A Senhora do Lago

A Senhora do Lago Andrzej Sapkowski




Resenhas - SENHORA DO LAGO, A


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Nath 21/07/2020

A Senhora do Lago
Senhora do Lago, do tempo, do espaço, da espiral, sangue antigo.
Os mundos se encontram e Uroboros morde seu rabo novamente.
A coitada da Ciri nem sabe mais aonde está mas sabe aonde quer chegar.
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Fabio Pedreira 11/04/2020

O Multiverso é Real
Para você que achou que não veria mais a série The Witcher por aqui, sinto muito te informar que se enganou. Hoje trago a resenha da primeira parte do último volume da série.
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Após o final de tirar o fôlego de qualquer um no sexto volume, Ciri retorna mostrando pra todo mundo que o multiverso é real. Agora, chamada de A Senhora do Lago, Ciri finalmente descobre o porque ela é tão importante para os elfos. O problema é que esse motivo pode não ser agradável, e as consequências de negar o que eles desejam podem ser devastadoras.
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Já pelo lado do bruxo, vemos um Geralt e sua turma vivendo praticamente em um conto de fadas. Depois de quase serem mortos no livro anterior, eles agora se encontram em no conforto do castelo de Anarieta, grande paixão de Jaskier. Lá as coisas são estranhas, mas coisas importantes para o bruxo podem ser reveladas.
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Apesar disso, a história e Geralt é mais uma parte figurante aqui, pois como sempre quem rouba a cena é Ciri. A garota mostra que é uma das melhores personagens que existe. E aqui conta com a ajuda de personagens vindo diretamente das histórias da távola redonda.
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A Senhora do Lago P1 é mais um bom livro da série, minha versão foi dividida em duas partes, então podemos perceber como essa é algo mais revelador e a segunda será algo mais voltado para a ação quase ininterrupta. Ou assim parece.
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E ainda assim, o livro consegue entregar um final emocionante, que só te deixa doido para ler o próximo volume o mais rápido possível.
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Quem não começou a ler comece. Quem já está lendo continue. E quem já leu releia.
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Vinicius Nathan 11/04/2020

Até o momento foi uns dos livros mais sem "ação" da série, porém não menos importante, ele mostra o quão grande é o desenvolvimento para dos personagens para o final.
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Filipe378 19/04/2020

Rumo ao fim
Nessa primeira parte do último livro da saga do bruxo geralt vemos que geralt e yennefer estão em apuros e continuam sua busca por Ciri. Enquanto isso descobrimos mais sobre quem é Ciri e a extensão de seus poderes.
Esse livro tem partes empolgantes e partes muito cansativas, mas depois tudo faz sentido e o fim nos deixa super curiosos sobre o que vai acontecer na segunda parte.
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Murilo.Justino 25/04/2020

Como sempre, sem deixar a desejar...
A história segue muito boa. Em especial nesse livro, temos mais referências a outras obras famosas e a acontecimentos da nossa história. A forma como Sapowski escreve é digna de ser lembrada por toda a eternidade.
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Sarmentox 01/05/2020

Expansão de mundo
Esse livro apresenta e explica muitas coisas novas no mundo do the witcher o que me faz pensar que o mundo de fantasia do the witcher é o maior já escrito.
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Marj 04/05/2020

Quando imaginamos que já vimos todas as opções de narrativas possíveis em the witcher, Andrzej nos surpreende novamente. Que contador de histórias. Não decepciona nunca ao entregar os acontecimentos, e conecta tudo de forma surpreendente
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leocosta1991 12/05/2020

Recomendo
Bom livro, ótima leitura, recomendo.
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Suzi.Borges 29/05/2020

A saga vai chegando ao fim, e cada vez mais nos vemos dentro dessa história. Ciri já entendeu quem ela é, e já sabe a força que tem. O livro decepcionamtemente fala pouco de Geralt e Yennefer. Se enredando em personagens completamente desnecessários, mesmo! Um capítulo inteiro poderia ser trocado por um que contasse sobre os personagens principais!! Nesse sentido Sapkowski me irrita muito!!! Ele fala um capítulo inteiro e extenso sobre alguém totalmente desnecessário... Um pedaço de capítulo seria suficiente!
Mas o livro ainda é ótimo!!
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Naty 08/06/2020

Parte 1
Gostei, mas quando tá ficando muito bom o livro acaba, torcendo para Ciri conseguir chegar finalmente no lugar certo, vamos para o próximo
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Leandro 26/06/2020

Muito enrolado
O livro é bom, mas tem muita enrolação. Os personagens descobrem alguns fatos novos, mas praticamente terminam o livro onde começaram. Espero mais do próximo (e último) livro da série.
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Cecilia 29/06/2020

A Senhora dos Lagos
Graças a Deus (e à promoção da Amazon) eu comprei o volume único e poupei os meus nervos. Alguns dos meus nervos na verdade, porque se teve um livro na série que me fez sentir raiva, tristeza e até chorar foi esse livro. Também houve muita alegria também, peraí né. Sapkowski aborda uma forma de narrativa muito interessante em alguns momentos decisivos do livro com alguns flashbacks marcantes (eu sei que ficou bem vago, mas tenho medo dar spoiler). Incrivelmente, meu capítulo favorito do livro não tem nenhum dos personagens principais, mas acho que todo mundo envolvido com área da saúde tenha uma certa identificação com esse capítulo. Uma resenha grande que não diz muita coisa (desculpa?) então vou só deixar o conselho para que leiam e se forem comprar que seja o volume único (ou os dois volumes ao mesmo tempo?)
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Leh 07/07/2020

Bom
Os primeiros capítulos me fizeram pensar que seria ruim. Até determinado momento quando começa a narrar a jornada de ciri novamente, e começamos a torcer por ela...
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matheus 09/07/2020

Ótimo
Gostei bastante, muito rico em detalhes, muita a ação e muito humor.
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Alan Martins 19/11/2017

Encerrando a saga em grande estilo
“Até um homem simples, inclusive cheio de alegria, até eufórico, deveria entender que a política também é uma espécie de guerra, embora travada de uma maneira um pouco diferente” (SAPKOWSKI, Andrzej. A senhora do lago, v.2. WMF Martins Fontes, 2017, p. 139)

Em 2011, chegava às livrarias brasileiras ‘O último desejo’, uma coletânea de contos de um tal bruxo Geralt de Rívia, o primeiro livro de uma série composta por sete (oito, se contarmos um prelúdio, lançado recentemente). Agora, em 2017, a saga chega ao fim, fechando o arco dessa incrível história de fantasia em grande estilo.

O ECONOMISTA
Nascido em Łódź, Polônia, Sapkowski formou-se em economia e trabalhou como representante de vendas para uma empresa internacional. Sua carreira literária iniciou-se com traduções de histórias de ficção científica.

Seus contos mais conhecidos, os do bruxo Geralt de Rívia, começaram a ser publicados na década de 80, na revista Fantastyka. As histórias fizeram sucesso e logo foram publicadas coletâneas e depois os romances que davam continuidade à saga, tornando-o um dos autores mais conhecidos e cultuados em seu país.

Recebeu diversos prêmios, não apenas pela saga do bruxo, mas também pelos diversos outros livros que escreveu. Entretanto, Geralt é o seu personagem mais conhecido, é até considerado um símbolo nacional polonês. A trilogia de jogos ‘The witcher’, da produtora polonesa CD Projekt Red, é baseada nesse universo e ajudou a popularizar a obra de Sapkowski mundo afora.

“Hoje em dia, o Mal governa baseando-se nas leis que lhe são inerentes. Atua de acordo com os tratados de paz assinados, pois foi levado em consideração na hora de assiná-los…” v. 2, p. 239

O BRUXO
Essa palavra possui um significado diferente nesse universo fantasioso. Um bruxo, ou bruxeador, é um humano, treinado desde criança, para ser um matador de monstros. Além de uma intensa preparação física, nas escolas de bruxo, essas crianças passam pelo teste das ervas, com a ingestão de potentes compostos, preparados para alterar o sistema fisiológico, tornando-as mutantes, algo útil para a profissão de bruxo, que caçam as feras mais terríveis.

Há diversas lendas sobre esses mutantes e as pessoas alimentam diversos preconceitos, porém, são considerados um mal necessário, já que salvam a população dos mais variados tipos de monstros, claro que em troca de boa recompensa.

Geralt de Rívia, o protagonista, é um bruxo, talvez o mais habilidoso de todos. Nesse último livro, ele mostra todo o seu potencial, indo até o fim do mundo, na companhia de seus amigos. Porém, esse mundo criado por Sapkowski é muito mais vasto e rico. Além de monstros, existem outros seres mitológicos (inspirados na mitologia eslava e nórdica), como unicórnios, dragões e vampiros. Temos viagens no tempo e espaço, com a premissa de que existem muitos outros mundos além desde onde vivemos, e o autor gosta de brincar com isso. A sociedade, formada por humanos, elfos, anões, gnomos e algumas outras raças, é muito bem constituída, referindo-se a questões políticas e econômicas (o lado economista do autor está sempre presente).

Trata-se de um mundo rico e sombrio, com o Norte sendo governado por reis mesquinhos, alguns mimados, aconselhados por feiticeiras não muito confiáveis. Ao Sul, temos o gigantesco império de Nilfgaard, governado pelo impiedoso Emhyr var Emreis e sua insistente busca por expansão, o que gera diversos conflitos com os reinos do Norte. Este é um mundo onde não há o bem e o mal, e esse é um tema que o autor gosta de trabalhar. Todos possuem seus interesses e fazem de tudo para alcançá-los. Entre o preto e o branco, há um vasto gradiente de cinza, onde a maioria das pessoas permanece.

“O bem e o justo devem triunfar, o mal, receber um castigo exemplar, e o amor, unir os amantes até a morte. E, droga, nenhum dos personagens positivos pode morrer!” v. 1, p. 27

TERMINANDO EM GRANDE ESTILO
Em ‘A senhora do lago’, todos os eventos iniciados nos livros anteriores são concluídos. Aqui saberemos qual foi o destino de nossos protagonistas e do mundo em geral. Não é um romance grande, temos cerca de 570 páginas, todavia o autor não deixou a trama terminar de maneira rasa; esse número de páginas foi muito bem talhado. Não estou dizendo que a narrativa se torna muito descritiva e detalhista, pelo contrário, é rápida e constante, sem se esquecer de dar respostas, o que funciona muito melhor que detalhes excessivos que tiram o ritmo.

O humor ácido dos primeiros livros retorna, o que fez falta na aventura anterior. Sapkowski escreve de forma séria, mas sem se levar a sério. Há várias tiradas de alguns personagens, ou eventos irônicos, o que quebra um pouco da tensão, algo que sempre aconteceu ao longo da saga, lembrando-nos que, mesmo sendo uma história obscura e pesada, esta é uma obra de fantasia, escrita para divertir. E essa função é muito bem cumprida.

Um ponto forte do autor é a descrição das batalhas, a imagem formada ao ler é muito nítida. Por isso, a guerra que está ocorrendo é apresentada de uma maneira interessante, narrada a partir de vários pontos de vista (o romance em si é construído dessa maneira). Esse estilo de narrativa é uma boa maneira de mostrar a conclusão dos eventos, como cada camada da sociedade foi afetada.

Temas como racismo, xenofobia e economia sempre marcaram a saga, e aqui as coisas chegam ao ápice. Esta é a parte filosófica da obra, com divagações sobre o sentido da guerra, o papel do governo, questões existenciais e econômicas (nesse quesito, o ponto de vista do autor é bastante liberal, o próprio Geralt é baseado nessa filosofia, sempre entrando em embate com seus próprios princípios). As mulheres possuem um papel muito importante nesse universo, principalmente as feiticeiras, personagens fortes, de personalidade, donas de si, desempenhando grande influência na política.

Qual o destino do mundo? Quais as consequências da guerra? Qual foi o destino de Geralt, Ciri, da bruxa Yennefer e seus amigos? Todas essas respostas, e outros mistérios apresentados ao longo da saga, serão respondidas. Um belo encerramento, finalizando em grande estilo, com um final digno das tragédias gregas.

“O amor é como a cólica renal. Você nem imagina o que é até ter um ataque. E você nem acredita quando lhe falam sobre isso” v. 1, p. 110

SOBRE A EDIÇÃO
Planejado para ser publicado em 2016, o livro sofreu alguns atrasos e foi publicado apenas em 2017, dividido em dois volumes. Isso mesmo, a editora repartiu um livro em dois. A desculpa da empresa foi a de que houve atrasos em diversos setores da produção, e dividindo-a em dois volumes seria uma forma de diminuir esse atraso. O segundo volume foi publicado no início desse mês de novembro, sendo assim, talvez fosse possível a publicação de um volume único ainda em 2017. Outro fato é o de a editora ter utilizado a arte das capas das edições espanholas (feitas por Alejandro Colucci), e lá o último livro também foi dividido em dois volumes. Enfim, o importante é que a saga foi concluída. Eles até planejam publicar, em 2018, um box e o prelúdio ‘Tempo de tempestade’.

Trata-se de uma edição padrão, brochura, capa comum, com orelhas, miolo em papel de coloração off-white, boa diagramação. A tradução, a partir do original em polonês, ficou por conta de Olga Bagińska-Shinzato, que já vinha traduzindo a saga desde ‘Batismo de fogo’, mantendo a qualidade do primeiro tradutor, Tomasz Barcinski, que nos deixou em 2014. Foi ele quem trouxe a saga ao Brasil, insistindo para que alguma editora a publicasse. Olga manteve a constância e a coerência, mesmo com algumas pequenas diferenças. Ao longo dos dois volumes, a revisão deixou passar alguns errinhos, nada comprometedor.

“O cinismo, com todo o seu ar de pseudointeligência, é extremamente falso” v. 1, p. 46

CONCLUSÃO
Conheci a série logo no início de sua publicação por aqui, em 2011. Sou fã dos livros e dos jogos. Percorri um longo caminho ao longo dos sete livros, e essa aventura ao lado do bruxo e seus amigos foi incrível, carregada de emoções e reviravoltas. O último livro é o que possui o ritmo mais frenético, sempre apresentando novas conclusões para os eventos. A história não para, há sempre algo acontecendo. Além de ser uma excelente obra de fantasia, apresenta também temas atuais, como debates sociais, éticos e sobre economia. Uma saga que merece ser conhecida, um dos maiores feitos da literatura fantástica recente e (por que não?), de todos os tempos.

“Tudo tem o seu preço. A guerra exige vítimas. A paz, pelo visto, também” v.2, p. 145

Minha nota (de 0 a 5): 5

Alan Martins

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