Todas as Constelações do Amor

Todas as Constelações do Amor Lydia Netzer




Resenhas - Todas as Constelações do Amor


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Alice216 06/04/2024

Fiquei em dúvida sobre que nota daria pra esse livro. Eu gostei da história, mas foi muito confuso no decorrer do livro, sem contar que também foi um pouco chato.
Sunny e Maxon são bastante peculiares, vamos assim dizer. O marido dela vai lá pro espaço e a vida dela começa a tomar um rumo totalmente louco. O vizinho que é um famoso jornalista, na verdade esconde um grande segredo e ele dá a entender que Maxon morrer no espaço, ele super adotaria a esposa e os filhos dele (oi??). E o final, que final foi aquele?? Sem noção nenhuma, eu tô tentando entender o porquê do título do livro até agora kkkkk
Enfim, algumas partes do livro eu gostei, algumas conversas da Sunny pro Maxon ou da Sunny com sua mãe e com seu filho.
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andyflower 25/07/2020

Sinceramente? Uma história diferente de tudo que já vi antes.
Esse foi um livro que comprei porquê a capa era bonitinha e estava por apenas R$10 em uma feira literária. Lendo a sinopse rapidamente, notei as palavras "astronauta perdido no espaço" "amor" e "morte". O que poderia ser mais emocionante que isso?
Quando comecei a leitura, me surpreendi com a qualidade e estilo de escrita. Era diferente de tudo que eu já tinha lido até então. Lydia Netzer fez um trabalho excepcional em criar uma história completamente cativante e, acima de tudo, real. Não que o fato do seu marido ser um astronauta genial da NASA seja a realidade de 99,99% da população, mas, as emoções, os personagens, são estranha e cruelmente reais.
Sunny, uma mulher careca, sem nenhum fio de cabelo em todo seu corpo e Maxon, seu marido e melhor amigo de infância nos mostram o que é ser humano a cada palavra desse livro. A história se passa no momento que Maxon e seu amor por robôs o levam a uma missão da NASA para colonizar a Lua, deixando Sunny, grávida, com um filho autista para cuidar e com a mãe em seu leito de morte, em uma missão de auto descobrimento e aceitação.
Sunny é uma mentirosa e sua vida atual é uma completa farsa. Maxon é apaixonado por robôs e por Sunny e respira esse amor a cada momento.
A autora masteriza a arte de ter uma história fluída, que se passa em vários momentos ao mesmo tempo, nos fazendo conhecer mais dessa mulher e homens estranhos que são apaixonados desde que se conheceram quando crianças.
É um livro altamente subestimado e infelizmente, não tão conhecido. Merece muito mais reconhecimento. Sem dúvidas, um novo favorito.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 17/11/2017

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
Vocês já imaginaram como é ser casada com uma pessoa que tem Autismo ou Síndrome de Asperger? Já imaginaram como dever ser para uma mulher ser careca, não ter um único fio de cabelo em nenhuma parte do corpo? Pois Sunny, a protagonista de "Todas as constelações do amor", sabe bem o que é isso.

Ela nasceu na Birmânia (atual Myanmar), e seu cabelo nunca nasceu, nem seus cílios ou sobrancelha. Mas Sunny usa perucas e nenhum dos seus vizinhos no bairro para onde se mudou há pouco tempo sabe dessa sua característica. Ela é casada com Maxon, que está dentro de uma nave indo em direção à Lua numa missão que pretende começar a colonização lunar. Sunny está em sua segunda gestação, ela já é mãe de Bubber, um garotinho de quatro anos que, assim como o pai, tem Autismo ou Asperger (o nome não é dito durante a leitura). Para completar, a mãe de Sunny está doente.

Após um acidente de carro, sozinha, em meio à tanta pressão, Sunny repensará se a forma como tem conduzido a sua vida é a mais adequada.

"Sunny passou a mão na cabeça. Tirara a mãe das máquinas. O filho, da medicação. A si própria das perucas, sobrancelhas, da fantasia de dona de casa urbana. Não podia fazer mais nada para apressar o fim do mundo, mas o fim do mundo se recusava a vir." (página 129)

Eu não fazia ideia do que encontraria em "Todas as constelações do amor". A capa era bonita, a sinopse interessante, não era muito longo, então decidi solicitar da parceria. E foi uma leitura surpreendente.

