Modernidade Líquida

Modernidade Líquida Zygmunt Bauman




Resenhas - Modernidade Líquida


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Nepomuceno 10/07/2010

Líquido, mas não leve
É um livro pra ser lido com calma, sem pressa pra decorar conceitos. O que parece contraditório, pois fala de sociedades que consomem cultura de maneira cada vez mais voraz. Ler qualquer livro de Bauman é um experiência interessante, pois te obriga a usar sua própria sociedade como objeto de estudo do livro. É inevitável fazer a lição de casa observando as multidões nas ruas, os telespectadores de um programa de TV ou ainda um fenômeno da internet. Leitura garantida.
loro 30/09/2013minha estante
Para esse assunto de "consumo de cultura" recomento o Dialética do Esclarecimento do Adorno. Lá ele vai mostrar com mais detalhes e a origem da virada entre cultura para desenvolver o ser e para manipular as massas.




Lista de Livros 02/02/2023

Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman
Parte I:

“A desintegração da rede social, a derrocada das agências efetivas de ação coletiva, é recebida muitas vezes com grande ansiedade e lamentada como “efeito colateral” não previsto da nova leveza e fluidez do poder cada vez mais móvel, escorregadio, evasivo e fugitivo. Mas a desintegração social é tanto uma condição quanto um resultado da nova técnica do poder, que tem como ferramentas principais o desengajamento e a arte da fuga. Para que o poder tenha liberdade de fluir, o mundo deve estar livre de cercas, barreiras, fronteiras fortificadas e barricadas. Qualquer rede densa de laços sociais, e em particular uma que esteja territorialmente enraizada, é um obstáculo a ser eliminado. Os poderes globais se inclinam a desmantelar tais redes em proveito de sua contínua e crescente fluidez, principal fonte de sua força e garantia de sua invencibilidade. E são esse derrocar, a fragilidade, o quebradiço, o imediato dos laços e redes humanos que permitem que esses poderes operem.”
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“A guerra hoje, pode-se dizer (parafraseando a famosa fórmula de Clausewitz), parece cada vez mais uma “promoção do livre comércio por outros meios”.”
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Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-i-de-zygmunt.html
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Parte II:

“O mundo é uma comédia para os que pensam, e uma tragédia para os que sentem.” (Horace Walpole)
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“Como observou Daniel J. Boorstin — com graça, mas não de brincadeira —, uma celebridade é uma pessoa conhecida por ser muito conhecida, e um best-seller é um livro que vende bem porque está vendendo bem. A autoridade amplia o número de seguidores, mas, no mundo de fins incertos e cronicamente subdeterminados, é o número de seguidores que faz — que é — a autoridade.”
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Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-ii-de-zygmunt.html
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Parte III:

“A capacidade de conviver com a diferença, sem falar na capacidade de gostar dessa vida e beneficiar-se dela, não é fácil de adquirir e não se faz sozinha. Essa capacidade é uma arte que, como toda arte, requer estudo e exercício. A incapacidade de enfrentar a pluralidade de seres humanos e a ambivalência de todas as decisões classificatórias, ao contrário, se autoperpetuam e reforçam: quanto mais eficazes a tendência à homogeneidade e o esforço para eliminar a diferença, tanto mais difícil sentir-se à vontade em presença de estranhos, tanto mais ameaçadora a diferença e tanto mais intensa a ansiedade que ela gera. O projeto de esconder-se do impacto enervante da multivocalidade urbana nos abrigos da conformidade, monotonia e repetitividade comunitárias é um projeto que se auto-alimenta, mas que está fadado à derrota. Essa poderia ser uma verdade trivial, não fosse o fato de que o ressentimento em relação à diferença também se autocorrobora: à medida que o impulso à uniformidade se intensifica, o mesmo acontece com o horror ao perigo representado pelos “estranhos no portão”. O perigo representado pela companhia de estranhos é uma clássica profecia autocumprida. Torna-se cada vez mais fácil misturar a visão dos estranhos com os medos difusos da insegurança; o que no começo era uma mera suposição torna-se uma verdade comprovada, para acabar como algo evidente.

