Resenhas - A Capela

Fenrir 28/04/2021

Baita terror psicológico
Um livreto muito bom ! Maçante e um terror psicológico muito bem escrito ? como é um livreto ele é mais corrido e objetivo , mas gostei muito da dinâmica e desenvolvimento que o autor aplicou , tão bom quando nos deparamos com autores nacionais assim?

Gildenisson 20/04/2021

Com potencial.
Livro de horror interessante, os personagens são bem trabalhados a início e dá vontade de saber mais sobre eles. Contudo no terço final da obra fica muito corrido a um ponto onde o "mal" maior fica aquém do impacto que teria.

Como coloquei no título, a história tem potencial e entendo que em um conto não tem muita margem de escrita. Contudo pelo autor ter dado tantas informações em poucas páginas isso fez com que a obra perdesse impacto. Caso o autor trabalhe nessa história, dando um maior desenvolvimento aos personagens e situações eu acredito que a história daria um grande salto.

Quem sabe isso ocorra no futuro.

José Igor 05/04/2021

Um bom lugar para rezar e encontrar deus? Definitivamente, não!
[Opinião]
O enredo dessa história é bem simples: Uma capela decrépita com duas pessoas “aprisionadas” nela, lutando pela sobrevivência, enquanto “Algo” assustador os espera lá fora. Sim, tentador, não é mesmo?

Eu gosto muito do recurso “inside the box” que o autor utilizou, inclusive, é o que sustenta todo suspense da narrativa. E logo no icício, quando o leitor pensa: “Isso aqui está parecendo 'Caixa de Pássaros'”, o autor já se adianta e faz referência à obra de Josh Malerman para dizer: “É! É isso mesmo que você vai ler; um suspense com a mesma pegada, só que abrasileirado”.

Primeiro a gente é jogado na Capela sem saber o que está acontecendo. Depois, conforme a narrativa vai avançando, você se pega pensando: “Ótimo, ainda não sei que merda está acontecendo aqui”, e claro, isso é proposital, e nossa curiosidade aumentada cada vez mais.
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O livro é curto. Possui uma linguagem fácil e acessível; moderna. É uma história instigante, deixa a gente curioso pra caramba, nos trás mais dúvidas do que resposas (o que eu adoro neste tipo de história) e às vezes você se pega torcendo os lábios com certas situações aflitivas.

Não senti medo, mas senti uma sensação ruim por não saber onde tudo aquilo ia me levar. Ponto positivo para o autor!

Agora, vamos aos pontos que eu não curti muito: Eu adoro histórias não lineares, e aqui, o autor utiliza, na maior parte do tempo, o recurso de pensamentos e lembranças para nos dar um panorama dos eventos anteriores. Preferiria cenas que mostrassem os eventos, do que pensamentos descritivos, mas isso é algo pessoal e tem a ver com o estilo do autor;

Também me incomodei um pouco com os protagonistas: são muito chatos, não senti empatia alguma (por mais que eles merecessem... eu sei, estou me tornando um carrasco, rs), e, gente, tinha hora que eu só queria que o “Algo” invadisse a maldita capela e destrossasse os dois. Hahaha; Marcelo é um babaca e Anna me deu nos nervos por conta do fanatismo religioso, e isso não é desmérito, pois, acredito que são as personalidades que o autor atribuiu de forma consciente aos seus personagens. O problema é que ficou muito difícil de torcer por eles; e pra mim, não ficou muito claro se eles eram amigos mesmo, ou se estavam começando a amizade naquele ponto, pois, ambos parecem desconectados, como se cada coisa na personalidade deles, fosse uma novidade.

Críticas construtivas: Na minha opinião, os pensamentos são “longos” e “falados”, tenho a impressão de que, se fossem mais curtos e objetivos, trariam um ganho para a narrativa; A loucura ronda a história toda e parece crescer, mas certos rompantes de confissões (aparentemente) aleatórios me deixaram meio confuso, parecendo mais confissões para os leitores, do que para um objetivo entre eles dentro da capela; Outro ganho, seria explorar mais a questão da sobrevivência, no âmbito das necessidades fisiológicas mesmo. Não que não tenha, mas queria que o autor tivesse pesado mais a mão nisso; E ah, sim, não iria reclamar se o autor também explorasse um tiquinho a mais a questão “espiritual” e ancestral do lugar para compor e dar uma engrossada no clima de horror.

Concluo dizendo que, por mais que eu tenha feito alguns apontamentos, afirmo que é uma história legal. A Capela merece sua atenção, principalmente se você curte mistério, suspense e terror. E dou meus parabéns ao Jhefferson, por ele ter cumprido com seu objetivo nesta obra, pois, se não foi o de deixar a gente curioso, perdido e claustrofóbico, eu não sei qual foi. Hahaha. Parabéns ao autor! Mais um “nacional” para chamar de meu (pois sou desses: Possessivo! Um beijo! Hehehe!).

site: www.jigor.com.br

JoiceAlfonso 08/07/2020

“O medo é sua fraqueza. O medo é uma caixinha pequena e apertada cheia de espinhos venenosos.”
“O medo é sua fraqueza. O medo é uma caixinha pequena e apertada cheia de espinhos venenosos.”

Sem lembranças de como tudo começou, Anna e Marcelo encontram em uma antiga capela seu único refúgio daquilo que levou seus amigos. Já se passaram três dias ali dentro, a sede e fome unindo-se ao constante medo de que Aquilo que os espreita (no denso canavial ao redor da capela) se canse de esperar e venha buscá-los.

Em uma trama onde o medo não tem rosto, o leitor é colocado dentro daquele espaço com a dupla protagonista enquanto acompanha os efeitos do desespero na mente humana, onde outro mal começa a se revelar.

“Não somos capazes de encarar a própria verdade. Somos tão covardes com o álibi da mentira, acreditando que podemos consertar as coisas com isso. Onde o verdadeiro mal está em nós mesmos. Ou, talvez, do outro lado dessa porta.”

Com o passar de mais dias, os terrores aumentam e os amigos ficam cada vez mais debilitados. Eles sabem que um inevitável fim se aproxima. Enquanto Anna se volta para a religião, Marcelo oscila entre tentar acompanhar as orações e repudiá-las. As mentes de ambos vagueiam muito além daquela capela em meio ao canavial, indo até memórias sombrias. Seus pensamentos embebidos pelo terror misturam-se em agonia, desejo e ódio e, sabemos bem, que nada bom pode sair disso.

Nessa premissa empolgante, Jhefferson criou um terror psicológico que já começa elevado e segue crescendo em uma constante até o final cheio de reviravoltas. Foi, sem dúvidas, uma leitura excelente. A escrita é objetiva e visual, fazendo a história fluir no ritmo certo e dando os detalhes necessários para tornar tudo muito mais vívido e, claro, desesperador.

O e-book está disponível pelo #KindleUnlimited e é leitura recomendada.

Resenha feita para o ig literário @aruivalendo

site: https://www.instagram.com/aruivalendo/

Rosy Sales 15/04/2020

Não entendi foi nada
Esse livro tinha tudo pra ser uma ótima leitura se não fosse o fato do autor ter senperdido na metade do caminho e não conseguir passar aquilo q eu achei q ele queria. A leitura foi rápida e no final fiquei com muitas perguntas e questionamentos na cabeça oq me deixou confusa, se o autor estivesse explorado melhor seu lado escritor, leitor e criador de mistérios teria sido uma das minhas melhores leituras mas não foi oq aconteceu então fico aqui pensando se dou mais uma chance ou se vejo deus novos trabalhos e faço de conta q não vi e passo direto

Suelyn Baldo 02/04/2020

A leitura é rápida e até flui bem. O problema é que o enredo é raso, faltou um desenvolvimento melhor.

Nielle 27/02/2020

Fraco
É mais um conto do que um livro, fiquei muito intrigada porém o final foi muito fraco na minha opinião

Fábbio (@omeninoquele) 18/11/2019

Muito Bom!
#OMeninoResenhando
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❝O medo é sua fraqueza. O medo é uma caixinha pequena e apertada cheia de espinhos venenosos.❞
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Um grupo de amigos decide passar o fim de semana num riacho. Mas eles não conseguem chegar ao local e acabam acordando de maneira misteriosa numa capela rodeada por um canavial e aí o terror começa, pois algo lá fora os espreita, esperando a oportunidade perfeita pra eles saírem dali.
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Lídia, Vítor e Lucas são os primeiros tragados pelo mal que os espera lá fora, enquanto na capela ficam apenas Anna e Marcelo, que tentam resistir aquele lugar em nome de suas vidas. Os dias vão passando e as condições ali pioram, e a fome o sono e o cansaço aparecem e isso é mais do que o suficiente para que os dois se sintam tentados a sair do lugar e por sua vida em perigo.
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Com um misto de infortúnios, os dois começam a pensar no passado e o porquê de estarem ali passando por aquilo. Seria um tipo de provação de Deus, ou apenas uma grande falta de sorte?
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O que sabemos com certeza, é que tem algo muito perigoso no canavial e que sabe usar o pecado e o medo dos dois como arma, e que todos que saem da capela acabam morrendo. Mas vale a pena arriscar? Será que a fé é o suficiente pra os salvar?
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É surpreendente descobrir fatos dos personagens que vão sendo revelados a medida que conhecemos a história. E talvez até justifiquem o porquê deles estarem ali. A escrita do Jhefferson é muito clara e por isso o livro flui super bem.
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Senti uma enorme sensação de estar no ambiente de Olhos Famintos, um filme que gosto muito e isso foi um dos motivos de eu ter gostado ainda mais desse livro. Então eu super recomendo pra quem gosta desse gênero ou está querendo se aventurar.
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❝A curiosidade é como a casca de uma ferida que insiste em coçar.❞
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#ACapela #JheffersonPassos #Kindle

site: https://www.instagram.com/p/B45pX-1j1Kh/

Fabio Pedreira 11/10/2019

A Capela
Imagine estar em um lugar e não saber como chegou ali. A única coisa que você sabe é que não pode sair, pois se fizer isso uma criatura desconhecida irá te pegar.
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Essa é a realidade de Anna e Marcelo. Os dois acordam em uma Capela no meio de um canavial. Eles foram os únicos sobreviventes de um grupo de amigos, os outros foram pegos por uma entidade desconhecida.
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Com medo de sair dali, dias vão passando, a água da chuva é tudo que eles têm para tentar saciar a sede. A fome os leva a pensar e praticar atos desesperados, e para completar, uma mistura de desejo e desconfiança entre os dois vive aflorando.
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Tanto Marcelo como Anna guardam segredos inimaginaveis. Coisas que os atormentam, será que confessar seus pecados é a solução para a sobrevivência?
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A Capela é um excelente thriller escrito pelo @jheffersonpassosautor onde você irá ficar tenso e agoniado durante toda a leitura. Ele lembra muito alguns contos do Stephen King, como As Crianças do Milharal e Into the Tall Grass. Alem de um pouquinho de Jogos Mortais.
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Gostei bastante da leitura, li rapidamente. A Anna e o Marcelo tem personalidades muito diferentes, o que provoca uma dinâmica interessante para os dois, presos em um local fechado. O Jhefferson sabe como deixar o leitor curioso e tenso e com certeza vai te deixar tão ansioso como eu.
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Essa foi uma LC feita com os igs @lendo1bomlivro @geek_addict_ @soumlivro @apenaslivroo @horcruxliteraria @henrique.0liveira @lucas_de_almeida_autor @terrorday @vamo_ler e @resenhandodark .Foi muito divertido e os debates renderam. Espero que possam vim muito mais. Até a próxima.

May 09/10/2019

SE ENTRAR NÃO VAI SAIR
Uma capela abandonada. Dois amigos lá dentro. Uma canavial. E a coisa. Aqui conhecemos Anna e Marcelo, Anna totalmente devota à fé e Marcelo um maconheiro. Eles estão à dias, com fome e sede presos naquela capela, e o que é a coisa lá fora que matou seus amigos?


