Jardim dos Famintos

Jardim dos Famintos Adams Pinto




Resenhas - Jardim dos Famintos


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Lari439 25/08/2017

Que sua travessia seja agridoce
Horror, fantasia e caos em um só livro, uma escrita boa, muito mistério e uma ideia genial. Não tem como dar errado.
Assim que vi o título e a capa desse livro me senti compelida à lê-lo. Quando li sobre o que se tratava, tive a certeza de que ele precisava entrar na minha lista de leitura imediatamente. E bem, aqui estou, feliz por ter tomado essa decisão.
Um grupo de pessoas com máscaras em seus rostos acordam sem se lembrar de nada de sua vida. Logo percebem que o local onde estão é perigoso e, muitas vezes, selvagem e aterrorizante. Lutando para sobreviver, eles se deparam com o perigo, que toma várias formas diferentes ao longo da história, os espreitando à todo o momento. Até mesmo o seu próprio sangue pode ser fatal, já que a vontade de consumir carne humana também é uma das ameaças neste misterioso ambiente.
Jardim dos Famintos mistura majestosamente canibalismo, mistério e ação, com personagens incríveis e cativantes - Dave, você é o melhor! - e criaturas e locais que terão o poder de te dar pesadelos assim que você conhecê-los.
Que sua travessia seja agridoce!

site: https://www.youtube.com/channel/UCC-oY1rJZ6oTb3ufpBtHKxw
Dani 25/08/2017minha estante
Parece interessante. Tem muito horror? Sou bem fraca pra terror, não é um gênero que me agrade,mas fiquei interessada nessa premissa.


Lari439 25/08/2017minha estante
Eu achei bem dosado de horror, foi o primeiro livro que eu li do gênero e gostei bastante, acredito que você pode ler tranquilamente porque não é tão forte não.


Dani 25/08/2017minha estante
Valeu Lari!


Lari439 25/08/2017minha estante
Por nada ;)




Alana N. 28/07/2018

"viver é competição e só os mais preparados recebem as recompensas da natureza."
“Jardim dos famintos” foi um livro muito gostoso de ser lido, em que cada capitulo me instigava, me deixando curiosa para chegar ao fim.
Aqui nós acompanhamos a trajetória de um grupo de pessoas que acordam completamente sem memória e com máscaras estranhas cobrindo seus rostos, mas que além de terem que buscar por respostas, devem tentar sobreviver nesse local e resistir a vontade de consumir carne humana.
Primeiro ponto: O livro, em seu aspecto, é muito lindo e os desenhos que antecedem cada capitulo são espetaculares. Dando um breve vislumbre do que está por vir, mas sem dar nenhum spoiler. É como se fosse um aperitivo que te instiga a continuar.
Segundo ponto: Achei a escrita do autor funcional e confortável de ser acompanhada, mesmo que algumas vezes eu tenha meio que me perdido no cenário (Com tantos desenhos, ele bem que poderia ter posto um mapa no meio do livro, já que no começo poderia entregar um pouco da trama.). As cenas de luta são bem descritas, sem serem caóticas e bagunçadas. E, um dos maiores méritos, na minha opinião, é que ele tem um tato perfeito no quesito causar angustia no leitor. Em todo momento eu ficava aflita tanto com o que estava acontecendo, quanto com o que poderia acontecer, coisa que me motivava a avançar a cada capitulo.
Terceiro ponto e talvez o mais triste, mas não que desmerece a obra em geral: Eu achei o final levemente corrido e talvez um pouco destoante do restante da obra. Ta, parece que estou criticando de maneira negativa, mas não é essa a intenção. Nesse caso o livro, ao seu longo, tem uma qualidade excelente e é instigante de uma forma alucinante, até que nos últimos dois capítulos o autor parece que esfria, como se ele não tivesse mais como sustentar a história e terminasse com ela.
E o capitulo final... É bom, bem orquestrado, funcional, cabível, MAS não me agradou tanto assim. Acho que por justamente ter me empolgado em demasia com todo o ritmo do resto do livro, esses últimos capítulos acabaram me frustrando um pouco. Mas isso não quer dizer que tenham sido ruins.
No geral foi uma boa leitura e super recomendo para quem busca por leituras diferentes com finais inesperados.

