o amor nem sempre tem o mesmo CEP

o amor nem sempre tem o mesmo CEP Valéria Tarelho




Resenhas - o amor nem sempre tem o mesmo CEP


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Penalux 16/10/2017

Amor, sentimento ambíguo
Falar sobre o amor chega a ser tarefa intransponível, parece que a essência da compreensão só pode fazer-se na cabeça, perdendo força e precisão para a formulação concreta dos sentimentos por meio das palavras.
Valéria Tarelho, no entanto, consegue com poemas simples transmitir a complexidade deste sentimento. O próprio título “O amor nem sempre tem o mesmo CEP” sintetiza bem as ambiguidades e contradições que envolvem este nobre sentimento de amar. Valéria cria jogos de palavras, utiliza recursos gráficos, como parênteses para pluralizar as palavras sem, no entanto, se perder do seu objetivo final: direcionar o poema à sublimidade de seu raciocínio etéreo.
No seu poema “Eu te contemplo [ há tempos ] “ o próprio título dá uma amostra da brincadeira com as contradições que a poeta faz, como se as palavras se escondesse por detrás de ocultamentos gráficos, para vendar aquilo que realmente é vontade da autora. Toda a estrutura deste poema é sobre a razão que batalha contra os instintos, que não podem ser suprimidos por sua inteligência, pois representam a força pulsante do amor, difícil e impossível de ser controlada.
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