A Pérola Que Rompeu a Concha

A Pérola Que Rompeu a Concha Nadia Hashimi




Resenhas - Arqueiro


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Janaina.Borges 25/03/2024

Rahima vive com a família em Cabul capital do Afeganistão. Por causa da religião a família a disfarça de menino para que possa sair a rua sem ser molestada. Diferente das irmãs ela vai a escola, ao mercado e trabalha de ajudante numa sapataria para ajudar nas despesas da casa. Mas ao chegar a adolescência e dada em casamento a um senhor da guerra. Shekiba é trisavo de Rahima e pra sobreviver também precisou se disfarça de menino. Quase um século separa a vida dessas duas mulheres, mas a religião, costumes antigos e uma sociedade arcaica faz suas histórias tão parecidas
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Maria.Batagin 25/03/2024

Lindo
Que livro impactante, conhecer um cultura diferente da nossa nos impacta tanto e saber que crianças são dadas a casamentos arranjados para homem com 4x a idade delas.
E saber que meninas desejam conhecimento, ir a escola e ser ouvida.
Que livro espetacular de superação.
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Juliara.Hoffmann 24/03/2024

Gente, que livro incrível! Recomendo muito! ??
A Pérola que Rompeu a Concha é o primeiro livro de Nadia Hashimi, autora norte-americana. Seus pais deixaram o Afeganistão nos anos 1970, mas mantiveram a cultura afegã presente no cotidiano de Nadia.

A autora elabora de forma encantadora uma trama que incorpora narrativas de sobrevivência, maternidade e força interior de duas gerações de mulheres. Histórias que não se cruzam na narrativa mas que parecem conversar e ensinar uma a outra.

"Meu otimismo eram apenas palavras que juntei na esperança de parecer neutra. Eu queria fazer amizade com aquelas mulheres. Eram independentes e felizes, uma experiência vivenciada por mim apenas quando era menino".

Práticas como a tradição de basha posh, em que meninas são vestidas de meninos para assumir este papel em famílias em que a "mulher não teve a decência de gerar filhos homens", fazem parte deste enredo cheio de reflexões profundas e enfrentamentos ainda vividos nesta cultura que não valoriza (ou respeita) as mulheres.

Eu devorei esse romance, praticamente sem pausa! É de tirar o fôlego! ??
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An.gel 22/03/2024

Uma história incrível e forte assim como as afegãs.
Filhas de um viciado em ópio, Rahima e suas irmãs raramente saem de casa ou vão à escola em meio ao governo opressor do Talibã. Sua única esperança é o antigo costume afegão do bacha posh, que permite à jovem Rahima vestir-se e ser tratada como um garoto até chegar à puberdade, ao período de se casar.

Como menino, ela poderá frequentar a escola, ir ao mercado, correr pelas ruas e até sustentar a casa, experimentando um tipo de liberdade antes inimaginável e que vai transformá-la para sempre.

Contudo, Rahima não é a primeira mulher da família a adotar esse costume tão singular. Um século antes, sua trisavó Shekiba, que ficou órfã devido a uma epidemia de cólera, salvou-se e construiu uma nova vida de maneira semelhante. A mudança deu início a uma jornada que a levou de uma existência de privações em uma vila rural à opulência do palácio do rei, na efervescente metrópole de Cabul.

A pérola que rompeu a concha entrelaça as histórias dessas duas mulheres extraordinárias que, apesar de separadas pelo tempo e pela distância, compartilham a coragem e vão em busca dos mesmos sonhos. Uma comovente narrativa sobre impotência, destino e a busca pela liberdade de controlar os próprios caminhos
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Haryadne.Moreto 26/02/2024

