Becos da memória

Becos da memória Conceição Evaristo




Resenhas - Becos da memória


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Kasimoes 24/03/2024

Becos?
Memórias da senzala-favela? neste relato emocionante da vida de uma comunidade, Conceição Evaristo coloca a violência da vida miserável e pobre do sofrimento das vidas de pessoas abandonadas pela sociedade.
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Geisi9 19/03/2024

Narrativas cotidianas
No romance Becos da Memória, a autora Conceição Evaristo, narra o cotidiano de uma favela que está prestes a ser demolida, focalizando nas narrativas dos personagens que lá vivem.

O enredo se desenvolve a partir do olhar de Maria Nova, uma menina de 13 anos, que vivencia de modo singular e social as alegrias e as tristezas desse processo.
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Fernanda Coelho 17/03/2024

Que delícia foi conhecer Conceição Evaristo.
Que leitura forte!
Ansiosa pra conhecer os próximos livros!
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thamaralho 07/03/2024

Becos da memória - Conceição Evaristo
Apesar de ficar muito feliz com toda a fraternidade e os momentos de diversão da comunidade, eu não pude evitar ficar extremamente chateada com o fato do livro ter sido escrito há 36 anos e mesmo assim ser tão atual, quando isso mudará hein? O livro é devastador, por contar sobre pessoas em extrema pobreza que estão sofrendo com o desfavelamento, pessoas que já não tinha muito acabaram ficando sem o único lugar que poderia chamar de lar. A Maria-Nova com certeza é a minha personagem preferida e eu com certeza leria mais 300 paginas sobre ela.

''Boca fechada não entra mosquito, mas não cabem risos e sorrisos”

''Maria-Nova nunca entendeu porque Mãe Joana, tão linda, com aquele vestido, que ela ficava meses fazendo à mão, que ficava tão bonito e todo mundo elogiava tanto, ao se olhar no espelho, ao ver a sua imagem refletida, não desse nem um sorriso para si própria.''

''Numa turma de quarenta e cinco alunos, duas alunas negras, e, mesmo assim, tão distantes uma da outra.''

''A sua vida, menina, não pode ser só sua. Muitos vão se libertar, vão se realizar por meio de você.''

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Izabella.BaldoAno 29/02/2024

"homens, mulheres, crianças se amontoaram dentro de mim, como amontoados eram os barracos de minha favela."

que difícil tarefa essa de escrever sobre um livro que me fez ficar toda dobrada em lágrimas. Conceição Evaristo sempre me encanta, mas em Becos da Memória eu sinto que acessei através de sua escrita um ápice de beleza e dor.

a história nos é contada pela perspectiva de Maria Nova, uma personagem encantadora, mas fragmenta-se, assim como os becos da favela onde ela se passa, pela narrativa de muitas outras vidas. um dos encantos dessa história é o senso de comunidade até na importância dada a cada uma das personagens. todas são igualmente importantes para que a favela continue de pé, e a gradual saída de cada uma delas da narrativa também faz parte do processo de desfavelamento aqui descrito.

o desfavelamento é o processo de desconstituição da favela onde essas personagens moram e construíram suas vidas. a presença de um trator - uma personagem extremamente assustadora - ameaça retirar dali os barracos tão arduamente erguidos e, junto com eles, as vidas dos moradores, tratados como objetos de descarte. o fato de sequer haver uma justificava realmente palpável para a expulsão dos moradores dali (expressa vagamente pela construção de uma empresa que ainda nem se sabe qual) reforça muito claramente essa ideia.

e apesar da dor desse desfavelamento e nas próprias histórias das personagens, o amor é uma constante muito forte nessa história. tenho a sensação de estar diante de uma avó ou alguma outra carinhosa ancestral que com muita generosidade me conta uma história que transita entre a ficção e a memória (e não seria a própria ficção uma forma de criar memórias?). a sensação de que essa é uma história oral foi, pra mim, tão forte, que às vezes eu até esquecia que estava lendo.

