Os Erros Fatais do Socialismo

Os Erros Fatais do Socialismo Friedrich Hayek




Resenhas - Os Erros Fatais do Socialismo


23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Deymos 28/03/2020

.
Nesta obra prima, F. A. Hayek apresenta um exame crítico das idéias centrais do socialismo. Fundamenta seus argumentos no fato deste sistema se apresentar desde suas origens como algo lógico e científico, porém, seu repetido fracasso na prática, que o mundo e a história testemunharam, é a comprovação de que não passa de um "modo para enganar e manipular os trouxas". Recomendo a leitura, mas somente para quem tem alguma noção de economia, visto que é um livro um pouco denso e científico.
Renata Rezende 28/03/2020minha estante
O que está achando? Eu tenho em casa, mas me disseram que é ruim.


Deymos 28/03/2020minha estante
Ele é meio ruim de ler porque a escrita é complicada de entender. Mas se ler devagar e com alguns dicionários e um caderno pra ir anotando, o livro melhora bastante. Eu gostei dele porque apresenta a economia de um modo mais compreensível. Recomendo ler "Caminhos da servidão" antes desse.


Renata Rezende 03/04/2020minha estante
Entendi. Eu curto mais a parte histórica. Tendo um viés de economia, não me atrai tanto. Obrigada!


Leo 21/04/2021minha estante
A escrita do Hayek é realmente complicada, talvez por ele ter o alemao como lingua natuarl e tentar escrever em ingles. Mas o conteudo é sensacional. E não precisa ter pressa, cada capitulo dele é como se fosse um livro, leia com calma.


Deymos 22/04/2021minha estante
Sim, tem que ler com calma e se possível usar algumas bases. Mas o livro é muito bom.


Daniel 15/01/2023minha estante
Eu concordo, pra que já tem a economia como formação ou está se formanda na mesma, o livre parece simples e objetivo como toda a literatura do Hayek, mas tem que ser lido com calma sem pressa.




Felibalex 10/06/2021

Uma leitura confusa
O livro é confuso. Você começa a ler esperando descobrir os erros e você não descobre. Hayek é um papa da economia mas parece muito mesquinho em seus argumentos. Eu queria entender porque o socialismo deu errado, e saí descobrindo o pior lado da sociedade (sim, usando a palavra que eles mesmo não gosta). Com uma escrita difícil, o texto não é acessível e não ajuda a elucidar as próprias questões levantadas.
Mauricio Skoober 22/04/2023minha estante
Concordo em parte que o título do livro é muito ''forçado'', erros fatais... Seria mais uma análise e argumentos filosóficos de um modelo econômico que o autor considera equivocado.




Aline 28/05/2023

Mais um... mais um?!
Mais um excelente livro do Hayek! Sempre me surpreendo com a qualidade de suas obras. Desta vez, entretanto, o autor fundamentou praticamente TODAS as suas deduções e ilações em autores como Friedman, Popper, Hume, Menger e muitos outros. A lista de referências é gigante e bastante eficaz. De fato, para quem quiser se debruçar sobre o assunto, é um prato cheio.

Hayek introduz sua obra com a questão: "o socialismo foi um erro?" Há cientificismo ali? E, desde logo, aviso: Sim e sim. Para o autor, o problema do socialismo são suas premissas fáticas equivocadas. Afinal, se a base é falsa, as consequências (estas, sim, científicas) também o são. E, de fato, é o que a experiência demonstra, não é mesmo?

No início, o autor já apresenta a dicotomia "entre o instinto e a razão". Somos seres racionais ou instintivos? Um pode ser aniquilado para que o outro sobressaia? As tradições e costumes se encaixam ? São racionais?

O autor apresenta também um histórico interessantíssimo sobre as origens da liberdade (e, de certa forma, chega a criticar Jonh S. Mill), da propriedade (a qual, pela necessidade de distinção linguística, ele chama de "propriedade separada"), da justiça (será esta subjetiva?), do comércio e da civilização.

Retornando a uma das razões pela qual afirma que o socialismo é utópico, Hayek critica seu pretenso cientificismo, seja através dos "pseudofilósofos cientificos" (ou seja, pessoas comuns - não filósofas - que defendem o socialismo, seja através dos filósofos reais, como Aristóteles e Keynes).

Por fim, Hayek analisa a sociedade (chamada por ele de ordem ampliada) e o crescimento populacional, à luz da Teoria Malthusiana. Em suma, quanto mais a sociedade crescer, mais evoluiremos, provando o equívoco da teoria (que estava correta no seu tempo).

De acordo com o autor, "a propriedade, os contratos, o comércio e o uso do capital não beneficiaram apenas uma minoria." Isto porque, o capitalismo criou o trabalho produtivo, garantido que indivíduos possam buscar sua subsistência. Por isso, afirma que "os pobres foram os mais beneficiados no processo [...] Karl Marx estava certo ao afirmar que o 'capitalismo' criou o proletariado". [Pg. 168]
comentários(0)comente



Mauricio Skoober 22/04/2023

Análise política e filosófica
O mais interessante é a cooperação humana e o capitalismo faz isso muito bem.
A eficiência aumenta com a competição e não com a concordância.
A capacidade do indivíduo de decidir por conta própria como usar coisas específicas, sendo guiado por seu próprio conhecimento e por suas próprias expectativas é algo fantástico.
A proteção à propriedade separada, não o controle do seu uso pelo governo, estabeleceu os fundamentos para o crescimento da densa rede de intercâmbio de serviços que moldou a ordem ampliada.

O livro ela expõe a visões de hayek em torno dos erros do socialimo. Tem muito filosofia envolvida. Recomendo para quem quer desenvolver raízes na escola austríaca, não é um livro fluído. Estou à disposição para debatermos sobre o livro. Abraço
comentários(0)comente



Fidel 22/12/2018

OS ERROS FATAIS DO SOCIALISMO
Obra do filósofo e economista austríaco Friedrich August Von Hayek, um dos fundadores da Escola Austríaca de Economia, é uma reflexão sobre os fracassos do socialismo e mostra porque o socialismo não passa de teorias e utopias. Aqui, Hayek procura identificar os aspectos que contribuíram para a falência do socialismo e explica que é natural que o homem moderno com toda as complexidades que lhe são peculiares, tenha necessidades que ele não encontrará no socialismo. O homem só se realiza quando consegue ser livre para ir em busca dos seus sonhos. A ordem ampliada cria as condições para que o homem alcance a plenitude dos seus sonhos realizados.

A Ordem Ampliada é um princípio ordenador do mercado econômico que se contrapõe a ordem natural. Hayek sustenta que o homem natural não se encaixa na ordem ampliada. O homem luta pela sua sobrevivência e é nesta condição que reside a disputa entre a ordem do mercado e o socialismo.

“Uma marca reveladora de como se entende mal o princípio ordenador do mercado e a ideia comum de que a cooperação é melhor que a competição. A cooperação, como solidariedade, pressupõe uma grande medida de concordância quanto aos fins, bem como quanto aos métodos empregados em sua busca. Ela faz sentido em um grupo pequeno, cujos membros compartilham hábitos específicos, conhecimentos e crenças sobre possibilidades. Mas não faz praticamente nenhum sentido quando o problema é adaptar-se às circunstâncias desconhecidas. Contudo, é nesta adaptação ao desconhecido que repousa a coordenação dos esforços na ordem ampliada.”

Segundo Hayek, estas evidências devem traduzir-se em um problema de concordância e em meio à competição e eficiência.

“A competição é um procedimento de descoberta que faz parte de toda evolução, e que levou o homem a reagir inadvertidamente a situações novas; e por meio de mais competição, não de concordância, nós aumentamos gradualmente nossa eficiência.”

Para corroborar suas ideias da ordem ampliada, o autor vale-se da análise dos aspectos mentais, comportamentais e da evolução cultural para compreender os fenômenos que tendem a apontar a direção de eventos econômicos e da individualidade mais que a do coletivo.

“Costumes e regras morais aprendidos, destituíram progressivamente reações inatas, não porque as pessoas tenham percebido, por meio de razão, que eram melhores, mas porque tornaram possível o crescimento de uma ordem ampliada que supera a concepção de qualquer um, na qual a colaboração mais efetiva permitiu àqueles que estavam nos seu seio, ainda que cegamente, manter mais pessoas e desalojar outros grupos.”

Hayek esclarece que a liberdade, propriedade e justiças são fundamentais para a ordem ampliada e para uma boa política de mercado. Face ao exposto, Hayek procura então demonstrar que o socialismo errou quando não observou os aspectos dinâmico do mercado, do indivíduo, da propriedade e até mesmo da justiça. Infelizmente esses fatores tão importantes na condição humana, são trocados, com a omissão do indivíduo, pela proteção contida no contrato social. Isto torna o homem servil que prefere perder a sua liberdade em troca das benesses do Estado protetor. Assim é o socialismo: há uma tendência do homem em deixar-se seduzir pelo servilismo.

Em seu Discurso da Servidão Voluntária, o jovem francês Étienne de La Boétie no século XVI, acreditava que a tirania acaba quando o indivíduo permite-se à custa da sua liberdade se torna voluntariamente escravo do Estado. Quando nos entregamos nos braços protetores do Estado, e em troca da sua suposta benevolência perdemos a nossa liberdade, dispomos das nossas propriedades e somos acachapados por impostos altíssimos. Damos todo poder ao Estado e nos tornamos escravos deste. Isso para La Boétie é que ele denominava de Servidão Voluntária.

“A razão pela quais os homens servem voluntariamente é porque nascem servos e são educados como tais. […] Serve tão bem e de tão bom grado que se diria, ao vê-lo, que não só perdeu a liberdade, mas ganhou a servidão.” La Boétie

O problema do socialismo reside no fato que o homem nasceu sob certo aspecto para ser livre e o socialismo o escraviza. Para garantir a servidão voluntária, o Estado oferece “gratuitamente” com uma mão e esfola os cidadãos com a outra. Esta gratuidade tem um preço muito alto. Em seu livro O Mito do Governo Grátis, um excelente estudo sobre os perigos do governo “provedor”, o economista brasileiro Paulo Rabello de Castro, irônico, sustenta que:

“A concepção do regime de governo grátis é muito simples: tirar de quem pode e repassar (uma parte, é claro) para quem precisa, ou diz precisar.”

Apesar dos erros do socialismo, sobretudo quando este se tornara uma ponte para o comunismo, ainda continua atuante sob outras formas. O camelão só mudou de cor. Nos países da Europa ocidental, a Social-Democracia ganha espaço e se avoluma, encantando o mundo com os exemplos de países europeus com seus impostos altos e cidadãos cada vez mais dependentes do Estado, que apesar do clima de austeridade com os gastos públicos, corrompe a dignidade dos europeus ao transferir para o Estado a responsabilidade de prover o seu bem-estar.

O estrago a longo prazo que esta postura política causa a nação é imenso. Neste sentido, o economista e escritor brasileiro Rodrigo Constantino, afirma em seu livro Economia do Indivíduo, que governos intervencionistas tende a trazer sérios problemas de ordem socioeconômica para o Estado:

“[…] é de fundamental importância analisar uma política intervencionista por suas conseqüências como um todo; não apenas por seus efeitos de curto prazo, mas também no longo prazo.”

Na America latina, o socialismo e o comunismo não têm disfarces. Os governos, populistas como do Brasil, Argentina, Bolívia e da Venezuela ainda olham para a Ilha cubana como uma referência de governo ideal e acreditam no coletivismo, no fim da pobreza, pela divisão das riquezas, sobretudo, a certeza que o governo é único responsável pela felicidade dos seus bons selvagens rousseauniano.

Como Hayke afirma, o socialismo só funciona na teoria. Entretanto, ele continua vivo nas cabeças e espíritos de pessoas que acreditam que o socialismo está mais vivo que nunca, e que é a única forma pela qual as pessoas podem alcançar a verdadeira felicidade. Estas pessoas estão ensinando nas escolas, gerenciando as instituições legais, empreendendo ideias e governando as nações. Alias, eles agradecem e esperam que continuemos acreditando que o socialismo está morto e sepultado. Morto, não incomoda e portanto pode agir sem ser importunado.

site: www.leiologopenso.com.br
Rinaldo.Sousa 30/04/2020minha estante
Show de comentário! Parabéns!




Adilson22 02/06/2021

Livro muito bom. Muita informação, não é uma leitura fácil, mas eu recomendo muito.
comentários(0)comente



Naimica 22/01/2021

Interessante, mas senti que não tocou tanto no ponto.
Acreditava eu que Hayek faria mais uma critica direta ao socialismo e ao comunismo. Ou seja, achei que faria um estudo de Marx para contrapor.

