Aline Michele 14/10/2020
Esse segundo livro continua exatamente de onde o primeiro terminou, mas com a diferença que agora teremos também a visão do Reed, já que os capítulos são alternados entre ele e a Ella.
Achei positivo, é legal saber o que se passa na cabeça de outros personagens e com isso o personagem acaba crescendo e evoluindo.
Apesar que o Reed não cresceu assim tanto, ele continua tendo os mesmos problemas de antes. Notei também que tudo para ele se resolvia em agressões. Tenho certeza de que alguém vai achar que é romântico e tal algumas coisas que ele fez em nome do amor ou algumas pessoas que ele agrediu para defender a Ella, mas tudo tem limite né? Concordo que algumas pessoas até merecem uns tabefes ou que em alguns momentos de raiva a pessoa perde a cabeça, mas tudo tem limites. Terapia ali é para ontem
Pude ter uma noção maior de como os Royals mandavam na escola, quais eram as “regras” impostas por eles e como pensavam e agiam. Não concordei com tudo, porque acredito que bullying é bullying independente se você é ou não da mesma classe social.
Tem horas que o nível de humilhações na escola chega num nível estratosférico, tudo bem que já vimos muito disso nos filmes norte-americanos adolescentes, mesmo assim é pesado.
No início tem muita lengalenga de perdoar ou não a possível traição do Reed e aquela coisa toda da confusão da mocinha para se render ou não ao bad boy que irrita um pouco, parece que foi colocado ali para encher linguiça. Mas as respostas do Easton continuam ótimas como no livro anterior.
Mas os problemas familiares deles pioram. Sério, família que não dialoga não tem futuro. Eles guardam mágoas e segredos uns dos outros, que se parassem cinco minutos para conversar se resolveriam.
Mas o final é surpreendente. De verdade. As autoras conseguem aqui um cliffhanger melhor do que apresentado no primeiro livro que me obrigou a ler o terceiro volume.