Esse cabelo

Esse cabelo Djaimilia Pereira de Almeida




Resenhas - Esse Cabelo


21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Isabela | @readingwithbells 17/08/2017

Essa é a história de Mila, nascida em Luanda - África que aos 3 anos se mudou para Lisboa - Portugal.
Ela nos conta de como foi sua infância, suas lembranças de sua avó que além de lhe ensinar religião, ensinou-a como cuidar do cabelo, que sempre foi um assunto que sempre a perseguiu.
Por ter cabelo crespo, Mila foi de salão a salão na tentativa de alisar, mudar e transformar seu cabelo, sem perceber que com isso, suas origens iam embora também.
O livro nos mostra o amadurecimento de Mila, sua relação de amor e ódio com seu cabelo, suas lembranças de sua família em Portugal e os preconceitos que sofreu durante a vida.
"Além de contar a inusitada história de um cabell crespo, este livro fala também de racismo, feminismo e identidade."
Mariana Santiago 30/12/2017minha estante
Obs. Luanda - Angola.





Patricia Milani 15/12/2021

Senti uma certa dificuldade com a escrita da autora um tanto complexa. Muitas coisas passaram batidas por mim metáforas e reflexões subjetivas. Após finalizar o livro fui buscar conteúdo relacionado a obra para enriquecer minha leitura.
comentários(0)comente



studygaabss 03/08/2022

O tema que a obra aborda é de uma importância gigantesca e a forma que é desenvolvida é uma ideia ótima!
Infelizmente senti falta de fotografias/imagens para acompanhar diversos comentários da autora. Inclusive, foi apresentada uma imagem, mostrando que é possível colocá-las.
Talvez por causa da tradução, tive que parar várias vezes para pesquisar palavras ou termos que são pouco utilizados na nossa língua e que dificultaram o meu entendimento de algumas frases.
A autora escreve belamente, criando reflexões únicas a partir de situações do dia a dia, seja observar um pombo ao passar por ele ou, mais ainda, a ida ao cabeleireiro e tudo que isso carrega junto.
Recomendo, porém é necessário ler com calma e atenção, pois é um livro de história bastante "acadêmico".
comentários(0)comente



Nalini 20/11/2017

Detestei
A questão maior de haver detestado é que o conteúdo não condiz em nada com a descrição na capa do livro e em todos os lugares. Imaginei que ao menos houvesse uma veia questionadora por trás dessa história. Há, mas muito leve e de modo algum se poderia dizer que é a história do cabelo, é uma autobiografia muito clara, inclusive com uso do nome da autora. Sobre a forma, achei academicamente engessado, então se há quem goste do estilo, vale a pena. É bem escrito, porém não emociona, não fornece aporte para reflexão, nada de nada. E talvez eu pense assim porque esperava muito dele. Quem sabe numa segunda leitura, daqui há uns 10 anos, mude de ideia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mariana 08/09/2023

Cara, é duro você não se sentir incluída ou ser julgado pelo tipo de cabelo. Não à toa, milhares de mulheres recorreram a alistamentos capilares ao longo de MUITOS ANOS. Graças a Deus, hoje a gente tem a escolha em usar o cabelo do estilo, tamanho, textura que quiseremos. Que bom que hoje a gente pode ir numa loja e ficar em dúvida de qual produto de cabelo levar pra casa.

Essa leitura é sobre o cabelo de Mila, mas é sobre a história do meu cabelo e de qualquer uma que passou por isso.

?Os seus itálicos fizeram-se natureza: cabelo esticado?.

site: https://www.instagram.com/p/Cw-cBjROUTn/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
comentários(0)comente



Maria Ferreira / @impressoesdemaria 28/10/2017

Cabelo como símbolo de identificação
“Esse cabelo- A tragicomédia de um cabelo crespo que cruza fronteiras”, primeiro romance da autora luandense que se mudou ainda criança para Portugal, vai tratar exatamente da história de um cabelo crespo e de como ele intersecciona esses dois países, Angola e Portugal, tendo como base a experiência pessoal da autora.

Muito do que a autora conheceu de Portugal foi nas suas andanças à procura de salões de cabelereiros que conseguissem alisar seu cabelo ou pelo menos torná-lo mais socialmente aceito. Isso é bem cruel, ainda mais quando se é tão nova e somos obrigadas a nos enquadrarmos dentro de uma estética padrão para sermos aceitas, no caso, a estética branca, na qual cabelos lisos são imperativos.

A partir da consciência de um cabelo crespo quando o padrão são cabelos lisos e a constante tentativa de alisá-los para se enquadrar em um padrão não tão fácil de atingir, o livro vai tratar desse percurso de tentativa de encaixe e o percurso de tomada de consciência de que não é preciso mudar para se encaixar, que é preciso aceitar-se como é.

Paralelamente à história de seu cabelo, a autora relembra episódios de sua infância e histórias de sua família.
O livro também vai tratar da questão racial no que diz respeito à ascendência, busca de identidade e de raízes. Neta de uma avó branca e de outra negra, ela é um meio-termo entre essas duas cores e tudo que isso implica.
O título surge da fala de uma das avós, que perguntava “Então Mila, quando é que tratas esse cabelo?”, uma fala que deixa claro o preconceito em relação ao cabelo crespo da neta, o que evidencia um certo tom de desprezo e distanciamento em relação ao cabelo.

Não fosse a barreira do idioma, ainda que português, mas luso, acho que teria aproveitado e entendido melhor o livro. Tive que ler as primeiras 60 páginas pelo menos duas vezes para que a leitura engatasse, mesmo assim, algumas expressões fugiram ao meu entendimento.
Mas sem dúvida é uma história original, no sentido de ser bem pessoal, de tratar da experiência da autora em relação a seu cabelo crespo, seu processo de auto aceitação como mulher negra e tudo que isso implica, principalmente a aceitação de sua estética negra, que tem expoente principalmente no cabelo, o que acredito que faz com que muitas mulheres de cabelos crespos se identifiquem em alguns momentos.
Achei impressionante que a autora tenha tantas lembranças da infância e que as tenha resgatado para a composição deste livro.

Por fim, não poderia deixar de falar da minha experiência pessoal com meu cabelo também. No fundo, acho que as pessoas que têm cabelo crespo acabam tendo uma história muito parecida.
Desde criança, houve uma tentativa de alisá-lo. Durante o ensino fundamental, meu sonho era ter cabelo liso, ele foi alisado algumas vezes, mas nunca me senti feliz com o resultado, não gostava de como ele ficava com as pontos arrepiadas e de como ele quebrava. Até que, no último ano do ensino médio, decidi que não alisaria mais, que aceitaria e assumiria meu cabelo como ele realmente é. No primeiro ano da faculdade, tive várias crises porque não é um processo fácil, a gente pensa no que os outros estão achando do nosso cabelo, ele não fica como queremos, é difícil de arrumar, consome tempo. Agora, no terceiro ano de faculdade, nós já estamos bem, já experimentamos um monte de cortes, não nos importamos com o que os outros pensam.
É um processo lento, mas que transforma e liberta profundamente.


site: http://www.impressoesdemaria.com.br/2017/09/esse-cabelo-djaimilia-pereira-de-almeida.html#more
comentários(0)comente



Vívian 02/08/2020

Não é o tipo de literatura que estou acostumada, a prosa me deixou um pouco confusa. Mas me identifiquei essa confusão sobre quem somos, quem devemos ser...
comentários(0)comente



Entre Lombadas 21/09/2020

Uma história sobre cabelo, literalmente!
Em esse cabelo você terá a narrativa de uma menina de crespo que passou por poucas e boas, e que foi com o tempo entendo que cabelo crespo não é cabelo feio.
Essa é uma história necessária, independente da sua idade.
Porém não só de felicidade viverá o homem kkkk, achei a história um pouco arrastada pois quase não há diálogos, e isso me incomoda muito, em particular, mas com certeza recomendo.
comentários(0)comente



Maia 22/11/2020

A história do cabelo de uma menina, Mila, que aos 3 anos sai de sua terra natal (Luanda,Angola) e vai morar em outro continente (Lisboa, Portugal). Achei um livro de difícil leitura, pelo menos para mim no momento atual. A autora, Djaimilia Pereira de Almeida , faz reflexões sobre os fatos da sua vida desde a infância e como o seu cabelo se relacionava com as suas sensações, como as suas idas aos diversos salões de beleza pelo mundo. Achei interessante a abordagem do não pertencimento, da auto estima, da identidade, da auto aceitação entretanto o vocabulário e a forma de escrita dificultaram o meu entendimento e imersão na narrativa. É uma das obras que pretendo reler um dia com maior amadurecimento literário.
comentários(0)comente



Juliana_alvernaz 24/07/2021

Vale a leitura, mais ainda a releitura
A escrita de Djaimilia é poética e complexa. Este é um daqueles livros que, de maneira potencializada, cada releitura traz novas sensações e experiências.
comentários(0)comente



Larissa Benevides (Clã) 18/10/2017

Resenha: Esse Cabelo
"O modo de os outros tratarem meu cabelo simbolizou sempre a confusão doméstica entre o afecto e o preconceito, o que vem desculpando a minha falta de jeito para cuidar dele."
Esse cabelo é um livro que vai tratar de muitos assuntos somente contando o percurso da vida de uma jovem e seu cabelo. Narrado em primeira pessoa, temos a protagonista contando a sua história e de sua família enquanto narra as aventuras por entre salões.

Filha de uma mulher negra e um homem branco, morando em Portugal e tentando entender a vida. Logo criança sofreu o preconceito por ser filha de um casal mestiço, tendo que ouvir a curiosidade e dúvidas das pessoas sobre a veracidade da paternidade de seu pai.

"Foi num desses passeios que nos abordaram numa rua de Lisboa, em que seguíamos de mãos dadas, perguntando se éramos da mesma família, eu e o meu pai, com uma curiosidade abominável."
E como o amor é coisa de alma, casou-se com um homem branco. Novamente ouviu indelicadezas de pessoas que diziam que ela tinha aprendido com a mãe entre outras coisas absurdas.
"Enfiava o meu nariz no cabelo da avó Lúcia discretamente, tentando não perder a noção da minha força com a escova (ou "acaba-se a brincadeira"). Esse cheiro foi o primeiro lugar de onde julguei ter origem, muito antes da imagem mental de pedras da praia, projeção de uma metáfora cruel. Costumo pensar que este cheiro é tudo o que posso dizer sobre a minha identidade."
Amor é um tema presente em todo o livro. Em cada passagem conseguimos sentir o carinho que a personagem tem com seus familiares. Principalmente seus avós. Pela narração conseguimos ver o quão trabalhadores eles são (na visão da jovem criança) e as lições que vão passando ao longo dos anos.

Os pais em algum momento se divorciaram, mas não foi um fato tão marcante pois pouco se fala no livro. O que percebemos é que os pais eram jovens e a filha acabou convivendo mais com seus avós. E é com eles, a maioria das lembranças, que ela traz na história.
"Pensava então que ela seria percebida como uma negra de papel. Apercebo-me agora, porém, de que apenas para mim quem não fui é uma caricatura. Estar em minoria não consiste apenas em tomar de empréstimo a iconografia da nossa intimidade; consiste em apagar o que pode existir de singular não na vida que vivemos, mas na que não vivemos. A história desse empréstimo parece ter pouco de colectivo. Assemelha-se antes a uma inaptidão pessoal para nos lembrarmos melhor de quem não chegamos a ser."
Além disso conseguimos ver a sua busca para se encontrar. Aceitação de suas origens, diminuir a cobrança e as "duras" que damos em nós mesmas por motivos que, quando éramos criança, pareciam triviais. Amor próprio e diminuir a importância do que ouvimos dos outros. Na mesma perspectivas também conseguimos refletir como as pessoas tomam certas atitudes ou expõem opiniões que machucam o próximo sem ao menos perceber, como se fosse natural e sem importância.

Outro tema importante é a força da mulher que a autora tenta passar durante a história. Suas avós, sua mãe e até mesmo uma jovem criança tem a sua força enaltecida e seu brilho exposto nesse livro.
"Eu pensava que um dia seria como ela, e olhava naturalmente para o seu cabelo, pensando na infância como uma etapa temporária de que alguém me salvaria. É por isso que até hoje aceno a essas meninas que me veem como um dia serão e são os melhores juízes, meninas que não pronunciam "como é" do mesmo modo que as suas mães, partilham comigo a prosódia e talvez conheçam já o seu cabelo melhor do que eu."
Vários temas em um livro de menos de 150 páginas. A leitura é um pouco pesada por conta da escrita bem poética e também por conta da tradução feita do português Portugal para o nosso. Apesar de ser um livro pequeno, necessita de atenção pois as vezes a autora muda de foco rapidamente e combinado a escrita poética, exige mais atenção.

Um livro bom para refletir e para aqueles que curtem o estilo de escrita. Uma leitura para ser realizada com calma para aproveitar os momentos de reflexão proporcionados.
"Uma pessoa não precisa de quase nada para conservar em si um fogo aceso, um motivo para se rir."

site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/10/resenha-esse-cabelo-de-djaimilia.html
comentários(0)comente



Larissa Benevides 18/10/2017

Resenha: Esse Cabelo
"O modo de os outros tratarem meu cabelo simbolizou sempre a confusão doméstica entre o afecto e o preconceito, o que vem desculpando a minha falta de jeito para cuidar dele."
Esse cabelo é um livro que vai tratar de muitos assuntos somente contando o percurso da vida de uma jovem e seu cabelo. Narrado em primeira pessoa, temos a protagonista contando a sua história e de sua família enquanto narra as aventuras por entre salões.

Filha de uma mulher negra e um homem branco, morando em Portugal e tentando entender a vida. Logo criança sofreu o preconceito por ser filha de um casal mestiço, tendo que ouvir a curiosidade e dúvidas das pessoas sobre a veracidade da paternidade de seu pai.

"Foi num desses passeios que nos abordaram numa rua de Lisboa, em que seguíamos de mãos dadas, perguntando se éramos da mesma família, eu e o meu pai, com uma curiosidade abominável."
E como o amor é coisa de alma, casou-se com um homem branco. Novamente ouviu indelicadezas de pessoas que diziam que ela tinha aprendido com a mãe entre outras coisas absurdas.
"Enfiava o meu nariz no cabelo da avó Lúcia discretamente, tentando não perder a noção da minha força com a escova (ou "acaba-se a brincadeira"). Esse cheiro foi o primeiro lugar de onde julguei ter origem, muito antes da imagem mental de pedras da praia, projeção de uma metáfora cruel. Costumo pensar que este cheiro é tudo o que posso dizer sobre a minha identidade."
Amor é um tema presente em todo o livro. Em cada passagem conseguimos sentir o carinho que a personagem tem com seus familiares. Principalmente seus avós. Pela narração conseguimos ver o quão trabalhadores eles são (na visão da jovem criança) e as lições que vão passando ao longo dos anos.

Os pais em algum momento se divorciaram, mas não foi um fato tão marcante pois pouco se fala no livro. O que percebemos é que os pais eram jovens e a filha acabou convivendo mais com seus avós. E é com eles, a maioria das lembranças, que ela traz na história.
"Pensava então que ela seria percebida como uma negra de papel. Apercebo-me agora, porém, de que apenas para mim quem não fui é uma caricatura. Estar em minoria não consiste apenas em tomar de empréstimo a iconografia da nossa intimidade; consiste em apagar o que pode existir de singular não na vida que vivemos, mas na que não vivemos. A história desse empréstimo parece ter pouco de colectivo. Assemelha-se antes a uma inaptidão pessoal para nos lembrarmos melhor de quem não chegamos a ser."
Além disso conseguimos ver a sua busca para se encontrar. Aceitação de suas origens, diminuir a cobrança e as "duras" que damos em nós mesmas por motivos que, quando éramos criança, pareciam triviais. Amor próprio e diminuir a importância do que ouvimos dos outros. Na mesma perspectivas também conseguimos refletir como as pessoas tomam certas atitudes ou expõem opiniões que machucam o próximo sem ao menos perceber, como se fosse natural e sem importância.

Outro tema importante é a força da mulher que a autora tenta passar durante a história. Suas avós, sua mãe e até mesmo uma jovem criança tem a sua força enaltecida e seu brilho exposto nesse livro.
"Eu pensava que um dia seria como ela, e olhava naturalmente para o seu cabelo, pensando na infância como uma etapa temporária de que alguém me salvaria. É por isso que até hoje aceno a essas meninas que me veem como um dia serão e são os melhores juízes, meninas que não pronunciam "como é" do mesmo modo que as suas mães, partilham comigo a prosódia e talvez conheçam já o seu cabelo melhor do que eu."
Vários temas em um livro de menos de 150 páginas. A leitura é um pouco pesada por conta da escrita bem poética e também por conta da tradução feita do português Portugal para o nosso. Apesar de ser um livro pequeno, necessita de atenção pois as vezes a autora muda de foco rapidamente e combinado a escrita poética, exige mais atenção.

Um livro bom para refletir e para aqueles que curtem o estilo de escrita. Uma leitura para ser realizada com calma para aproveitar os momentos de reflexão proporcionados.
"Uma pessoa não precisa de quase nada para conservar em si um fogo aceso, um motivo para se rir."

site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/10/resenha-esse-cabelo-de-djaimilia.html
comentários(0)comente



Delirium Nerd 29/01/2018

Memória e resistência na obra de estreia de Djaimilia Pereira de Almeida
Esse Cabelo: A tragicomédia de um cabelo crespo que cruza fronteiras, vencedor do Prêmio Novos – Literatura 2016, é um daqueles livros curtíssimos, mas de impacto descomunal: a autora estreante acalenta a alma do leitor com uma verdadeira prosa poética acerca dos seus anos de menina nascida em Angola, vindo a mudar-se para Lisboa com apenas três anos, lugar onde cresceu e tomou consciência de suas origens com base no fio condutor de suas diversas histórias, seu próprio cabelo.

Djaimilia Pereira de Almeida, em seu primeiro livro, faz diversos recortes sobre a sua luta diária para se autoafirmar como mulher negra desde a tenra idade. A autora desconstrói a ideia popular de que falar sobre cabelos é um assunto desnecessário, uma vez que essa parte tão singular do corpo, seja masculino ou feminino, representa muitas vezes o modo como o mundo nos enxerga – e como internalizamos as crueldades vindas dele.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/10/19/esse-cabelo/
comentários(0)comente



Aline 13/09/2018

Quando um cabelo fala
Neste livro, Djaimilia nos conta a trajetória de seu cabelo em sua vida, e também de sua vida em seu cabelo. Qualquer pessoa com cabelo enrolado ou crespo vai se reconhecer nas inseguranças da autora, na falta de amor pelos fios de sua cabeça, na dificuldade de encontrar uma cabeleireira que saiba cuida deles, na tristeza ao ver o cabelo estampado horrivelmente em fotos de momentos importantes da vida, como casamento ou formatura.
Entretanto, não é um livro para iniciantes. A sintaxe de Djaimilia é complexa e nada trivial. Cheio de metáforas e reflexões subjetivas, é um livro de leitura difícil que exige muito do leitor.
Nay Lopes 16/09/2018minha estante
Nossa tenho na minha estante mas não li ainda. Ótima resenha! :-)




21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR