A Fogueira das Vaidades

A Fogueira das Vaidades Tom Wolfe




Resenhas - A Fogueira das Vaidades


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Joshua Amaral 24/07/2019

Geração yupie anos 1980
Um livro que mostra sem medo como uma pessoa pode ser usada como bode expiatório para que outros consigam seus intentos!
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Jeff.Rodrigues 15/06/2019

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Ninguém escapa da vaidade. É uma daquelas características que compõe a essência do seu humano. Talvez a diferença esteja em saber como lidar com essa vaidade. Domá-la ou se transformar em seu servo. Depende de cada um. Na loucura de uma grande metrópole movida a dinheiro, status social e diferenças gritantes entre pobres e ricos, a vaidade pode assumir variados contornos e ser responsável pelo sucesso e fracasso de reputações e carreiras. Em síntese, dependendo do caldeirão sociocultural em que estejamos mergulhados, a vaidade se transforma em algo banal, parte da rotina.

A Nova York de fins dos anos 1980 mantinha claramente sua divisão racial, cultural e financeira. Existiam duas cidades. A dos brancos, ricos investidores de Wall Street; e a dos negros, confinados a bairros semelhantes a guetos e recheados de todos os tipos de problemas sociais imagináveis. A crônica dessa metrópole, um dos centros do mundo, foi escrita por Tom Wolfe de forma precisa e, arrisco dizer, um tanto imparcial. Para um autor branco, de excelente condição financeira, trilhar a tarefa de descrever os dois lados dessa Nova York sem cair em clichês preconceituosos poderia soar impossível. Principalmente para olhos como os nossos, acostumados a pré-julgar tudo pela ótica da divisão política. Sua missão, desnecessário dizer, foi bem cumprida.

Clássico da literatura do século XX, A Fogueira das Vaidades versa exatamente sobre o pulsar de uma cidade bem dividida. Foco da trama, a sina do milionário Sherman McCoy que se vê às voltas com a justiça – da lei e do povo, após atropelar e não prestar socorro a um jovem negro, não passa nem perto da densidade das sub-tramas que se desenrolam ao longo do livro. Cada grupo de personagens e seus núcleos desempenha um papel fundamental na obra e, no fim, se bem observarmos, ninguém está impune da vaidade. Ela não se restringe a título de livro, mas sim a essência que ronda pensamentos e atitudes de cada um envolvido nessa história.

A Nova York branca, rica, de Wall Stret desfila pelas páginas de A Fogueira das Vaidades em um tom que varia do descritivo ao ácido. Jantares suntuosos com pseudo-celebridades que roubam a cena por ostentarem uma fama que pouco tem de famosa. Jogos de interesses que variam de acordo com status e calibre financeiro. Rotinas de vida que se guiam pelo que o outro pode achar, falar, pensar. A Nova York de Sherman McCoy é ilusória. Hoje se está no topo. Amanhã se arrasta na lama.

A Nova York negra, do Bronx, é um terreno sem muitas leis. Os problemas sociais se amontoam e são explorados por religiosos sem muitos escrúpulos. Nela desfilam pessoas honestas que só querem levar uma vida digna e em paz. A elas se misturam delinquentes de todos os tipos e grupos de minorias muito bem manipulados para atender aos mais diversos interesses. Ali, a justiça toca uma música diferente e nem sempre está interessada em se fazer presente.

Quando Tom Wolfe decide fazer os caminhos dessas duas NY se cruzarem, explodem nas páginas de A Fogueira das Vaidades advogados, policiais, religiosos, vizinhos, patrões e empregados, policiais e promotores, juízes e jornalistas, milionários e delinquentes. A galeria de tipos movidos aos interesses mais diversos e nem sempre lutando pela mesma causa ou pela mesma justiça é fascinante porque convence. Entendemos claramente todas as motivações em jogo nas atitudes de cada envolvido no episódio do atropelamento, que vai levar a uma investigação que vai resultar em um julgamento que vai trazer caos para a vida de muitos. E por baixo dos tapetes escondem-se histórias sórdidas de vícios, traições, ganância, sexo e mentiras. É uma crônica crua da realidade.

Denso e minuciosamente bem descrito em todas as suas nuances, A Fogueira das Vaidades é um passeio por uma época que já não existe mais. Pelo menos não em sua íntegra. Muito do que é descrito no livro perdeu-se na evolução do tempo. Infelizmente muito da parte negativa ainda persiste em existir. Não há avanço que elimine certas práticas e pré-conceitos.

Tom Wolfe captou com olhar crítico e observador comportamentos sociais tão reprováveis quanto fundamentais para o funcionamento de uma sociedade. Os núcleos de personagens e suas características e motivações pessoais, sociais, econômicas e religiosas são um retrato de qualquer grande cidade mundo a fora. É uma leitura prazerosa e informativa. Ela provoca reflexão, mas é capaz, também, de tirar algumas risadas. As angústias íntimas de cada personagem se misturam com seus atos públicos, se confundem e acabam sendo manipuladas pelo sabor dos acontecimentos.

A Fogueira das Vaidades mistura sentimentos que vão da indignação e revolta ao ceticismo e à descrença. Há, no fundo, algum mocinho e algum vilão nessa história? Diria que não. A reputação da vítima é construída pela caneta de um jornalista interessado em alavancar sua carreira. O protagonista é um milionário covarde incapaz de domar sua vida. O promotor é movido pelas manchetes que o caso pode lhe render. O chefe policial mira uma reeleição ao cargo. O religioso quer projeção junto à comunidade… Vaidade. Vaidade. Vaidade. Um livro como poucos para chacoalhar nossa visão de mundo.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2019/05/31/resenha-a-fogueira-das-vaidades-tom-wolfe/
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Gramatura Alta 20/05/2019

http://gettub.com.br/2019/05/19/a-fogueira-das-vaidades/
Tom Wolfe foi um dos escritores mais conceituados dos EUA, não apenas pelos livros publicados, que foram poucos, mas, principalmente, por seu trabalho como repórter, que influenciou muitos a mudarem a forma de se escrever uma matéria. O pai de Wolfe era dono de duas fazendas e diretor de uma cooperativa de fazendeiros, o que permitia à família uma tranquilidade financeira e um estilo de vida bem acima da média. Wolfe teve aulas de balé e interpretação, e ainda criança, escreveu a biografia de Napoleão e Mozart, os primeiros textos que demonstravam sua capacidade na escrita. Ele foi repórter de vários jornais de grande circulação, como The Washington Post e o New York Herald Tribune. Foi nesse período, 1987, que ele lançou sua obra mais famosa, A FOGUEIRA DAS VAIDADES.


Na trama, Sherman McCoy é um negociador de títulos em Wall Street, rico, com um apartamento avaliado em mais de 3 milhões de dólares no centro de Nova York. É casado com uma mulher que só pensa na beleza e no dinheiro, e tem uma amante, Maria, que, por sua vez, também é casada com outro homem. Uma noite, ele e a amante se desviam do caminho e se perdem em uma área perigosa do Bronx. Quando encontram a rua que leva à saída, ela está bloqueada por um pneu. Sherman sai do carro para desobstruir o caminho, quando aparecem dois jovens negros oferecendo ajuda. Assustada de forma desproporcional, Maria assume o volante, pega Sherman e, na fuga, acaba por atropelar um dos jovens. Sherman quer ir à polícia, mas Maria o convence a desistir, ainda mais que isso destruíria seu casamento.

No dia seguinte, Sherman descobre que o jovem foi hospitalizado e entrou em coma, mas antes conseguiu dizer à mãe qual a placa do carro que o atropelou. Quando a notícia repercute nos noticiários, o prefeito da cidade, um promotor fracassado e um reverendo ambicioso do Bronx enxergam a chance de atingirem um objetivo próprio. Ao mesmo tempo, entra em cena o fracassado repórter Peter Falow, destacado pelo jornal para cobrir o caso e ajudar o reverendo a insuflar o bairro contra McCoy, que tem sua vida totalmente destruída pelo que se segue.

