Dread Nation

Dread Nation Justina Ireland




Resenhas - Dread Nation


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Cecilia261 24/07/2023

"zumbis? O que é isso?"
Apesar de Dread Nation cair no clichê hollywoodiano de simplesmente se recusar a chamar zumbis de zumbis, e adotar 3737252 eufemismos pros personagens chamarem os personagens, eu vou deixar passar nesse livro, porque são os anos 1890 então talvez os personagens realmente não conheçam a palavra.
Dito isso, esse livro é brutal. A violência não vem apenas das "criaturas mortas vivas" mas também da sociedade toda onde o livro se passa. Na primeira página, você já recebe um soco na sua cara com o racismo que vai apresentar o tom >>>pro livro inteiro
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Iparisclarke 18/11/2022

Interessante
Gosto de livro com pegadas diferentes e esse foi sucesso, o tema zumbi é algo que quase nunca leio, entretanto quando bati o olho nesse livro tive vontade.

A história é fluída, porém o racismo que tem nele é IMENSO a ponto de eu parar 200 vezes a leitura respirar fundo e continuar. O livro é só desgraça, quer ver esperança??? Aqui não tem, corra.

A protagonista é um pouco imatura principalmente emocionalmente e muitas vezes ela pode ser uma narradora não confiável, as partes de luta são as melhores e roubam toda a cena. Recomendo pra quem gosta de TWD, guerra mundial Z, alive e enfim, fãs do tema de zumbi.
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Leleus 13/12/2021

Jane meu anjo se você não quiser o Gideon eu quero viu pode passar pra cá...
Mas de vdd o que dizer de uma escrita de ficção história com tanta relação com a verdade de uma forma tão crua?? Esse livro é muito bom, até mesmo pra quem não gosta muito de plot de zumbi como eu
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Dani 28/11/2021

Muito bom! Fiquei bem surpresa o quanto gostei dessa leitura. Sinceramente quando ouvi falar nesse livro pela primeira vez não me interessei. História americana e zumbis? Não, obrigada. Mas esse mês, de repente, comecei a ver algumas pessoas que leram falando muito bem e resolvi dar uma chance. E acabou que a história me prendeu já desde o prólogo. Gostei muito da escrita da autora e os personagens são bem carismáticos, mas o que mais me surpreendeu foi como a autora conseguiu abordar assuntos mais sérios como racismo, escravidão e sexismo em um mundo em que existem zumbis e que mesmo assim funcionasse.
Recomendo.
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ValAria40 16/11/2020

Tudo que você precisa para contar uma boa história é uma pitada de racismo estrutural e zumbis.
Justina Ireland entrega uma história fantástica, com personagens cheios de carisma e uma narrativa de tirar o fôlego.
O que eu poderia dizer além de que esse livro cumpre tudo que promete e mais um pouco? A história começa meio lenta mas toma um ritmo completamente diferente do meio pro final. É uma leitura absolutamente prazerosa. Recomendo muito.
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Carous 14/11/2020

Não é pra mim....
UPDATE: Mudei de ideia quanto minha decisão de abandonar o livro. Finalizei, mas mantenho minha nota (3,5) e minha opinião.
Me alegra ver escritores não-brancos por aí, me alegra saber que suas histórias são compradas por editoras e publicadas tradicionalmente. Mas não acho recomendo este livro para pessoas pretas nem indígenas. Há muito gatilho e foi o que me incomodou. A autora não amenizou nada e para alienados pode ser um choque de realidade, pra mim só trouxe tristeza e incômodo.

Quanto à história, acho que a ideia da Justina Ireland foi melhor que a execução. E estou um pouco decepcionada que a conspiração tomou grande parte do livro, deixou o ritmo lento e toda enrolação até que Jane e Katherine triunfassem.

Ainda não sei se lerei o próximo livro, não me sinto preparada psicologicamente.

GATILHOS: racismo (falas, agressão)
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ABANDONADO EM 54%
Vou tentar colocar uma resenha bem mais enxuta e direta da que postei no Goodreads.

Vi muitas resenhas no Goodreads criticando o marasmo do livro, já que a sinopse, a capa e o blurb levam a crer que este livro seria muito mais ágil, com muitas lutas e cenas de ação e ataques de zumbis.

Para mim não foi problema. Curto livros lentos e parados. Porém concordo com as críticas porque tive a mesma impressão e estou começando a ficar de cansada dessa discordância na hora do marketing de um livro.

A única razão que me fez abandonar o livro foram as cenas de racismo, que além de pesadas, se estenderam demais pro meu gosto.
Sei que pela temática isso era previsível, mas não esperava que a autora fosse ser tão detalhista quanto ao racismo dos personagens e após parágrafos e mais parágrafos deles comparando a população negra à primatas, ofendendo, xingando, insinuando que somos sujos, porcos, que nossa cor significa que somos tocados pelo diabo (consequentemente que brancos são filhos de Deus, limpos, inteligentes), tratando os personagens negros como animais, eu decidi parar por aqui. Livros pra mim são entretenimento e essas observações não estavam me divertindo nem um pouco.

Não esperava que fosse encontrar um conteúdo tão cruel assim. A autora é negra, assim como eu, e pra ela esse retrato realístico dos Estados Unidos pós-Guerra Civil pode não incomodar, mas a mim sim.

Apesar disso, gostei muito da prosa da Justine Ireland. Há quem diga que achou o texto muito coloquial - mas para uma não-nativa de inglês estava bem compreensível e nunca vi ninguém usando as expressões e vocabulários nos filmes e séries americanas que vi.

Gostei muito da Jane. Acho ela uma protagonista muito cativante. Ela é durona, corajosa. Talvez cheia de si? Sim. Talvez meio arrogante? Também. Poderia segurar a língua? Com certeza, mas nada a ponto de ser insuportável ou irritante. E apesar de ser boa lutando e com as armas, ela não é o tipo de protagonista "diferente-das-outras-mulheres".

Também adorei a Katherine, que é o oposto dela, expressa feminilidade e adora anáguas e espartilhos.
Aliás, a relação das duas foi um ponto que chamou minha atenção e gostei demais, principalmente por causa da opinião que Jane tinha da inimiga.

Jackson é um personagem que também caiu no meu gosto. No ponto da história em que parei, ele sumiu, mas espere que depois retorne porque tem muito potencial e a interação dele com Jane e Katherine é maravilhosa. Além do mais, o personagem em si tem curiosidades que queria conhecer.

Mr.Redfern é a cota indígena da história. Não sei se foi uma boa representação. Me pareceu que ele estava ali para sinalizar aos leitores que os indígenas e as pessoas pretas estavam no mesmo barco de desigualdade social. Por isso não condenei nada do que o personagem fez, entendi a situação delicada em que ele estava.

No Goodreads, algumas pessoas reclamaram da descrição de personagens pretos de pele escura. Não vi nada alarmante - mas pode ser porque não sou falante de inglês -, porém tive a impressão de que a autora tem problemas com pessoas pretas de pele branca só porque eles têm "passabilidade" branca. Esses momentos me incomodaram um pouquinho.

Então é isso. Não saberei se os zumbis um dia retornam para a trama, se Jane terá dias melhores, se haverá romance. Obviamente não lerei a sequência e estou bem. Essa leitura foi muito desgastante pra mim e me deixou à beira de lágrimas.
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julia 04/10/2020

Resenha: Dread Nation
Na verdade, esta foi a minha segunda vez começando Dread Nation! Tentei lê-lo pela primeira vez durante o mês de Halloween no ano passado, mas foi difícil me conectar com a história. Estou tão feliz por ter tentado novamente, porque acabou sendo uma história tão envolvente e cativante com personagens incríveis e muita ação!

Eu amei amei amei a escrita, depois dos pequenos solavancos durante os primeiros capítulos, e Jane como narradora. Ireland fez um trabalho fantástico ao estabelecer o cenário histórico e desenvolver um mundo que era aterrorizante não apenas por causa dos zumbis. Jane era uma voz tão forte em meio a tanto terror e foi maravilhoso ler a história através de sua perspectiva.

Houve um pouco de tensão ao longo de todo o livro, mas devo dizer que as coisas ficaram mais interessantes para mim quando Jane e Kate foram enviadas para um lugar diferente. As apostas eram muito altas e eu estava tão ansiosa para ver como elas iriam sair daquela situação.

O final também foi tão bom! A luta final foi tão satisfatória de ler e a maneira como a história foi deixada em aberto para continuar na sequência também foi muito bem feita. Recomendado para quem procura uma leitura tensa neste mês de Outubro! : D
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Mirella | @readingmirella 25/04/2020

Resenha: Dread Nation
Resumo: Jane McKeene nasceu dois dias antes dos mortos começarem a percorrer os campos de batalha de Gettysburg - descarrilando a War Between the States e mudando o país para sempre. Nesta nova América, a segurança para todos depende do trabalho de poucos, e leis como a Lei da Educação para Nativos e Negros exigem que certas crianças frequentem escolas de combate para aprender a abater os mortos. Mas também existem oportunidades - e Jane está estudando para se tornar uma atendente, treinada em armamento e etiqueta para proteger o bem-estar. É uma chance de uma vida melhor para garotas negras como Jane. Mas essa não é uma vida que Jane quer. Quase terminando seus estudos na Escola de Combate Miss Preston, Jane está voltando para sua casa em Kentucky e não se preocupa muito com a política das cidades do leste, com a conversa de devolver a América à glória de seus dias. Antes que os mortos ressuscitassem. E os mortos inquietos, ao que parece, são o menor dos seus problemas.

Esse livro foi uma das inúmeras recomendações que eu peguei no tumblr booksociety e não sabia NADA da história, só fui com a cara e com a coragem, confiando em indicações de pessoas com que nunca conversei (incrivelmente está dando CERTO), então imagina minha surpresa ao descobrir que esse livro tinha ZUMBIS e eu detesto zumbis, mas isso não influenciou a desgostar desse livro, pelo contrário! Achei que eles foram um bom toque de "fantasia" para balancear com os temas pesados retratados! É um livro que discute MUITO sobre o racismo, ele se passa no período pós a Guerra Civil Americana e é bizarro perceber como os negros ao menos eram enxergados como HUMANOS. Ele também discute machismo, colorismo e várias outras coisas. Tudo isso pelo ponto de vista da Jane, que se tornou uma das minhas personagens favoritos da vida, ela é INCRÍVEL! Consegue ser super forte e engraçada. O livro ainda conta com uma personagem bissexual e uma assexual, que não foi uma questão muito explorada no livro (até entendo, porque ninguém tinha muito tempo para discuti isso), mas acredito que vai ser mais aprofundado no segundo!

Eu comecei DETESTANDO a ideia desse livro, porque ZUMBIS, mas terminei amando, pois JANE É PERFEITA. A escrita da autora me cativou desde a primeira parte do livro, o único adento é que o inglês do livro é mais difícil, porque é usado alguns termos mais "antigos" (não sei explicar isso k), mas nada de muito complexo. Meu único porém foi que na metade ele perdeu um pouco de ritmo e só voltou lá em 70%, dei 4,5 devido a isso, ainda sim recomendo MUITO essa leitura
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Queria Estar Lendo 17/03/2020

Resenha: Dread Nation
Uma ficção apocalíptica que usa o cenário da guerra civil norte-americana para falar sobre racismo e problemáticas misóginas, Dread Nation começou com uma narrativa enérgica e entregou uma das melhores histórias que já li do gênero.

Na história, estamos a alguns anos da Guerra Civil que dividiu os Estados Unidos - no entanto, neste universo paralelo, ela foi interrompida quando os mortos se ergueram de seus túmulos, forçando o Norte e o Sul a chegar a um acordo (com a vitória da União aqui também) e libertar os escravos para ajudar na luta contra os zumbis.

A voz da história é de Jane. Ela foi mandada para estudar em uma escola especial que forma garotas negras para se tornarem Acompanhantes, guerreiras capazes de proteger damas brancas dos ataques de mortos-vivos. Tal como muitas outras, Jane não teve escolha; ela foi tirada de casa, de sua mãe e de tudo que conhecia para ser obrigada a aprender a lutar. Para ela tudo bem, no entanto, se significa que pode voltar para Rose Hill quando os estudos acabarem.

Infelizmente para ela, algo de estranho tem acontecido nas redondezas. Famílias ricas têm desaparecido, mortos-vivos surgem onde menos se espera e uma conspiração parece nascer entre seus superiores, forçando Jane e sua curiosidade a tentar investigar o que está mudando por ali.

Justina Ireland já começa esse livro de maneira magistral. Apresenta o mundo dividido não apenas pelos zumbis, mas também pela cor; a vitória da União, assim como na nossa realidade, pode ter dado liberdade aos negros, mas não deu voz e muito menos escolhas de crescimento pessoal. Tirou as algemas e os deixou seguir em frente, mas para onde? Aqui, de volta ao domínio dos brancos, só de maneira um pouco diferente.

