Metamorfoses

Metamorfoses Ovídio




Resenhas - Metamorfoses


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mhsmaran 13/03/2024

Foi uma leitura bem difícil pra mim e confesso que não absorvi muitas coisas. Acho que vou ter que ler novamente em outra oportunidade para compreender melhor.
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I.Cream.Sopa 10/02/2024

Realmente, uma obra prima que reúne as figuras mitológicas em forma de fofocas e ensinamentos. É um livro complicado no início, principalmente pelo peso dele (meu pulso estalou umas 100 vezes nas primeiras 300 páginas) mas acho que vale a pena no final.
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Fernando.Dumas 26/07/2023

Um grande clássico
O poema romano Ovidio nos brinda com a narração de vários mitos gregos como orfeu e Euridice, Piramo e Tisbie que inspirou Romeu e Julieta, Ceix e Alcione, Faetonte, acaro e Dédalo, Narciso e a ninfa Eco.
O mito da caixa de Pandora se encontra em teogonia, e Os trabalhos e os dias do Hesódo
O mito de Eros e Pisque está em O Asno de Ouro do Apuleio.
Vale muito comprar.e ler esse livro maravilhoso.
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Regis 08/06/2023

A Cosmogonia Ovidiana...
Metamorfoses de Ovídio foi tornado público no ano 8 d.c., possui 15 livro e cerca de 250 poemas que abordam o tema transformação, confundindo deliberadamente ficção e realidade.

O título do livro leva esse nome por possuir como base de suas histórias as metamorfoses: transformações que os deuses impunham aos humanos como punição por algum ato cometido, e até algumas poucas, com objetivo de salvá-los da morte. A obra também tem como tema principal a Cosmogonia: conjunto de mitos que explicam o surgimento do universo.

É um maravilhoso poema narrativo com mitos escolhidos entre o rico repertório da tradição grega e também entre as fábulas romanas, que serviu de inspiração para grandes autores medievais, para a obra de Shakespeare (Píramo e Tisbe com certeza serviram de inspiração para Romeu e Julieta) e certamente influenciou a literatura moderna; pois Ovídio foi um dos grandes da literatura latina, assim como Virgílio, Horácio, Tito Lívio... etc.

Essa foi uma leitura fascinante que usa os mitos de forma inteligente, tecendo críticas sutis e dispondo de leves bajulações do autor que são interessante de identificar, já que estão camufladas no texto. Também é interessante perceber paralelos entre Júpiter e os deuses do Olimpo com o governante romano, Augusto, que possuía um senado subserviente com membros incapazes de desafiá-lo. Ovídio ainda compara grandes animais carnívoros que conhecemos hoje como tendo origem na bestialidade e psicopatia humana... Claro que tudo isso é parte de um subtexto que me peguei analisando.

Em alguns momentos da leitura me surpreendi dando risadas das descrições cômicas que Ovídio faz; na história de Lo ele faz troça da pobre coitada transformada em vaca por Júpiter, que ao fugir da vingança de Juno cai de joelhos cansada e Ovídio narra que ela ergue os braços aos céus em súplica... logo depois ele corrige dizendo: "Ergue os olhos, que é o que tem para erguer." Rsrsrs
E o poema segue sendo cômico, irônico, crítico, trágico e triste em alguns momentos.

Também foi curioso ler histórias que vêm da mitologia grega com os deuses identificados por seus nomes romanos: Júpiter e Juno, Febo e Diana, Baco, Marte, Mercúrio, Vulcano, e tantos outros.

Ovídio parecia ser muito estimado por Augusto, mas sem que ninguém soubesse ao certo o motivo, súbita e surpreendentemente ele foi exilado em Tômis (localizada hoje na Romênia) onde escreveu: Tristes Pônticas, elegia em que descreve a dor da ausência de Roma.
Obs: Comenta-se que ele teria ofendido o imperador ou alguém de sua família e por isso foi exilado.

Apesar da complexidade do poema a leitura foi muito engradecedora, optei por fazê-la aos poucos lendo cada livro e buscando explicações adjacentes para um entendimento mais satisfatório dessa grande obra.

