Neve Negra

Neve Negra Santiago Nazarian




Resenhas - Neve Negra


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Robremir 13/04/2024

Agruras da Paternidade
Bruno é um artista plástico que mantém sua família ( mulher e filho) em um chalé no interior de SC, enquanto passa longos períodos viajando mundo afora. Certa vez, ele retorna de viagem, justamente na noite mais fria do ano, e encontra em seu "quase" lar, o Trevoso - uma entidade que o frio liberou e que está pronta para pregar peças aos incautos moradores isolados.

Trevoso não fica devendo nada a outras criaturas da mítica de terror. Fiquei realmente feliz com a imagem das cenas na casa do taxidermista. Achei muito equilibrado o humor, terror, o drama e a escatologia em todo o livro. Daria uma excelente produção audiovisual.
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ixqwt 07/04/2023

Top
Gosto do estilo de escrita do autor, que apela bastante para metaforas, dicotomias, gradação etc para desenvolver ideias complexas em pouquíssimas frases. sobre a trama em si, achei bem executado como tudo se passa em uma noite e, ao mesmo tempo, em uma vida inteira. acima de tudo, o que mais curti foi a crescente no terror psicológico, as atitudes fora do lugar, o uso do clima para aumentar a tensão, a omissão de fatos que parecem óbvios, etc. se eu mudasse algo aqui seria o peso da voz do autor no narrador, acho que em algumas passagens fica meio fora do personagem e evidencia demais que existe um criador de tudo ali. além disso, algumas partes da trama como decisões duvidosas, atitudes não coerentes, cliches batitdos etc são bem mascaradas pela imersão e estilo de escrita, mas escapam algumas vezes. enfim, ótimo livro mt mt mt mt foda
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Jackson 05/01/2023

Terror pra tirar o sono!
Em mais um romance, Santiago Nazarian demonstra todo seu talento para o terror psicológico. Em determinado ponto da história é impossível parar de ler.
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Marcelo 10/11/2022

A risada faz os ferimentos doerem ainda mais e me deixa certo de que não é momento para humor. Se eu morrer sorrindo, estarei sorrindo, nem terei a chance de ser empalhado. Mas o que posso fazer se o diabo resolveu escrever uma novela mexicana sobre minha vida?

-Bruno
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Fabiana 01/08/2022

Narrativa fantástica
Narrado em primeira pessoa, Nazarian apresenta aos leitores Bruno, um famoso artista plástico , morador da serra catarinense, que trafega entre a culpa por estar sempre viajando, flertes ocasionais, o jet lag da sua mais recente turnê e generosas doses de whisk.
Nesse contexto, ele presenteia os leitores com uma alegoria repleta de elementos fantásticos, flashbacks e muito suspense psicológico.

Comprei esse livro por engano, mas foi a melhor surpresa literária de 2022.
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Thais 20/07/2021

Foi meu primeiro contato com Santiago Nazarian e as expectativas eram altas, visto que foi indicado pela minha psicóloga (mas juro que não tem nada a ver com meu tratamento! Apenas afinidades literárias mesmo!)

O início parece meio morno, um pouco arrastado também, mas com o tempo vamos conhecendo cada vez mais a mente de Bruno, um artista de meia idade, mulherengo e pai ausente, e vamos compreendendo seus demônios interiores. A narrativa em primeira pessoa é essencial para entrarmos nos pensamentos e nos medos de Bruno, e nisso o autor foi sensacional!

Uma mistura de terror sobrenatural com terror psicológico, diversas vezes me perguntei se teríamos um final estilo Ilha do Medo, O Iluminado ou se poderia ser uma versão macabra de Se Beber Não Case.

E, apesar de ter alguns clichês, achei um final chocante e casou muito bem com a narrativa. Espero em breve poder conhecer outros livros do autor, que deve ser um importante nome do terror nacional!
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Sabri 07/02/2021

Certamente teve influência de ?o iluminado? mas sem o mesmo refinamento da história. O livro tem tudo pra ser bom, mas do meio pro fim se torna cansativo e em certas partes parece que o autor viajou demais na história. Final previsível.
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Victor Moreira 13/10/2020

Tudo pra ser bom, porém não é.
Eu li esse livro mais de 3 anos atrás, e reli ele recentemente pra ver se não iria gostar dele de novo. Alerta de Spoiler: Eu não gostei.

O livro traz uma proposta muito boa, com uma criatura brasileira valorizando o grande folclore cultura que temos (sendo inventando do autor ou não). Grandes idéias que nunca passariam pela minha cabeça, que chegam a surpreender.

Porém isso tudo só acontece no meio do livro. O começo é bem arrastado e o final é bem corrido e mal planejado. O começo traz umas burrice do personagem, convenientes a história. E com um final maluco e sem sentido pra mostrar a loucura do personagem, mas que poderia ter sido feito de outro modo.

Tinha tudo para ser uma boa história, porém não foi... Uma pena :\
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Buda 30/07/2020

Grata Surpresa
Só fui ler porque um amigo meu me indicou, e vale muito a pena, pricipalmente se for catarinense ou nos conhecer muito bem.
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Sávio 23/07/2020

Livro com um enredo bem devagar, enrolado e confuso, pra continuar só com curiosidade para saber como se encerra a história
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Rafael 02/06/2020

Cuidado com o Trevoso
O livro me fez lembrar de como é bom ler uma boa história de terror. Para quem é apaixonado pelo gênero no cinema, se entregar para o mesmo gênero na literatura é revigorante. Resuminho básico: Bruno é um pintor - e marido e pai ausente - que volta para casa no dia mais frios do ano, na Cidade Trevo do Sul. Na mesma noite, neve começa a sair e o protagonista encontra sua cadela morta. Depois disso, uma série de eventos bizarros se sucedem, que se misturam com as próprias inseguranças de Bruno como marido, pai, homem, pessoa.

Santiago é muito bom ao criar a personalidade do protagonista Bruno e a tensão da narrativa na qual ele volta para casa na noite mais fria do ano. Apesar disso, a repetição das motivações e crises de Bruno se tornam um pouco desgastantes do meio para o final do livro. E apesar de muitas de suas características como homem e protagonista masculino heterossexual serem bastante conhecidas e até mesmo batidas, a narrativa de Santiago faz com que o próprio Bruno se dê conta do clichê ambulante que ele é. O suspense, a bizarrice, o excêntrico dos personagens secundários são primorosos, e senti um tom de Cemitério Maldito ao longo dos acontecimentos. A originalidade brasileira dessa história de terror também agrada quem já se cansou de só experimentar o gênero vindo de outros países.

Por último, achei que as última cenas do livro - que trazem imagens, metáforas bastante fortes - passaram muito rapidamente. Uma ótima opção para entreter e dar arrepios.
Jackson 12/11/2020minha estante
Santiago Nazarian é um dos meus autores preferidos




Danielle 01/03/2020

O livro prende desde a primeira página em uma narrativa em primeira pessoa e aos poucos as coisas vão ficando estranhas e não sabemos mais até onde fica o real e o imaginário, com doses de terror e suspense chegamos a um final um tanto pertubador.
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Ernani.Maciel 23/07/2019

Como descrever este livro? Uma mistura de Neil Gaiman com Stephen King?
Percebi, assim que comecei a leitura, que Santiago domina a escrita. Usa uma linguagem simples, mas que flui e agrada.
Narrado em primeira pessoa, o início do livro é contagiante, fiquei preso aos dramas existenciais indagados pelo protagonista Bruno.
O leve suspense foi bem criado, especialmente porque o autor não teve pressa em contar a história. Sempre deixava a ideia de que havia muito a revelar.
Bruno levantou questões a respeito da paternidade, envelhecimento, relacionamento conjugal, e várias outras; levou-me ao passado enquanto narrava o presente.
Neve, terror e uma cidadezinha do interior são bons ingredientes de um suspense.

No entanto, a partir da metade do livro, perdi um pouco o interesse e a empolgação. Em alguns momentos é difícil distinguir o real do imaginário. As cenas de terror e suspense normalmente ficam impregnadas em minha mente por um longo período, no entanto, algumas foram narradas sem o devido refinamento ou detalhamento; foi difícil construí-las na mente.
Tenho resistência a livros desse tipo, gosto quando há uma transferência intensa entre autor e leitor. A mensagem pode ser um pouco embaçada, assim sou instigado e provocado a sair da zona de conforme, mas nunca obscura como ocorreu em algumas cenas.

Não quer dizer que o livro não seja bom ou não vale a pena ser lido, não me arrependi de lê-lo. Apenas não correspondeu às minhas expectativas.
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Macartiney 03/01/2019

Bom livro
Este é o segundo livro de terror que li, achei melhor que o primeiro do escritor Joe Hill (filho do homem..rs), sou fã do gênero nos filmes, na leitura ainda estou tentando sentir o mesmo "medo". O livro enquanto terror psicologico (alias em qualquer situação) achei melhor que ele de fato acontecendo, mas o que menos gostei foram os flashbacks a partir da segunda metade do livro que passaram a ser desinteressantes e nada à acrecentou a historia. Sobre o protagonista me identifiquei com o mesmo em certas partes, gostei do jeitão dele. Alguns momentos do livro foram muito legais e até surpreendente, partes cômicas (intencional ou não) destoaram com qualidade. Bom livro de terror.
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