Geekerela

Geekerela Ashley Poston




Resenhas - Geekerela


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Biiahsf_ 26/06/2020

Aqueceu meu coração de princesa geek
Geekerela foi um encontro perfeito entre meu mundo geek e meu mundo princesa. Eu adorei essa releitura leve e bem nerd de Cinderela, achei incrível a forma como a autora adaptou a história original para sua própria realidade e contou sua própria história. As transformações modernas da carruagem em um food truck em formato de abóbora, e do baile do príncipe em uma convenção geek foram absolutamente tudo para mim, e eu me diverti muito a cada página. O romance entre os protagonistas é uma das coisas mais fofas que li nos últimos tempos, e eu dei boas risadas com os dois. É uma leitura bem leve e divertida, super recomendada para quem ama um romance bonitinho.

?As coisas só são realmente impossíveis se a gente nem se der ao trabalho de tentar?
Manu 02/01/2022minha estante
Faixa etária por favor?




Wendy 28/01/2023

"E de que vale um universo se ele não for impossível?"
Enfim acabei essa leitura, dois longos dias, parecia que nunca ia acabar esse livro.
Eu fui com muita expectativa, porque recentemente favoritei um livro dessa autora, mas esse aqui foi lançado já tem uns anos, resolvi dar uma chance, mas infelizmente ficou bem aquém do que imaginei.

Achei a história arrastada, infelizmente a mocinha não me cativou, era constantemente humilhada pela madrasta e suas filhas e ela apenas aceitava tudo, enquanto "tacava" hate no Darien, sem nem ao menos o conhecer verdadeiramente, ao contrário da Elle, eu gostei do Darien, tinha uma carreira promissora, mas que tinha uma imagem totalmente diferente da pessoa que ele realmente era, agenciado por um pai abusivo, louco pela fama.

Só pude realmente começar a gostar desse livro lá pelos 80% de leitura, não sei se era porque não estava no momento ou simplesmente a história só não funcionou para mim, é uma pena porque gosto desse universo geek, acho incrível toda a atmosfera.
Enfim, foi um livro regular, que teve pequenas doses de romance, com um desfecho ok.

"Na minha história, eu é que fui jogada na Nebulosa Negra. Fiquei perdida nesta vida, neste mundo e neste universo, que não me pertencem mais."
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Geo 10/04/2021

Geekerela
Um divertido romance que traz a clássica história de Cinderela para os dias de hoje.

Quando Elle Wittimer, nerd de carteirinha, descobre que sua série favorita vai ganhar uma refilmagem hollywoodiana, ela fica dividida. Antes de seu pai morrer, ele transmitiu à filha sua paixão pelo clássico de ficção científica, e agora ela não quer que suas lembranças sejam arruinadas por astros pop e fãs que nunca tinham ouvido falar da série. Mas a produção do filme anunciou um concurso de cosplay numa famosa convenção valendo um convite para um baile com o ator principal, e Elle não consegue resistir. Na Abóbora Mágica, o food truck vegano onde trabalha, ela encontra a ajuda de uma amiga cheia de talentos para moda que vai criar o traje perfeito para a ocasião. Afinal, o concurso é a chance de Elle se livrar das tarefas domésticas impostas pela terrível madrasta e das irmãs postiças malvadas.


EU AMEI ESSE LIVRO!
É muito bom. Todo esse mundo geek com a mistura da
cinderela moderna, isso foi incrivel.
_
Não tenho do que reclamar desse livro.
Queria pontuar muitas coisas aqui, porém não vai dar tudo. Eu recomendo demais esse livro, sério, é muito bom.

"As coisas só são realmente impossível se a gente nem se der o trabalho de tentar"
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Queria Estar Lendo 23/07/2017

Resenha: Geekerela
Sabe quando você espera muito por um livro e, quando lê, esse livro faz toda a espera valer a pena? Esse foi o caso de Geekerela, da autora Ashley Poston, lançamento da editora Intrínseca. Eu esperei muito tempo para poder ler essa gracinha, e cada segundo de espera foi recompensado pelo que pode se tornar o meu favorito do ano.

Geekerella conta a história da Elle; apaixonada por um antigo seriado de ficção científica que conheceu através do falecido pai, Elle vê seus pesadelos ganharem vida com a palavra "remake". Aparentemente, vão rebootar tudo o que ela amou profundamente em todos os seus anos de vida, e farão isso colocando um astro teen para interpretar o seu personagem favorito - como se o remake não fosse ruim o bastante. Enclausurada em sua casa com uma madrasta mesquinha e duas meio-irmãs complicadas, Elle decide se arriscar e tentar a sorte na única chance de vislumbrar o que será feito da sua série favorita, e também a única oportunidade de deixar os infortúnios de sua vida para trás. Do outro lado da moeda, temos Darien, o astro teen que assumirá o papel principal no remake de Starfield. Um garoto modesto, apaixonado pela série de ficção científica, que vive o melhor e o pior da fama ao conseguir o seu papel dos sonhos.

"- Seria estranho se eu dissesse que entendo como você se sente?
- Então podemos ser estranhos juntos."

Esse é o tipo de livro que quem faz parte de um fandom, qualquer que seja, vai se identificar quase que imediatamente. Tem o tipo de história que fala com fãs dos mais variados, que traz aquela sensação de "eu sei o que esse personagem está sentindo porque já senti isso". Geekerela tem um desenvolvimento fantástico do início ao fim; é uma história que encanta, que te faz sorrir e chorar com igual facilidade. E se tornou o meu favorito por equilibrar isso tão bem dentro de uma releitura genial e emocionante.

Elle é maravilhosa. Eu a amo profundamente. Elle é tudo o que eu sou na minha vida geek/nerd: fangirl ao extremo, totalmente dedicada aos personagens e a entender todas as nuances dele. Leva muito a sério essa profissão-seriadora que tem, e faz questão de memorizar as coisas mais marcantes da história pela qual ela é apaixonada. Ela é humana ao extremo, cheia de medos e indecisões, marcada pela perda abrupta do pai e de tudo o que ele significava, tudo o que aprendeu com ele e que ele deixou para trás. Sozinha em um lar que não se parece mais com um lar, Elle enfrenta muita coisa pesada em seu dia a dia, e aí eu achei a sacada genial do livro: como a história nos mostra o abuso da madrasta de maneira tão nítida e sutil. Elle sofre abuso psicológico durante quase o livro todo; ela é obrigada a conviver com a madrasta, e essa madrasta a trata como uma sombra de tudo o que a incomodava no marido. Junte isso ao fato de que as filhas gêmeas dessa madrasta - Chloe e Calliope - não fazem muito para impedi-la de tornar a vida de Elle um inferno e vai entender o porquê de a protagonista ser tão contida e amedrontada quanto a se arriscar.

"Sou a princesa perdida. A vilã da minha própria história, e a heroína também. Sou um pouco da minha mãe e um pouco do meu pai. E existo neste universo. Sou o possível e o impossível."

A perda do pai foi muito marcante para Elle, e o fato de ele ter morrido tão abruptamente deixou muitos vazios em sua vida. Seu pai era o universo; ele mostrou Starfield, ensinou Elle a entender tudo o que a série tinha a ensinar. Seu pai fundou a convenção anual em homenagem a série e se tornou um grande nome para os fãs, um nome que desvaneceu depois da morte precoce. Elle lutou para manter a chama viva dentro dela mesma, aquela coisa de fã que não quer perder a essência de tudo o que fez dela quem ela é, e muito da sua coragem vem daí. Assim como muitos dos seus medos.

"- Meu pai disse que as coisas só são realmente impossíveis se a gente nem se der ao trabalho de tentar."