Esse é um clássico magnificamente traduzido, que possui notas que enriquecem muito a leitura e que com certeza vale a pena ser lido por todos, mas principalmente pelos apaixonados por poemas, fábulas e mitos.

Adorei cada minuto da experiência que foi ler esse esplêndido clássico da literatura latina.
HenryClerval 09/06/2023minha estante
Resenha maravilhosa, Régis!
Deu até vontade de ler esse clássico.


Regis 09/06/2023minha estante
Obrigada, Leandro. Eu adorei cada minuto dessa experiência. Te recomendo. ?


CPF1964 09/06/2023minha estante
Preciso ser repetitivo: Que resenha extraordinária, Régis. Você é uma inspiração. Obrigado.


Carolina.Gomes 09/06/2023minha estante
Muito bom! Ainda vou encarar.


Regis 09/06/2023minha estante
Que fofo, Cassius! Obrigada.??


Regis 09/06/2023minha estante
Não vau se arrepender, Carolina, é realmente maravilhoso. ?


Fabio Di Pietro 16/06/2023minha estante
Suas resenhas são realmente o que busco quando me interesso em um livro. Parabéns! Aproveito para indagar se é muito complexa a leitura ou até que flui?


Regis 16/06/2023minha estante
Nessa edição da Editora 34 a leitura flui muitíssimo bem, Fábio, pode ler sem medo. Tem também as notas e comentários que enriquecem muito a edição e que ajudam bastante na compreensão do texto. ??




Carlos 12/05/2023

Metamorfoses
Um clássico indiscutível com belíssimas descrições dos mitos. Indispensável em qualquer biblioteca.
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EduardoCDias 27/04/2023

Fascinante
Cobrindo a história desde a criação do mundo até o nascimento do império romano é dividido em estórias que nada mais são que todos aqueles mitos gregos que estamos acostumados a ouvir desde muito cedo. Estão todos lá: dos doze trabalhos à Odisseia, uma geral sobre a antiguidade grega.
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Marcos606 22/03/2023

A composição do poema deve ser interpretada à luz do seu contexto literário contemporâneo, particularmente no que diz respeito à Eneida de Virgílio. O caráter único do poema de Virgílio, que tinha sido canonizado como épico nacional, representava um problema para os seus sucessores, uma vez que depois da Eneida, um épico histórico ou mitológico simples representaria um anticlímax. Ovídio foi alertado contra essa armadilha tanto por seus instintos quanto por sua inteligência; ele escolheu, como Virgílio havia feito, escrever um épico com um novo plano, único e individual para ele.

Metamorfoses é um longo poema em 15 livros escrito em versos hexâmetros e totalizando quase 12.000 versos. É uma coleção de histórias mitológicas e lendárias nas quais a metamorfose (transformação) desempenha algum papel, ainda que menor. As histórias são contadas em ordem cronológica, desde a criação do universo (a primeira metamorfose, do caos em ordem) até a morte e deificação de Júlio César (a metamorfose culminante, novamente do caos - isto é, a Guerra Civil - em ordem - isto é, a Paz de Augusto). Em muitas das histórias, personagens míticos são usados ​​para ilustrar exemplos de obediência ou desobediência aos deuses, e por suas ações são recompensados ​​ou punidos por uma transformação final em alguma forma animal, vegetal ou astronômica. A importância da metamorfose é mais aparente do que real; o tema essencial do poema é a paixão, e isso lhe confere mais unidade do que todos os engenhosos dispositivos de ligação e enquadramento que o poeta usa. A ênfase erótica que dominou a poesia anterior de Ovídio é ampliada e aprofundada numa exploração de quase todas as variedades de emoções humanas – pois os seus deuses não são nada senão humanos. Esse empreendimento revelou, como não aconteceu em seus trabalhos anteriores, todos os poderes de Ovídio: sua inteligência e brilho retórico, seu aprendizado mitológico e as qualidades peculiares de sua imaginação fértil. As vastas quantidades de versos em grego e latim que Ovídio leu e assimilou são transformadas, através de um processo de adaptação criativa, em formas originais e imprevistas. Por seu gênio narrativo e descrição vívida, Ovídio deu a dezenas de lendas gregas, algumas delas pouco conhecidas, sua forma definitiva para as gerações subsequentes. Nenhuma obra literária fez mais para transmitir as riquezas da imaginação grega à posteridade. Por volta de 8 d.C, as Metamorfoses estavam completas, embora ainda não tivessem sido formalmente publicadas; e foi nesse momento, quando Ovídio parecia seguramente colocado no auge de uma realização bem-sucedida, que ele foi banido em exílio para Tomis pelo imperador.
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Ilana.Zuila 12/03/2023

Incrível!
Foi uma leitura densa, mas quando peguei o ritmo e entendi o estilo, foi prazeroso e me deixou submersa.

Para quem gosta de histórias mitológicas vai curtir muito. Existem muitas histórias conhecidas e existem muitas outras tão maravilhosas quanto, algumas até me emocionei e não conhecia.

Ovídio fez ótimas narrações, especialmente nas "Metamorfoses", e se fosse verdade, seria desse jeito que está no livro. Tudo muito bem descrito que parece que aconteceu de fato, incrível!

Leiam!

(Levei mais tempo para encerrar mas foi de propósito, esse é dos bons!)
Cosmonauta 12/03/2023minha estante
Prateleira de cima.




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Cris.Aguiar 30/01/2023

Excelente
esplêndido compêndio de várias histórias da mitologia grega. Um livro para ser lido devagar e ir se deliciando.
Ainda senti falta de algo anterior ao que está aqui, talvez um tipo de mapa ou árvore genealógica para captarmos melhor quem é pai, mãe, irmão, meio-irmão, sogro e filho e pai tudo junto ... É uma bagunça! Porém isso não impediu de entender a maneira que Ovídio construiu as passagens de uma história para outra, a escrita em si, as histórias, as lendas... enfim, muito bom.
Para mim um dos pontos altos é a briga pelas armas de Aquiles depois de morto e a fuga de Eneias, excelente.

Preparem-se para uma ótima leitura, e também para muita pesquisa complementar.

RECOMENDO
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Higor 10/09/2022

"1001 LIVROS PARA LER ANTES DE MORRER": LIVRO 10
Como não poderia deixar de ser em se tratando das primeiras literaturas da história, "Metamorfoses" é mais uma leitura de fôlego. Um longo poema de mais de 12 mil versos, divididos em 15 livros, a obra-prima de Ovídio é quase um dicionário mitológico, por abarcar mais de 250 mitos. Um prato cheio para quem ama mitologia, mas que, obviamente, exige um bocado de seu leitor.

De maneira prática e sucinta, "Metamorfoses" é uma cosmogonia, ou seja, se propõe a explicar a criação do universo, passando por mitos e mais história até explicar seus dias atuais, ou seja, 8 d.C. Os mais de 250 mitos, então, são os mais variados, sempre conectados por metamorfoses, transformações como ponto culminante, tanto para encerrar um mito, como para dar início a outro.

Logo, este ciclo humano, e por que não?, mitológico, é apresentado através de transfiguração dos homens e dos deuses mitológicos em animais, árvores, rios, pedras, representando o princípio dos tempos. Como não poderia deixar de ser, os deuses são apresentados, sim, como seres superiores, adorados, mas ainda assim com um viés humano, sempre em contemplação à terra, onde sentem ciúmes, raiva, apaixonam-se, e suas interferências, ou justamente por causa delas, mais metamorfoses acontecem.

Fica difícil escolher os mitos favoritos em meio a imensidão de histórias, algumas conhecidas de ouvir, outras nunca lidas ou mencionadas, mas fica as mais memoráveis durante a leitura:

Píramo e Tisbe - neste mito que inspirou a clássica história de Romeu e Julieta, temos a explicação do porquê de a amora, antes uma fruta sem cor, ter a pigmentação vermelha, que se aproxima do tom de sangue.

Pigmalião - o mito narra a história do homem que, incapaz de encontrar a mulher ideal, esculpe uma mulher que acredita ser perfeita, até que a mesma se transforma em carne e osso.

Medusa - a famosa vilã dos cabelos peçonhentos tem aqui sua origem revelada, de mulher estonteante, começa a se vangloriar por conta da beleza. Ao se relacionar com o deus Poseidon e depois entrar no templo de Atenas, como se nada tivesse acontecido, a deusa transforma seus cabelos em serpente.

Tal como acontece com grandes histórias e epopeias, "Metamorfoses" teve um sucesso imediato, sendo consultado e inspirado como o mundo cultural como conhecemos hoje, não somente no campo da literatura, mas percorrendo a música, escultura, filosofia e até mesmo a arquitetura. Alguns dos nomes importantes da literatura, por exemplo, temos os clássicos Dante, Shakespeare, Kafka e até mesmo Manoel de Barros.

Um livro não somente sobre criações, mas sobre destruições, "Metamorfoses", mesmo tão antigo, é um frescor de inovação e inspiração, ao abraçar histórias repletas de aventura, vingança, amor, traição, sexo. Um prato cheio para muitos contemporâneos que se inspiram, mas não se sustentam. Por isso beba direto da fonte!

Este livro faz parte do projeto "1001 livros para ler antes de morrer", que está mesclado com "O livro da literatura" para eventuais alterações necessárias. Acompanhe os livros anteriores:

LIVRO 01 - A epopeia de Gilgamesh
LIVRO 02 - Ilíada
LIVRO 03 - Odisseia
LIVRO 04 - Fábulas de Esopo
LIVRO 05 - Teatro Grego
LIVRO 06 - Dao De Jing
LIVRO 07 - Eneida
LIVRO 08 - Quéreas e Calírroe
LIVRO 09 - O asno de ouro
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Cristiane 31/08/2022

Metamorfoses
Estou orgulhosa de mim e feliz ao concluir a leitura deste clássico. O livro narra um conjunto de histórias lindas e trágicas desde a criação do mundo até a entrega de Enéas em Roma. É uma obra que inspirou muitos autores, e durante a leitura a gente identifica estas inspirações. Recomendo ler com calma, saboreando.
Ju 31/08/2022minha estante
Vou anotar a dica.




Akira 10/07/2022

Um belo compêndio de mitos
Fui ser atraído por Ovídio após a leitura da Divina Comédia de Dante, e após descobrir que ele havia sido o autor deste livro doido mas deverás interessante, resolvi embarcar nessa viagem. E foi uma viagem maravilhosa, é uma aula sobre a mitologia grega. A leitura de fato não é muito fácil e há momentos na história que você pode se sentir perdido, mas também há diversos momentos divertidos e também de aprendizado.
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Antonio.Junior 03/07/2022

O Duque dos Amores
Sem dúvida uma das maiores obras da antiguidade (não apenas em extensão), tendo servido de inspiração a inúmeros gênios; como Shakespeare, Dante, Milton, Chaucer entre outros. O ponto forte dessas Metamorfoses (fora as próprias metamorfoses) e da obra de Ovídio como um todo, na minha opinião, é a exímia habilidade com que o poeta canta a lírica amorosa. De fato, os episódios que narram o drama dos amores são os pontos altos desse poema, que por sorte compõem a maioria do texto, ricos em personalidade, beleza e teor poético. Se Virgílio é o príncipe dos poetas, cabe a Ovídio, então, o título de duque dos amores. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito dos momentos épicos do poema, que pra mim, são fracos em forma e dramaticidade, se tornando enfadonhos com o tempo. De resto, uma bela obra.
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Pedro Matias 25/06/2022

Metamorfoses
O livro faz uma narração dos mitos greco-romanos. Em certo sentido, é a explicação de como todas as coisas se metamorfoseiam em outras, inclusive a glória grega em glória romana. Muito interessante.
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