O Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe Antoine de Saint-Exupéry




Resenhas - O Pequeno Príncipe


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Bele 29/03/2024

O mais importante é invisível?
"Você ainda nada é para mim além de um menininho, totalmente igual a cem mil menininhos. E eu não preciso de você. E você também não precisa de mim. Eu nada sou para você além de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se você me cativar, nós teremos necessidade um do outro. Você será para mim único no mundo. Eu serei para você única no mundo." Que raposa é essa?! ???
Duda Mello 29/03/2024minha estante
Meu confort book ?????


Cheshire 29/03/2024minha estante
Meu livro predileto ??


Lendo_letras 29/03/2024minha estante
?


belareadws 29/03/2024minha estante
tenho apego emocional nesse ??




abrahans 13/01/2024

Sensível e profundo
Minha filha tem 12 anos e foi obrigada a ler O Pequeno Príncipe esse ano por conta da escola. Ela achou viajado e sem graça. Lembrei-me que eu também tinha lido esse livro mais ou menos nessa idade e não me trouxe nada que eu guardasse em minhas memórias. Mas como leitor, sei o quanto essa obra é aclamada e senti que precisava ter uma experiência mais concreta com ela.

Após ter devorado o livro, só posso dizer uma coisa: que obra maravilhosa!

Não sei se foi intencional por parte do autor mas eu enxerguei um sem número de situações alegóricas ou metafóricas que me absorveram profundamente e me levaram a identificar-me com elas.

Numa atualidade dominada pelas redes sociais e recompensas rápidas para o cérebro, acho praticamente impossível que uma criança consiga aproveitar o tesouro que esse livro oferece. Talvez seja melhor lido por adultos melancólicos, de mente aberta, para os quais suas reflexões parecem ter sido dirigidas. Se você é um deles, sorte a sua!

Vale um lugar na estante? Sem a menor dúvida! É releitura garantida!
Taynara142 13/01/2024minha estante
Eu ainda não li o pequeno príncipe, pela sua resenha me deu vontade de ler. Kk adoro livros para "adultos melancólicos"


abrahans 14/01/2024minha estante
Tem gente que acha que a melancolia é uma coisa ruim. Mas não é e pode ser usada ao nosso favor. A melancolia, na verdade, é a sensibilidade profunda e aflorada que nos permite perceber e sentir coisas que outras pessoas normalmente não perceberiam ou sentiriam. Sobre esse livro mesmo eu já ouvi muitas pessoas falarem que amam e outras que não o entendem e o acham uma viagem sem sentido. Pode ter certeza que os que amam são os tais ?adultos melancólicos?. ?


Taynara142 14/01/2024minha estante
Uau, eu nunca tinha pensado nessa perspectiva, mesmo que ela reflita muito sobre os meus sentimentos gerais. Eu tenho que ressaltar que você se expressa muito bem, isso não é para qualquer um ??


abrahans 14/01/2024minha estante
Muito obrigado.




erickkiira 05/12/2023

O príncipe
Em particular desde criança acho a leitura deste livro chato e entediante,não é um livro complexo tem uma mensagem bem simples e explícita é só um gosto pessoal mesmo.
Isa 05/12/2023minha estante
concordo plenamente


zxsaturno 05/12/2023minha estante
?


milap 05/12/2023minha estante
corajoso


Vivi 05/12/2023minha estante
Concordo ??




Nati Sampaio 29/11/2023

Essa é a quinta vez que leio esse livro na minha vida. Dessa vez, li para o meu filho de 6 anos. Foi mais interessante do que eu esperava, porque tive que explicar pra ele algumas passagens do livro? Sabe essas passagens que pra gente já é tão clichê, mas quando a gente pára pra explicar e pensar sobre elas, a gente percebe tudo de novo o quão incríveis e bonitas elas são? Pois é. Esse livro é assim, cada leitura dele me faz pensar mais sobre as coisas. Tudo o que ele representa, todas as críticas sobre o mundo adulto, cotidiano, o tanto que deixamos de dar valor às pequenas coisas quando viramos adultos?
É um livro lindo, de fato. Necessário. Desses que a gente realmente precisa ler várias vezes ao longo da vida.
Regis 30/11/2023minha estante
Amo esse livro. Meu pai leu essa história para mim, assim como você está fazendo com seu filho, e iniciou meu amor pelos livros, Natália. Espero que seu filho cresça e se lembre desse momento para todo o sempre. ??