A perplexidade se torna um círculo vicioso. Como a arte de negociar interesses comuns e um destino compartilhado vem caindo em desuso, raramente é praticada, está meio esquecida ou nunca foi propriamente aprendida; como a ideia do “bem comum” é vista com suspeição, como ameaçadora, nebulosa ou confusa — a busca da segurança numa identidade comum e não em função de interesses compartilhados emerge como o modo mais sensato, eficaz e lucrativo de proceder; e as preocupações com a identidade e a defesa contra manchas nela tornam a ideia de interesses comuns, e mais ainda interesses comuns negociados, tanto mais incrível e fantasiosa, tornando ao mesmo tempo improvável o surgimento da capacidade e da vontade de sair em busca desses interesses comuns. Como resume Sharon Zukin: “Ninguém mais sabe falar com ninguém”.”
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Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-iii-de.html
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Parte IV:

“A passagem do capitalismo pesado ao leve e da modernidade sólida à fluida ou liquefeita é o quadro em que a história do movimento dos trabalhadores foi inscrita. Ela também vai longe para dar sentido às notórias reviravoltas dessa história. Não seria nem razoável nem particularmente esclarecedor dar conta dos lúgubres dilemas em que o movimento dos trabalhadores caiu na parte “avançada” (no sentido “modernizante”) do mundo, em relação à mudança na disposição do público — tenha sido ela produzida pelo impacto debilitante dos meios de comunicação de massa, por uma conspiração dos anunciantes, pela sedutora atração da sociedade do consumo ou pelos efeitos soporíferos da sociedade do espetáculo e do entretenimento. Culpar os atabalhoados ou ambíguos “políticos trabalhistas” também não ajuda. Os fenômenos invocados nessas explicações não são imaginários, mas não funcionariam como explicações se não fosse pelo fato de que o contexto da vida, o ambiente social em que as pessoas (raramente por sua própria escolha) conduzem os afazeres da vida, mudou radicalmente desde o tempo em que os trabalhadores que se amontoavam nas fábricas de produção em larga escala se uniam para lutar por termos mais humanos e compensadores de venda de seu trabalho, e os teóricos e práticos do movimento dos trabalhadores sentiam na solidariedade destes o desejo, informe e ainda não articulado (mas inato e a longo prazo avassalador), de uma “boa sociedade” que efetivaria os princípios universais da justiça.”
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Guilherme 28/11/2022

Muito bom
O livro é muito bom, confesso que não é uma leitura das mais fáceis, mas mesmo assim, mesmo não tendo o nível de entendimento prévio que o livro exige é possível entender a mensagem do livro. Fora isso o autor, o autor prova sua tese em vários aspectos sociais distribuídos pelos tópicos dos capítulos. Ler esse livro me faz ter mais vontade de conhecer a obra do autor.
Alex 30/11/2022minha estante
Bauman foi um gênio! Tem alguns vídeos no yt com entrevistas, em que ele explica seus conceitos de liquidez.


Guilherme 30/11/2022minha estante
Já tinha assistido alguns, por mesmo quis ler os livros... Concordo com vc, ele foi um gênio.




Ícaro 08/05/2014

"Tudo o que era sólido se desmancha no ar..."
OBS: não é exatamente uma resenha.

Bom, quando li o meu primeiro livro do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno, tive quase uma explosão mental, que foi muito instigante, diga-se de passagem. Depois do terceiro capítulo, o livro foi praticamente devorado, além disso, eu não conseguia deixar de observar coisas do meu cotidiano sem lembrar de alguma coisa que Bauman tinha escrito em tal obra. Para mim, o mundo atual parecia mais nítido, parecia mais tangível, parecia mais claro do que jamais foi.

