SahRosa 18/04/2018
Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Escolhi O Monge e a Coruja depois que soube que seria uma ficção no estilo de A Cabana, um livro que sem dúvidas me tocou profundidade. Sinceramente não gosto de comparar uma obra com a outra, afinal cada uma tem seu toque especial, mas foi por conta do livro de William P. Young que me motivou em ler O Monge e A Coruja. Não digo que eu esperava uma trama idêntica ou inspirada totalmente em A Cabana, mas sim que tivesse a mesma profundidade, que me deixasse com os sentimentos a flor da pele, que faz seu leitor se emocionar por completo, que dói na alma os acontecimentos retratados.
Mesmo sendo uma história bonita e até certo ponto tocante, O Monge e A Coruja não leva o leitor ao extremo, é um enredo simpático mas não cativante ou arrebatador. Thiago Brado tem jeito com as palavras, nos entrega uma narrativa envolvente, rápida, seus personagens são bem legais e a história de Joseph e seu peculiar amigo é boa de acompanhar, no entanto não traz tanto ênfase no drama e infelizmente não me tocou como eu esperava que acontecesse.
O Monge e A Coruja tem pouco mais de cem páginas e por sua narrativa simples é um livro que pode até ser lido em único dia, os capítulos não são grandes e possuem belas mensagens, o livro todo é recheado de frases bonitas, significativas e cheias de sabedoria, a trajetória dos protagonista também é deste modo e cada um aprende com o outro lições importantes; Só que não passa disso, não comove o suficiente para deixar o leitor emocionado.
Sem mais, acredito que apenas faltou uma profundidade maior no enredo e na mensagem que é passada. Thiago Brado tem um bom potencial como escritor e mesmo que O Monge e A Coruja não tenha me arrebatado como o esperado, apreciei bastante a leitura. A edição feita pela Editora Planeta está bem caprichada, a qual dá destaque para as frases mais bonitas desta trama.
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