Meia Guerra

Meia Guerra Joe Abercrombie




Resenhas - Arqueiro


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Fernando Lafaiete 31/01/2018

Trilogia Mar Despedaçado: Vale a pena a leitura?
*** NÃO possui spoiler da trilogia***
Nota: 3.5

A trilogia em questão (citada no título desta resenha), tinha tudo para se tornar minha trilogia de fantasia YA favorita. Joe Abercrombie foge dos clichês e nos apresenta personagens fortes e situações angustiantes. No primeiro livro, intitulado de Meio Rei, o protagonista Yarvi se vê vítima de um golpe que lhe tira o direito de ocupar o trono. O personagem possui uma deficiência física e sofre preconceitos pesados por conta deste mero destalhe. Todo o desenvolvimento da trama é muito bacana e os plot-twists são bem inseridos e de fato surpreendem. O personagem central cresce com o virar das páginas e o equilíbrio entre coragem e covardia provenientes de Yarvi são bem trabalhados pelo autor. Meio Rei não é um livro perfeito, mas é um começo excelente para uma trilogia que prometia.

O segundo volume (Meia Mundo) é ainda melhor. Nos é apresentada uma nova protagonista. Thorn é uma personagem que sonha em meio à um ambiente machista e hostil se tornar uma guerreira do reino. O autor desenvolve sem exageros uma trama bem ágil, que foca em feminismo, com uma protagonista maravilhosa e uma trama magnífica. Thorn divide o espaço narrativo com Yarvi e o relacionamento dos dois é impecável. A inteligência de um com a força do outro move a história de maneira viciante. Ambos os personagens são humanos, fortes, determinados, destemidos e buscam justiça em um mundo movido por guerras.

Mas o que falar do terceiro livro, o tão aguardado Meia Guerra?

O terceira volume é um livro muito bom, mas que tem muita coisa que eu não consegui entender. Não entendi o porquê do autor ter feito determinadas escolhas. Acredito que terminar a leitura de Meio Mundo sem se apegar aos personagens e torcer pelos mesmos é algo impossível. Thorn e Yarvi é uma dupla fabulosa. Mas o que acontece em Meia Guerra não me agradou.

Uma nova personagem é apresentada. Scara é uma princesa que testemunha o assassinato da família ordenado pelo Rei Supremo. Com a ajuda de um aliado improvável, ela consegue fugir para o reino de Yarvi e se alia a ele para reconstruir seu reino e vingar a morte de seus entes queridos.

O equilíbrio encontrado no segundo livro não existe neste terceiro. Thorn é deixada de lado e quase não dá as caras. Quando aparece, é apenas para desempenhar o papel de matar. Scara é uma boa protagonista, mas que demora para mostrar a que veio. Ela permanece boa parte do livro muito morna e apenas no final toma atitudes relevantes. Já o Yarvi é um personagem que é completamente desconstruído. Não encontrei vestígios do Yarvi de Meio Rei e de Meio Mundo. O livro já começa mostrando um Yarvi desequilibrado, que só pensa em vingança, e que age de maneira inescrupulosa.

Eu não tenho problema com desconstrução de personagens, apenas acredito que este artificio narrativo deve ser trabalho aos poucos e não de maneira abrupta. Adoro histórias de vingança, com muita ação e sangue. Mas Meia Guerra é um livro sem sentido por mostrar personagens que beiram a psicopatia sem aspectos trabalhados previamente. Yarvi de Meia Guerra acaba se tornando a mistura do Mindinho de As Crônicas de Gelo e Fogo com o Jorg da Trilogia dos Espinhos. Um personagem louco, detestável, desumano, mal-caráter e completamente manipulador. Comecei a leitura da trilogia amando o personagem, mas infelizmente terminei o odiando em um grau que ele se torna um personagem o qual o preferia que tivesse morrido no livro 1.

Joe Abercrombie escreve muito bem e cria histórias interessantes... mas tendo como base esta trilogia, afirmo que ele não sabe desconstruir personagens. O autor precisa ler George Martin e Peter V. Brett para aprender a usar esta técnica de maneira convincente.

E o que falar das cenas de morte e dos desfechos dos protagonistas?