Amanda2041 30/11/2023minha estante
Que fofooo, quero ser uma mãe assim??


Nati Sampaio 30/11/2023minha estante
Muito obrigada, meninas! Ele já ama livros ? A ideia é fazer sempre esse amor crescer! ??


Reccanello 18/04/2024minha estante
O mais lindo bilhete de "despedida".




Maria 17/07/2023

?
"Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas
estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!"
lê schinaider 17/07/2023minha estante
eu amo tanto esse livro


Camilla Eugenie 17/07/2023minha estante
Tão lindo esse livro, tão lindo... ?


i4kantera 17/07/2023minha estante
esse livro é muito lindo :(


Magne 17/07/2023minha estante
Lembrar é forte, nem dentre é bom...




Gabi 05/07/2023

Sobre O Pequeno Príncipe?
Esse é um dos meus livros favoritos, se fosse para eu fazer uma coleção e ter uma edição de cada, com certeza seria desse. Muito mais do que história infantil, ele traz uma reflexão em cada página e em cada forma que a história se desenvolve, definitivamente abre os nossos olhos para aprendermos com as coisas mais simples.
Carmen28 05/07/2023minha estante
Eu amo esse livro, tenho 3 livros e 2 marca-paginas


Gabi 06/07/2023minha estante
Eu também amo!! Já quero fazer um acervo de vários dele ?


Carmen28 27/11/2023minha estante
Oi Gabi vc já fez esse acervo


Carmen28 27/11/2023minha estante
Se sim, porfavor me manda??




Emanuel.Müller 12/01/2023

Eis uma obra capaz de surpreender a quem a lê. Mas só surpreende a quem a lê com o coração.
Quem diria que esta “fábula” ou estória não somente conto de criança, mas um dos mais belos e profundos escritos que já li, ornados por palavras redigidas de forma tão simples e tão acessível. Dizem que este é o tipo de livro que quando se lê na infância, enxerga-se diante uma ótima, enquanto quando se lê na fase adulta, a visão sobre o escrito ganha novas cores e uma nova compreensão. Eu não sei como eu enxergaria se eu tivesse lido esta obra na íntegra quando criança. Na minha infância – não me recordo com que idade – li até uma parte esta estória, mas quando eu não gostava de ler, não cheguei a lê-la até o final. O que é uma pena! A leitura me dava sono. Quando passei a ter o hábito da leitura e a gostar de ler – graças a Deus e as insistências de meus pais, embora o gosto pela leitura fosse algo a se desenvolver aos pocuos – eu tinha um grande preconceito com esta obra e torno as palavras da booktuber Isabele Lubrano as minhas, eu enxergava como uma estorinha de criança e algumas frases que soavam como ditos de autoajuda.
Contudo, com o meu progresso nas leituras e no meu conhecimento filosófico e teológico, pouco a pouco tive um desejo e uma curiosidade de ler este livro, além das insistências feitas pelo meu pai em lê-lo. Acredito que os escritos teológicos de Hans Urs von Balthasar – “Si no haceis como este niño...” – e de Santa Teresa Benedita da Cruz (Santa Edith Stein) – “O Mistério do Natal” – influenciaram de alguma forma na vontade de lê-lo, embora tais obras nem mencionem o escrito de Saint-Exúpery.
Presumo que o leitor ou a leitora desta resenha não esteja interessado no meu histórico de leitura sobre a obra, entretanto preciso informar desde já que esta resenha apresentará não a ótica em si do autor, mas o ponto de vista de um rapaz católico cristão que enxergou a estória com os olhos da fé e quiçá da filosofia. Espero que esta resenha possa despertar de alguma maneira a leitura deste livro, aos que creem ou não no mesmo credo que eu, e aos que leram a obra, espero que este meu escrito possa de alguma forma despertar em vós o desejo à releitura desta estória.