site: https://umapalavraenadamais.blogspot.com/2018/09/dark-fantasy-de-primeira-qualidade.html
Adams Pinto 28/07/2018minha estante
Olá, Alana. Aqui é Adams Pinto, o autor. Agradeço demais o tempo e paciência disponibilizados em Jardim dos Famintos. É o meu primeiro livro, ADOREI a sua nota e compreendo perfeitamente o estranhamento com o final do livro. De qualquer forma, fique ciente que ele é apenas uma ponte para a continuação que já está sendo desenvolvida.
Abraços e muito obrigado pela leitura.


Adams Pinto 28/07/2018minha estante
Olá, Alana. Aqui é Adams Pinto, o autor. Agradeço demais o tempo e paciência disponibilizados em Jardim dos Famintos. É o meu primeiro livro, ADOREI a sua nota e compreendo perfeitamente o estranhamento com o final. De qualquer forma, fique ciente que ele é apenas uma ponte para a continuação que já está sendo desenvolvida.
Abraços e muito obrigado pela leitura.




Jose Costa 16/06/2017

Empolgante, único e fantástico.
Uma histórica única, empolgante, com reviravoltas fantásticas, muito bem estruturada, personagens cativantes e bem desenvolvidos, ambiente maravilhoso, definitivamente um livro que vale a pena cada centavo e cada segundo gasto lendo-o, o livro é realmente fantástico!
Raymundo Monteiro 31/07/2017minha estante
Aguardo minha versão impressa chegar. Culpa dos Correios lixo!!! Adorei a capa, muito bem feita. Quem foi o capista?




zoni 17/07/2017

É um livro maravilhoso, eu fiquei encantado a cada página sentindo todos aqueles mistos de emoções. Querendo descobrir o final e com medo de que ele chegasse. Tornou-se uma das minhas leituras favoritas do ano.
Raymundo Monteiro 31/07/2017minha estante
Digo o mesmo. Surpreendente!




Victoria 25/07/2017

Uma leitura deliciosa!
Eletrizante! Um livro altamente dinâmico e envolvente, que prende o leitor mais e mais a cada capítulo! Além de, claro, recheado de personagens complexos e intrigantes. Extraordinário! Valeu a pena todas as horas de sono não dormidas por não conseguir interromper a leitura. Mal posso esperar pela continuação!
Adams Pinto 26/07/2017minha estante
Uau! Que avaliação maravilhosa! Fico honrado!




Gabriela921 08/02/2023

Me impressionou!
Admito que esse foi um dos livros que eu comprei não só pela premissa mas também pela capa (hehehe julgando um livro pela capa mas dessa vez foi certeiro). Cara que história interessante, eu nunca imaginei que quando começasse a leitura seria daquelas que te prendem e que você não sossega até chegar ao final pra saber o que vai acontecer. Valeu super apena ter comprado esse livro e ter descoberto um autor promissor que criou um universo muito fantástico. Agora é lutar pra encontrar a continuação ?
Adams Pinto 08/02/2023minha estante
Oi Gabriela! MUITO OBRIGADO pelos elogios!
Sobre a continuação, ela existe e se chama Jardim dos Famintos: Kunkalla.
Você pode encontrar a versão física em www.jardimdosfamintos.com.br

e a versão digital na AMAZON.




welton.sousa1 01/08/2017

Uma história muito bem contada
Jardim dos Famintos foi uma leitura bacana e instigante! O ponto positivo é o desenvolvimento do cenário: logo você está mais envolvido por ele e seus acontecimentos do que pelos protagonistas ou antagonistas. O mundo, as regras, as ideias são muito bem detalhadas e é isso que gera boa parte da emoção do livro.

A única ressalva que tive foi em relação aos protagonistas: talvez por serem muitos e estarem o tempo todo dividindo cena entre dois grupos, não consegui sair do ponto neutro com nenhum, não gerando simpatia ou antipatia nem em momentos chave, mesmo nos acontecimentos finais.

O final deixa alguns ganchos. Espero que logo sejam explorados em futuros livros, HQs, RPG, jogos ou qualquer outra coisa. O cenário merece muito!
Adams Pinto 01/08/2017minha estante
Muito obrigado pela resenha e avaliação.




GSikora 08/08/2017

Que a sua travessia seja agridoce
Um dia na sala da minha casa em um encontro de amigos, um deles disse: “Estou escrevendo um livro”.

Aquela frase foi dita assim em meio a uma conversa sobre as obras de Tolkien, de HP Lovecraft e Bernard Cornwell. Na época eu estava relendo o Silmarillion pela 4ª vez (pretendo ler uma 5ª e não descarto ainda mais) e queria iniciar as crônicas saxônicas. Conversa vai, conversa vem, este amigo solta uma pitada do que estava previsto em sua obra: “Um grupo de pessoas acorda em um local desconhecido e sem nenhuma memória de quem são, onde estão e seguem em busca de sobrevivência e respostas. Tudo envolto em mistério, violência, batalhas, sangue, canibalismo, fantasia e um mundo caótico”.

A próxima pergunta foi: “Quando você lança a obra?!”

Compartilhando gostos em comum com o amigo e autor Adams, aquela fumaça do que continha seu livro já me deixou ansioso. Desde então a cada encontro a pergunta sempre era repetida: “Ei cara, e o livro?”.

Confesso que havia uma expectativa de em algum momento ele liberar as páginas para uma leitura em primeira mão tamanha a ansiedade para ler, pois o que ele soltava sobre a trama me deixava muito curioso e certo de que iria gostar.

Eis que chegou o anúncio de que iria lançar o projeto no Catarse e com o anúncio começaram a aparecer imagens, detalhes das recompensas de apoio, textos de apoio ao universo do JDF... enfim, a expectativa foi aumentando, o projeto saiu, apoiei de imediato e semanalmente acompanhava o avanço. Compartilhava minha ansiedade com o Adams que devia ter sua carga de própria. O principal é que deu certo! O projeto foi um sucesso. Os apoiadores receberam a versão digital por e-mail e algumas semanas depois houve o lançamento/noite de autógrafo na Leitura do RioMar com a entrega da versão física + brindes.

No mesmo dia eu li o prólogo, mas eu tinha uma dívida de leitura com a chefe (@hannahdiniz) e eu já estava engajado no ‘Cem anos de solidão’ depois de ter devorado em sequência as crônicas saxônicas. O JDF teve que esperar um pouco, pelo menos até eu jogar a toalha na leitura em espanhol do outro título (vou retomar agora em pt-br, o livro é muito bom também).

Eis então que retomei a leitura e adentrei o Jardim. Lá habitei por cerca de 3 semanas. De início em doses homeopáticas por falta de tempo para dedicar à leitura, mas na última semana eu assumi minha carranca de traça e devorei mais da metade da obra para finalizar este volume. Digo desde já: quero o próximo!

Vamos então ao Jardim de fato:

Aquela “pitada” do que é/tem o Jardim que o próprio autor me disse no início é a melhor síntese que se pode dar sem causar spoliers: “Um grupo de pessoas acorda em um local desconhecido e sem nenhuma memória de quem são, onde estão e seguem em busca de sobrevivência e respostas. Tudo envolto em mistério, violência, batalhas, sangue, canibalismo, fantasia e um mundo caótico”.