"Memorizou as entonações e as expressões faciais. Sempre conseguia imitar. Era uma réplica impecável, não importava quantas vezes tentasse.
Talvez, sem o remédio, tivesse expressões faciais suas." (página 129, Sunny sobre seu filho)

Sunny, a mãe, Bubber e Maxon não são pessoas "comuns", eles tem suas particularidades. Por um bom tempo, Sunny e Maxon tentaram viver como achavam que "pessoas normais" viveriam, morando numa "casa normal", tendo filhos como "pessoas normais", participando de eventos que "gente normal" participa, dando os remédios receitados pelo médico para que o filho se comportasse como uma "criança normal", tentando ser como todos os vizinhos do bairro. Mas seria necessário uma distância da Terra à Lua para que Sunny redescobrisse que todo mundo tem suas diferenças, seus segredos, suas singularidades, suas "esquisitices". Uma das coisas mais emocionantes do livro é a mensagem de que mesmo com todas as diferenças que um grupo de pessoas possa ter, ainda assim é possível nascer a amizade entre essas pessoas, é possível encontrar semelhanças nas diferenças. Ninguém é tão sozinho ou tão diferente assim. Somos todos humanos, afinal.

"Ela e Maxon faziam coisas bobas como essa. Como as que as crianças fazem. Ela imaginou que, quando tivessem cabelos e fossem pais, não brincariam de girar cadeiras." (página 74)

Acho que já li alguns livros com pessoas com autismo/asperger, mas nunca na visão das pessoas que convivem com quem tem essa condição. Era incrível como Maxon era capaz de entender algumas coisas fazendo deduções impressionantes (para quem já leu, refiro-me sobre o episódio da história da caneta), mas em outras ocasiões, era necessário uma extrema sinceridade para que ele conseguisse captar o que era dito. Foi interessante ver como ele foi treinado, não para sentir, mas para conseguir colocar em palavras o que para ele seria muito claro em uma fórmula matemática. Confesso que me irritei com ele em alguns momentos, afinal, como um marido tem coragem de viajar para o espaço e deixa a mulher grávida com o filho pequeno e a sogra no hospital?

"Lá no céu, no espaço, Maxon fazia rotações conforme o programado. (...) Lembrou-se de como o menino, Bubber, disse-lhe tchau de maneira bastante direta. 'Ti-chau, papai.' Como se permitiu ser beijado, conforme fora treinado, e como Maxon o beijou, conforme fora treinado também. É assim que pais agem, é assim que filhos agem, e é isso o que acontece quando o pai vai embora para o espaço. Como os olhos do menino vagaram em outra direção, contando os tacos no chão, medindo as sombras enquanto os braços seguravam o pescoço de Maxon sem querer deixá-lo ir." (página 17)

Falando em sogra, um dos grandes medos da mãe de Sunny, era justamente que Maxon não fosse capaz de cuidar da filha e dos filhos do casal, que não entendesse as necessidades da família, que fosse incapaz de fazer Sunny perceber que não precisava fazer qualquer loucura para ser aceita. Outra coisa emocionante da trama é justamente a sensação que tive de que essa mãe poderia descansar despreocupada, pois Sunny e Maxon sempre calculariam os riscos (quem já leu, deve lembrar da cena da ponte).

Fiquei pensando e pensando se dava quatro ou cinco estrelas para o livro no Skoob, se marcava ou não como favorito. Na contracapa, está que a escrita da autora é poética, e talvez por ter estranhado essa escrita poética no início, essa forma de demonstrar as emoções dos personagens, dei quatro estrelas para o livro ao invés de cinco, mas marquei como favorito e é um dos livros que quero reler assim que possível. Além da escrita, a autora vai e volta no tempo, dos dias em que Maxon foi para o espaço aos dias antes de Sunny nascer, passando por toda a infância e adolescência dos dois, mas isso foi muito bem feito e sem gerar confusão em momento algum, apenas me fazendo amar cada vez mais cada um dos personagens.

"Ele não falou nada. Abriu o botão da gola e depois o fechou. Já passara por episódios, vários e vários episódios ruins, em que estava mastigando a gola da camisa, então resolveu mantê-la abotoada bem em cima. Não vestia nada de gola frouxa. Nada que desse para mastigar, mesmo que quisesse muito. Podia mastigar um lápis ou as unhas, mas as roupas, não. As roupas, não. Não tinha permissão para mastigar as roupas." (página 149, Maxon)

A edição da Bertrand tem uma capa muito bonita, com título em alto-relevo. As páginas são amareladas. A diagramação traz margens, espaçamento e letras de bom tamanho. Não me lembro de ter encontrado erros de revisão.

Enfim, "Todas as constelações do amor" foi um livro que eu gostei e que recomendo. Uma história sobre aceitação e amor em suas mais diversas formas. Leia, e encanta-se também com a saga de Sunny e Max.

