Arco do Triunfo

Arco do Triunfo Erich Maria Remarque




Resenhas - Arco do Triunfo


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Beatriz3345 19/08/2019

As vésperas da segunda guerra mundial, acompanhamos um médico refugiado alemão que se esconde em Paris: Ravic.
Ravic leva uma vida tranquila, rodeado sempre pela apreensão, mas mesmo assim é uma vida tranquila. Conhece uma mulher certa noite que está perdida e desamparada, tenta ajudá-la e com isso começamos um dos melhores livros que se passa em épocas de guerras que já li.
Estou apaixonada por Remarque pela segunda vez e pretendo logo ficar apaixonada pela terceira. Desse livro tirei muitas frases introspectivas e profundas, verdadeiras expressões da vida e dos sentimentos realmente como são.
Obviamente é uma obra recomendável.
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Davi 30/05/2017

Arco do "Infortúnio"
Refugiados, numa Paris que comporta a "tepidez" e dúvida que perfazem os dias de Ravic e de todos os que se relacionam com ele; compartilhando os mesmos revezes e dissabores entre os poucos relances de ilusões (bordeis, amores incompletos e calvados) que se moldam em guisa da diminuta alegria e paz que lhes parecem tão longínqua...ahhhh o livro, apesar de tratar de refugiados de guerra ou diferenças religiosas e ideológicas na França (e na Europa em si), não, não se trata de uma obra que fora feita nos últimos anos, mas sim, em 1946, numa Paris pré Segunda Grande Guerra (1939). Remarque é genial...
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Lucas 17/03/2014

Refugiado de si próprio
Já posso dizer que Remarque é um grande companheiro, parceiro de longas e agradáveis conversas, mas também de silêncios perscrutadores da alma humana. Mesmo abrindo mão da narrativa em primeira pessoa e no tempo presente - recurso que utiliza em "Nada de novo no front" e "O obelisco negro", os dois outros romances que li - nada se perde da força e da verdade de seus personagens. Saber ouvir, para então contar. Saber narrar. Saber viver. Remarque segue a tradição de sábios literatos alemães - Goethe, Hesse, talvez Mann - mas trabalha o texto com mãos ágeis, embora firmes, o que o torna próximo aos narradores norte-americanos modernos - penso em Mailer, Kerouac, Easton Ellis, McInerney. Seus personagens decadentes, indo de bar em bar, vagando por Paris no caso deste romance, talvez sejam análogos aos da chamada "geração perdida", cujo centro na cidade-luz teve seu expoente em Hemingway. Por outro lado, sem se deixar levar pelo desespero e pela degradação moral, torna-se um adorável filósofo moralista, que não nega nunca a contradição, mas que alimenta uma vigorosa fé na vida. Não há algo de Heidegger e de Nietzsche aqui? Não há algo de Mozart tocando no ar claro das manhãs, aquecendo o ar mais obscuro da madrugada de baixos bachianos? Desse solo germânico, tão fértil e poderoso, foi obrigado a exilar-se. Teve de forçosamente ficar ainda mais parecido com os norte-americanos, ao ponto de passar a escrever na língua inglesa. E nós, leitores, somos obrigados a refletir: como isso foi acontecer? De que forma chegou-se a tal ponto? Não é possível evitar as mais desagradáveis questões diante de Remarque. Sua fé na vida é maior do que seu ceticismo. E eu, que não tenho nada que ver com esta história, me pergunto: por que é que vivo uma vida de refugiado de mim mesmo?
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Mais1Livro 14/05/2011

Mais1Livro.com
Sem dúvida, a II Guerra Mundial é o maior antes e depois do século XX. Causou profundas mudanças na política, na economia, na cultura, na tecnologia e daí por diante. A gente (eu, você, e toda essa galera da internet) têm muita informação sobre o que aconteceu depois. O livro Arco do Triunfo é sobre o antes, sobre o que aconteceu um pouquinho antes da guerra...

Leia a resenha completa em:

http://www.mais1livro.com/?p=1027
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