Eu não conheço ninguém que tenha lido nenhum livro do Zygmunt, logo, não tinha alguém para conversar sobre o que eu estava lendo; mas, mesmo sabendo que poucas pessoas gostariam de trocar ideias sobre os temas abordados por Bauman, eu fiquei satisfeito em está tendo a oportunidade de ler suas observações sobre o mundo que vivemos; observações que eu não poderia ter feito por conta própria, graças à minha pouca idade, experiência e conhecimento. Posso dizer que o primeiro livro que li de Bauman foi um despertar de um sono profundo.

Depois da minha primeira experiência nas obras sociológicas de Bauman, acho que me comportei como um viciado, pois mal podia esperar para ler outro livro do mesmo autor. O livro que eu estava desejando ler, era: "Amor Líquido - Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos" (o link da minha resenha está no fim do texto). Sinceramente, ler esse livro foi quase um "soco no estômago".

Bom, se o "soco no estomago" foi a leitura de "Amor Líquido", o "nockout" definitivo foi a leitura de "Modernidade Líquida". A mensagem que ficou incrustrada na minha cabeça, depois da leitura, foi:

Nós precisamos de uma ética para o inverno. Não adianta pensar que a vida é uma caminhada na estação da primavera, porque as flores são todas de plástico. Nós estamos no inverno e caminhamos sobre uma fina patina de gelo (metáfora do filósofo Ralph Waldo Emerson, muito usada por Bauman), que não nos dá tempo para pensar em qual caminho devemos tomar, pois, se pararmos para pensar, tal patina de gelo racha e nós nos afogamos no lago gelado. Entretanto, nessa caminhada pelo inverno e pela patina de gelo, podemos tomar qualquer caminho que quisermos, pois qualquer caminho nos levará para qualquer lugar. Todavia, nenhum dos lugares que chegarmos é melhor ou pior do que qualquer outro lugar que poderiamos está.

Eis, portanto, o mundo da pós-modernidade, o mundo subjetivo atual, o mundo líquido, o mundo de plasma, o mundo de espuma, o mundo contemporâneo que caminha em direção à atomização do conhecimento, onde a única lei que é válida para todas as pessoas de todas as idades é a lei do mercado, que é a mais líquida e instável de todas as leis, e que, além disso, forma este ser humano de isopor, este ser humano sintético, padronizado e fútil, que está totalmente esgarçado nesta modernidade líquida que vivenciamos. Portanto, segundo Bauman, eis o mundo que vivemos, mais fácil de ser vivido, mas, em vários aspectos, mais plano e artificial do que jamais foi.

Por fim, acredito que seja certo dizer que a célebre frase de Marx: "Tudo o que era sólido se desmancha no ar...", cai como uma luva, para uma realidade em que ninguém tem mais certeza de nada e que todas as coisas perderam seu sentido objetivo. Mas, para não terminar de modo dramático e pessimista, acho que tomar a consciência que tomei – que não é lá grande coisa –, é o primeiro passo para mudar o seu cotidiano e dar sentido à vida, apartir do momento que se vive em uma realidade vazia, como a realidade contemporânea. Portanto, até o momento que o Cogumelo Atômico aparecer nas jenelas das nossas casas, vamos manter as coisas limpas, bem arrumadas e organizadas.


Boa Leitura! ;D

site: http://www.skoob.com.br/estante/livro/32247130
Jacy 28/04/2014minha estante
Excelente, Ícaro!
Meu professor passou um trecho desse livro pra leitura, mas depois de ler sua resenha fiquei com vontade de ler o livro inteiro - e também os outros livros do Zygmunt Bauman.


Ícaro 08/05/2014minha estante
Se vc ler esse livro, Jacy, garanto que não será desperdício de tempo!
;D


Dafne Oliver 16/04/2015minha estante
Tenho o modernidade líquida e 44 cartas do mundo líquido moderno, já ia ler o modernidade líquida quando vi sua resenha e fiquei em dúvida qual ler primeiro. Peguei o modernidade líquida por achar que é mais completo, já que tenho pouco tempo e por hora só vou ler um. Você que leu os dois, qual você acha que eu leio primeiro?