Conceição Evaristo mais uma vez ganha meu coração ?
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Isa 28/02/2024

Sou uma grande fã e admiradora do trabalho de Conceição Evaristo. seus livros me conquistam pela simplicidade e afetos. becos da memória trás a vida na favela, suas famílias e memórias. recomendo para todes um dia ter o privilégio de ler dona Conceição Evaristo.
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Chris Botosso 26/02/2024

Becos da memória: uma leitura necessária
Cada conto do livro mostra a realidade de um personagem, sua luta pela sobrevivência entre posturas racistas e semitas. Falam sobre personagens que representam todos nós.
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Bia :) 17/02/2024

Demorei a engatar a leitura, mas aos poucos fui me envolvendo com cada uma das histórias contadas pela autora. Um retrato marcante e ainda atual de realidades tão duras.
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Elizabeth 16/02/2024

Becos...
Histórias muito tristes reais ou inventadas, realistas. A narrativa é muito boa, a emoção é sentida na alma.
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Brisa 13/02/2024

Obra belíssima
Becos da Memória fala sobre dores. Dores de cenários tão esquecidos que é um desconfortável prazer encontrá-los.

Cada história é tão singular e ao mesmo tempo coletiva, que logo você pega a essência do que a autora se propôs fazer. E eu confesso que a partir daqui desejo ler mais livros conscientes da minha realidade. Sempre fui fã da ficção e da possibilidade de escapar do meu mundo real, mas é preciso confrontar também todas as injúrias que nos cercam.
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Joao Lira 07/02/2024

Becos da Memória, Conceição Evaristo
Tem uma cena desse livro na qual uma personagem preta, doméstica, sobrevivente das misérias da favela, furta uma joia belíssima na casa onde trabalha. Com fortes anseios, quando chega em sua casa, decide jogar o anel na fossa. De fato, é fácil inferir que o destino dessa personagem foi cadeia e humilhação. Contudo, devido à influência de sua patroa, a polícia fez uma ampla busca desse artefato em meio aos dejetos naquela fossa. E, talvez, isso seja uma metáfora para o objetivo da narradora dessa história.
Digo isso porque o que nos é contado aqui tem a finalidade de não só mostrar muita dor e sofrimento imposto à população preta e da favela (e remontar relatos individuais desde os tempos fedorentos da escravidão), mas evidenciar a preciosidade, o brilho, o ouro da esperança e do vigor desse povo em continuar sua luta, bem como afirmar sua identidade.
E, olha só, que tarefa difícil. Porque, identidade é memória ? até isso os foi tirado. Nem por isso? as esquinas da favela, cada historinha contada por cada personagem, cada beco não apagado de suas lembranças fazem desse livro ser muito grandioso. Ser uma joia, tão preciosa e reluzente, incapaz de se perder em fossa qualquer.
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Bia 30/01/2024

Livro forte e emocionante. Retrata diversos personagens da favela e como foi a vida de cada um, com o contexto de desfavelamento.
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gabriel2752 29/01/2024

Dor. Dor. Apenas dor. Uma profunda e irremediável dor. É basicamente o que sinto lendo cada história descrita em fragmentos pela Evaristo de personagens tão diferentes mas que compartilham, ou compartilhavam, algumas coisas: a pobreza e a favela. São histórias muito dolorosas de serem lidas e compreendidas como reais e até, quando transpostas à realidade, piores.
Mas o ponto que acho que a Conceição realmente quis evidenciar é a esperança vivida, lúcida personificada por Maria-Nova e Negro Alírio. Ou então, a beleza na bondade e amor da Vó Rita e do Bondade. Sentimentos lindos florescidos em um ambiente rico em cultura, em esperança mas pobre em quase todos os outos âmbitos.
E a liberdade tão bem disposta legalmente que ainda hoje não saiu do papel. Pessoas presas à pobreza, à miséria, ao desamparo. Livres de que? Liberdade para quem?
Eu realmente não consegui abrir esse livro sem derramar lágrimas todas as veses que lia cada palavra. É uma escrita poderosa, sentimental, prosaica, poética: como as histórias contadas.
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Cass 26/01/2024

Conceição Evaristo traz uma realidade nua e crua onde a desigualdade, o desespero e a solidão permeiam a obra. Ao mesmo tempo, pela linguagem extremamente poética, preenche cada beco com a humanidade e as memórias de outros, que constituem as suas próprias. ????
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Luana 23/01/2024

Por indicação de um clube do livro que participo, li "Becos da Memória", meu primeiro contato com a escrita de Conceição Evaristo.
O texto é profundo, pungente, poético e ao mesmo tempo coloquial. Nos faz refletir sobre desigualdade, solidão, a passagem do tempo e mostra a favela também como consequência de um Brasil onde milhares de pessoas escravizadas foram abandonadas à própria sorte após a assinatura da Lei Áurea.
Me emocionei com muitos trechos. Outros têm um jeito tão inventivo de dizer as coisas, que me encantaram.
Enfim, há tempos não lia um livro tão bom.
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