Porém o que o livro apresenta é completamente diferente. Ele fala sim de Marx, mas ele trás mais uma explicação geral sobre o que o estudo da economia e a importância da "propriedade separada" para o desenvolvimento.

Em suma: não atingiu minhas expectativas, mas como ele mesmo diz no livro "se deve exercer prudência na criação de expectativas, para que não se incorra num dever que não se pode cumprir". Mas o livro não deixa de ser interessante, principalmente para leigos que querem saber um pouco mais sobre economia no geral e no porquê do capitalismo funcionar tão "bem", ou ao menos do porquê dele ser o caminho viável.
comentários(0)comente



Matheus.Toussaint 18/09/2021

Os Erros Fatais do Socialismo
Esperava que falasse a respeito de Karl Marx, mas houve pequenas citações sobre ele e foi algo mais explicativo de forma econômica, falando em geral sobre a importância do capitalismo e das ?propriedades separadas?, que são as empresas privadas para o desenvolvimento do país e do mundo.

De todo modo, é um livro de leitura um pouco complicada, exigindo que o leitor tenha uma base de estudos sobre economia e um dicionário por perto, por ser um livro denso e científico.
Mas o autor F. A. Hayek apresenta de formas centrais as ideologias do socialismo, fundamentando seus argumentos desde suas origens como algo lógico, mas demonstrando que na prática é um verdadeiro fracasso, como muitos países já demonstraram e se tornou conhecido dessa forma mundialmente.

Deixando claro que o socialismo é uma forma comprovada clássica de enganação e manipulação aos alienados, ou como o autor deixou de forma explícita, ?engana trouxas?.

Recomendo a leitura para vocês leitores que querem aprofundar no assunto.

Deixarei aqui duas frases do autor neste livro:

?O objetivo do socialismo não é nada menos que reprojetar por completo nossa moral tradicional, nosso direito e nossa linguagem e, com base nisso, erradicar a velha ordem e as condições supostamente inexoráveis e injustificáveis que evitam a instituição da razão, da realização pessoal, da justificativa e da verdadeira liberdade?.

?Mas as únicas religiões que sobreviveram são aquelas que apoiam a propriedade e a família. Dessa forma, a perspectiva para o comunismo, que só opõe tanto a propriedade quanto à família (e também à religião), não é promissora?.
Mauricio Skoober 22/04/2023minha estante
Essa sua última frase eu lembro que fiquei refletindo sobre ela.
Mas as únicas religiões que sobreviveram são aquelas que apoiam a propriedade e a família. Dessa forma, a perspectiva para o comunismo, que só opõe tanto a propriedade quanto à família (e também à religião), não é promissora?.

É um apanhado filosófico dele




mathzkull 05/02/2023

Um livro que muda sua visão de mundo
Desde que me reconheço no assunto político eu sempre fui mais próximo da esquerda por influência de casa, em busca de ampliar meus conhecimentos recebi essa recomendação de um amigo. O livro em sí é ótimo, contextualiza e justifica todos seus argumentos, porém nem tudo são flores, é necessário um conhecimento ao menos básico de economia, e um vocabulário levemente mais rebuscado que o padrão, caso contrário você irá ler e reler algumas páginas. De resto não existem dúvidas sobre a competência do autor, recomendo.
Mauricio Skoober 22/04/2023minha estante
Por ser escrito em 1944, ele analisa situações de épocas mais antigas. O que para nós não tem muita relevância, já que evoluímos bastante. Acredito que não podemos esquecer que o socialismo é uma modelo vigente no país, mesmo sendo escondida por outros nomes. Ele existe e aboli a propriedade separada.




daniel_ 07/12/2020

Obra magnífica
É uma obra impressionante, assim como O Caminho da Servidão.

O livro tem uma linguagem difícil no começo, mas o autor se preocupa em dar exemplos para facilitar a leitura, e mostra a maturidade do autor em relação a diversos assuntos tocados na obra.

Hayek constatou que uma sociedade civilizada evolui quando ela protege as instituições tradicionais que a fizeram evoluir, como moral, regras, lei, ordem, responsabilidade, liberdade, comércio, propriedade privada, família e religião por exemplo. O que ele chama de ordem ampliada, é essa tradição que fez, por exemplo, a civilização ocidental evoluir.

Ao longo dos séculos foram aparecendo revolucionários que criaram teorias para substituir essa ordem, porque detectaram que ela não é perfeita, e trocá-la por algo mais 'racional' e ‘científica’. Inicialmente foram os pensadores franceses, entre eles René Descartes e Rousseau, depois os alemães Marx e Engels. Esses revolucionários se baseiam em 4 conceitos filosóficos construtivistas que estão na base do socialismo:

- Racionalismo, que prega a ideia de que é irracional obedecer a algo que não se pode justificar cientificamente nem provar sua observação;

- Empirismo, que prega que é irracional obedecer a algo que não se compreende;

- Positivismo, que prega que é irracional o homem seguir por um caminho específico a não ser que o seu propósito seja especificado com antecedência;

- Utilitarismo, que prega que é irracional fazer qualquer coisa que não àquelas que visam o bem-estar de todos, sempre visando o coletivo.

Uma pessoa sozinha não tem condições de controlar todas as informações geradas pelas instituições, pois o conhecimento é disperso por toda a sociedade. Centralizar de forma racional essas informações, como tenta o socialismo, acaba sendo o seu grande erro.

O autor também condena a Teoria Malthusiana, pois ela erra ao desconsiderar que a mão de obra é diversificada e especializada. Esses dois aspectos que a mão de obra adquiriu com o capitalismo desenvolveram novos fatores de produção e elevou a produtividade, necessitando maior e mais diversificação e especialização voluntária, melhorando as condições de vida e a renda das pessoas.

É uma obra imperdível que pode ser lida sem muitos problemas por muitas pessoas. Além da economia, lida com diversos assuntos, como filosofia, moral e política.
Leo 21/04/2021minha estante
Eu achei esse livro melhor que o caminho da servidao, talvez por ele já estar mais velho quando escreveu.


Hyde 17/02/2022minha estante
Claro que é melhor que o Caminho da servidão. Caminho da servidão é um panfleto do Hayek jovem, enquanto esse é um livro de fato, e o último do Hayek.




Marcella.Pimenta 31/07/2022

O principal erro do socialismo é negar a realidade
Embora tenha sido escrito por um economista, o livro tem um viés quase filosófico. A teoria não funciona na prática porque as bases do pensamento socialista estão erradas e ultrapassadas.

Hayek aponta que o socialismo subverte a linguagem, elimina a moralidade e despreza os processos econômicos. Por isso, defende o autor, a vitória do socialismo significa o fim da humanidade.

Um dos pontos mais abordados pelo autor é a importância da propriedade privada para alcançar a prosperidade. Descentralizar a capacidade de trabalhar a própria terra é a melhor forma de desenvolvê-la, porque privilegia as habilidades individuais. Outro é o papel da família e das tradições ao longo dos séculos.

Considerando que o socialismo exige o fim de tudo isso (propriedade privada, família e etc), ou seja, tudo que fez a humanidade sobreviver e prosperar, fica claro que países como Venezuela e Cuba não são exemplo de um "socialismo que deu errado" mas a prova de que o socialismo é errado.
Mauricio Skoober 22/04/2023minha estante
Sucinto e bem contextualizado. Interessante ser uma obra de 1944 e ser tão atual. Uma das frases instigantes é onde não há propriedade não há justiça. Foi com esse livro que aprendi o por que tantos falam hoje em propriedade privada( propriedade separada).




Romeu Felix 20/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro é uma crítica ao socialismo e apresenta argumentos contra a adoção dessa ideologia;
O autor argumenta que o socialismo não é viável e não funciona na prática, por ser baseado em premissas errôneas e não considerar a complexidade das relações humanas e da economia.
Temas abordados:

Socialismo;
Economia de mercado;
Liberdade individual;
Estado e governo;
Planejamento centralizado;
História do socialismo;
Consequências do socialismo.
Personagens:

Não há personagens em destaque no livro, uma vez que se trata de uma obra teórica.
Estilo de escrita:

Hayek utiliza uma linguagem técnica e clara;
O livro é estruturado em capítulos que abordam diferentes aspectos do socialismo e suas implicações.
Contexto histórico:

O livro foi originalmente publicado em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial;
Na época, o socialismo estava em ascensão na Europa e o livro de Hayek foi uma das principais críticas a essa ideologia;
A edição de 2017 apresenta uma introdução que contextualiza a obra no cenário atual.
Significado para a obra de Friedrich Hayek:

Os Erros Fatais do Socialismo é uma das principais obras de Hayek e uma referência na crítica ao socialismo;
O livro teve grande impacto na época em que foi publicado e continua sendo relevante até hoje, em um momento em que a discussão sobre os modelos econômicos é acirrada;
Hayek é um dos principais representantes da Escola Austríaca de Economia e seus escritos influenciaram a teoria econômica liberal.

Em tópicos:

Crítica ao socialismo, apresentando argumentos contra a sua viabilidade e eficácia na prática;
Enfatiza a importância da economia de mercado e da liberdade individual na prosperidade de uma sociedade;
Analisa o planejamento centralizado como uma das principais falhas do socialismo;
Apresenta a complexidade das relações humanas e econômicas como um desafio à aplicação das teorias socialistas;
Explora a história do socialismo e suas consequências, destacando exemplos de falhas em países que tentaram implementar essa ideologia;
Destaca a importância do Estado limitado e do governo com poderes restritos para garantir a liberdade e a prosperidade da sociedade;
Utiliza uma linguagem clara e técnica para apresentar os argumentos e fundamentos da crítica ao socialismo;
Foi originalmente publicado em 1944, mas permanece relevante e influente na atualidade, sendo considerado uma das principais referências na crítica ao socialismo.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
Mauricio Skoober 22/04/2023minha estante
Sucinto e bem contextualizado. Interessante ser uma obra de 1944 e ser tão atual. Uma das frases instigantes é onde não há propriedade não há justiça. Foi com esse livro que aprendi o por que tantos falam hoje em propriedade privada( propriedade separada).




Douglas 01/08/2020

Denso
No ano passado eu peguei esse livro pra ler, mas logo abandonei nas primeiras 50 páginas. O Hayek é um intelectual de primeira, logo seus argumentos são mais sofisticados. Além disso, no livro há o diálogo com outras obras tanto do próprio Hayek quanto de outras teóricos. É uma aventura intelectual se jogar nesse livro sem ter lido mais nada do autor ou de economia. Não é um livro introdutório.
É uma leitura, que se bem feita, com paciência, será muito proveitosa e prazerosa.
comentários(0)comente



alex 12/03/2021

Os erros fatais do socialismo, de F. A. Hayek
O título é enganoso, mas bastante consistente na linha que escolhe. De fato, pouco se critica o socialismo (ao menos de forma direta).

O livro é uma forte defesa do capitalismo, ou da catalaxia (do grego, pode significar trocas ou transformação de inimigos em amigos) - sim, ele avalia que a escolha pelas denominações "capitalismo" (que teria sido criado em reposta, e portanto posteriormente, à criação do "socialismo") ou "economia de mercado" não são adequadas, considerando que a "disputa" tb se dá por meio da linguagem (p. 153).

Assim, defende-se a existência de uma "ordem ampliada", decorrente de uma evolução natural baseada na tradição (espaço ocupado entre o instito e a razão), na propriedade separada (como chama a privada), a partir do intercâmbio livre de informações (motivos pelos quais seria impossível haver outro sistema sustentável como o capitalismo).

Trata-se um ataque direto ao moralismo e ao construtivismo, que pra mim foi meio impactante.

2 passagens interessantes:

- o estudo da macroeconomia é irrelevante e equivocado para a produção e portanto para a evolução econômica (p. 137); e

- a política monetária estaria melhor gerenciqda no setor privado do que no atual monopólio do Estado (p. 143)
Leo 21/04/2021minha estante
Na verdade ele critica as ideias que levam ao socialismo.




Zeantonio 23/04/2022

Um livro muito bom. Tem uma escrita difícil, mas vale cada página. Sempre bom ter um bloco de notas e um dicionário por perto
Mauricio Skoober 22/04/2023minha estante
Sucinto e bem contextualizado. Interessante ser uma obra de 1944 e ser tão atual. Uma das frases instigantes é onde não há propriedade não há justiça. Foi com esse livro que aprendi o por que tantos falam hoje em propriedade privada( propriedade separada).




23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR