Literatura Policial 21/07/2017
O livro traz meia dúzia de histórias numa amostra diversa e levemente experimental
Em formato de bolso, com miolo de papel barato e amarelado, e deliberada estética pulp, “Crimes Fantásticos” honra uma tradição ancestral, a das revistas norte-americanas que reuniam a nata dos autores do gênero, como Raymond Chandler e Dashiell Hammett. Neste sentido, é literatura para rápido consumo, para diversão e leve fruição.
Além da intrigante ilustração da capa de Eduardo Monteiro, “Crimes Fantásticos” vem com outros dois preciosos bônus: o conto de abertura do papa do pulp brasileiro R.F. Lucchetti e um prefácio de Marco Aurélio Lucchetti, dando uma aula sobre a função e a importância das revistas pulp para os gêneros criminais. A partir disso, desfilam pelas pouco mais de cem páginas cinco autores que se nutrem de crimes para perambular por vários gêneros literários.
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