OITO

OITO Décio Gomes




Resenhas - OITO


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Barbara 17/10/2022

Contos perfeitos do melhor autor de sobrenatural do Brasil.
Falou em terror sobrenatural falou em Décio Gomes. Mas muito mais que isso, nessa coletânea de oito contos percebi que seu talento vai muito além do mistério. Fiquei encantanda com os contos "O mural das décadas " e "A morada da memória", pois são de uma sensibilidade tocante. Os outros contos são bem ao estilo tradicional do autor e nem preciso comentar que também adorei; queria ler muito mais. Espero que ele escreva um volume dois, quem sabe?
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Autora Nadja Moreno 30/07/2017

Mais uma grande obra do autor Décio Gomes
Como leitora das obras de Décio Gomes, me senti grata quando tive a oportunidade de conhecer sua mais recente publicação – Oito, uma coletânea de contos que retratam sentimentos, dores, sensações. E é claro que a obra não deixou a desejar. A ideia era publicar somente as “primeiras impressões” mas o fato é que fui obrigada a ler a obra toda! Não deu para ler somente um ou outro conto. Vamos a eles:

Marco, Polo.

Me deu um calafrio ao notar a temática deste conto, porque no dia anterior à leitura eu tinha assistido um filme que a brincadeira “Marco, Polo” havia sido usada em dado momento da história fazendo com que a brincadeira soasse a mim como algo mórbido. Imagine a sensação ao me deparar novamente com a brincadeira, com a visão de Décio Gomes, que tem um dom mais que especial com o terror e o suspense? Bom, só posso dizer que amantes do “gênero calafrio” não podem deixar de ler. (O jogo – uma das formas de se jogar ‘Marco, Polo’ é na piscina, com um dos participantes vendado e os demais ficam espalhados na piscina, respondendo “Polo”, todas as vezes que o vendado grita “Marco”. A ideia é que todos sejam ‘capturados’).

O colecionador de Máscaras.

Sugiro a quem tem fobia de máscaras, que leia com parcimônia este texto. O colecionador não é nada comum, suas máscaras muito menos, vou soar redundante, mas preciso dizer que aqui também calafrios acompanham a leitura. Em dado ponto pode o leitor até desconfiar do que se trata a morbidez da história, mas leia. A coisa pode ser ainda pior do que podemos imaginar.

O Mural das Décadas.

Ai, ai… este conto….

Eu particularmente não sabia que Décio Gomes sabia ser poético também. Para mim, sua linha seria sempre o suspense, terror, mistério. Me enganei completamente. Não sei dizer se me senti tocada por este conto por já estar com os sentimentos à flor da pele por causa dos contos anteriores, se por ter ouvido a música de Marcelo Camelo – Vermelho, no qual o conto é baseado e ter me encantado por ela, ou simplesmente pela singeleza da história, pelo quanto ela é entranhada de sentimentos. Fiquei com os olhos marejados, e na verdade não conseguiria explicar com palavras o motivo. Sentimento. Puro e simples, certamente.

Rio Morto.

Se você ler este conto sem conhecer a sua introdução, pode achá-lo muito clichê. Mas isso só iria corroborar com a interpretação que o autor propôs ao redigir este conto. Aqui ele quer remontar a história de Bram Stoker. Então tem castelo sim, tem mordomo estranho sim, tem escuridão sim, tem cemitério sim, tem caixões sim. E cara, que conto bacana. Aqui não tem calafrio não. Bram Stoker está tão entranhado na mente dos leitores do gênero que o que este conto causa é mais uma saudade dos tempos áureos dos vampiros… adorável. O tanto quanto caixões, sangue e vampiros podem ser.

A Morada da memória.

Amor, vida longa, despedida. Fico imaginando como é doloroso e ao mesmo tempo muito pouco compreensível ao idoso perder seu cônjuge de muitas décadas… Creio eu que a mente deva criar armadilhas, sensações para minimizar a dor que, se registrada em sua totalidade, tornaria-se mortal. Em A morada da memória esta sensação de perda inconcebível é narrada com poesia e carinho.

Estrada 401.

Este conto me lembrou um tanto a série Bates Motel que sigo e adoro. Estrada deserta, hospedagem no meio do nada, dono nada convencional. Aqui o arrepio volta e apaga toda e qualquer sensação de serenidade causada pelos contos anteriores. O final surpreende, ainda que vislumbres do que aconteceria possam ser notados aqui e ali. Não leia comendo, principalmente se for um hambúrguer. E guarde esta máxima consigo: “Hóspedes educados não devem bisbilhotar”.

As almas dos enforcados.

Gente, Padre Jullian!!!! Que grata surpresa tive ao me deparar com ele neste conto (Padre Jullian é o personagem central da série In nomine Patris, além de participação na série As crônicas Ridell, ambas de Décio Gomes). Quando se trata de almas, não sabemos o que é verdade e o que é mentira no universo das crenças e crendices que todos carregamos, em maior ou menor intensidade… porém uma coisa é certa: sempre pagamos pelos nossos atos. Aqui Padre Jullian está, de novo, diante de algo a ser solucionado.

Eterna.

Eterna é um conto de ficção científica (eita autor eclético!), com nuances de romance e até de um certo suspense. Quando se trata de IAs, sempre há o temor acerca dos limites. Até onde podem ser perfeitos? A perfeição, no caso de inteligências artificiais, trariam o bem ou o mal à humanidade? Eterna levanta a questão destes limites.



Enfim, todos os contos são muito bem escritos, envolventes e geram no leitor a imaginação, a viagem, as sensações. Em meu ver, livro nenhum é bom se não despertar estes sentimentos no leitor. Décio Gomes se mantém, com louvor, em minha seleta lista de autores preferidos. Oito é uma coletânea que merece ser lida!

site: http://oliterario.com.br/resenha-oito-de-decio-gomes/
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Simone 28/05/2018

Uma antologia maravilhosa! S2
Excelentemente escritos e pra lá de instigantes, a cada virar de página eu me sentia mais envolvida e ansiando por mais.

OITO é uma coletânea de contos que retrata de tudo um pouco, cada qual com sua característica. As histórias começam diminutas e conforme a leitura foi fluindo, envolveu-me de forma que me fez desejar um livro para cada conto. Pois bem, o autor tem dessas, pois sabe como ninguém contar histórias que prende o leitor... E com OITO não seria diferente!!! Para quem curte uma leitura rápida e pra lá de instigante, eu mega indico essa antologia. o/

P.S.: Confira a resenha completa no link abaixo.

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2018/05/falando-em-oito-de-decio-gomes.html
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Oceano 12/01/2021

Oito é a minha quinta experiência com Décio Gomes, e não teve nenhuma delas que tenha sido ruim.
Este livro conta com oito contos que se dividem entre terror, suspense e drama, tendo em alguns deles bastante referências à elementos da cultura pop
Para mim, o que mais foi propício a se prestar atenção é o penúltimo conto, As Almas dos Enforcados, que se passa numa versão antiga do Bairro da Liberdade, em São Paulo, e nos mostra uma das exóticas viagens do padre Jullian Bergamo, já conhecido de A Mansão Ridell e In Nomine Patris. Mas em cada história tem um pouco para se elogiar. Muito bom, nota 10!
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