Ícaro 18/06/2015minha estante
dafne.lemarc, o 44 Cartas de um Mundo Líquido Moderno é uma entrada preliminar e fácil nos livros de Bauman (bom para conhecer a visão geral do autor sobre os temas da pós-modernidade).
Eu sugiro que você inicie com 44 cartas. Depois, se gostar, passe para os outros.
Boa leitura! :)




Rafael.Gomes 23/11/2023

Liquidez
Trechos:

(?) o mundo que todos habitamos nos dias de hoje como um "território flutuante" em que "indivíduos frágeis" encontram uma "realidade porosa". A esse território só se adaptam coisas ou pessoas fluidas, ambíguas, num estado de permanente transformar-se, num estado constante de autotransgressão. O "enraizamento", se existir, só pode ser dinâmico: ele deve ser reafirmado e reconstituído diariamente (?).

Compreender aquilo a que estamos fadados significa estarmos conscientes de que isso é diferente de nosso destino. E compreender aquilo a que estamos fadados é conhecer a rede complexa de causas que provocaram essa fatalidade e sua diferença daquele destino. Para operar no mundo (por contraste a ser "operado" por ele) é preciso entender como o mundo opera.

O tipo de esclarecimento que a sociologia é capaz de dar se endereça a indivíduos que escolhem livremente e têm por objetivo aperfeiçoar e reforçar sua liberdade de escolha. Seu objetivo imediato é reabrir o caso supostamente fechado da explicação e promover a compreensão.
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Arthur 05/03/2021

A liquidez é característica da globalização
Considero esse um bom livro para entender características do estágio atual da globalização. Aliás, a liquidez (analogia com o estado físico da matéria, explicada logo no início da obra) é uma característica do atual estágio do capitalismo, ou, da globalização. É interessante já ter alguma leitura sobre globalização antes de ler "Modernidade Líquida", para compreender a fluidez do capital pelos territórios, por exemplo. O próprio Bauman possui o "Globalização: as consequências humanas". No meu caso, a base foi a leitura das obras do professor Milton Santos. Essa base permite que se compreenda a guerra dos lugares, por exemplo, citada por Bauman sem definir um título ao citar a disputa dos Estados pela atração de capital através dos incentivos fiscais.
Enfim, a liquidez é explicada a partir de 5 categorias que correspondem aos capítulos do livro: emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade.
Alguns termos mantidos no original podem tornar a leitura mais "engessada", e os pensamentos um pouco mais complexos que requerem um grau maior de concentração na leitura podem servir de empecilho no início, mas nada que deva desmotivar sobretudo depois da adaptação e do ritmo.
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Bea Talpai 07/08/2020

Complexo
Quando eu li foi pra escola, mas aprendi coisas pra vida toda que ate hoje me ajudam em todas as minhas relações e no meu cotidiano. Esse livro abre a sua mente.
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Matheus Lôbo 12/08/2020

Coloquei o livro na minha lista de leituras após um trabalho da universidade, e com certeza não me arrependo. Achei a leitura bem complexa, porém acredito que muitos deveriam ler para compreender o processo com o qual a sociedade está passando e como será o futuro da humanidade. E praticamente é impossível não fazer paralelos com a nossa vida cotidiana.
Drizzle 12/08/2020minha estante
Realista.... Verdadeiro e real




Hildeberto 30/05/2022

Análise sólida
"Modernidade Líquida", de Zygmunt Bauman, é uma análise sociológica do mundo no final do século XX e início do século XXI.

O autor parte da premissa de que o sistema capitalista evoluiu, no final do século passado, para uma forma mais dinâmica e móvel, menos dependente de estruturas fixas e favorecido por arranjos flexíveis; desta constatação, o autor explica as diversas implicações para a liberdade individual, a vida em sociedade, as noções de tempo e espaço, o mundo do trabalho e a comunidade.