Intriga-me saber qual é o significado daqueles homens solitários em seus planetas. Refiro-me aqui sobretudo ao rei que não tinha súditos, ao vaidoso que não tinha ninguém que o aplaudia, o bêbado que era solitário com o seu vício, o empresário perdido em sua avareza e o homem que acendia e desligava a lanterna de seu planeta (a respeito deste último, não tenho parecer muito claro a ele). Poderíamos nos perguntar, por que estes homens não tinham amigos?
Temos que recordar que o Pequeno Príncipe deseja ter amigos, isto torna-se claro no decorrer da estória – não entendam tal revelação como spoiler, pois acredito que a leitura da obra é mais frutífera com ou sem revelação, pois afinal de contas, há spoiler de clássicos se o essencial também se encontra na forma de sua escrita e no modo como o autor desenvolve a estória? – mas pode o menino receber amizade de tais homens que vivem sozinhos em seus planetas? Que significado tem deles habitarem solitariamente?
A explicação para tal questão talvez possa se encontrar nos pecados que os assombram e que os afastam da amizade com outras pessoas. O pecado, a começar pela soberba, faz com que a pessoa se centre em si mesma e muitas vezes leva ao deprezo e ao afastamento do próximo. O primeiro mandamento da lei de Deus que ensina aos seus filhos e servos a “amá-lO sobre as todas as coisas, e também ao próximo como a si mesmo” é violado com o pecado. Mas que vícios e pecados assombram a cada um desses homens supracitados?
O rei que não possui súdito talvez seja o soberbo. É um homem tão centrado em si, que não possui ninguém que queira estar em sua companhia. Apesar dele parecer ser simpático, o que mais intriga neste rei é o fato dele reinar num reino de ninguém e pensar ter o domínio do cosmos. Será que esta não seria uma outra forma de entender que ele queria ser como deus, tal como Adão e Eva queriam ao comer o fruto proibido no Éden? Ser como deus sem Deus. Dominar sem a presença do verdadeiro Deus do Universo. Será que não é isto que quer o rei da estória, tomar posse do reinado do verdadeiro Rei da História?
Muito podemos interpretar com a imagem deste rei solitário e sem súditos, mas não quero dizer que não possamos extrair alguma verdade de seus ditos. Vejamos um deles: “Se eu ordenasse [...] que um general se transformasse numa gaivota, e o general não me obedecesse, a culpa não seria do general, mas minha” (EXÚPERY, 2018, p. 35). Poderíamos talvez declarar loucura da parte de um monarca que ordene o general a se tornar uma gaivota, porém extraiamos outro ponto a se refletir do dito do rei, ele não pode ordenar algo que os seus súditos não sejam capazes de realizar, pois se o fizesse, estaria sendo injusto e diminuiria sua dignidade enquanto rei ao ordenar algo insano e impossível de ser realizado.
O mesmo poderíamos refletir a respeito de Deus. Muitos poderiam pensar que é impossível seguir seus mandamentos, mas Ele envia seu Filho, e o Filho nos mostra o quão possível é realiza-los plenamente, sem violá-los em vida. Entretanto pode vir um sujeito em reivindicar “Mas Jesus é Deus. Ele continua o Espírito Santo em sua natureza humana que lhe permitia seguir os mandamentos do Pai em sua plenitude”. Não há problema. Jesus enviou o seu Espírito para que por meio dos sacramentos, a começar pelo batismo, a lei de Deus pudesse ser realizada em sua plenitude em nós, pois ela seria inscrita em nosso coração e o Espírito nos conduziria ao seu pleno seguimento. Em suma, desculpa não há para sermos discípulos do Amado!
Evidentemente que este seguimento dos mandamentos ocorre mediante a uma cooperação com a graça santificante, ou seja, não basta somente a ação salvífica de Deus, Ele quer que nós cooperemos com a nossa salvação. Ele é quem salva, mas nós temos que cooperar com a sua obra de salvação. O Noivo disse sim, mas a noiva – que é a nossa alma – também tem que dar a sua resposta, que tornar-se-á definitiva na hora da morte.
Mas voltando a estória do rei, ele vive sozinho por causa da soberba. É tão fácil ver pessoas egoísta serem tão solitárias, pois elas não tão cheias de si que não são dispostas a se entregar, a renunciar a si mesmas e a se sacrificar por amor ao próximo. Vide o exemplo Ivan Illitch Pralinski, da obra “Uma anedota infame” de Fiódor Dostoievski, que nem foi capaz de agradecer a mãe de seu empregado que cuidou dele quando ele passou mal. Será que um egoísta pode ser grato? Acredito que isto depende do nível de egoísmo, dependendo da quantidade de veneno encontrado em seu coração, o amor se torna quando tão raro dependendo da pessoa. Lembremo-nos que foi a soberba que fez com que Lúcifer se torna de anjo de luz para ser príncipe das trevas, o próprio demônio (chefe dos diabos). E a soberba não levou somente a ele, como também a terça parte dos anjos que ele levou consigo (vide como o Irmão Trovão aborda em seu livro “A Origem do Mal e a Queda dos Anjos”).

O vaidoso quer ser aplaudido, admirado e louvado. Mas por quê? Ele quer ser louvado por ele mesmo. Mas a vaidade não foi a que verdadeiramente levou a queda de Lúcifer? É importante que se fique claro que a vaidade é uma consequência da soberba e não ao contrário. Para querer tomar o lugar de Deus e ser como deus não precisa de atos de vanglória e ostentação, basta querer ter sempre razão, ser uma pessoa manipulativa e entre outros tantos atos que nem precisam de vaidade para ocorrer. Portanto, em outras palavras, a vaidade é uma consequência da soberba. Ninguém quer estar perto de alguém que se acha lindo, grandioso, ou melhor dizendo, alguém que pensa ser tudo.
Digo, pois, por ser músico, que a vaidade é o pecado que todo o músico é tentado a ter em alguma medida. Principalmente se for violinista. Estou no direito de dizer isto, porque sou violinista. Coloque 10 violinistas em uma sala, verão que cada um tocará o concerto mais difícil que souber, seja para se aparecer ou para estudar. Comento este exemplo para ser um pouco cômico, mas convenhamos, a vaidade é uma tragédia, pois para fazer com que um homem fique sozinho em seu planeta sem ser reconhecido, porque este se acha, revela que é um dos pecados capitais mais triste que se tem. Quem quer ficar perto de uma pessoa assim?

O bêbado é sozinho por causa do seu triste vício que o aprisiona em si mesmo. Vivemos em um mundo que ensina que o que importa é ser feliz e que para ser livre tem que se fazer o que se quer. Entretanto, a filosofia e a teologia ensinam que quando a pessoa se dispõe a fazer o que vem na telha, de uma forma totalmente deliberada, corre o risco de cair nos vícios mais infames. O libertino se perderá em adições sexuais (fornicação desenfreada, pornografia, orgias), tentará sair, mas será difícil, pois a carne passa a se tornar um organismo próprio que quer se apossar sobre as decisões da alma. O mesmo ocorre com o vício das drogas e do próprio álcool. A pessoa fica tão presa em si mesma que deixa de ver ao próximo. O libertino passa a ver a outra pessoa com os olhos da cobiça. O drogado verá com os olhos funestos que mendigam mais uma das substâncias que o deteriorará. E o alcoolatra vê ao próximo com uma tristeza.
Dependendo da tragédia do vício, o alcoolotra passa a ser uma espécie de Smigle/Gollum , ter uma personalidade normal e outra mais demoníaca. Não é em vão que é possível se encontrar viciados nestas substâncias capazes de espancar as pessoas que ele ama, ou julga amar. Talvez um dos maiores e tristes exemplos disso é a conscientização do Alex, do filme Madagascar, que ele por um momento de irracionalidade quis matar e comer o seu melhor amigo. Será que o viciado não pensa o mesmo? Talvez possa depender do caso, mas é inegável de reconhecer que alguém que é viciado em algo se torna refém de si mesmo. Em suma, quem pensa ser livre ao fazer o que se quer, torna-se escravo de si mesmo.

O empresário é a imagem do avarento. Alguém que se assemelha muito ao Scrooge, da obra “Uma canção de Natal” de Dickens, que só pensa em trabalho e em seus negócios. Talvez a pessoa que deseja possui e torna-se ambiciosa, cobiçando cada vez mais dinheiro, fortuna e bens, acaba trocando Deus pelo dinheiro. Uma pessoa pode ficar sozinha só por querer ficar somente com o dinheiro e com o trabalho. Exemplos não faltam além do próprio Scrooge, que teria apenas o seu empregado como único que viria a frequentar o seu velório; e o exemplo dos protagonistas do filme “Click” e “Tudo bem no Natal que vem”, que preferia muito mais o trabalho do que a família e o preço qual foi? Foi a solidão. A partir daqui vemos o quão certeiras são as palavras do Apóstolo: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (ITm 6,10).
Comentei acima a respeito dos homens que vivem sozinhos, embora tenha faltado um, mas este último é o que me careceu um entendimento de minha parte.

Há uma parte da obra, quando o autor comenta a respeito das sementes que me fez lembrar sobre os dogmas cristãos. Muitos pensam que a Igreja criou dogmas no decorrer da história, contudo esta é uma inverdade. Pois a Igreja, Esposa de Cristo, não criou dogmas, foi Cristo que plantou os dogmas desde o nascimento de sua Igreja. Lembremo-nos das palavras do Redentor: “Há muitas coisas que ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e vos anunciará as coisas que virão” (Jo 16, 12s).
O Espírito Santo - como bem ensina Raniero Cantalamessa, em seu livro “As Primícias do Espírito Santo” –, por ser o Espírito de Cristo, não somente preserva as verdades da fé, como as revela e as atualiza para nós termos cada vez melhor conhecimento da verdade. Vejam que no início, por mais que os Apóstolos soubessem que Jesus era o próprio Deus encarnado, eles não tinham a mesma compreensão complexa da Trindade e da União Hipostática que um Santo Agostinho e um Santo Tomás de Aquino teriam séculos depois. Por quê? Porque o Espírito Santo revela aos poucos, levando cada vez mais a Igreja a uma compreensão mais madura de seus dogmas. Por isso as palavras de Exúpery, ao dizer que “[...] as sementes são invisíveis. Elas dormem nas entranhas da terra até que uma cisme de despertar. Então ela se espreguiça e lança, timidamente, para o sol, um inofensivo galhinho” (EXÚPERY, 2018, p. 20). Os dogmas são como as sementes, elas são plantadas por Cristo e regadas pelo Espírito de amor do Pai e do Filho, que é o Espírito Santo. Quando vê, aquela semente invisível aos primeiros cristãos, torna-se levemente aparente a eles, mas muito evidente e claro com as gerações futuras, que contemplam aquela semente que antes era invisível aos olhos humanos, agora não mais, pois tornou-se uma majestosa árvore cuidada pela Igreja e pelo Espírito de Cristo.


O ápice da estória reside no encontro do Pequeno Príncipe com a Raposa. Longe de ter um simbolismo negativo à imagem deste belo animal, a Raposa apresenta, nesta obra, alguns dos ensinamentos mais belos e profundos que podemos colher dela, a começar com o significado da palavra “cativar”. Quem cativa cria laços com a pessoa. Em uma explicação melhor detalhada, nas palavras da Raposa ao menino:
“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
[...] Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E isso me incomoda um pouco. Mas, se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...” (EXÚPERY, 2018, p. 66s).
A rosa do Pequeno Príncipe não é uma rosa comum, é a rosa. Aquela raposa, não era uma raposa comum, é a Raposa. O Pequeno Príncipe para Exúpery não é mais um menino como os outros, é o menino, o Pequeno Príncipe. Cada pessoa que nos cativa, e que amamos, seja pela amizade ou pelo amor, torna-se especial para nós. A pessoa amada não é mais uma moça dentre as demais, não! Ela é única! Se ela gosta de rosas, as rosas farão a pessoa se lembrar dela. Da mesma forma que para a Raposa que lembra de seu amigo, o Pequeno Príncipe, ao olhar para os trigos, por quê? Porque os trigos lembravam-na da cor de cabelo de seu melhor amigo que ela cativou em seu coração.
Seria Jesus mais um mestre espiritual que muitos outros, tal como Buda, Maomé, Moisés e etc., como pregam algumas ondas da Nova Era e algumas pessoas das modas do mundo? Para quem crê em Jesus e O ama, Jesus não é mais um, Ele é único. Ele não é um deus qualquer, Ele é o Único Deus. Quem sabe disso, se deixou ser cativado pelo amor do Senhor e o experimento. E quem experimentou o amor de Deus, sabe que é amado e não há de esquecer. Contemplará a criação e sempre se lembrará dEle, dAquele que deu a sua vida por ela e por nós. Jesus não é mais um, mas sim o Amado, que amou tanto nós que deu o seu sim na cruz, e como já disse anteriormente, Ele espera o nosso sim. Deus nos ama desde toda a eternidade, desde sempre Ele é cativado por nós, tanto é que nos criou e morreu por nós, para que nEle tenhamos vida. E Deus quando cria, não é indiferente a nós, mas estabelece uma relação conosco (sobre a criação e a relação de Deus para conosco, vide RAVASI, Gianfranco. Darwin e o Papa: o falso dilema entre evolução e criação. Tradução de Federico Guglielmo Carotti. – São Paulo: Edições Loyola, 2021. p. 13s).

