Com o mar por meio

Com o mar por meio José Saramago
Jorge Amado




Resenhas - Com o mar por meio


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ig: rafamedeirosmartins 10/08/2017

Com o mar entre dois amigos
Homens de suas terras, amigos dos amigos, dois enormes nomes da língua portuguesa que marcaram o século XX com seus talentos.

Este livro nos revela o conteúdo das cartas trocadas entre José Saramago e Jorge Amado, dois amigos tardios que estabeleceram um forte laço de amizade. Saúde, saudades, expectativas a respeito do Nobel, de tudo conversavam: "já se sabe que todos os dias são bons para desejar felicidades aos amigos", escreveu José a Jorge.

"Em Paris, Roma, Londres, no fim do mundo, Jorge Amado recordará o Brasil e, no seu coração, em vez da lenitiva mágoa dos ingênuos, sentirá a dor terrível de perguntar-se: "que posso eu fazer pela minha terra?" - e encontrar como resposta: "Nada".
Porque a pátria é só de alguns, nunca de todos, e os povos servem os donos dela crendo que a servem a ela. No longo e sempre acrescentado rol das alienações, está é a maior."
(Pág. 17)
Veronica 24/07/2018minha estante
Oi. Desculpe o "nada a ver", mas seu livro também veio com a lombada solta? Comprei um que veio assim, mas todos da loja estavam do mesmo jeito, então não sei se é defeito ou normal.




Dani Favalli 09/06/2020

Leitura que abraça.
É uma leitura rápida que acalenta a alma sabe? Quero um dia ter uma amizade como a deles.
O último texto do Saramago é emocionante!!
Eduardo1994 09/06/2020minha estante
Obrigado pelos comentários estimulantes!




regifreitas 15/01/2018

Nesta obra encontramos um conjunto de cartas, bilhetes, cartões e faxes trocados entre Amado e Saramago, entre os anos de 1992 e 1998. Bela edição da Companhia das Letras, ilustrada por fac-símiles da correspondência entre os dois autores, além de fotos pessoais e de arquivo.

Quem espera algo mais pessoal ou mesmo discussões sobre o fazer literário dos dois autores pode se frustrar um pouco. O teor da correspondência é centrado basicamente em amenidades do dia a dia, felicitações sobre o recebimento de prêmios e comentários sobre a participação em eventos, bem como viagens empreendidas pelos dois escritores ao longo do período em questão.

Ambos também já sentiam na época a aproximação de um Nobel de Literatura para um escritor de língua portuguesa, sempre gracejando e conjecturando de forma cordial para quem o prêmio iria. Os autores, inclusive, tinha acordado que, independente do ganhador, o outro comparecia (“sem inveja nem rancor) à cerimônia de premiação na Noruega, como forma de prestigiar e homenagear o vencedor e principalmente a consagração da literatura em língua portuguesa. Infelizmente, Jorge Amado não pode cumprir o pacto – na época já encontrava-se bastante doente e sem condições de viajar.

Esta leitura fez parte do Desafio Livrada! 2018, na categoria: um livro ilustrado (que não fosse HQ).
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hanny.saraiva 01/12/2018

E o mar, onde fica?
Apesar de esperar mais sobre as correspondências, as cartas possuem valor histórico e de amizade que vale a pena ler, mas não vale o preco que o livro está sendo vendido.

Há uma formalidade na relação das duas famílias que me lembra um pouco aristocracia europeia de se relacionar, mas o carinho está ali, apesar da pomposa escrita.

