrindo que terminaram sem nenhuma das duas"-Benjamin Franklin.
comentários(0)comente



Clara Azevedo 09/05/2023

Superman: Entre a foice e o martelo
Essa é releitura sobre a origem do Superman ao invés dele cair em Smallville, Kansas ele encontrou um lar em uma fazenda coletiva na União Soviética. Não leio muitos quadrinhos mas curti muito esse.
comentários(0)comente



Djeison.Hoerlle 02/05/2021

Vamos falar do filho vermelho?

Ok, esta é sem dúvida uma das histórias com uma das premissas mais interessantes que já me deparei. Interesse esse que se sustenta por diversos motivos, seja o apreço cada vez mais ostensivo por heróis, o gosto por referências históricas, o nome de peso do autor ou mesmo as disputas políticas que vem a cada dia mais mistificando e condensando todos os conceitos inerentes à política em uma dicotomiazinha digna de uma partida de futebol.
Dito isto, é natural que criemos altas expectativas para a obra, o que todo fã de cultura popular sabe bem, costuma não resultar em boa coisa. Mas esse seguramente não é o caso Red Son.
A narrativa de Mark Millar navega de forma engenhosa e coerente pela história, sejam os feitos reais ou os mitológicos do universo do Superman, sem nunca se perder nas panfletagens e discursos batidos que autores menos resolutos (ou até consagrados, vide Frank Miller) fariam. Até porque independente do seu posicionamento, vamos combinar que criticar o comunismo em 2021 invariavelmente soa saudosista e brega.
Inclusive, brega é uma coisa que esse Superman acertadamente não é. Trata-se de um personagem muito bem escrito e que transparece com sinceridade a empatia e a esperança que o herói representa, mesmo tendo sua guinada para o absolutismo no final, o que convenhamos, é até que bem esperado em uma história americana sobre socialismo. Ele dialoga com seu povo não somente por seus salvamentos bregas, mas literalmente por meio de uma imagem de símbolo. Chega até a ser um pouco irônico de perceber que um Kal-El marxista consegue sintetizar muito mais a essência do homem de aço do que a versão que temos visto no cinema há quase uma década. Mas isso é outra história.
As versões dos demais personagens são também muito interessantes e pouco óbvias, e fazem jus ao restante da história. Especialmente o Lex Luthor, que é praticamente o protagonista ao lado de Kal-El.
Feitas estas considerações, vale por fim pontuar que esse é seguramente um dos finais mais interessantes que já me deparei em um quadrinho de heróis. O que parecia um epílogo deveras extenso, culminou naquele tipo de encerramento que reafirma toda a história contada, enchendo-a ainda mais de propósito e significado. Vale a leitura de qualquer fã de quadrinhos.
comentários(0)comente



Mauricio (Vespeiro) 07/05/2018

Preferia ter ido ver o filme do Pelé... jogando a Copa pela Argentina.
Duvido quem não tenha ficado curioso com a premissa. Tão curioso quanto desconfiado, vi minhas suspeitas serem confirmadas já no meio da leitura. Mark Millar criou um “samba do super-herói doido” e estragou uma ideia. Na verdade, uma ideia de jerico, mas que se fosse executada de forma menos pretensiosa, poderia até ficar interessante. A forçada engenhosidade para contemplar tantas inversões e ainda contextualizá-las na Guerra Fria excedeu minha tolerância.

“Superman - Entre a Foice e o Martelo” apresenta uma história confusa, mal desenvolvida e (sem spoilers) finalizada com um NHÉ gigantesco. O roteiro é tão artificial que os diálogos (a pior parte da graphic novel) precisam do limitadíssimo recurso da narração em off para situar o leitor e explicar (o tempo todo) o que o Superman tem em mente, quais seus planos, o que achou de determinada coisa... enfim, uma muleta que, quando em excesso, acaba virando um freio de mão no ritmo da narrativa. Nessa HQ, gerou diálogos lentos, empolados, artificiais, chatos, cheios de explicações desnecessárias. Millar foi, de uma só vez, no sentido contrário de inúmeras recomendações de Stephen King, especialmente aquela em que o mestre ensina: “Mostre, não diga!”.