Não me lembro como esse livro foi para na minha biblioteca do Kindle, mas ele ficou lá por um tempo esperando ser lido. Esse começo do ano queria pegar alguma coisa mais tranquila e achei que esse seria uma boa opção. De tranquilo ele não tem nada, mas é do tipo de livro que você quer saber o que vai acontecer e não quer largar e, por isso, foi uma leitura rápida e prazerosa. Por outro lado, muito pesado por me deparar com uma realidade tão diferente da nossa.
O livro vai narrar a história de duas mulheres da mesma família (acho que avó ou bisavó e neta, não lembro) em uma cultura que a mulher não tem valor algum e como elas fazem para sobreviver a tanta repressão e violência em uma sociedade onde o homem é autoridade máxima. Apesar de décadas de diferença entre elas, pouco coisa mudou para as mulheres.
Eu gostei muito desse livro, só não dei nota máxima, pq as partes são demoradas e repetitivas quando você quer saber o que vai acontecer e tem que esperar .
Sabrina Milena 12/03/2024minha estante
Eu quero muito ler esse livro. Mas tenho receio dos possíveis gatilhos que ele pode trazer. Você pode por gentileza me falar alguns?




Cah. 06/02/2024

Que livro!!! Foi pra minha lista de favoritos.
Um livro de mulheres que sofreram tanto, mas tanto em um país totalmente preconceituoso, onde a mulher serve só para ter filhos ( tem que ser meninos) meninas são discriminadas. É um absurdo como as mulheres são tratadas, como mercadorias ...

É impossível não se emocionar como sofrimento da Shekiba, todas as pessoas há descartavam, passando pra frente como um objeto inútil. Que mulher forte!

E Rahima?! Outra mulher admirável. E que sofreu também, nesse mundo tão machista e cruel.

E outra personagem marcante é Khala Shaima, não abaixava a cabeça pra ninguém e não permitia que dissessem a ela o que fazer ... Graças a ela, Rahima conheceu a história de sua trisavó Shekiba, e pôde aprender a ler e a escrever, que era algo que a Khala defendia para que as sobrinhas tivessem ...

E além de tudo Khala, mesmo com todas as dificuldades que tinha para andar, a distância da sua casa para a da Rahima, ela não deixava de visitar a sobrinha ...

Senti falta de um epílogo, onde Rahima, estivesse em um cargo ajudando outras mulheres ou até mesmo conseguido fazer uma faculdade...
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isralmeida 28/01/2024

Emocionante do início ao fim
Aquele livro que dá vontade de saber o que acontece no próximo capítulo. O livro faz uma conexão entre o presente e o passado do Afeganistão, contando a história de duas mulheres de uma mesma família que viveram em diferentes épocas. Ambas subjugadas e maltratadas, mas também corajosas e fortes. Indico a leitura.
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Ivana 28/01/2024

A pérola que mudou sua história
O livro mostra a realidade de mulheres afegãs em duas épocas diferentes mas com dificuldades similares: suportar um destino certo que não escolheram. A força e a coragem dessas mulheres em romper com a concha que as prendia mesmo com tantas limitações são inspiradoras.
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Fabiana 25/01/2024

Guerreiras afegãs
Um livro maravilhoso que conta a dura existência das mulheres no Afeganistão, alternando capítulos entre Shekiba, uma órfã no início do século XX e Rahima, sua descendente, uma adolescente do início do século XXI.
Apesar dos 100 anos que as separam, ambas precisam se disfarçar de homem para sobreviverem numa sociedade hostil às mulheres.
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Sylvia.Lorena 05/01/2024

Sensacional! Leitura fácil e que te prende do inicio ao fim. Duas historias, em épocas diferentes, mas conectadas. Merece um segundo volume.
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Margô 31/12/2023

As mulheres sob Alá.
Nada que eu descreva sobre a história narrada pela escritora Nadia Hashimi aproximará da tragédia que vivem as mulheres Afegãs.

Como a própria escritora comenta , é uma ficção com mil verdades.
Duas mulheres com histórias impactantes. Doloridas por demais...

Não é a primeira obra que leio, e que traz a dura realidade dos que vivem em Cabul. Sobretudo e principalmente as mulheres!

Não há como ocultar essa situação de nossas vivências literárias. Conhecer a realidade das diversas culturas na atualidade, nos aproxima da necessidade de que a superação da desigualdade de gênero não é uma equação exata, não é matemática!
Mas é um problema ??? de complexidade extrema. Só não entende assim, quem vive presas às teorias feministas, dissociadas da vivências sofridas, de mulheres que não conseguem "falar" de si mesma pra quem quer que seja, imagine contestar.
Taí a necessidade de ler obras como esta. Não importa se é um Best Seller, importa que é uma grandiosa crítica, exposição, e indignação de uma sociedade que subjuga mulheres, crianças, e minorias.

Leia . Vale muito à pena!
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Thalita12 20/12/2023

Leitam, não vão se arrepende.
Ambas personagens são mulheres forte que mesmo em um país que as oprime, elas conseguem dá o seu máximo mesmos algumas mulheres que são (RUINS) vou colocar entre parentes pq elas só estão tentando sobreviver em uma país que acha que elas não tem valor.
Enfim foi uma leitura extremamente valiosa, eu gostei recomendo nunca tinha lido nada sobre essa cultura mas adorei. Enfim não dei 5 estrelas pq não consegui me conectar com alguns acontecimentos, achei a leitura valida.
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Thalita365 11/12/2023

Que livro!!
Jamais me esquecerei de Bibi Shekiba e Rahima. É difícil pra nós, que vivemos nos dias de hoje, lembrar o quanto já foi difícil ser mulher antigamente. E pensar no que essas mulheres sofreram, no que enfrentaram e sobreviveram é simplesmente arrebatador.
Somos mesmo feitas de nossas ancestrais. Vivemos hoje pela coragem que elas já tiveram um dia.
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Rossana 07/12/2023

Um livro comovente!
Sem dúvida, um dos melhores que li nesse ano.
A história é forte e impressiona, principalmente por retratar uma cultura que oprime e maltrata as mulheres.
Uma leitura fluida porém difícil, pelos vários momentos aterrorizantes de tortura sofridas pelas personagens.
Conhece-se um pouco a cultura machista e opressora do Afeganistão, onde as filhas são sempre desvalorizadas e os filhos, exaltados.
A história de Shekiba e Rahima, duas mulheres fortes e que sofrem horrores na mãos de seus algozes, entristece, aborrece e comove o leitor.
Duas gerações de mulheres que sofrem simplesmente por serem mulheres, que são submetidas à perversidades de todos os tipos.
Quero acreditar que essas práticas discriminatórias contra as mulheres afegãs, não sejam nem de longe parecidas com as descritas nesse livro.
Como disse antes, um livro forte, mas que vale a pena cada página.
Apaixonei-me pela duas personagens e, muitas vezes, quis cuidar delas e segurar suas mãos. Duas heroínas.
Muito bom! Queria mais.
?????????? com louvor.
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Leticia.Justo 28/11/2023

Uma história maravilhosa de resistência em uma cultura que não valoriza as mulheres
Filhas de um viciado em ópio, Rahima e suas irmãs raramente saem de casa ou vão à escola em meio ao governo opressor do Talibã. Sua única esperança é o antigo costume afegão do bacha posh, que permite à jovem Rahima vestir-se e ser tratada como um garoto até chegar à puberdade, ao período de se casar.

Como menino, ela poderá frequentar a escola, ir ao mercado, correr pelas ruas e até sustentar a casa, experimentando um tipo de liberdade antes inimaginável e que vai transformá-la para sempre.

Contudo, Rahima não é a primeira mulher da família a adotar esse costume tão singular. Um século antes, sua trisavó Shekiba, que ficou órfã devido a uma epidemia de cólera, salvou-se e construiu uma nova vida de maneira semelhante. A mudança deu início a uma jornada que a levou de uma existência de privações em uma vila rural à opulência do palácio do rei, na efervescente metrópole de Cabul.

A pérola que rompeu a concha entrelaça as histórias dessas duas mulheres extraordinárias que, apesar de separadas pelo tempo e pela distância, compartilham a coragem e vão em busca dos mesmos sonhos. Uma comovente narrativa sobre impotência, destino e a busca pela liberdade de controlar os próprios caminhos.
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