Mesmo apaixonada por Starfield e tão ciente de todas as mensagens de coragem e liberdade presentes na série, Elle carrega as marcas do pesadelo que é a madrasta em seus trejeitos. Fiquei profundamente tocada por cada momento de libertação da protagonista, cada passo que ela decidiu dar em favor do seu bem estar, de quem ela era e quem sempre desejou ser. Elle é maravilhosa, tem um coração grandioso e merece o que o mundo tem a oferecer de melhor, e a narrativa te entrega isso através dos acontecimentos que se desenvolvem ao redor dela.

A coisa mais divertida a respeito dela é como reage a tudo que envolve esse remake. Com ele, vem seu maior medo: ver Starfield arruinada. E, em seu blog, ela faz questão de deixar bem claro o quanto isso pode ser desastroso - inclusive iniciando uma série de críticas ao astro teen escolhido para interpretar seu personagem favorito. Como eles se atrevem? Um dos motivos para ela entrar para o concurso de cosplay da convenção é exatamente para mostrar o quanto ela ama a série e o quanto a série pertence emocionalmente a Elle.

"- Como atores, só podemos nos colocar no lugar de outra pessoa por um tempo e dar o nosso melhor. Somos instrumentos. Lemos as anotações nas páginas e as interpretamos."

Com o remake, também vem o segundo ponto de vista do livro: Darien. O astro teen que tem uma legião de fãs, algumas polêmicas traumáticas em seu passado e a certeza de que ele finalmente conseguiu o que sempre sonhou - o papel do seu personagem favorito. O príncipe Carmindor, protagonista da série original. Um nome com o qual Darien sempre se identificou, uma figura que ele admirava e idolatrava, e agora sua chance de dar vida ao novo "ele". Acontece que, para os fãs, Darien não é a melhor escolha para o papel. E aí nasce muito da insegurança que ele carrega dentro da história, a ideia de que ressuscitar esse personagem da maneira errada pode acabar com os seus sonhos. E ele seria o responsável por tudo isso.

Darien passa por muita coisa depois de aceitar o papel em Starfield, e não somente receio diante do julgamento que vai haver quando os fãs assistirem ao novo filme. Ele é solitário porque o pai - seu empresário - só o trata como um produto a ser vendido; é inseguro por ter confiado em amigos e ter sido traído descaradamente; é um garoto assustado com a vida e com tudo que ela oferece, sem poder vivê-la completamente por causa da fama e do nome que carrega. Gostei muito das inseguranças dele, do modo como a autora desenvolveu seus temores. O núcleo do Darien tem ótimos personagens, principalmente sua assistente, Gail, e seu guarda-costas, Lonny. Uma adulta atrapalhada e ansiosa e um brutamontes cheio de bom humor.

"Como me sentir mais verdadeiro justamente quando estou escondendo minha identidade?"

O interessante nesses dois protagonistas é ver realidades tão distantes e distintas e ainda assim personalidades que combinam tão bem. E isso existe pelo fato de que, como uma boa releitura de Cinderela (e de Nova Cinderela, ouso dizer) eles começam a se comunicar por mensagens. Nem Darien nem Elle sabem que estão conversando um com o outro, mas o amor por Starfield os une, e essas mensagens muitas vezes são incentivo para eles tomarem decisões importantes. A relação nasce daí, e é linda e tem um crescimento tão bom. É uma amizade virtual, uma crush à distância, e principalmente aquela ideia de que um desconhecido está te entendendo melhor do que você mesmo. É o tipo de ship que causa comichões e te faz querer rolar no chão porque eles são tão perfeitos e pertencem um ao outro. A conexão se forma e você só torce desesperadamente para que eles se encontrem e descubram quem são!

"- Nós somos quem quisermos ser. Qualquer um pode ser o que quiser."

O que é bem engraçado de se esperar, uma vez que a Elle odeia o Darien por ele ser um astro teen prestes a arruinar seu personagem favorito, e o Darien se ressente com a Elle por todos os textões que ela postou em seu blog.