Há também uma avalanche de personagens do universo do Superman que o autor entendeu que precisariam aparecer. Pra mim, há um enorme exagero, pois a trama já traz elementos demais para se concentrar. Um Superman invertido que acaba tendo uma crise existencial entre comunismo e capitalismo já seria mais que suficiente. Parando por aí, pouparia o leitor dos demais devaneios, como o neo-feminismo tosco da Mulher Maravilha, além de figuras políticas dos dois lados sendo “plantadas” de forma inadvertida. O final - juro que não tem spoiler! - mistura “O Segredo da Cabana” com “Feitiço do Tempo” (aquele filme do Dia da Marmota). Que viagem, maluco!

A história naufraga de vez quando convida a uma reflexão sem antes contrapor de forma suficientemente inteligente os dois lados. Mas nem tudo são espinhos. O símbolo do Superman adaptado para o comunismo ficou muito bom. Um belíssimo e ousado trabalho de redesign. O traço e as cores aplicadas na HQ pela dupla Johnson e Plunkitt, ainda que não empolguem, são resultado de um projeto competente.

Nota do livro: 6,16 (3 estrelas).
comentários(0)comente



Ana 13/11/2021

Uma releitura maravilhosa da história e do universo de personagens tão conhecidos por todos nós. Ora, o que aconteceria com o mundo se o Superman tivesse caído não nos Estados Unidos, mas na União Soviética?
Esse é um quadrinho excelente, com um ritmo que deixa o leitor sem fôlego, e que aborda várias questões. O final foi a cereja do bolo, algo que até me surpreendeu.
Muito bom.
comentários(0)comente



Fernando Lafaiete 12/04/2021

Superman: Entre a Foice e o Martelo - Mark Millar | E se o Superman...
Resenha postada em: https://www.mundodasresenhas.com.br/
comentários(0)comente



Kami 25/08/2021

Simplesmente perfeito.
É um quadrinho simplesmente sensacional, mostra uma história totalmente alternativa e diferente do personagem.
comentários(0)comente



Malane @androidtriste 22/12/2019

Nunca me interessei por histórias do Superman individualmente, fui ler com dezenas de ressalvas.

Peca muito no desenvolvimento, mas é uma boa HQ, a premissa é sensacional.
comentários(0)comente



mateuspy 31/10/2022

Meu amigo, que porcaria, hein?
Essa é uma HQ política, certo? Certo. Um quadrinho que se apresenta como "vou fazer aqui uma análise genial de geopolítica, segura aí". Daí ele me pega e faz essa análise mais estadunidense do mundo: o nosso capitalismo é a liberdade e o lado bom da história, o lado dos que matam cidades inteiras só pra demonstrar seu poder bélico e intimidar inimigos e aliados.

O que implica que não, você não vai ter uma leitura geopolítica aqui, no máximo um esboço. O que teremos é a boa e velha propaganda anticomunista. Aquele papo moralista de fome(que[ironia] foi erradicada na terra da liberdade, não é mesmo?) como algo intrínseco ao regime. Enfim, mas o quadrinho não é mal intencionado, mas tá chafurdado na ideologia do "você tem liberdade de passar fome na rua sem moradia e sem emprego, mas pelo menos você pode comprar 150 modelos diferentes de tênis".

Se querem leitura política interessante em quadrinhos, leiam "O Eternauta" e "A arte de Charlie Chan Hock Chye", são leituras realmente preocupada em levantar perguntas sobre disputas políticas e seus efeitos sociais.
comentários(0)comente



Eduardo 04/08/2022

Obra excelente, cuja premissa é interessantíssima: e se a nave de Kal-El, ao invés de cair nos EUA, caísse na Ucrânia, em meio à sanguinária ditadura de Stalin?


A HQ aborda como seria o mundo ao longo de décadas de uma verdadeira batalha mental entre Lex Luthor e Superman. Discute aspectos morais, sociais e políticos importantíssimos.

Ao contrário do que pode parecer, não é uma obra que se resume a um panfleto ideológico sobre os ideias de liberdade e democracia americanos. É uma obra que realmente discute como um super-ser como o Homem de Aço poderia, dentro das condições certas, ser completamente diferente daquele que conhecemos (e, ao mesmo tempo, tão parecido).

Pode ser lido por qualquer um, ainda que não tenha lido qualquer outro quadrinho do Superman - digo isso com segurança, pois eu mesmo nunca li -, uma vez que vai muito além da história de super-herói contra o super-vilão. É uma HQ que vai além e, por isso mesmo, simplesmente adorei a leitura.
comentários(0)comente



Joamildo 25/05/2021

A premissa da história é sensacional, o desenvolvimento poderia ter sido um pouco melhor mas a forma que é apresentado outros personagens da dc na história ficou bacana demais.
comentários(0)comente



Ricardo.Rincon 07/03/2021

Surpreendente
Completamente surpreendente o que um bom escritor faz com um personagem na hora que ele pode contar uma história.
comentários(0)comente



Pandora 09/05/2018

Surpreendente! Uma HQ com densidade dramática, não se esgota em uma primeira leitura, com um roteiro surpreendentemente redondo. Mark Millar condensou em seu mundo distópico inúmeros elementos canônicos do universo DC: o conflito com o Batman, a Tropa dos Lanternas Verdes, Lex Luthor como agonista genial, Lois Lane, Planeta Diário, Brainiac, as boas intensões do Superman (mesmo quando ele se torna um ditador nunca é com má intensão haha).
.
Por outro lado, se Mark Millar em um especialista nas peculiaridades do Universo DC e consegue transpor isso para a HQ com primor, densidade e uma imensa capacidade de fazer com que as peças se encaixem.

Ele passa longe de conseguir diferenciar capitalismo e socialismo, embora ele não deixe de apontar que em sociedades capitalista há crianças dormindo na rua, não vai muito longe. E parece que para ele o Comunismo é pouco mais que um regime de governo autoritário que deduz desigualdades na base da violência e considera liberdades individuais como um capricho desnecessário.

Bem... Bem... Bem... Todos sabemos que o capitalismo não é bem algo que possa apontar o dedo no assunto LIBERDADES INDIVIDUAIS, afinal por 388 anos ele promoveu, incentivou, potencializou a escravidão africana em prol do sagrado lucro - mais de 10 milhões de pessoas privadas de suas liberdades individuais, gerações inteiras de pessoas escravizadas ao longo de 4 séculos... Nas sociedades capitalistas a liberdade também emerge como um capricho desnecessário quando convém aos grandes proprietários de bens, terras e derivativos.

Enfim, a discussão política/econômica é rasa, mas a história é boa! Qualquer dia desses eu paro nela novamente. As histórias da DC tem esse dom de provocar reflexões e mais reflexões.

site: https://www.instagram.com/p/BijZ4Czn-ZW/?taken-by=pandoraelf
comentários(0)comente



Cosmonauta 24/01/2022

Superman do Stalin
"Já não bastavam esses satélites e bombas nucleares suficientes para explodir a gente umas dez vezes ? Agora temos esse superman espacial do Stalin também?"
comentários(0)comente



Guerra 05/09/2021

Red Son
Red Son é uma incrível HQ, uma ótima versão alternativa do herói, quem, se não o próprio homem de aço conseguiria colocar em prática a tão sonhada utopia comunista? A Criação de um mundo de paz, segurança, sem doenças ou mazelas, porém, além de perceber que não é somente o comunismo que pode alcançar este objetivo, o último filho de kripton verá o quão cruel este sistema pode ser com seu próprio povo sobre liderança de Stalin, e quem sabe, até mesmo ele pode sucumbir e acabar sendo seduzido pelo poder e o controle absoluto.
comentários(0)comente



97 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR