Guinho 06/10/2020
INFELIZMENTE, NÃO ME ENCANTOU! 😞
A palavra que define AMAR É MAR de @louiskato , minha última leitura do ano, é intimista, tanto que no início há uma foto do autor na beirada do mar, que também (na minha visão) explica o título da obra, e ao final, diferente das obras tradicionais, uma entrevista com o autor realizada por seus amigos. Quer algo mais íntimo e inovador do que isso? Um dos pontos que gostei bastante.
Começando a ler o livro, a premissa que o fez escrevê-lo já me instigou bastante: a perda de um ente querido, pois assim como o autor, este que vos escreve também perdeu alguém que estimava bastante, então me identifiquei com o momento de luto onde a inspiração se torna depressiva e nostálgica ou, como foi no meu caso, custosa. Entretanto, com o passar das páginas, o encantamento e a expectativa de antes, infelizmente, foram diminuindo. Vou explicar: se o lesse no começo da minha carreira literária, COM CERTEZA ele seria meu livro favorito da vida, mas, por lê-lo agora, já com uma enorme bagagem literária, não me senti mais o público-alvo. "Então AMAR É MAR é ruim, Guinho?"
Pelo contrário, a obra de Kato, apesar de alguns erros, é um ode a quem está começando na carreira literária, pois demonstra bem o sentimento genuíno e sincero de textos que vem do âmago do ser. Todos são extremamente criativos que variam de contos, poemas, desenhos e até avisos; com temáticas lúdicas, nostálgicas, "cool" - com trechos de músicas importantes para o autor -, cotidianos e sensíveis. Por fim, afirmo que valeu todo o esforço e desempenho que @katoleila , mãe do autor, fez por ele.
Mesmo não funcionando para mim, recomendo para aqueles que estão iniciando na literatura e afirmo dizer que AMAR É MAR responde aquela pergunta clichê que todos fazem para autores: COMO É O SEU PROCESSO DE CRIAÇÃO?