A escrita se mostra viva e intensa desde o prólogo. Imersiva. Detalhista no ponto certo. Você vê, você escuta, você sente. As cores, o aspecto, as formas e os sons. Você acordou e está no Jardim, naquele mundo, no caos interno e no caos a sua volta.

Sabe aquele filme que a primeira frase importa para o restante da obra? Assim ocorre no Jardim dos Famintos! É interessante como tudo vai se encaixando onde no princípio havia apenas incertezas e mistérios. Desde o começo a narrativa faz você ficar pensando nos motivos e o porquê das coisas serem como são, sem no entanto desapontar quando mais e mais capítulos vão chegando.

O livro tem muito sucesso em colocar diversos personagens principais e não fazer com que um ofusque o outro. Todos são fundamentais, todos se completam juntamente com os demais personagens e o ambiente. Há doses de fantasia, de realismo, de suspense, de terror, de violência e sentimentos que montam um todo coeso, mas que não são entregues de mãos beijadas. O leitor vai construindo suas hipóteses e sendo agraciado com novas descobertas, gerando apreço por alguns e ódio por outros. Ao longo do texto há altos e baixos de tensão e os sentimentos vão oscilando. A troca de capítulos favorece isso, destacando acontecimentos aqui e acolá como se fosse uma prensa, um buraco negro tragando os cacos para um clímax.

O prólogo te deixa com vontade de avançar.
Os primeiros capítulos de deixam com dúvidas do que raios está acontecendo.
Os intermediários vão colocando as coisas no lugar.
Nos finais você já está embarcado no trem e as folhas passam em busca dos próximos acontecimentos e explicações.
No epílogo você pede pelo próximo volume, pelo manual do mestre e o livro dos jogadores, você quer entrar nesse universo, você quer fazer parte!

Influências:
Não acho que haja cópia de estilo de outros autores, mas sim influência em alguns aspectos.
HP Lovecraft aparenta estar presente na forma de entidades de terror, criaturas e um certo ar místico de algumas coisas.
Cornwell ensinou o autor na forma de escrever batalhas e combates que você consegue de forma fácil enxergar a ação.
Fui tomado por um ar de lembranças à Caverna do Dragão e Stargate em alguns momentos, mas como disse, não há cópias. É a minha experiência frente à obra que me remete à estes outros universos.

Nota: 5/5
Leria novamente: Sim
Recomenda a leitura: Sim
Adams Pinto 09/08/2017minha estante
Isso não é uma resenha. É uma tese de doutorado!
Muito obrigado por estar lá desde o começo!




Santiago.Rodrigues 09/08/2017

Admirável horror
Gostei muito da forma como conduziu a obra. Inicialmente nos instigando a questionar juntamente dos personagens e quando damos por si, estamos no embalo vivenciando um admirável horror nesse mundo fabuloso. Foi uma das melhores experiências em leitura, porque atingiu meu subconsciente (tive pesadelos lindos nesse mundo). Além disso, estás de parabéns pelos diálogos e a forma como cada personagem é bem construído e tem um papel funcional na história. E como se não o bastasse, há um final que me surpreendeu positivamente. Muito obrigado por essa viagem prazerosa!
Adams Pinto 10/08/2017minha estante
Seu phopho!




spoiler visualizar
Adams Pinto 24/08/2017minha estante
Obrigado pelo review!




danieldias.adm 29/08/2017

A mente humana tem uma criatividade fascinante
"Que vossa travessia seja agridoce"
A história é instigante, prende o leitor na narrativa (os que gostam do estilo, como eu), cheio de sutilezas que diferenciam os personagens. O leitor fica perdido, como se também estivéssemos despertados numa manhã com máscaras no rosto, num ambiente estranho e sem memória, assim como os personagens, procurando se encontrar e descobrir qual o sentido de todo aquele lugar, da existência daquele mundo, das pessoas estranhas que aparecem no caminho, das máscaras que carregam, do laço entre eles e entre nosso mundo com àquele lugar surreal, e no decorrer da história vamos descobrindo as respostas e encontrando significado... Simplesmente fantástico.
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AOS QUE AINDA NÃO CHEGARAM NA METADE DO LIVRO, NÃO LEIAM O PARÁGRAFO ABAIXO:

Uma opinião pessoal para os que estão bem avançados na leitura: Leiam todo o livro menos o epílogo (rasguem o epílogo sem nem passar os olhos pelo texto, ele é irrelevante). Chegando ao final do capitulo 19 a história já te deu o final e a emoção que você precisa, uma mesclagem de vitórias, derrotas e incertezas que se assemelham e faz sentir satisfação e raiva ao mesmo tempo. O epílogo, além de não fazer diferença para a narrativa, me fez sentir como se toda a magnitude da história não fizesse diferença no final.
Adams Pinto 30/08/2017minha estante
SPOILER>>>>
Entendo perfeitamente o gosto amargo que você sentiu ao ler o epílogo. Algumas jornadas nem sempre são brindadas com sorrisos de vitória.
Mas ela é importante para a a narrativa sim. Até porque se trata da ponte para a continuação que está em produção.
E mais uma vez, obrigado pela leitura e paciência.




@admiravel_leitura 20/10/2023

Para os amantes de RPG de Mesa
Uma leitura ágil que entrega cenas de batalhas e lutas épicas capazes de prender o leitor na narrativa através de capítulos finalizados com reviravoltas e plots responsáveis por nos deixar na expectativa para o desenrolar dos eventos seguintes.

Com batalhas únicas, funcionais e empolgantes as lutas funcionam muito bem devido a interação dos protagonistas entre si que formam uma equipe coesa, coerente e competente.

Porém o que chamou minha atenção na trama foi como o autor não possuí compaixão por seus personagens, fazendo-os sofrerem com corpos esmagados, perda de membros e até a morte.

Ou seja, aqui temos uma história de Guerra que preza pela crueza e maldade da Guerra em si.

E devo mencionar que todos os mocinhos e vilões da trama são muito bem desenvolvidos, seja em suas personalidades únicas ou mesmo na forma como agem de acordo com a máscara animalesca presa em seus rostos.

E a construção impecável do cenário é capaz de fazer o leitor e os próprios personagens se esquecerem dos perigos que habitam nesse ermo jardim. Afinal, a ambientação possuí uma mistura interessante de hostilidade e beleza.

No entanto…

Essa história não funcionou comigo, pois da metade pro final, quando as maiores revelações da trama são feitas, senti que a narrativa se tornou confusa e as explicações se perderam dentro de tudo que o autor trouxe na obra.

Pelo menos pra mim essas resoluções não funcionaram.

Mas essa é uma percepção pessoal que não tira o brilho do restante da obra.
Adams Pinto 20/10/2023minha estante
Aqui é o Adams Pinto, autor de Jardim dos Famintos. Fico lisonjeado com a sua análise e nota. Obrigado por ter cedido um pouco do seu tempo para acompanhar esse material totalmente independente.




Marina 11/10/2017

Olha, poucos autores conseguem desenvolver um universo tão complexo e fechadinho depois de anos de carreira, que dirá no livro de estreia!

Em poucas palavras, "Jardim dos Famintos" segue a trajetória de um grupo de mutantes em um universo paralelo. Não posso dizer muita coisa além disso porque o processo de descoberta da identidade desses personagens e do lugar onde eles estão é parte importante do enredo, e portanto estaria dando um major spoiler!

A construção dos personagens é muito bem feita, levando em conta um princípio fundamental para uma boa história: o de que não haja dois personagens cuja visão de mundo e objetivos sejam iguais. Parece fácil, mas é dificílimo, especialmente quando se tem muitos personagens e pelo menos oito extremamente esféricos. Gostei particularmente de Samara, que tem posição secundária, mas cuja personalidade é a mais fácil de se identificar. A história passa fácil no teste de Bechdel, com personagens femininas fortes e de significante representação no desenrolar do plot.

Identifiquei muitas referências, tanto na escrita quanto na narrativa, de autores de fantasia e de realismo fantástico, tais como H.P. Lovecraft, H. G. Wells, J. R. R. Tolkien e Neil Gaiman, além de séries infanto-juvenil distópicas, dando de exemplo as recentes "Jogos Vorazes" e "Divergente". Tendo lido há pouco tempo "A Ilha do Dr Moreau", identifiquei alguns aspectos semelhantes, principalmente no que diz respeito aos vários humanoides que parecem carregar traços híbridos de outros seres, conhecidos ou não do nosso universo real.

Confesso que esse tipo de narrativa não faz parte da minha zona de conforto, principalmente porque não cresci rodeada pelo universo de games e desenhos animados mais futuristas, mas ainda sim li 411 páginas em menos de uma semana! Se isso não é prova de escrita fluida, não sei o que é!

A única coisa que me incomodou foi a instabilidade da linguagem - às vezes, mais formal e "censura livre", vamos dizer assim, e às vezes pendendo para um vocabulário mais elástico e cenas mais moralmente violentas. Não que eu ache que tinha que ser mais leve, ainda mais levando em conta que estamos lidando com distopia, só acho que esses momentos são um tanto bruscos e aleatórios na história.

Se minha interpretação estiver correta, temos um baita de um cliffhanger no final, dando espaço para uma continuação. Será???

MANDA VER, ADAMS!
Adams Pinto 12/10/2017minha estante
Que "resenhão da porra"! Obrigado, Marina.




Janaina 16/01/2023

Favoritado ????????
Começo dizendo que este livro é maravilhoso de um modo que eu favoritei.

Uma dark fantasy de primeira categoria. Com uma ideia muito original para o desenvolvimento da obra. A escrita do autor é fluída e o livro te prende do início ao fim. Eu devorei o livro. Adams é a prova de que a escrita nacional pode sim ser incrível!!

Li pelo Kindle e achei a diagramação primorosa. As ilustrações que precedem os capítulos são um espetáculo à parte. Imagino que no livro físico seja uma obra prima.

A parte visual/gráfica, construída pelo autor é incrível. Digna de um filme ou até mesmo de uma série. Eu consegui visualizar cada criatura e cada lugar, graças ao poder de descrição do autor.

Os personagens são cativantes e complementares, estou louca para ler o segundo livro e conhecer mais da história de cada um deles. (Tomara que tenha??)

Achei incrível como o livro começa de um jeito e termina totalmente de outro, e o melhor de tudo, é que mesmo que a história ?mude?, permanece totalmente intrincada.

Na obra vc encontra suspense, horror, aventura e muita ação. Com muitos momentos de ritmo frenético.

Uma grata surpresa
MarijosA 16/01/2023minha estante
Ainda vou começa ?




Julli. 06/04/2024

Já quero ler a continuação!
Costumo ler clássicos, mas essa Dark Fantasy me pegou!
A narrativa é toda bem construída. O mundo fantástico e as características dos personagens vão se desvendando aos poucos, atiçando a curiosidade a cada página.
A escrita do Adams Pinto no capítulo MÃE tem uma dinâmica de filme de ação. Minha imaginação me levou ao cinema. Muito bom!
Gostei mais do desenrolar da história do que da dinâmica das cenas finais. Virão respostas no segundo livro? Já quero lê-lo!
Ademais, o cuidado com a obra se dá também na escolha do design gráfico: capa, diagramação das páginas e - em especial para mim - imagens P&B que, junto aos títulos, preparam o espírito para o que virá nas próximas páginas. Para essas imagens, de autoria do Jon Bosco, eu sempre voltava para revê-las assim que eu terminava cada capítulo. Que complemento à experiência da leitura!
Todo o conjunto da obra fazem valer cinco estrelas! Recomendo a leitura!
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