Marxismo

Marxismo Henri Lefebvre




Resenhas - Marxismo


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Déh 15/11/2022

Uma boa introdução às ideias marxistas
Abordas os pontos principais do marxismo de forma simples e clara, mas, por ser apenas uma introdução ao tema, superficiais.
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Arthur 11/02/2022

Introdutório e didático
O marxismo é envolto em muita polêmica e preconceito, sobretudo oriundo de seus detratores. Muito disso é fruto de desconhecimento, que nos torna suscetíveis à reprodução de determinados discursos.
Pois bem! Esse pequeno livro de Henri Lefebvre (pensador com o qual tive o primeiro contato na graduação em Geografia ao estudar a questão urbana) cumpre bem o papel de introduzir o leitor ao marxismo, deixando claro que não se encerra em si, visto que o próprio marxismo não se propõe a isso.
Questões básicas como o método (materialismo histórico dialético), sua relevância e aplicação na filosofia, na política e na economia, bem como a importância das conjunturas históricas e técnicas são abordadas na obra.
Lefebvre também confronta, brevemente, a visão marxista com outras visões de mundo vigentes, sobretudo na época de escrita do livro.
Ao deixar claro que a sua intenção é de introduzir o leitor à complexidade do marxismo, penso que Lefebvre cumpriu bem o papel, principalmente por se tratar de uma escrita muito didática.
Sempre que for indicar um livro para alguém que queira começar a conhecer a obra de Marx, lembrarei de indicar este livro.
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Laurex 29/11/2020

Melhores de 2020
Um dos melhores livros que li este ano de 2020. Um livro que fala sobre o que verdadeiramente é o conceito de comunismo segundo seu criador MARX.
Aplicar essa teoria hoje em dia? Inviável frente ao atual contexto.
Um livro do século de XIX que todos deveriam ler antes de falarem o que acham que pensam sobre o que é o comunismo de fato.
O livro me mostrou que a grande maioria das pessoas hoje em dia, num mundo tão polarizado politicamente, (independente do extremo) não faz ideia do que fala, nem sequer se dá ao trabalho de ler.
O livro me mostrou também que a teoria do comunismo é muito diferente do que dizem e pregam por aí, e me levou a seguinte reflexão: em teoria o comunismo é maravilhoso. Atualmente em nossa sociedade o comunismo como uma política, uma filosofia, que seja, nao se aplica de forma alguma.
Em sua época Marx viu o comunismo como um sistema avançado, futuro, após um sucesso para um regime socialista (que segundo Marx nada tem de governo autoritário), porém Marx não poderia prever tantos avanços tecnológicos nem o rumo que a sociedade mundial iria tomar.
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claudio.louzd 15/01/2017

Anacrônico
Pocket para encarar um voo longo. Era o que tinha no aeroporto. Li para complementar leituras anteriores. Como tudo publicado sobre o marxismo POR MARXISTAS, um livro anacrônico, 100 anos anacrônico, parcial, apaixonado (no mau sentido). Serve como um complemento da teoria em alguns aspectos. Infelizmente, muitos não percebem que ao desenvolver suas ideias, Marx vivia em um zeitgeist totalmente diferente, em que trabalhadores não tinham direitos, eram explorados, não participavam dos lucros das empresas e a sociedade se dividia em duas classes bem características. Pior é ainda hoje ter gente que ache que essa seria a solução para as mazelas da sociedade, mesmo depois do fracasso dessas teorias na prática, em todas as infelizes oportunidades em que se tentou implanta-la.
Alguns comentários pontuais: ele considera apensa 3 visões de mundo: católica (que chama cristã), a democrático-capitalista (que denomina "individualista") e a dele, a marxista (a única que contempla o todo, que é "científica", montada sobre uma dialética que a torna incontestável - !).
Insiste desavergonhadamente nessa ideia de apenas 3 concepções de mundo. E então descarta o "individualismo" porque teria "desmoronado na prática" (!!!), concluindo que resta comparar a visão marxista apenas com a visão católica, ou seja, uma doutrina que "descobriu a realidade histórica e lógica das contradições" do mundo versus uma concepção metafísica, "medieval", baseada em "proposições abstratas, sobre a morte, a espiritualidade da alma e o Além".
Essa premissa das 3 visões de mundo, descartando-se a democracia, para construir a obra sobre uma comparação entre marxismo e catolicismo, já impele o leitor mais precavido a uma postura incrédula a respeito da lisura do autor.
De todo modo, é válido recuperar certos conceitos originais, como mais-valia, alienação, razão dialética, fetichismo, moral marxista (aliás, conceito razão de muitos males do Brasil de hoje), superestrutura, socialismo e comunismo, materialismo dialético, planificação, entre outros.
O autor, como de praxe entre os de sua estirpe, se esforça em complicar explicações fáceis, quer pela eterna necessidade em aparentar "intelectualidade", quer porque nem sempre há interesse em explicar com clareza alguns pontos contraditórios.
Cabe um desconto: a obra é de 1948 - comemorando 100 anos de Marxismo - e o muro de Berlim ainda não havia caído (junto com tantas outras empreitadas socialistas).
Pena que boa parte da humanidade ainda não enxergou isso e que no Brasil ainda se publique tanto sobre o tema.
O livro vale pela importância da teoria marxista, tão presente nos eventos históricos dos Sec XX.
Finalmente, o próprio autor envia alerta que eu repito aqui: não se trata de um livro para aprofundar o tema, se não para reavivá-lo sumariamente. Na falta de algo melhor, um passatempo para uma longa viagem aérea...
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Mariane 20/06/2013

Marx por Lefebvre
Tendo como concepção de mundo uma visão de conjunto da natureza e do homem, que implica uma ação e não se trata da obra de um único pensador, mas sim da expressão de uma época, temos apenas três. A primeira, concepção cristã, define-se por uma teoria de hierarquia de seres vivos, valores e pessoas, na qual se encontra no topo o Ser Supremo, Deus. Mais visível na Idade Média, ficou conhecida por concepção medieval, porém é válida até hoje. Com o declínio da Idade Média, no século XVI, surge outra concepção, na qual a hierarquia dá lugar ao indivíduo: a concepção individualista. Corresponde à visão burguesa do mundo, ao liberalismo e a uma teoria otimista de harmonia entre o homem e a natureza.
Analisando as contradições da sociedade moderna – afinal, verifica-se contradições no homem e na sociedade, no qual o interesse individual pode opor-se ao interesse comum, e a inexistência de uma harmonia entre o homem e a natureza, já que este luta contra ela e tem a necessidade de dominá-la – surge então o marxismo como uma expressão da vida social, prática e real, uma concepção que não estabelece uma hierarquia nem se encerra na consciência do indivíduo isoladamente. Antes, toma conhecimento de realidades naturais, práticas, sociais e históricas. Lefebvre resume o marxismo de maneira clara e fácil, segundo a concepção do próprio Marx, expondo suas ideias centrais.
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