Duas personagens coadjuvantes ganharam meu coração junto aos protagonistas, e foram Hera, a filha da dona do foodtruck onde a Elle trabalha, e Calliope - sim, uma das meio-irmãs gêmeas da protagonista. Hera é excêntrica, cheia de boa vontade e comentários sarcásticos. Com seu cabelo verde-azulado e suas roupas confeccionadas em casa, ela é uma incógnita para Elle principalmente porque Elle não sabe se relacionar com outras pessoas, nem fazer amigos - e é aí que a Hera entra. Porque, quando as duas se aproximam por causa do concurso de cosplay, percebem que têm muito em comum e minha nossa, como elas não eram melhores amigas desde sempre?

E Cal, como gosta de ser chamada, foi uma incógnita para o leitor em boa parte da história, mas garanto que tem gratas surpresas vindas da sua personagem. Ela se mantém à sombra da irmã e da mãe, mas ganha um arco incrível lá para o fim da obra.

Ah, e falando nos diabos... A madrasta, Catherine, e Chloe, a gêmea do mal, são realmente a representação do que é uma família abusiva. Catherine e seu jeito controlador e as respostas sempre voltadas para "é o melhor para você", o que significa que não existe liberdade e nem possibilidade de diálogo. Ela tem uma obsessão com perfeições, e Elle aparentemente não se encaixa nisso. Elle é a "aberração" em seu círculo familiar; e o nojo que eu tive em toda cena que Catherine se referiu a Elle como algo do tipo. Chloe, por outro lado, é uma amostra do que esse tipo de criação pode fazer com uma pessoa. Não, eu não senti pena dela; Calliope, sim, teve minha empatia. Mas é como a própria história diz: algumas pessoas só são más; porque é confortável, porque elas gostam, porque aprenderam e não quiseram mudar. Simples assim. É a releitura de Cinderela, afinal de contas, e a autora trouxe uma excelente representação do que a madrasta significava na vida da personagem do conto de fadas.

"Até podemos ser diferentes, torcer por casais diferentes, ou ser fãs de histórias diferentes, mas, se aprendi alguma coisa nestes vinte e três dias enfiado num uniforme da cor errada, interpretando um personagem que eu nunca pensei que seria capaz de interpretar, foi que, quando nos transformamos nesses personagens, partes de nós se acendem como fogos de artifício. E brilham. Nós brilhamos. Juntos."

O clima geek e toda a fantasia de Starfield - claramente inspirada em Star Trek, mas com referências a outros grandes nomes da cultura sci-fi - foram ótimos. Ashley Poston realmente trouxe toda uma sensação de imersão na cultura nerd de maneira natural; você lê a convenção, os cosplayers, os personagens apaixonados por outros personagens, tudo isso é real. Crível. E maravilhoso, especialmente para quem também ama algum universo fictício.

A edição da Intrínseca ficou a coisa mais linda! Todos os detalhes que compõem a obra tornam o visual dela impecável. Diagramação e tradução estão ótimas, a revisão também. E, de novo, preciso elogiar esse trabalho de capa/contra-capa e orelhas e atrás delas, porque ficou belíssimo!

"É o tipo de beijo que cria possibilidades."

Geekerela ganhou meu coração e minha devoção até algum outro young adult conseguir me causar tudo o que esse livro causou: risos, lágrimas, e a sensação de estar em casa dentro dos sonhos e das realizações desses personagens.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/07/resenha-geekerela-mli2017.html
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Ale 20/06/2021

Adorei
Muito gostosinha a história . Acho perfeito pra quem quer algo leve sem muito drama e sem cenas quentes. É uma mistura de geek com princesa ??
Kals 20/06/2021minha estante
Eu sou apaixonada nesse livro! É um clichezinho tão fofo S2


mvanessa._ 20/06/2021minha estante
Eu amo esse livro!!! ????