A FOGUEIRA DAS VAIDADES não é uma história de um promotor que deseja condenar um criminoso, ou de um reverendo que luta por justiça para um jovem de sua congregação, ou de um prefeito que deseja conduzir a diversidade da população de sua cidade de forma igualitária, ou a de um jornalista na execução honestade sua profissão. Os personagens não são exemplos de virtude. Pelo contrário. Todos eles são exemplos de pessoas corruptas, mesquinhas, interesseiras, oportunistas, que não medem esforço para conseguirem vantagem.

O promotor quer um caso que o torne famoso, que o leve para o ciclo dos melhores do tribunal, independentemente de condenar ou não um inocente. O prefeito quer os votos da população negra da cidade, e qual melhor forma de conseguir isso do que condenar um homem branco pelo atropelamento de um jovem negro? O reverendo vê a chance de conseguir dinheiro para sua congregação. E o jornalista quer a história para conseguir um prêmio Pulitzer. Ou seja, o objetivo de todos eles é o mesmo: fazer Sherman ir para a cadeia.

Wolfe era um mestre na descrição dos ambientes e na construção de personagens que tinham um estilo balzaquiano de vida. Ele era dono de um humor ácido, carregado de sátira, e faz críticas a todos, ricos, pobres, brancos, negros, a repórteres, juízes, advogados, mas, principalmente, à elite americana. Nenhum personagem é poupado de uma dissecação mordaz do estilo de vida, do caráter dúbio e da futilidade das ações.

Sherman é um imperador na profissão, brilhante, sem igual. Mas em casa, vive com uma esposa frívola, um boçal que comete erros tão absurdos como o de ligar para a própria casa por engano e falar com a esposa pensando que é a amante. Ele não tem qualquer traquejo social e sofre bullying pelos concorrentes. Sua relação com a amante é apenas sexual, sem qualquer evolução intelectual ou emocional. Um completo abismo de superficialidade. E isso evita que se consiga criar qualquer vínculo emotivo como personagem, pelo menos na primeira parte do livro. Na segunda parte, fragilizado e acossado, Sherman se transforma em alguém mais agradável, mais comum, por quem se consegue torcer um pouco, pelo menos.

Peter Falow, o repórter, começa empurrado pela chance de conseguir uma história que o irá tirar do fundo do poço. Mas, aos poucos, conforme conhece e se envolve com Sherman, e quando descobre que não era ele na direção quando o jovem foi atropelado, ele cria uma certa simpatia com Sherman e tem desejo de ajudá-lo a se safar de uma condenação certa. Mas o que pesa na balança é a chance de Falow ficar famoso, de conseguir ser reconhecido. É uma decisão que pode não ser assim tão difícil para ele.

Todos os outros personagens, o prefeito, o reverendo, o promotor, até mesmo Maria, nenhum deles quer realmente saber se Sherman é inocente, ou se há uma chance de o livrar da cadeia, ou mesmo em fazer qualquer justiça ao jovem em coma no hospital. O que todos eles querem, é a chance de conseguirem o objetivo material que perseguem, ou no caso de Maria, de não ser descoberta. Sherman que se f@%$!

A FOGUEIRA DAS VAIDADES é um livro inteligente, extremamente bem escrito, com personagens marcantes e totalmente corruptos, indiferentes à justiça ou ao bem comum, um exemplo de como era a sociedade americana nos anos de 1980, e de como essa sociedade não mudou absolutamente nada nas últimas décadas.

Em 1990, Brian de Palma dirigiu a adaptação cinematográfica, com um elenco de estrelas: Tom Hanks, como Sherman; Bruce Willis, como Peter Falow; Morgan Freeman, como o juiz encarregado do caso; e Melanie Griffith, como Maria. Apesar disso, o filme foi um fracasso gigantesco, tanto de bilheteria, como de crítica. Isso se deve ao fato do diretor ter transformado o roteiro em algo debochado, com interpretações carregadas de uma proposital canastrice, querendo passar que toda aquela sociedade era uma farsa teatral evidente. Infelizmente, o filme ficou bizarro e perdeu qualquer chance de ser considerado sério.

Tom Wolfe faleceu aos 87 anos, em um hospital de Nova York, devido a uma infecção. Ele deixou a esposa e dois filhos.

site: http://gettub.com.br/2019/05/19/a-fogueira-das-vaidades/
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Luiz 10/10/2012

Título perfeito!
Sherman Mc'Coy é o típico W.A.S.P. (white Anglo-Saxon and protestant ou branco, anglo-saxão e protestante, o modelo ideal do típico norte-americano) que vive uma ilusão, ou melhor vive uma vida imersa no pecado da vaidade (aqui no exato sentido bíblico do termo, que é viver em função dos outros, daquilo que os outros esperam, seja lá quem esses “outros” possam ser, e que, no caso de Sherman era a família, a alta sociedade de NY e seus amigos yuppies) em lugar de viver a sua verdade, "seu chamado" ou, de outro modo, seus mais verdadeiros anseios. Nesse mundo de pecado-ilusão Sherman se vê e se autointitula como um "master of Universe" (mestre do Universo) pelo estilo de vida que leva, pelo que ganha e pelo convívio diário com outros "mestres" que não só retroalimentam seus delírios de grandeza como também desfrutam do mesmo delírio, até que seu mundo vem abaixo. Sherman desce até as profundezas do inferno quando, após atropelar uma garoto negro, é lançado como boi-de-piranha e bola-da-vez para todos aqueles que vêem em sua tragédia pessoal uma oportunidade. Porém, o que vemos é, antes de tudo, um processo de crescimento, fortalecimento ou de despertar em que aos poucos McCoy vai passando, muito embora nem perceba as profundas transformações que operam em seu ser. Não é só McCoy que tem sua vaidade e pretensão lançadas na fogueira, ao longo de todo o livro vamos vendo como a vaidade, ou melhor, as aparências, as neuroses, os medos e fragilidades pessoais vão conduzindo e ditando as ações de cada um dos personagens. Título perfeito que resume bem a idéia central do livro.
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Marcone 14/08/2012

Vaidade, tudo é vaidade

A estória de um homem branco, bem sucedido, que mora confortavelmente em Nova Iorque, num suntuoso apartamento de 3 milhões e meio de dólares. Certa noite, ao voltar do aeroporto guiando sua mercedes, pega uma pista errada por engano e vai parar no Bronx, onde se envolve num acidente com um rapaz negro.

É o ponto de partida para que o autor descreva o linchamento público a que será submetido o protagonista, com todos os ingredientes do caos do mundo moderno, como o ressentimento entre as classes sociais, a vitimização das minorias, o papel da mídia, as questões raciais, etc. Escrito nos anos 80, continua bem atual, no auge (da praga) do politicamente correto.

O livro tem bom ritmo. Tom Wolfe, um dos responsáveis pelo "novo jornalismo" na imprensa americana, evidentemente, sabe escrever de forma que a leitura flua, e o humor com que ele descreve algumas situações e personagens é muito divertido - como o jornalista inglês Peter Fallow, figura engraçadíssima, dono da maioria das cenas cômicas no livro.

O enredo é bem interessante, sem dúvida. Entretanto, não há nada de grande literatura aqui, algo que torne o livro numa obra indispensável; é uma boa estória bem contada, sem grandes sofisticações estilísticas - daí minha avaliação de 3 estrelas. Mas, enfim, recomendo sim a leitura, um ótimo exemplo da concretização da frase de Tolstói: "Se você não está interessado na guerra, a guerra está interessada em você."
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 31/03/2012

Tom Wolfe - A fogueira das vaidades
A Fogueira das Vaidades - edição brasileira da Rocco de 1989 - 915 páginas - tradução de Lia Alverga Wyler (lançamento original 1987 - The Bonfire of Vanities).

Um verdadeiro clássico dos anos oitenta, este romance de Tom Wolfe ainda permanece extremamente atual, assim como todos os conflitos sociais, raciais e incoerências econômicas da cidade de Nova York. O saudoso Paulo Francis escreve a introdução da edição brasileira da Rocco e resume muito bem o valor literário de Wolfe quando afirma que "o romance moderno, pós-Flaubert, tomou outro rumo. É introspectivo ou se concentra na invenção verbal. É "fantástico" porque, influenciado por Nietzsche e, principalmente, Freud, se desinteressou pelo aparente concreto e factual (...) Wolfe mandou às favas esse modernismo, que, de resto, já tem barbas, de tão velho. Quer escrever como Balzac, recriar o mundo e não dar uma visão teórica da que os críticos principais decidiram que interesse aos intelectuais".

Esta é a trajetória de Sherman McCoy, operador da bolsa de valores e símbolo da riqueza de Wall Street, autointitulado "O senhor do universo", um homem com rendimentos superiores a um milhão de dólares anuais e residente na Park Avenue, aparentemente alheio a qualquer problema dos comuns mortais da cidade. Muito bem, a sorte está prestes a mudar para Sherman MacCoy quando ele vai receber sua amante, Maria Ruskin, no aeroporto internacional de Nova York e se perde em uma saída errada que os leva diretamente ao Bronx. O casal se envolve em uma aparente tentativa de assalto por dois jovens negros e acabam atropelando, acidentalmente, um deles na sua fuga. O caso vem a público e se transforma em um movimento que pretende levar a opinião pública a uma verdadeira cruzada contra a opressão das classes desfavorecidas e o desequilíbrio econômico em Nova York.

Tom Wolfe cria alguns personagens inesquecíveis neste romance, como o próprio Sherman McCoy que é simplesmente triturado pelo sistema representado por um promotor público, Lawrence Kramer, que tem a chance de acelerar a sua carreira, o reverendo negro Reginald Bacon manipulador da opinião pública e que fatura alto com as causas sociais do Bronx, além do decadente jornalista inglês Peter Fallow. O texto de Tom Wolfe é inteligente e envolvente, uma crônica de uma das maiores cidades do mundo e um romance que se lê com muito prazer e velocidade, apesar de suas quase mil páginas.
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Marcus V. F. La 10/01/2010

Sherman Mc'Coy, branco, corretor de ações, morador de um apartamento estupendo à beira do Central Park, casado com uma dama em ascenção na sociedade novaiorquina e mantendo caso com uma fogosa atriz sulista de quinta categoria. Sherman Mc'Coy, sujeito social odiado pela massa carente de um predicado verbal que o denegrisse, depois de pegar um retorno errado acaba se envolvendo no atropelamento de dois negros no Queens.

Enquanto o corretor agoniza a espera de sua captura, um promotor judeu sedento de glória, um líder comunitário negro demagogo e um repórter inglês ácido e antipático a americanos se alimentam do atropelamento do pobre jovem negro. Depois de enquadrado pela investigação, a vida de Mc'Coy torna-se um inferno. O mundo a sua volta cai por terra enquanto o público de Nova York assiste seu declínio.

"Fogueira das Vaidades" não é o épico da decadência de um yuppie, mas sim uma amostra do mau-caratismo inerente a qualquer ser humano. Todos ganham algo com o sacrifício de Mc'Coy, poucos seriam reconhecidos pela sua redenção. Tom Wolfe monta uma trama e uma história de descrença da nobreza. A corrupção é o ritmo de todas as épocas e ao inocente resta sentar no canto da festa.
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fz5k14 13/08/2009

Glória e queda
Tanto o livro com o filme excelente pedida.

Rico jovem de wall street vê-se envolvido com a pobreza do Broklin, e sua vida vai do céu para o inf ... ops sargeta.
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Glauco 03/08/2009

Mordaz, àcido, não livra a cara de ninguém, seja a polícia, os políticos, os religiosos, os jornalistas, os brancos, os negros, o povão ou a elite. É um livro muito atual. Mostra que ninguém tem razão, todos estão errados... É a hipocrisia social e o teatro da loucura em que vivemos.
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Zuca 22/04/2009

No Capitalismo, a pessoa vale pelo "ter", nunca pelo "ser".
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