Existem alguns vilões incríveis que protagonizam cenas brutais de assassinatos. O autor cria toda uma expectativa no leitor referente às possíveis mortes destes seres detestáveis assim como cria em relação à outras. A maneira como alguns personagens importantes morrem é patética. A morte dos vilões é porcamente descrita e todas são anti-climáticas. O autor tira o direito de vingança de alguns e monopoliza essas mortes em apenas um protagonista. Ou seja; volto a repetir: Não existe equilíbrio.

Os desfechos de Yarvi, Thorn e Scara são na minha opinião horríveis. Sem falar do final de outros personagens que são excelentes, mas que ganham finais tão ruins quanto. O que mais me irrita, é perceber que este livro é bom se analisado separadamente. Mas em conjunto com os demais, ele é no mínimo problemático.

A ideia do autor é muito boa... mostrar e provar que o poder corrompe e que muitas vezes justiça e vingança são termos frequentemente deturpados e confundidos entre si. Uma pena Abercrombie resolver mudar o protagonista no último livro de uma série que merecia um final épico.

Vale a pena a leitura da trilogia como um todo?

Com certeza vale. Não é perfeita... mas pra quem procura algo que foge de clichês, com ação, sangue, bons vilões e magia, Mar Despedaçado ainda é uma trilogia que indico e muito.

É uma trilogia com um começo bom, um meio perfeito e um final mediano.
Noronha 31/01/2018minha estante
Muito bom!


Fernando Lafaiete 31/01/2018minha estante
Muito obrigado pelo comentário Erich. Você já leu essa trilogia? Se sim, o que achou? Senão, pretende lê-la?


Jaqueline.Santos 31/01/2018minha estante
Até que enfim alguém p falar desse livro !!!
Nossa tenho que te dizer odiei ele , não gosto tanto de romances em livros desse tipo , mas n precisava ter feito aquilo com um personagem que me ganhou no segundo livro :(
E a desconstrução do Yarvi e a nova protagonista ... não rolou ... sabe quando vc fecha um livro e pensa : O que foi que ele fez ... então foi meu sentimento


Fernando Lafaiete 31/01/2018minha estante
Pois é Jaqueline... Aberbrombie foi muito infeliz em fazer essa desconstrução do Yarvi. Detestei o Yarvi, detestei o sumiço da Thorn e achei a Scara bem apagada. Resumindo: Este livro foi meio decepcionante!! :/


Jaqueline.Santos 31/01/2018minha estante
Pois é Fernando ... O Abercrombie meio que viajou ... vc sabe se vai ter um quarto livro ? Pq acabou , pelo q eu entendi em aberto ...


Fernando Lafaiete 01/02/2018minha estante
Vou te responder de novo Jaqueline, porque tinha entendido que você havia falado que teria um quarto livro. Então... Na verdade é uma trilogia. Um amigo meu pesquisou e parece que querem um quarto volume. O autor ainda não se pronunciou a respeito, mas se esse final não for bem recebido pela maioria , não duvido nada que ele lance mais um. Eu acho que isso só serviria para ele arrumar toda a merda que ele fez nesse suposto último livro.


Thaeder 19/02/2018minha estante
Yarvi não foi descontruido, desde do primeiro livro ele foi moldado no que se tornou. Foi por isso que Brad o recusou quando Yarvi lhe ofereceu o posto de piloto no vento sul. Yarvi avia planejado desde o início a luta de thorn com o quebador de ossos, o Brand o confronta no final perguntando o que teria acontecido se Thorn morresse e ele responde de maneira inderefente. Aí já dar para notar que ele não tem escrúpulos nenhum e fará tudo por sua vingança. Creio que o livro mostra que toda ação tem um consequência e que todo mundo tem um lado que se considera certo. Lendo o primeiro livro sofremos com Yarvi quando ele vira escravo, no segundo vimos partes do que ele ira se torná e no ultimo o que era previsto, já estava ali o tempo todo. O Rulf fala no primeiro livro ao Yarvi que ele mudou e para mim foi nesse parte que Yarvi mostrou o que viria ser. Gostei muito, sem aquele bla bla bla que todos os heróis são bons mas nas palavra do Koll " Todo herói é o vilão de alguém".
Toda a trilogia nos faz questionar o que e certo, qual o bem maior e o mal menor.


Fernando Lafaiete 20/02/2018minha estante
Então Ice Luna... entendi o seu ponto de vista e ainda assim o Yarvi deste último livro não funcionou comigo. Pra mim as pistas deixadas pelo autor foram sutis demais e em Meia Guerra tudo me soou como uma desconstrução repentina. Gosto quando o autor brinca com as minhas emoções de maneira mais clara, me deixando confuso a respeito de quem amar e quem odiar. Temos um exemplo perfeito de quem sabe fazer isso com maestria: Peter V. Brett.