Karen | @encontradanoslivros 29/10/2020

“Geekerela” é uma releitura moderna de Cinderela, e, por mais que eu achasse que já tinha enjoado dessa fórmula após tantos filmes de remake e afins, o livro acabou sendo uma experiência bem positiva.

A história é contada pelo ponto de vista dos dois principais: Elle e Darien. Elle é uma fã de carteirinha de Starfield, seriado qual seu pai apresentou para ela desde pequena, possuindo um blog bem famoso direcionado para série. Elle mora com sua madrasta e suas irmãs gêmeas postiças desde que o pai faleceu (Alô, releitura de Cinderela, né? Já sabem que a relação delas é péssima). Ah, ela também odeia a escolha do ator principal para o remake da série.

Darien, por sua vez, é o ator principal do remake da série. O que ninguém sabe é que ele também é um fã de carteirinha de Starfield, mas que esconde isso (e mais várias coisas sobre si mesmo) para agradar seu empresário, que é seu pai, e manter uma imagem boa para sua carreira. Por uma série de acontecimentos, Darien manda por engano uma mensagem para Elle, achando que ela é responsável por um evento, e assim os dois começam a conversar sem saber a identidade um do outro.

A leitura foi super rápidinha e bem gostosa, o tipo ideal de livro para se entreter um pouco. Gostei muito de ambos principais e também da Hera, personagem secundária. Para mim, a melhor parte começa lá pela metade do livro quando tudo entra em um desfreado de acontecimentos.

P.s: essa resenha também está no meu ig @encontradanoslivros
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Lua Figueiredo 05/01/2021

Não consegui parar até chegar no último capítulo
Muito feliz por essa ter sido minha primeira leitura do ano. Apesar de ser uma releitura, é tudo tão particular, tão ?novo?. Eu amei cada pedacinho desse livro, tirando a madrasta e as irmãs por motivos óbvios.

Pra mim, foi daqueles livros que você não consegue dormir direito e decide terminar no meio da madrugada porque quer saber logo o que acontece (mesmo já meio que sabendo, afinal, releitura).

Elle e Darrien, ah?blen e ah?blena, são simplesmente tudo. Eles são perfeitos, juntos ou separados. São personagens incríveis e foi fácil me apaixonar antes mesmo de se tornarem um casal (e olha que raramente eu gosto dos dois lados do casal, normalmente um é alvo de todo meu desdém e meus olhos revirados).

As cenas onde Elle relembra dos pais são lindas e carregadas de emoção, dá pra sentir tudo que ela diz.

O pai do Darrien é um monte de bosta, tal qual a madrasta da Elle e suas meia irmãs que são, bem, vocês sabem, as irmãs da Cinderella (a Cal quase consegue se redimir no final, mas não consigo perdoar a omissão dela o livro todo).
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Biggie 27/05/2023

Bem mediano
Um clichê bem clássico. É praticamente a história da Cinderela recontada nos dias atuais. O livro conta a história de Daniella, órfã de pai e mãe, e de sua madrasta insuportável com suas duas filhas igualmente insuportáveis.
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UPanda 02/08/2021

Somos todos geeks ??
Essa foi minha segunda ou terceira tentativa de ler o livro, porque parecia que nunca estava na hora certa (e porque o começo é um pouco arrastado), mas após a leitura finalmente disparar (referência ao livro), descobri uma história legal, mas não impressionante.

Sendo um reconto de Cinderella, já espere o clássico contexto de garota órfã com madrasta tóxica e pelo menos uma irmã que junta forças com a mãe para acabar com ela (dependendo da adaptação a outra irmã pode ser tão malvada quanto, neutra ou legal, mas não mostra isso para não ser reprimida também). E esse contexto fica claro no começo, sendo que até pela descrição de Elle dá para saber exatamente de qual configuração de irmãs estamos lidando.

