Hotel mundo

Hotel mundo Ali Smith




Resenhas - Hotel Mundo


8 encontrados | exibindo 1 a 8


lau.zi 20/02/2024

Gostei do título do livro. Não tenho uma opinião formada realmente no momento e se eu tivesse feito a resenha assim que acabei tinha algo mais formado, a única coisa que tenho certeza é que lerei novamente futuramente.
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bardo 17/03/2023

Provavelmente essa será um livro que dividirá opiniões já que para alguns leitores pode funcionar muito bem e para outros parecer um tanto confuso. Existe uma narrativa aqui, mas definitivamente a autora não se preocupa em ser totalmente coerente e seguir um fio narrativo com começo, meio e fim.
Outro ponto que provavelmente incomodará alguns leitores são as experimentações estéticas e linguísticas que podem ser um tanto cansativas e confusas, certo que podem ser tranquilamente ignoradas sem prejudicar muito o entendimento do que está ocorrendo.
A autora se vale do recurso de usar várias narradoras e pontos de vista, mas não dá para dizer que todas funcionem, como quase todas se valem de algo entre fluxo de consciência e monólogo interior não é exatamente uma leitura fácil. É difícil se identificar com todas as narradoras, pelo menos inicialmente.
Conforme as vozes vão se sucedendo e novos fatos são trazidos a luz, alguns pontos que inicialmente não fazem sentido se encaixam, mas ainda assim vários deles soam estranhos e quase absurdos. Pode-se perceber uma certa progressão para a materialidade conforme as narradoras se sucedem, ainda que isso seja meio que quebrado no começo do último capítulo / conto.
Cabe dizer também que apesar de estranhos os capítulos / contos dão conta de tratar de diversas temáticas bem mundanas, como a pobreza, exploração trabalhista, luto, alienação parental entre outras; e que dentro dessas temáticas alguns são muito convincentes.
Em resumo é um livro bem curioso, com algumas partes muito ternas, com uma ideia de construção bastante não convencional, mas que definitivamente não vai funcionar para todos os leitores. Vale ainda dizer que o final aberto muito provavelmente incomodará alguns, até por ir contra alguns fatos narrados no meio da narrativa.
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Julinho 23/02/2023

Ali Smith se esforça para dar vozes diferentes às suas quatro narradoras, e até consegue, mas perde em narrativa. Existe uma narrativa por trás da desconstrução linguística que o livro promove, mas é muito tênue e não capturou a minha atenção. Fluxo de consciência (ainda que o que encontramos aqui esteja mais próximo do monólogo interior) é uma armadilha: se escritor não tem o cacife de uma Virginia Woolf ou de um James Joyce, suas ambições acabam sendo frustradas. É o caso desse "Hotel Mundo" - belas frases, se isoladas; maçante, em sua totalidade. No final eu suspirei de alívio: "finalmente acabei"!
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Karen 10/12/2021

Início, meio.... ficou sem o fim.
Livro inconclusivo. Várias histórias paralelas, umas boas, outras nem tanto.
No final fica aquela sensação de "nossa, o que rolou?".
"O tempo sempre teve fama de ser enganador. Todo mundo sabe disso ( embora seja uma das coisas mais fáceis de esquecer).".
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Karol 26/07/2021

Fascinante
A autora escocesa Ali Smith traz uma escrita diferente e bastante instigante em seu livro Hotel Mundo. O Hotel é o pano de fundo e o elemento de ligação entre quatro mulheres: cada capítulo traz o ponto de vista e a história de uma delas, e traz também um texto muito particular, que nos permite mergulhar ainda mais no íntimo dessas mulheres. É um livro curto, que vale demais a leitura.
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Janaina 11/01/2021

Fluxo de consciência, ...
... definitivamente, não é a minha praia. :(
Li até o fim, mas foi sofrido, viu?
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Gustavo.Romero 01/05/2018

As divagações pós-modernas
O livro é muito bem escrito, sem dúvida. A autora se movimenta com destreza por recursos de pontuação, espaçamento, palavras não ditas, frases fracionadas, sentenças semi-flexionadas. Porém, essa incompletude sintatica acaba revelando a insuficiência da narrativa. A proposta principal não é mistério (até mesmo porque a péssima orelha do livro parece tão preocupada com o convencimento que faz uma resenha da obra, desnecessariamente revelando o enredo - procedimento comum na Cia das Letras), trata de morte, perda, depressão e... redenção, talvez? Mas os labirintos da mente são transportados para a narrativa com tanta intensidade que, na minha opinião, a história se perde. Ainda acredito ser possível inovar na estrutura textual e narrar de forma não-linear desde que as partes não pareçam peças soltas, que comportam tantas e variadas interpretações que, ao final, não representam coisa alguma e não estimulam algumas horas de reflexão. Imagino que a intenção da autora era provocar uma.sensação de desorientação frente à inflexibilidade do tempo e a impotencia de nossas decisoes em face da vida vazia que construímos nesse "hotel" que chamamos de sociedade "global', ou "vida moderna" - e nesse ponto concordaria veeementemente com a autora. Porem, quando acabei a leitura, essa reflexão foi superada por uma lastimável sensação de alívio.
Enfim, o que salva do livro é o espetacular capítulo "futuro do pretérito", sob a perspectiva da irmã da falecida. Aqui sim, conseguimos nos conectar ao âmago da personagem e partilhar de sua angústia. De resto, leitura dispensável.
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cacai 11/02/2018

Qual é o laço invisível que une vidas e destinos? Talvez Else, Lise, Penny e Claire nunca tivessem se encontrado se Sara não tivesse o seu fim trágico durante o expediente no Hotel Global.
Quem nunca dedicou alguns minutos para analisar como o desdobramento de um fato, aparentemente isolado, pode ter tantas repercussões? Há capítulos das nossas histórias que jamais teriam sido escritos se uma banalidade ou um imprevisto não nos tivessem pego de surpresa. Às vezes as coincidências são tamanhas que parece haver alguém controlando as variáveis meticulosamente para que o arranjo possa acontecer. Em “Hotel Mundo”, Ali Smith nos brinca com uma trama de acontecimentos interligados que vai sendo revelada e elucidada com o avançar das páginas. Lise não podia imaginar, por exemplo, que ato de generosidade de deixar uma sem-teto dormir em um dos melhores quartos do hotel provocaria um alagamento e a consequente responsabilização e demissão de uma outra funcionária.
Talvez por ser alguém cuja mente mais se assemelha a uma emissora de rádio AM de programação ininterrupta, narrativas com fluxo de consciência sempre me parecem muito interessantes. A fascinação também pode ser explicada pelo meu recente flerte com a psicologia: saber o que se passa na mente alheia sempre é revelador. O jorro de pensamentos de Claire, por exemplo, nos dá a dimensão do vazio que a irmã deixou – a ponto de guardar fragmentos de poeira que talvez contenham um pouco dos restos de Sara.
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