High Hitler

High Hitler Norman Ohler




Resenhas - High Hitler


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Hugo.Lousada 04/06/2020

Incrível. O livro traça uma caminhada muito boa desde o começo da ascensão do nazismo de Hitler até sua decadência e morte do líder: sempre marcando a importância e interferência das drogas (lícitas e ilícitas) na trajetória de Hitler e seus comandados, desde grandes personalidades e seus cônjuges até os mais simples oficiais.
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Cris 03/10/2023

03.10.2023
Gostei muito desse livro. Não tinha lido nada com essa perspectiva, da importância dos estimulantes ( drogas), principalmente na segunda guerra mundial. Para que os soldados conseguissem aguentar o q aguentaram, só assim mesmo. Hitler também acabou seguindo esse caminho, chegou um momento que não tinha nem onde picar a agulha. Muito triste.
CPF1964 03/10/2023minha estante
???




Victoria.Rosa 05/03/2023

Foi uma leitura que me deixou extremamente curiosa a cada página. Sempre se soube que o uso de drogas em épocas de guerra é comum, mas ler e ter a oportunidade de conhecer os locais onde tudo acontecia, através das fotos apresentadas no livro, é surreal. Ler sobre o perfeccionismo de Hitler e como as drogas eram uma muleta muito importante para ele se manter no poder faz você questionar muito sobre a história da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
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rogerbeier 28/05/2023

As drogas e o alto comando nazista
Este livro traz uma perspectiva assustadora da II Guerra Mundial que, até então, havia sido pouco estudada. A influência das drogas não só nas tropas, mas no alto comando alemão e na condução da própria guerra em si e no seu desfecho. Recomendo muito a leitura, que é bastante fácil e fluida.
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Rittes 22/06/2020

Hitler doidão
Simplesmente sensacional trabalho de investigação e garimpagem de documentos. Não justifica todas as loucuras de Hitler, claro, mas explica muita coisa. Altamente recomendado!
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Soarez 01/05/2020

Instigante!
De todos os livros que já li, esse, é um dos mais empolgantes... Embasado em documentos nos quais a maioria dos pesquisadores de segunda guerra não tem acesso fácil. Além de relatar a busca e o uso de uma droga eficaz pra que a guerra tivesse êxito, conta a relação do Hitler com ela de um ponto de vista interno com base em relatórios médicos e cartas. Passa também pelas descobertas e avanços farmacológicos que obteveram na época e que tem reflexos até os dias atuais. O autor não aparenta explicitar a própria opinião, deixando a análise a critério do leitor.
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Rafael Serafim 10/08/2023

Livro interessantíssimo. Com foco nos bastidores da cúpula nazista e das drogas que norteavam aquele império nefasto. Recomendo e ainda pretendo ler novamente tamanha riqueza de conteúdo
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Debora696 10/10/2019

Mesmo após setenta e alguns anos, Hitler é uma figura que causa fascínio nos escritores, sempre à cata de fatos e curiosidades que possam despertar o interesse do grande público.
High Hitler é uma obra que pega justamente um fato — o uso de drogas no Terceiro Reich — e o desenvolve, fundamentado em extensa pesquisa documental, cujo autor concluiu em cinco anos.
O Partido Nazista ascendeu ao poder em uma Alemanha destruída pela guerra em termos econômicos e de orgulho nacional. A metanfentamina — vendida sob o nome de Pervitin — dava o ânimo que os alemães precisavam para reerguer seu país. Apesar de o governo nazista ter implementado políticas de repressão às drogas, especialmente a cocaína, o Pervitin era amplamente utilizado.
Segundo o livro, um dos primeiros usos em larga escala pelos militares alemães foi na primeira Blitzkrieg. O resultado foi considerado tão bom, que o uso de metanfentamina se tornou rotineiro, o fabricante de Pervitin despachava milhares de comprimidos, que eram distribuídos aos soldados como parte da ração operacional.
Figurões da Wermacht como Göring e Rommel usavam opióides e crystal meth. Aliás, de acordo com a pesquisa de Ohler, todo o alto escalão nazista usava drogas.
Quanto a Hitler, sua incursão no mundo das drogas se deu por causa de problemas gástricos e preocupação com sua saúde. Para isso, escalou um médico da moda que clinicava em Munique a fim de que fosse seu médico particular. Primeiro eram remédios a base de codeína — uma espécie de elixir paregórico — e suplementos fabricados em más condições de higiene. Depois de 1944, o consumo englobou Eukodal (oxicodona injetável) e cocaína. Ou seja, apesar de ser vegetariano e prezar pela pureza da raça germânica, Hitler, por meio de seu médico particular, colocava um monte de porcaria dentro do corpo.
No entanto, Hitler também teve sua solução final: o suicídio, em 30 de abril de 1945.
Esse uso massivo de drogas me levou a algumas reflexões:
como ficaram os soldados após a guerra? Pois é fato conhecido que o uso de metanfentamina leva a surtos psicóticos a médio prazo. Ora, com o desmantelamento do sistema nazista e a ocupação da Alemanha pela forças aliadas, como ficou a situação dessas pessoas?
alguns nazistas conseguiram se safar e obtiveram reconhecimento acadêmico posterior, não obstante sua crueldade. Ou seja, algumas dessa ideias nazistas foram recicladas e reapresentadas sob forma respeitável?
alguns documentos sobre uso de mescalina e controle mental foram apossados pelos americanos e empregados no programa MK-Ultra.
será que drogas para mental empowerment ainda são usadas pelas forças armadas ao redor do mundo? Quantos casos de síndrome de estresse pós-traumático não são, na verdade, sintomas psicóticos oriundos do uso de drogas para combate?