E falando nisso, esse é o principal problema do livro. Entendam, eu AMO releituras. Se vivesse para ler originais e suas releituras, eu seria, sim, feliz. Então a base clássica em outro cenário, com situações esperadas para seguir a linha original da história, não me incomodam, porque esse é o objetivo. O que me incomoda é o livro dar claros sinais do que vai acontecer através dos personagens e, quando acontece, eles ainda ficam surpresos! Quer dizer, eu não estou surpresa, porque o próprio personagem deu todas as peças do quebra-cabeças, então porque o personagem está chocado com a montagem? E sim, isso acontece um pouco no livro, seja na interpretação da Elle sobre alguns personagens, seja no julgamento ambíguo do Darien (mas, esse até dá para relevar no contexto da história).

Apesar dos pesares, gostei muito das referências (principalmente a Gilmore Girls ?) e, se tiver em mente que essa história é para um público mais adolescente e/ou geek, é uma ótima história para passar o tempo. Os personagens são bem interessantes e é possível ver profundidade até mesmo em personagens secundários (ainda que tenham alguns perdidos no rolê, porque enquanto enrolaram em algumas coisas do enredo principal, você nunca vai saber ao certo o que rolou com Elle e James no verão passado).

Enfim, por toda a nostalgia, referências nerds e bom desenvolvimento dos personagens, achei uma boa história, mas por todo drama em situações que não fazia sentido, enrolação e surpresa inapropriada, não é um livro favorito da vida.

No fim das contas: se quer uma releitura interessante com bons personagens e que, ainda sendo um "reconto", deixa o suspense de como o enredo vai se desenvolver (ou se é fã de sci-fy e quer conhecer outro enredo, que é Starfield, uma história maravilhosa que merecia uma produção no mundo real), leia geekerela sabendo que não é perfeito, mas é bem divertido.

Obs.: o efeito colateral da leitura é te deixar saudoso das suas séries/filmes/sagas nerds preferidas e com vontade de fazer cosplay.
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Nathia 11/07/2020

Inesperado
Pelo título e sinopse do livro, eu pensei que seria só mais um clichêzinho sem muito conteúdo, mas me arrisquei porque todo mês participo de desafios propostos por outros leitores.
Me joguei nessa aventura e, surpreendente, me vi envolvida e amarrada pela história.
Entretanto, confesso que em alguns momentos eu passei muita raiva, porque não é possível (no meu entendimento) alguém se submeter às atrocidades da madrasta como a Elle se submete. Mas eu sei que isso faz parte, pois é um remake de "Cinderella". Todavia, isso não deixou de me enfurecer.
No mais, é um livro que acalenta a alma de uma geek (como eu) com inúmeras referências, bem como consegue manter uma originalidade no universo geek criado pela autora.
Gaidzinski 11/07/2020minha estante
Fiquei curiosa, parece muito bom!!




Paula1735 21/03/2022

Não sei o que dizer
Eu simplesmente amei a forma como foi feita esse reconto de uma história tão conhecida, geralmente não gosto de releituras, mas amei toda a construção do seriado, da convenção... me deu vontade de assistir e participar do concurso ksksksksksk

A relação entre os dois principais, as pequenas coisas que lembram a história da cinderela, todos os pequenos e grandes acontecimentos se encaixaram muito bem.

Eu amo livros narrados intercalando os capítulos entre os protagonistas, e a leitura é muito fluida e gostosinha, super indico!! Quero muito achar os outros livros dessa autora traduzidos ??
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Alícia Melo 04/10/2021

Mundo Geek
Romance levinho e fofo, a leitura é rápida e fluida. Você torce para personagem que depois de tanto sofrer alcança seus dias de glória rsrs através da sua grande paixão o starfield e o amor que ela encontrou para sua vida.
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Maria 27/12/2020

Abóbora Mágica
Adorei ler esse livro . Acho que já assisti milhares de adaptações do conto da Cinderela, mas a Cinderela nerd viciada em um seriado espacial é nova para mim . O livro tem uma linguagem jovem fácil de entender ,com milhares de referências à cultura geek .Essa releitura do clássico conquista .
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