"O medo dela, naquele momento, torna-se algo tão perigoso quanto Aquilo que os espreita lá fora."


Essa é uma leitura rápida, mas repleta de conteúdo, onde somos pegos pelo mais puro terror vivido pelos personagens dentro dessa capela. Por se passar em um único ambiente é difícil pensar como a história pode se desenrolar bem. Mas o autor trabalha muito bem os aspectos, passando pelas lembranças e pensamentos dos personagens.


Nos deparamos com uma escrita que não poupa detalhes tenebrosos para nos envolver nos horrores vividos ali, o aspecto horror não é tão explicito, embora o terror psicológico seja extremamente bem trabalho e a narrativa em terceira pessoa deixa a experiência completa, pois conseguimos acompanhar os pensamentos, sentimentos e aflições de ambos os personagens. O final da obra deixa uma sensação de horror, com tudo que é revelado momentos antes da cena final.

Mayra.Kaliane 03/10/2019

Maravilhoso
Esse livro me prendeu do começo ao fim
O final então e muito bom .
Recomendo muito que leiam esse livro

PoliAna | @poliana.e.seus.livros 08/09/2019

Terror pisicológico raso
O livro te prende do começo ao fim. O problema está nas falas e nos acontecimentos que são descritos de forma rasa, sem muita conexão e sentido. Se tivesse sido mais trabalhado, este livro seria simplesmente sensacional.

Karina Fraga 01/09/2019

Terror Psicológico
Um terror psicológico que prende do início ao fim. A tensão, o medo, privação e confinamento dos personagens são muito bem retratados. Apenas o final poderia ter sido um pouco mais trabalhado. Foi abordado de forma muito rápida e um pouco superficial.

Brenda 10/03/2019

O medo será seu melhor amigo
Nem tudo é o que parece...
Eles não lembram como foram parar lá, mas já não podem mais sair.
Existe algo maligno no canavial, não conseguem ver, mas sabem que está ali e se deixarem aquela capela abandonada, eles morrem.

Eram 5 amigos agora restam apenas 2, Anna e Marcelo estão vivendo um verdadeiro pesadelo com um pouco de loucura e alucinação.
Alguma coisa está lá fora, e levou Lídia, Vitor e Lucas de uma forma violenta, e a única certeza que eles têm, é que nunca mais os verão.
O refúgio que encontraram foi em uma capela abandonada, mas o que pode ser mais assustador do que ter que enfrentar seus próprios demônios?

Será que lá dentro eles estão realmente seguros?
Depois de horas sem comer, dias sem beber e sem saber se vai sobreviver, as suas maiores inimigas são sua mente e sua culpa.

Anna é muito religiosa graças sua mãe que já faleceu, ela leva para a capela toda essa fé.
Acredita que tudo o que estão vivendo ali seja vontade de Deus.
Marcelo não tem apegos religiosos, mas ali dentro um pouco de fé não faz mal a ninguém.

Conforme o tempo vai passando, todas as sensações aumentam, a loucura é inevitável, vozes surgem por todos os cantos e quem está com você se torna uma ameaça.
Segredos são revelados, pecados são confessados e o mal realmente mostra sua verdadeira face.

?Não foi o som do seu coração que a fez escapar daquele terror paralisante. Nem a nova rajada de vento que soprou gelado e serpenteou entre os sobreviventes ali dentro. Foi algo que surgiu em sua mente. Como um anzol que fisga o peixe e rouba sua vida do oceano. Uma lembrança: o terço de sua falecida mãe.?

Me veio a lembrança o livro ?Uni-Duni-Tê? que relata um pouco desse confinamento.
E claro o livro ?Caixa de Pássaros? que é claramente descrito pelos personagens, que também enfrentam um mal invisível.

Uma novela muito bem escrita, com um desfecho sensacional, me prendeu do começo ao fim.

É possível ficar apreensivo, ficar claustrofóbico e sentir desespero junto com os personagens.
Recomendo demais a leitura e fico imensamente feliz de ter conhecido essa obra e esse autor incrível.

@aceita.cafe