"É isto que morrer significa: você não termina." (página 236)

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/09/resenha-livro-todas-as-constelacoes-do.html
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Suka - Pensamentos & Opiniões 23/10/2017

Iremos conhecer a história de Sunny e Maxon.
Sunny nasceu careca, não que ela tivesse alguma doença, ela apenas não tinha pêlos, nada de cabelos, sobrancelhas, cílios e outros. Ela era diferente.
Maxon era agredido pelos irmãos e pais, um jovem calado, vive com seus pensamentos internos, vive na lua. Também diferente.
Sunny ao perder seu pai quando criança vai para outra cidade com sua mãe Emma e é lá que elas vão conhecer Maxon.
Eles irão se tornar amigos, se entenderão da maneira deles, se apaixonarão ainda na infância, Maxon se torna um astronauta e eles se casam, decidem que terão um filho e nascerá Bubber que é autista.
Um dia Maxon tem que viajar para lua e deixa Sunny com Bubber, grávida de uma segunda criança e com sua mãe Emma no hospital a beira da morte.
A leitura será intercalada entre o passado e o presente deles, de forma a compreendermos melhor como eles se conheceram e como surgiu o amor.
Pessoas diferentes que se completam, se entendem e vive um amor que parece "perfeito".
Um romance envolvente que foge dos clichês.

site: www.suka-p.blogspot.com
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Maria1691 03/10/2017

Todas as Constelações do Amor, de Lydia Netzer
Neste livro vamos conhecer a história de Sunny Mann; ela é casada com Maxon, um astronauta que foi mandado para a Lua com a missão de coloniza-la com robôs que ele mesmo criou, tem um filho pequeno austista a quem todos chamam de Bubber, e está grávida de uma menina.

Sunny é a esposa perfeita, a mãe perfeita, a vizinha perfeita... Mas por trás dessa perfeição toda, ela guarda um enorme segredo: Sunny nasceu totalmente sem pelos no corpo, e ninguém sabe disso, exceto sua família.

Em Todas as Constelações do Amor da autora Lydia Netzer, publicação recente da editora Bertrand Brasil, nós vamos acompanhar a trajetória dessa família tentando sobreviver da melhor maneira possível com todas suas diferenças.

Resenha Completa Em:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/09/todas-as-constelacoes-do-amor-de-lydia.html
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Karini.Couto 07/09/2017

A história é narrada em terceira pessoa e traz lições maravilhosas sobre a humanidade. Tudo começa com Max, um astronauta que se encontra em órbita, em uma missão para colonizar a lua com robôs que ele mesmo projetou.
“Dentro da sua cabeça, entretanto, Maxon se pegou pensando em seu lar. Com seus longos pés flutuando atrás de si, segurou a janela arredondada com as mãos e se firmou nela. Olhou para a Terra. Lá longe, a quilômetros gelados de distância, a Terra fervia coberta de nuvens. Todos os países formavam um só borrão embaixo daquela faixa branca. Sob a camada tempestuosa, as cidades daquele mundo se moviam de forma barulhenta e ardiam, conectadas por estradas, por cabos. Na Virgínia, Sunny, sua esposa, caminhava, vivia e respirava. Ao seu lado, o pequeno filho dele. Dentro, a pequena filha dele. Maxon não conseguia vê-los, mas sabia que estavam lá.”
Em seguida, o leitor é convidado a acompanhar a vida de Sunny, do seu nascimento até a vida de esposa. Conforme a sinopse explica, Sunny é careca e essa condição a acompanha desde sempre. Vemos como a personagem cresce com esse estigma e a necessidade de ocultar tão característica. Afinal, ela foi criada para ser a filha perfeita e depois, a mulher perfeita e a mãe perfeita.
Sunny casou-se com Max e enquanto o marido está em órbita, ela é a responsável por criar seu adorável filho, que é autista e também sua mãe, que está doente. Como se isso não bastasse, Sunny está grávida novamente.
Então, de certa forma, a trama trabalha duas esferas: o cotidiano na Terra, onde temos Sunny e seus obstáculos e a esfera mais filosófica, trabalhada do ponto de vista do astronauta. Na Terra, vemos Sunny equilibrar tudo sozinha e lutar diariamente para manter tudo em ordem. Para os demais, ela é a esposa perfeita, que consegue lidar com tudo e ainda por cima apoiar a missão do marido. Mas quando um dia, a peruca que usa para ocultar sua calvície cai em público, Sunny começa a ser vista de forma diferente e precisa aprender que às vezes, se colocar em primeiro lugar não é uma má ideia. E também que não é errado não ser perfeita e que viver rodeada de imperfeições é muito mais gratificante.

“Esta é a história de um astronauta que se perdeu no espaço — e da mulher que deixou para trás. Ou esta é a história de um homem corajoso que sobreviveu à catástrofe do primeiro foguete enviado ao espaço com a intenção de colonizar a Lua. Esta é a história da raça humana, que enviou um pequeno estilhaço insano de metal e algumas células pulsantes aos negros confins do universo na esperança de que esse estilhaço atingisse alguma coisa e se firmasse ali, de que as pequenas células pulsantes conseguissem sobreviver. Esta é a história de uma protuberância, um broto, da maneira como a raça humana tentou se subdividir, do broto que lançou ao universo, do que aconteceu a ele e do que aconteceu com a Terra também — a mãe Terra — depois que esse broto se rompeu.”
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