Larissagris 27/01/2024O PRÍNCIPE CORVO (ELIZABETH HOYT)[...] nosso interior é mais importante que nossa casca. (Pág. 49)
Raiva. Anna sentiu raiva. A sociedade poderia não esperar o celibato do conde, mas certamente esperava isso dela. Ele, por ser homem, poderia ir a casas de má reputação e aprontar por toda a noite com criaturas sedutoras e sofisticadas. Enquanto ela, por ser mulher, deveria ser casta sem nem ao menos pensar em olhos escuros e peitos cabeludos. Simplesmente não era justo. Nem um pouco justo. (Pág. 55)
Anna franziu a testa e baixou os olhos para as mãos. Quando foi que tinha parado de notar as cicatrizes dele e começado a se concentrar no homem debaixo delas? (Pág. 57)
Como era empolgante falar o que pensava sem se importar com a opinião de um homem! Realmente, ela deveria ficar envergonhada diante dessa ideia, mas não conseguia se arrepender. Não. De forma alguma. (Pág. 73)
Qual a possível razão para uma mulher respeitável inventar um disfarce e agir como uma meretriz? (Pág. 239)
Por que os homens acham que dizer algo em tom de voz mais alto o torna verdadeiro? (Pág. 250)
Ah, como ela queria este homem! Queria segurá-lo assim amanhã e pelos próximos cinquenta anos. Queria estar ao seu lado todas as manhãs quando ele acordasse, queria que a voz dele fosse a última que ela ouviria antes de adormecer à noite. (Pág. 294)
Se o seu título, a sua riqueza, o seu - meu Deus! - seu amor não importavam para ela, ele nada tinha. O que a levara a partir? Ela o engoliu, o consumiu, se tornou a única coisa de fato importante. Porque, sem ela, não havia nada. Sua vida passava diante dele em tons fantasmagóricos, cinzentos. (Pág. 307)
- Você é a minha família. Se nunca tivermos filhos, vou ficar decepcionado, mas, se eu nunca tiver você, vou ficar arrasado. Eu amo você. Eu preciso de você. Por favor, confie em mim o bastante para ser minha esposa. (Pág. 324)