A tradução da Editora Zahar é primorosa, com um português bastante correto. Não obstante, é um livro de difícil leitura, pois, além dos conceitos serem complexos, Bauman recorre a muitas citações, frases intercaladas e, às vezes, a um excesso de frases subordinadas em um mesmo período - o que não favorece a leveza do texto.
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Claudia Giron 08/09/2010

Modernidade Líquida
O tempo é veloz. É fugidio e intangível, voraz. É líquido, assim como a modernidade…

As grandes propriedades dos líquidos são a flexibilidade, a leveza e a velocidade. E essas também são as propriedades da modernidade que vivemos. Uma geração sem molde, mutante.

Após o período do ferro e das máquinas, entramos no mundo das idéias, reflexos de nossa sociedade imediatista onde o valor está naquilo que não se pode tocar. Zygmunt Bauman descreve como modernidade líquida um comportamento dinâmico, que enterra tudo que é sólido e imutável. Não há mais valor no que é quadrado, pré-determinado, congelado.

“assim, para eles, o que conta é o tempo, mais do que o espaço que lhes toca ocupar; espaço que, afinal, preenchem apenas ‘por um momento’ (Modernidade Líquida – Zygmunt Bauman 2001, p. 8).

Nos tornamos individualistas e perdemos os padrões sociais. Tudo é flexível, mutável, transportável. Buscamos uma liberdade que no fim pode ser apenas mais uma prisão.
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Patti Vieira 14/04/2023

Intenso
Foi uma leitura demorada, lenta, reflexiva

O sociólogo Bauman aborda maestralmente a transição do capitalismo pesado e a modernidade sólida para o capitalismo leve e a modernidade líquida.

Um livro que merece ser relido para conseguir extrair todas as ideias e mensagens ali contidas.
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Evelin Bianca | @paginasete7 20/05/2022

#6 Uma reflexão sobre a sociedade
Zygmunt Bauman foi um sociólogo e filósofo polonês, sua obra Modernidade Líquida reflete sobre as mudanças ocorridas na passagem da modernidade para a pós-modernidade. Partindo dos conceitos de liquidez e fluidez, o autor demonstra que tudo que era sólido e firme no passado, na contemporaneidade já não permanece mais assim.

Emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade são os temas que permeiam os capítulos. O sociólogo trata das relações humanas ao longo do tempo, expondo conceitos de liberdade, mobilidade, política, consumismo e transitoriedade. Traz a história do trabalho e a relação com o capitalismo pesado e leve, do controle fordista às inúmeras possibilidades e ao nomadismo contemporâneo. Aborda o tempo e o espaço, antes conectados, agora separados na era da instantaneidade. Sobre comunidades, os pontos chave são a questão da segurança, a diferença entre nacionalismo e patriotismo, e a territorialidade.

É uma leitura um tanto densa e complexa, o autor traz inúmeras referências, contrapondo e complementando os pensamentos de diversos autores. Faz uma reflexão muito interessante sobre o mundo à nossa volta, e mostra que "está doente a sociedade que deixa de se questionar". Boa leitura!

06/26
280 páginas
Lido: 10 a 27/03/22
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Jennifer 20/01/2021

Uma perspectiva da sociedade moderna
O autor nós mostra a partir de uma leitura densa e complexa o modelo atual de nossa sociedade, a instabilidade e ansiedade tão comum no nosso cotidiano recebe uma explicação embasado na sociologia e uma visão ideal da nossa atual sociedade.
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Humberto.Martins 28/03/2022

Modernidade
Confesso que não consegui entrar de cabeça nessa leitura, pois não entendi várias partes do livro. Acho que deveria ter lido com muito mais calma. Fiquei muito mais ciente da ideia central, isso sim em alguns momentos do livro foi nítido para mim.
Contudo, volto a ressaltar que o livro deve ser lido com calma e com muita concentração.
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