Esperava mais tambem do projeto grafico. Achei simples demais.
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Betinha 02/01/2020

Altas expectativas
Descobri esse livro alguns anos atrás, logo após o lançamento, e fiquei alucinada! Queria imediatamente. Como eu poderia não conhecer a amizade desses dois escritores que são oa meus preferidos? Pesquisei e quase nada encontrei sobre o convívio dos dois escritores. Normalmente não quero saber sobre suas vidas, apenas nos aspectos que claramente influenciam a obra.
A curiosidade se manteve por ainda dois anos, quando finalmente consegui meu exemplar, e ainda levou um tempo para que eu tivesse coragem de encarar esses dois gigantes. Que surpresa, que delícia! Eu esperava cartas longas, como as de Sabino e Clarice , em "Cartas perto do coração", e encontrei notas, faxes e pequenos lembretes.
Impossível não refletir sobre o nível de intimidade desses casais (porque Pilar e Zélia
estão presentes nas correspondências) que trocaram essas notas. Penso nos amigos com quem combino encontros, contatos, felicitações. Pessoas que realmente importam. É isso que concluo.
Valeriam pelo livro todo a nota final de Saramago, assim como o relato de sua viagem à Bahia, mas não há como ver nelas todos os significados sem ter lido cada uma das pequenas mensagens anteriores.
Maravilhoso ter contato com essa correspondência. Perfeito.
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Salu 06/03/2020

Poesia pura
Terminei agora esse livro e escrevo essa mini resenha emocionada. Me sinto agraciada de ter tido a oportunidade de ler tão lindas palavras, de amizade mútua. Nesse livro, acompanhamos cartas trocadas pelos dois escritores, José Saramago e Jorge Amado. Cheio de opiniões sobre premiações injustiçadas, viagens, cotidiano e trabalho. Que defendiam a todo custo, a valorização da literatura de língua portuguesa. Foi gostoso de ler o planejamento de livros conceituados, como o ensaio sobre a cegueira. Mas nada me emocionou mais, do que o texto que o José Saramago fez sobre a morte do Jorge. Super recomendo!
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Rodrigo Brasil 13/04/2020

A amizade através do fax
É lindo de ver a amizade entre Jorge Amado e José Saramago.
As cartas e as mensagens por fax trazem uma sentimentalidade a todo o cenário da época.
Engraçado também os diálogos e suspeitas sobre as premiações literárias, muitas vezes desdenhando dos vencedores, e sempre acreditando que a língua portuguesa ainda ganharia um Nobel na literatura.
No fim, ganhou, Saramago fatura o Nobel em 1998, uma pena a condição física de Jorge, que não pôde acompanhá-lo em Estocolmo.
O livro termina de uma forma triste e melancólica, queria mais cartas, mais sonhos e mais confidências literárias .
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Joao.Ricardo 23/04/2020

Amizade entre dois notórios
Enquanto lia a "A descoberta da América pelos turcos" (ótimo livro), de Jorge Amado, vi no exemplar uma foto do autor com José Saramago e Caetano Veloso. Pensei: "eitcha que turminha, hein?". Essa amizade ficou no meu radar e pude perceber muito da relação de José Saramago e Jorge Amado em livros do próprio autor português como "Infância" e "O caderno" (ótimos livros também!). Mas, era pouco, muito pouco para mim.
Quando "Com o mar por meio - Jorge Amado e José e Saramago" saiu me segurei para não comprar no primeiro impulso, por causa do valor. Mas, naquela mesma queima de estoque da Livraria da Vila em que os olhos tiveram que ficar atentos me dei a chance por um precinho bem bacana - aquele momento em que o amante de livros fica bem feliz.
"Com o mar por meio - Jorge Amado e José e Saramago" é nada mais que a troca de cartas entre Saramago e Amado. Dois monstros representativos da literatura de língua portuguesa e muito renomados nos respectivos países. Como seria a relação de amizade entre eles? Ora pois, nada mais que muita lealdade, compreensão e enaltecimento da literatura de língua portuguesa do viés político até cultural.
O livro tem fotos fabulosas dos dois autores e revela pela reprodução das cartas um momento da amizade que perpassa os anos de 1992 até 1998. Desde os problemas mais corriqueiros como a imperícia de ambos em lidar com o fax (sim, fax!), que até chegou a queimar e levar junto com o incêndio os cartuchos de vídeo-game do neto de Jorge Amado; até questões importantes como a indicação de nomes para representar a literatura de língua portuguesa em diversos fóruns.
O Prêmio Nobel não fica de fora dos temas que permeiam as cartas. Por toda a década de noventa pairava sobre o Nobel o fantasma da ausência de um autor de língua portuguesa. Saramago e Amado eram autores que alcançavam as expectativas do prêmio. E isso era assunto corriqueiro entre eles, que a cada ano comentavam sobre o prêmio desde o mérito de quem recebeu, desilusão em não receber, anedotas e devaneios sobre o que fariam com o valor recebido.
Infelizmente, o tão esperado prêmio veio para Saramago, em 1998, quando as cartas já eram escassas, Amado já não enxergava, escrevia pouco e estava bem debilitado pela idade.
Quando terminei o livro senti saudades dos dois como se fossem meus amigos, como se eu tivesse passado por tudo que eles passaram, como se no dia seguinte eles fossem me mandar um "alô". São figuras cativantes, simples em sua genialidade, manifestam seus defeitos sem medo, despretensiosamente.
São figuras notáveis e me sinto suprido na curiosidade de conhecer mais dessa amizade.
Boas leituras.
PS: tem muita referência de autor bom no livro!
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Davi 17/06/2020

Obra-prima
Um bonito compilado de troca de cartas, faxes e correspondências entre dois gigantes (e amigos) da literatura mundial: Jorge Amado e José Saramago. Que livro bonito. Sensível, humano, emocionante. Ao fim, não espere mais do que lágrimas e a saudade de ter lido algo belo.
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Evy 19/06/2020

A leitura desse livro é um encanto depois do outro. Dois grandes autores, mestres das palavras, fazem de cada carta enviada além mar, histórias inteiras de aquecer o coração. Começando pelo charme de trocarem cartas e faxes, algo tão inusitado e infelizmente quase esquecido nos dias de hoje com tamanha tecnologia, até a forma tão carinhosa com que se tratavam nessas preciosidades organizadas e reunidas por Paloma Jorge Amado, filha de Jorge e Zélia.

Em todas as cartas, Jorge e José saudavam e despediam-se como casal.... Jorge e Zélia, José e Pilar. A amizade deles, de poucos encontros e muitas palavras, começou tardia, mas não deixou de ser intensa e verdadeira. Passando por momentos políticos, problemas de saúde a prêmios internacionais, como o Nobel recebido por Saramago, ambos demonstram muito carinho, preocupação e admiração um pelo outro, assim como suas famílias.

Como se o próprio conteúdo delicioso não fosse o suficiente, o projeto gráfico desse livro é extremamente especial; Ilustrado com fac-similes das missivas e belíssimas fotos do acervo pessoal de ambos os autores, ainda traz uma encadernação com costura copta. Senti-me mais próxima de ambos ao terminar a leitura e ainda mais apaixonada, se é que é possível.

Recomendo muito!
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Ana Rohrer 30/08/2020

A amizade entre dois escritores de grande prestígio.
Embora a amizade tenha começado tardiamente, as cartas tem passagens muito interessantes.
Os amigos são o sal da vida!
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Rodrigo Celestino Menezes 14/09/2020

Estupendo!
Como admirador profundo tanto de Jorge Amado quanto de José Saramago, conhecer mais da intimidade e da relação entre esses dois colossos da língua portuguesa foi das leituras mais prazerosas que já experimentei.
Admirável o zelo que ambos têm pelo língua portuguesa, transparecido no texto de singelas cartas trocadas amistosamente entre eles.
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Karin 16/10/2020

Um livro encantador! Um olhar sobre a amizade entre dois gigantes eternos da literatura!
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Rodrigo 01/03/2021

Emocionante
A amizade em sua melhor perspectiva! Impressionante como o mar nao conseguiu separar essas almas companheiras. Emocionante demais ter acesso às cartas trocadas por esses grandes mestres da Literatura.
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Diego 07/03/2021

O carinho entre os dois escritores toca na alma. No fim, pensa-se: uma pena que pessoas assim não são eternas. O que acalenta é que temos o legado de suas obras.
ps: Jorge amado ressaltando sobre a dificuldade da leitura da obra de Saramago me faz ter mais paciência comigo.
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