site: https://is.gd/U2X03C
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Olivia97 04/04/2021

As drogas do Terceiro Reich
Será a definição da segunda guerra mundial teria sido diferente?
Engraçado não conhecermos tão bem o uso dos Narcóticos utilizados no terceiro Reich, já que ela muito provavelmente definiram o curso da guerra e até mesmo de Hitler.
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lou 16/12/2021

"A guerra real nunca entrará nos livros" Walt Whitman
Óbvio que ninguém nunca vai saber a guerra real e todos os milhões de aspectos e lados diferentes que ela teve, mas pouca gente percebe que esse é o lado fascinante de ler sobre isso. Sempre vai ter algo que você não sabe sobre o rumo que a segunda guerra mundial teve, de tão abrangente e ao mesmo tempo corrosiva ela foi. No caso desse livro em específico, é muito interessante pra mim ler sobre como absolutamente qualquer coisa na época na Alemanha nazista dependia das drogas, e como o autor não focou só em Hitler, mas no uso abusivo dos soldados em massa, em todos os testes feitos desde o início e sobre como o médico dele aplicava drogas cada vez mais pesadas no paciente. Que Hitler era viciado em cocaína acho que todo mundo já sabia ou ao menos suspeitava, mas continua meio surreal ler todas as palavras dele implorando pela droga ao médico particular e todos os procedimentos e o uso crescente dela. No fim, ainda tem as dificuldades de Hitler de se manter com as mesmas drogas e substâncias usadas desde o começo e como ele teve que parar de se drogar pela única razão de que quase todas as fábricas de medicamentos e drogas estavam destruídas pelas bombas. Quando li na sinopse que a conquista dos alemães pela Polônia poderia ter sido conquistada só por causa das drogas, não acreditei muito, mas ao longo do livro isso se mostrou cada vez mais real e grave, e é isso o que torna esse caso inteiro tão complicado e fascinante.
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Daubian 22/12/2021

Viciante
O livro é uma excepcional revisão dos eventos da segunda guerra mundial sob o ponto de vista farmacológico. A cultura das drogas estava em alta nos anos 40 e muito das decisões do Fuhrer poderiam ser influenciadas por drogas. Veja bem, ele não isenta as decisões de Hitler, mas mostra como a hipocrisia nazista funcionava e como elementos chave do nazismo como as Blitzkriegs e a Chancelaria, dos mísseis submarinos à operação Barbarrosa eram apoiadas em drogas. Talvez o melhor seja as provas e receituários. Você sabe exatamente quanto de cada "remédio" Hitler tomava. O austero homem símbolo da autoridade germânica era no fim da vida um viciado. É cada vez mais importante desmentir e atacar os governos nazi-fascistas, a eficiência militar e os líderes autoritários. No fundo o Hitler se sustentava de ilusões e drogas enquanto a chacina acontecia dentro e fora de suas fileiras. Um relato instigante e necessário sobre a guerra e além disso uma ótima revisão histórica. Você sente o Reich desabando a cada aumento de dose de droga. Recomendo muito.
Vicky 12/01/2022minha estante
Que legal;




Levi Kaique 03/09/2017

PRESCRIÇÃO MÉDICA por Levi Kaique Ferreira
"O Nacional-socialismo foi tóxico, no sentido mais literal da palavra. Deixou para o mundo uma herança química que ainda hoje nos afeta: um veneno que não desaparecerá rapidamente." Não apenas um período negro de guerras e milhares de inocentes mortos em um momento da história da qual temos vergonha de ter permitido, mas quimicamente falando o governo de Hitler e a Alemanha Nazista foram palcos e protagonistas da popularização e desenvolvimento de drogas que até hoje trazem problemas para a humanidade, tanto drogas no sentido literal da palavra quanto no sentido de inserir a semente de um pensamento supremacista e racista que mesmo em 2017 vemos atingir mentes não saudáveis.

Poucos sabem, mas a metanfetamina teve sua ascensão durante o terceiro Reich. A droga, que hoje é ilegal na maior parte do mundo, desfrutou de uma popularidade inusitada na Alemanha. Produzindo uma excitação perigosamente intensa, tirando o sono, a fome e prometendo euforia, o estimulante era utilizado para aumento do rendimento no trabalho em escritórios, parlamentos e universidades, mas é sobretudo prejudicial à saúde, destruindo o usuário e o tornando viciado.

Norman Ohler descreve com precisão o avanço do uso de drogas por Hitler e o exército Nazista, assim como demonstra a influência do desenvolvimento de novos medicamentos nos rumos da guerra.

"MODIFICO MEU CÉREBRO, LOGO EXISTO."
Johann Wolfgang Von Goethe

O livro é dividido por capítulos curtos ? com 2/3 páginas cada ? bem criativos como: "Breaking Bad: A Cozinha de Drogas da Capital do Reich? em alusão a metanfetamina " a série de TV de 2008, brincadeiras como"Bula ao invés de prefácio? como fiz nesse "Receituário ao invés de resenha? , além do próprio titulo ?High Hitler? que, numa tradução livre regionalizada, significa ?Hitler Chapado? e brinca com a fonética da saudação nazista?Hail Hitler"Isso torna a leitura menos carregada. Capítulos curtos com títulos divertidos tiram o clima pesado do grande número de informações em cada página e nos faz aprender de forma mais fluida, sem tirar a seriedade do assunto.

Ohler domina a escrita e sabe do que está falando, isso permite que suas analogias ao uso de Drogas e ao fato da Alemanha ser o palco de tudo isso sejam extremamente interessantes e fáceis de compreender. O número de post-its utilizados nesse livro para destacar frases bacanas foi grande, meus amigos.

Além de destrinchar e explicar como a Alemanha criou seu título de ?Oficina do mundo? e se consagrar como ?O País das Drogas? , tornando o ?Made In Germany? um selo de qualidade em diversos aspectos, Norman Ohler trata de relatar o papel de cada líder e médico alemão durante esse processo e a psicopatia de Hitler pelo poder sob o efeito de mais de 70 comprimidos por dia.

?VOU DEIXAR BEM PARA TRÁS TODOS OS HOMENS DA HISTÓRIA. QUERO SER O MAIOR, MESMO QUE PARA TANTO MORRA O POVO ALEMÃO?
Hitler para o doutor Theodor Morell

Como diz Hans Mommsen: ?Norman Ohler fala de ?Nacional-socialismo em forma de pílula? e o grande mérito desse livro está na descrição da relação simbiótica entre Hitler e seu médico particular, Theodor Morell?

É extremamente interessante notar como acontecimentos mundiais podem ser conduzidos por trivialidades medicinais, o que torna esse livro uma leitura instigante para amantes da história.

Em meio a curiosidades, jogos de palavras e muita informação, Ohler nos imerge na história da criação de medicamentos e drogas e decifra a importância do uso e popularidade de tais para os rumos da guerra e derrocada do regime Nazista.



Este medicamento é contraindicado à Neonazistas, Supremacistas Brancos e a Alt-right americana.

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Erica.Regiani 15/04/2021

Baseado no trabalho de cinco anos de pesquisa em arquivos deixados pelos próprios nazistas e até então nunca publicados, em entrevistas com médicos e historiadores militares, o livro nos dá detalhes minuciosos da relação de Hitler e seu médico pessoal Theodor Morell e cita todos as drogas que o "führer" usou de agosto de 41 até sua morte no bunker em abril de 45.
Também nos fala de todas as drogas experimentais (anfetamina/metanfetamina/Pervitin, entre outras) que foram usadas na SS, na Wehrmacht por pilotos, comandantes, soldados e também pelo povo alemão... sim, até as donas de casa usavam.
Enfim, excelente leitura para quem gosta de história e tem curiosidade sobre este período nefasto da história mundial.
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