"Eu aprendi que posso ser cruel quando preciso, e que eu posso ser misericordiosa quando sou capaz. Eu aprendi que não há nada que não possa fazer no escuro se tiver um pouco de esperteza. E não tenho dúvida de que sou bastante esperta."

Em vez de serem obrigados a servir nos campos, na história eles são "convocados" como frente de batalha. As garotas, para ajudar as damas brancas; os garotos, para acompanhar mas também para ir até os campos de guerra ajudar com as hordas de mortos-vivos. É um mundo de servidão baseado na sobrevivência, mas ainda uma espécie de servidão.

E o racismo que corre solto entre a alta sociedade é nocivo e perturbador e tão bem demonstrado pela autora que perturba nas suas mais diversas formas. Seja um comentário feito por uma dama, um olhar de um membro da elite ou até mesmo o rebaixamento forçado às garotas guerreiras pelo simples fato de terem uma cor de pele diferente daquela que comanda, a crítica da autora é ácida através dos comentários da Jane e às vezes até através de sua cegueira quanto ao que vive.

Afinal, é uma sociedade racista. Faz parte do dia a dia; enquanto coisas mais descaradas causam revolta na protagonista, outras são corriqueiras, não são questionadas porque, apesar de horrendas, ali são vistas como comuns por todo mundo, inclusive por quem é afetado. É o famoso "não tem como questionar como não sabe o que deve ser questionado" que permeia tantos grupos inferiorizados na nossa sociedade.

"Não há nada que brancos odeiem mais do que perceber que trataram um negro como uma pessoa."

Conforme a narrativa avança e a jornada de Jane percorre caminhos inesperados, maior e maior é nossa revolta e fúria e desejo de justiça pelo que ela é forçada a viver. É uma ficção onde mortos caminham pelo mundo, mas o maior inimigo ali é o homem branco, mais uma vez.

Jane em si é uma das melhores personagens femininas que li em muito tempo. Ela é destemida, questionadora, curiosa e cheia de carisma. Tem o tipo de voz que dá vontade de continuar acompanhando; somando isso à energia da narrativa e à tensão que a ambientação carrega, com suas cidades isoladas e futuro incerto, eis um livro impecável.

"Desafio, fúria e terror tomam a minha voz. Eu me recuso a fugir, e não vou deixar meus companheiros falharem também. "Somente os mortos morrem hoje!"

Sua convivência com os demais personagens vai desde simpatia até uma fúria completa e vingativa - sempre muito justificada, diga-se de passagem. É bom vê-la feliz, é bom vê-la com raiva, é bom ver suas emoções crescendo e ajudando Jane a seguir em frente.

Uma personagem em especial que ajudou Dread Nation a ficar ainda melhor é Katherine. Ela é uma das colegas de Jane na escola e, a princípio, existe um tipo de rivalidade entre as duas por causa da competitividade e por Jane ser explosiva e Katherine um exemplo de aluna - a queridinha da turma, que se sobressai em tudo, etc.

"Eu odeio como eles pensam. E odeio saber que meu rosto vale mais do que o resto de mim."

Por trás disso, no entanto, existe uma personagem densa carregada em angústia. Enquanto os dilemas com Jane existem em volta da condição imposta a ela como guerreira e também da sua ânsia por voltar para casa, os de Katherine falam sobre pertencimento e sobre solidão. A autora aborda com delicadeza a questão do colorismo - sendo a pele de Jane mais escura e a de Katherine mais clara a ponto de algumas pessoas a confundirem com uma branca - e como isso se molda na cabeça das personagens. Rendeu um dos melhores diálogos do livro e certamente ainda vai trazer muita coisa para a continuação da história.

"Esse é um mundo cruel. E as pessoas são a pior parte."

Não bastasse TUDO ISSO, Dread Nation também aborda diferentes sexualidades (bi e aro) e misoginia (quase 100% intrincada com o racismo, mas tem um pouco de espaço para falar sobre as mulheres brancas marginalizadas pela alta sociedade a partir do fato de não pertencerem a ela). Junte todas essas críticas sociais e raciais a um enredo recheado de ação, tensão e suspense, com uma ambientação histórica fabulosa e você tem um dos melhores livros de ficção histórica/científica/fantástica que existe.

Eu não poderia ter escolhido uma obra melhor para a segunda leitura do Desafio das Mulheres da Literatura. Justina Ireland entrega uma trama poderosa, com personagens femininas ricas e impactantes e um apocalipse zumbi como eu nunca vi antes.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/03/resenha-dread-nation.html
Ingrid 14/05/2020minha estante
Você leu em inglês?




Lauraa Machado 03/08/2018

Um livro único
A ideia de zumbis no final da guerra civil americana era uma das melhores que eu já tinha encontrado antes mesmo de começar a ler. Honestamente, achava a ideia tão boa já, que tinha medo de criar expectativas que nunca seriam superadas ou ao menos alcançadas. Mas toda a atmosfera do livro, toda a explicação dos zumbis e a personalidade da protagonista são melhores do que eu esperava. Tem tanta personalidade nesse livro, que foi fácil colocá-lo na minha lista de favoritos.

Dread, aliás, é a palavra certa para ele, porque também é o sentimento que fica no leitor durante quase toda a história. Ela é dividida em duas partes e a segunda realmente me fez sentir como se fosse quase uma distopia histórica do velho oeste (muito bem feita, aliás). A história é sobre zumbis, então fui bem besta de ficar surpresa por algumas partes terem suspense e me deixarem, para ser sincera, um pouco assustada. Era de se esperar, né, e a autora conseguiu me deixar com a sensação de quem só estava esperando o mundo real ser tomado por zumbis (não é uma sensação bacana, admito).

Eu, como muitas outras pessoas que se interessaram pela ideia desse livro, fiquei também um pouco apreensiva quando vi algumas resenhas negativas a ele. Depois de terminar de ler, está aqui minha melhor aposta para o que pode ter incomodado algumas pessoas: antes de mais nada, a protagonista. Eu simplesmente AMEI a Jane, é verdade. Gosto de personagens femininas com opinião, atitude, cérebro e nenhuma inclinação para se desculpar por ser quem é e pelo que pensa. Amo ainda mais personagens que admitem seus defeitos e não tentam necessariamente se livrar deles. Mas sei que tem algumas pessoas que ficam incomodadas com isso. A maioria das pessoas, aliás, detesta mulheres com opinião e confiança, infelizmente.

A outra razão que imagino fazer muitas pessoas não gostarem tanto desse livro é que ele não segue exatamente um molde de enredo, não é uma jornada de herói, não tem um objetivo muito fixo no qual os personagens miram, seu clímax não parece tanto clímax e ele ainda deixa muita coisa só como começo para o resto da série (que não sei se será trilogia, duologia ou o quê). Mas eu não faço a menor questão de um livro seguir essas regras, só de ele ser interessante, diferente, provocativo, inteligente e divertido. E esse livro é tudo isso.

Tem muita coisa incrível aqui, muitas frases e momentos que eu gostaria de compartilhar e infelizmente não posso (a não ser que dê spoiler). Tem desenvolvimento de personagens, mulheres se apoiando, conspirações, lutas e uma revelação no final que me deixou de boca aberta. Não tem romance. Talvez tenha em algum próximo livro, mas dá para ver que a autora não está fazendo a menor questão de deixar romance tomar o primeiro (ou segundo) plano. Para falar a verdade, se tivesse mais romance nesse primeiro livro, acho que tiraria um pouco do valor e do peso da história. Nem acredito que estou dizendo isso, mas fico feliz de não ter tido.

Juro que fiz meu melhor para pensar no que poderia fazer alguém não gostar desse livro, mas não consigo entender mesmo assim. Não tem nada que eu mudaria aqui, e estou extremamente animada para o próximo da série! Vou sentir falta dessa ambientação maravilhosa dos Estados Unidos com zumbis e dessa voz narrativa da Jane que é muito característica e que reflete bem essa personagem incrível que ela é. Dread Nation é um livro único!
Nati 03/08/2018minha estante
Amei a review! Já sei que vou adorar a Jane! Tenho que parar de entupir minha TBR de livros, mas por enquanto é mais um pra pilha hahaha


Margarida 14/01/2019minha estante
Acabei de ler. Ameiiii a Jane e a Katherine. 5 estrelas.


Tatiane 22/04/2020minha estante
Já foi lançado no BR?


Lauraa Machado 22/04/2020minha estante
Ainda não ):




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