Gabi 23/02/2018minha estante
Disse tudo sobre esse livro. Terminei tão decepcionada com Yarvi que eu amava tanto...


Fernando Lafaiete 24/02/2018minha estante
Exatamente Gabi... Acho Meia Guerra um bom livro, mas passou longe de suprir minhas expectativas e de ser excelente. Que bom que a maioria das pessoas estão gostando, assim o autor não escreve um quarto... Estou tão decepcionado que não desejo um novo livro. :/


Noronha 24/02/2018minha estante
Quero ler


Fernando Lafaiete 24/02/2018minha estante
Leia mesmo... é uma boa trilogia apesar de vários pesares.


Gabi 24/02/2018minha estante
Sim. Como trilogia, foi ótima. Mas que terminei onde terminou. Não precisa de mais não.




Luana.Oliviero 24/09/2020

Meia Guerra fecha a trilogia Mar Despedaçado de uma maneira muito satisfatória, cheio de reviravoltas e surpresas que deixaram a leitura  desse último livro mais dinâmica e fluida.

Seguindo a fórmula dos livros anteriores, Meia Guerra é narrado por uma nova personagem, Skara, de longe a que eu menos gostei. Ela começa o livro sendo fraca e ingênua, alcança um crescimento na metade, decai novamente e continua assim, nesse vai e vem entre alguém que você gosta e desgosta.

Os gettlandeses e os vansterlandeses finalmente chegaram às portas da guerra contra o Rei Supremo, e a aliança entre os dois líderes promete um banho de sangue incomparável. Um desses líderes, Grom-gil-Gorm, nos permite conhecer outro personagem que fez toda a diferença para o livro. Raith, um guerreiro que enchia a taça de Grom, passa a ser alguém que eu torci muito no decorrer da história; ele tem sua própria maneira de se autodescobrir e pensar por si mesmo, fazer suas próprias escolhas e julgar segundo seus próprios ideais.

Outro ponto é o fato de toda a história estar permeada com mentiras e promessas. Por mais que eu já soubesse que certos personagens eram ardilosos e o autor deixar isso explicitamente claro em vários momentos, não teve como eu não me sentir muito idiota quando tudo é revelado. E isso foi o que mais me conquistou em Meia Guerra.

As várias batalhas que ocorrem no decorrer da trama criam um fluxo de acontecimentos inesperados que impulsionam a leitura, e o final (que eu achei que ficaria bem aberto) foi muito bem trabalhado pelo autor.

Mas também senti falta de uma participação maior da Thorn e do Brand, eles que foram tão incríveis no livro anterior. A Thorn possui momentos de brilho, mas para mim nunca é demais. Sobre o grande inimigo, o Rei Supremo, ele deixou um pouco a desejar; ao meu ver, ele deveria ter sido mais explorado. Fazer jus aos outros personagens, sabe?

Ao todo, a trilogia Mar Despedaçado se saiu muito bem. Com certeza indico ela pra quem está procurando uma fantasia cheia de tramas políticas, um mix de personagens que se entrelaçam de uma maneira linear nos três livros e muitas reviravoltas surpreendentes.

                                                                            
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Mauro 02/06/2023

Fim digno para uma ótima trilogia
Meia Guerra é o livro final da trilogia Mar Despedaçado, do autor Joe Abercrombie.
Aqui, novamente, mudamos os protagonistas - acompanhamos Skara, a princesa do reino de Throvenland, que vê seu país e sua família destruídos pelo exército do Rei Supremo, que quer comandar completamente todos os países ao redor do Mar e impôr a nova religião do Deus Único.
Skara precisa então pedir ajuda para os reis Uthil e Grom-gil-Gorm, os únicos que tem se levantado contra o Rei Suprema e sua conselheira, Avó Wexen. Para isso, Skara precisará também se envolver na teia de intrigas de Pai Yarvi, o protagonista do primeiro livro e agora conselheiro do seu tio Uthil.
Abercrombie mantém o nível da ação neste livro, dando um final digno à trilogia. O livro não reinventa a roda e pode até às vezes parecer previsível, mas só que é muito bem escrito e envolvente, e isso supera qualquer defeito.
Nota: 9,5
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Alexandre Nabhan 08/02/2020

Meio Triste. Meio Feliz - Triste porque acabou e feliz com como acabou.
Cuidado com suas escolhas.
se eu tivesse que resumir este livro em uma frase seria, o futuro não exite, ele é apenas uma consequência das escolhas que fazemos agora, então jamais devemos esperar pelo futuro e sim construí-lo, e ao fazer isso devemos ter o maior cuidado, pois uma escolha errada pode trazer grandes arrependimentos. Foi exatamente assim que me senti quando as finalizei as ultimas paginas desta saga incrível.

Diferente dos outros dois livros Meia Guerra se passa em um curto período de Meses, diferente dos livros anteriores que tem mais ou menos o tempo de um ano, e mesmo assim muita coisa acontece e o livro consegue lhe transmitir o sentimento de aventura que é tão forte nos dois primeiro.

Aqui Acompanhamos Skara a protagonista com quem as pessoas menos se identificaram, bastante disse se da a forma como ela é apresentada, conhecemos ela já no pior momento de sua vida sofrendo uma drástica mudança e tendo que tomar escolhas importantíssimas, com isso não sabemos como ela era antes desses acontecimento, Mas mesmo assim eu achei incrível acompanhar o desenvolvimento dela junto aos personagens que conhecidos por nós, ela muito diferente dos últimos dos outros dois protagonista que conhecemos mas ainda assim ela passa pelo mesmo processo de se provar e ter que amadurecer muito rápido, pois é ela quem ficará responsável pelar parte "Meia" Parte da Guerra ela seguindo conselhos de várias pessoas tomara as decisões quanto as estratégicas da guerra.

No maio da história o autor usa de um artifício do qual eu e muitas pessoas não simpatizamos muito, mesmo sendo um elemento que já havia sido apresentado antes, ele não fora muito desenvolvido na série, e para mim foi muito estranho ter isso presente, mas tudo bem. Faz parte.

Assim como os livros anteriores aqui nós temo um Plot Twist porem esse eu achei bem mais previsível, eu já havia imaginado que determinada situação, e no final ela se mostrou ser o que eu pensei, não preciso prestar muitas atenções nos diálogos para ser levado a essa conclusão.

Eu gostei muito desfecho dos personagens, um dos mais legais para mim foi o do Koll onde a ultima sena dele é ele fazendo umas das primeiras coisas que vimos ele fazer quando ele é apresentado pela ultima vez. Fiquei um pouco triste com relação a Thor pois eu fiquei esperando uma cena com mais relevância, e não veio, ela tem sim várias cenas empolgante mas nenhuma como eu imaginei, principalmente depois de algo que acorre com ela no meio do livro. Mas o personagem da vez é Raith, ele é incrível, durante a história varias vezes a gente quer que ele morra, depois quer abraçá-lo, depois premia-lo e por ai vai, ele foi tão incrível pra mim quanto Thorn é no segundo e Yarv no Primeiro. E falando em Yarv, neste livro vemos mais uma vez que a História inteira é sobre ele, ele é a peça central, como sempre coordenando o desenrolar da história. fazendo suas tramoias. Ele é incrível.

Sobre o livro em si, esse foi o livro que li mais rápido, a história flui de uma forma muito empolgante, você fica preso do começo ao fim, da metade do livro pra frente é quase impossível parar, eu fiquei louco para acabar logo, porque eu não aguentava mais tantas surpresas e queria finalizar o mais rápido possível. o Livro deixa sim possibilidades para uma continuação que poderia mostrar ainda mais coisas sobre o universo em que a série se passa. Provavelmente isso não acontecera mas eu ficaria muito empolgado se rolasse.

Por fim Mar Despedaçado é uma série incrível que ale muito apena, cada um dos três livros é muito empolgante. estou muito feliz por finalmente ter finalizado essa saga, pois ela me marcou muito.

That's It, e vamos pro próximo.
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Daniel Lucca 17/06/2021

Meio final
Incrível como Abercrombie consegue transformar os personagens de 8 a 80 (as vezes até muito rápido), isso acaba tornando a história interessante mas não cria laços fortes com as personagens. Claro sempre com a a pegada filosófica o final impressiona por isso vale a pena.

"Viver é fazer o melhor com o que encontramos pelo caminho. Um homem que não esteja contente com o que tem, bom, provavelmente não vai ficar contente com o que não tem."
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Leide.Madalena 08/03/2020

Meia guerra
Que desfecho, gostei mais não foi o preferido dos três ..
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Iparisclarke 13/04/2020

Mar despedaçado.
Sobre a trilogia Mar Despedaçado: O primeiro livro poderia facilmente ser um conto e deixado com 0,5 o segundo livro é perfeito simplesmente maravilhoso, agora esse aqui foi só ladeira abaixo, foi bem escrito? Sim, mas a história tomou um rumo??????? Eu realmente esperava mais e a morte de certos personagens realmente me doeu, não tinha necessidade de matar eles foi bem estranho. Minha vontade era de ter lido só o segundo livro e esquecer que era uma trilogia.
Bia 14/04/2020minha estante
Eu nunca li o terceiro pq uma amiga me disse que era só ladeira abaixo, agora estou pensando em ficar apenas até o segundo mesmo.


Iparisclarke 14/04/2020minha estante
Ótimo ideia




Mury 23/06/2021

Só meia guerra é travada com espadas...
É um livro bom, mantém o ritmo da série! Tem bastante guerra, e os novos personagens principais são mais jovens e é gostoso ver suas evoluções durante o livro, apenas o final que deixou um pouco a desejar!
Não é meu estilo de livro, por isso foi uma leitura cansativa, mas recomendo para quem gosta de guerra seja ela com espadas ou palavras!!
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skuser02844 04/01/2022

Gostei da leitura, porém acho que o autor enrolou bastante nesse livro, com uma morte desnecessária, um personagem chato narrando direto! Tirando isso acho que foi um livro bom... mas esperava outro desenvolvimento para um livro que é o encerramento de um triologia.
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Fábio 11/03/2021

O fim ou novo início?
Este 3° livro e último da série Mar Despedaçado. O autor mostra com uma narrativa envolvente que apenas meia guerra se vence com espadas. Ele faz o fechamento da estória com muitos fins e alguns recomeços. Com algumas reviravolta ass esperadas e outras surpreendentes. Recomendo a leitura.
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Acervo do Leitor 31/01/2018

Meia Guerra – Trilogia Mar Despedaçado #3 | Resenha | Acervo do Leitor
O que pode unir uma rainha de ouro, um sábio aleijado, um velho marinheiro, uma lutadora selvagem, um guerreiro invencível, um rei de aço, um brilhante espadachim amante da morte, um louco amor de um matador com uma princesa doente, elfos mortos e magia? Apenas a genial caneta veloz e furiosa de Joe Abercrombie. É hora de acertos de contas, é hora de reunir os fragmentos de um mundo inundado por um mar despedaçado. É hora do alucinante desfecho desta aclamada trilogia!

“Só os inimigos não podem nos trair.”

É tempo de guerra. Uma guerra como não se via há séculos. Muitos não aguentam mais o jugo do Rei Supremo e os jogos mortais de sua ministra Avó Wexen. Anos de opressão e a necessidade de dobrar seus joelhos para sua divindade já não são mais tolerados. Cabe a um bando de poderosos e destemidos personagens encerrar essa história. Três forças, antes irreconciliáveis, vão se unir para depor aquele que não pode ser vencido. O imbatível guerreiro rei Grom-gil-Gorm, o rei de aço Uthil e uma jovem e frágil princesa, a Skara estão reunidos devido aos jogos e maquinações do Pai Yarvi, outrora um “meio-rei”. Apenas unindo suas forças e exércitos eles poderão partir em uma marcha suicida para refrear o maior exército que já existiu, o do Rei Supremo. Mas, para essa aliança vingar, eles antes precisarão sobreviver uns aos outros.

“A vingança é um modo de nos agarrarmos ao que perdemos.”

Há algo mais forte que o amor que une os homens, o ódio. Contando com isso essa frágil aliança vai em busca de antigas magias e armas élficas esquecidas pelo tempo para conseguirem uma vitória. Muitos ficarão pelo caminho, e os que retornarem não serão mais os mesmos. Cabe a inteligência e sensibilidade de uma jovem e debilitada princesa garantir essa frágil união e a defesa da última grande fortaleza enquanto nossos “anti-heróis” não retornam. Nessa aventura Skara encontrará vida, paixão e morte em meio ao caos. O Rei Supremo está chegando e à frente de seus exércitos aquele que ama e serve a Morte, Yilling, o Brilhante. Um invencível espadachim que deixa reinos queimados e vísceras espalhadas por onde passa. O destino de todos irá colidir e o mundo nunca mais será o mesmo.

“A confiança é como vidro. É linda, mas só um idiota coloca muito peso em cima.”

A conclusão da trilogia YA (jovem adulto) “Mar Despedaçado” é simplesmente insana! Em suas poucas páginas o monstro Joe Abercrombie (autor) no ápice de sua criatividade destila toda sua genialidade em uma narrativa eletrizante repleta de personagens carismáticos e inesquecíveis. Abercrombie tem a marca de não “desperdiçar” nenhuma linha ou parágrafo, tudo que escreve é contundente e pertinente para a trama, e dessa vez não foi diferente. Levando o fator lúdico da literatura fantástica a outro patamar Yarvi e companhia deixarão saudades. Compre este livro e reverencie o mestre da escrita que afirma que o aço, sempre será a melhor resposta… e alguém duvida?

site: http://acervodoleitor.com.br/meia-guerra-resenha/
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Diogo Matos 16/08/2018

O mais fraco da trilogia
Considero esse livro o mais fraco da triligia, pois apresenta os protagonistas mais desinteressantes e é o que tem a maior barriga dos 3 livros, além é claro, do final simples e acelerado. Apesar de tudo, a escrita de Joe Abercrombie é sempre agradável e acima da média.
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Flavia512 06/03/2021

Fechando a trilogia com chave de ouro
Chegamos ao final desta que é uma das melhores trilogias que já li.
Finalmente temos o desfecho da guerra travada entre os povos de Gettland, Throvenland e Vansterland contra o diabólico Rei Supremo e sua doentia ministra Avó Wexen.
Como já é de praxe, cada livro tem como protagonista um personagem novo. Em Meio Rei, Abercrombie nos introduz ao universo da obra com Yarvi, o garoto aleijado e filho do rei de Gettland, que estuda para se tornar ministro. Em Meio Mundo, o protagonismo passa para Thorn Bathu, uma moça feroz que luta como ninguém e é mais terrivel em campo de batalha do que muitos guerreiros calejados de guerra. E aqui por sua vez, em Meia Guerra, conhecemos Skara, uma princesa e futura rainha que perde tudo, ao ver sua terra ser queimada e seu povo ser morto por Yilling, o Brilhante. Prima da rainha Laithlin, mãe de Yarvi que agora é um duro ministro, Skara é levada ate Gettland para ser protegida, e assim, uma aliança é forjada entre os 3 povos do Mar Despedaçado para derrotar de vez o Rei Supremo.
Temos aqui um belo desfecho, uma virada de mesa de cair o queixo, além de personagens extremamente bem desenvolvidos, apaixonantes, e muitos que você consegue odiar com gosto.
A escrita de Joe Arbecrombie é magnífica, e tenho sempre que destacar suas personagens femininas que são maravilhosas. Guerreiras, rainhas, princesas, ministras, até mesmo ferreiras, todas muito bem trabalhadas pela caneta do autor, além de fortes e inteligentes.
Meia Guerra fechou muito bem a trilogia e se tornou mais uma que ganhou meu coração. Isso fora o fato de que a leitura flui muito fácil e rápida pois a escrita de Arbecrombie, como já dito, é muito fluida. Os acontecimentos na história também não ficam atrás, e a cada virada de página você quer mais e fica quase impossível desgrudar os olhos da obra. Além disso, os capítulos são pequenos, o que torna a leitura muito mais rápida e prazerosa.
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Diego 30/12/2020

Uma parte da guerra é travada no campo de batalha...
Como diz o livro meia guerra, pois uma parte é travada no campo de batalha e outra em suas tramas na corte e demais lugares do governo
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Andre.Breder 22/02/2022

Mais uma grande trilogia!
Eu poderia inumerar mil coisas que me fizeram gostar de mais este livro (que encerra mais uma ótima história em forma de trilogia) de Joe Abercrombie. Mas vou me limitar a dizer que este livro é FODA, e que você deveria lê-lo o mais breve possível caso ainda não tenha feito isso. Ah, e claro, leia a trilogia em sua ordem cronológica. Não teria cabimento ler o último livro primeiro. Mas tenha certeza que vai valer a pena ler tudo até chegar aqui.
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