Antes de encerrar esta longa resenha, reflitamos as palavras da raposa: “[...] só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos” (EXÚPERy, 2018, p. 70).
Certa vez ouvi de uma homilia do Padre Paulo Ricardo - que pode ser tanto inspirada nesta obra, como também pode se tratar da mesma verdade universal abordada pelo sacerdote e pelo autor do livro – a respeito que o essencial é verdadeiramente invisível aos olhos. O exemplo por ele dado é o do namorado que dá presentes a sua amada. O importante não está no presente material, mas na intenção que é invisível aos olhos. Pois o presente foi o sinal, o símbolo de seu amor por ela.
Se o essencial é invisível aos olhos e só se vê bem com o coração, esta verdade deve ser vivida por quem é cristão. Dom Henrique Soares da Costa ensina, se eu não me engano em seu livro “Encontros de Jesus”, que temos que olhar com os olhos de Deus. Pois olhando com os olhos de Deus, enxergaremos o que é essencial. Para isso, é necessário ter os olhos da fé. Quem não tem fé, acha que a vida é só ruindade. Mas quem tem fé, vê e percebe a operação de Deus nas pequenas coisas do dia-a-dia, a ponto de chegar a conclusão de que, de fato, tudo é milagre. Ver uma flor desabrochar, o nascer de uma nova vida, uma criança a rir, o amor a fluir, o simples ato de poder respirar e etc, não seria tudo isso demonstrações de milagres?
Outro exemplo mais evidente disso se encontra na Santa Missa, onde há o momento da consagração em que as espécies de pão e vinho tornam-se VERDADEIRAMENTE Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo transubstanciados. Mesmo se creres ou não nesta realidade, quem crê enxerga com os olhos da fé e vê que é real, não é simples pão e vinho, embora tenham aparência de pão e vinho, depois de consagrados, agora são Corpo e Sangue do Senhor. Só com os olhos da fé pode se ver esta realidade, assim como somente com os olhos da fé podia se distinguir claramente Jesus dos demais homens. Na Consagração, na Eucaristia e na Comunhão, o fiel pode verdadeiramente entender ainda mais as claras a fala da raposa: “[...] só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos” (EXÚPERY, 2018, p. 70).


Muitas reflexões podem se extrair desta obra, tal como a abordagem sobre a morte como uma passagem, lembrando-nos de certa forma no modo como o Apóstolo associa a Páscoa com a Paixão do Senhor “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1; vide a abordagem de Raniero Cantalamessa, no primeiro capítulo de seu livro “O Mistério da Páscoa”). Quando a morte é vista como uma passagem e não numa desintegração da existência, a esperança na ressurreição torna-se um consolo, pois sabemos que veremos novamente as pessoas que amamos.

Recomendo a todos a leitura deste livro. Não precisam chegar as mesmas conclusões e reflexões que eu. Está é apenas o meu ponto de vista e minha reflexão sobre a obra que muito aprendi. Nunca imaginei que uma obra literária pudesse me fazer chorar. Pois esta me fez. Não sei se o autor trabalhou artisticamente com a proporção áurea, porque de fato, o ápice da história se encontra no encontro com a Raposa, mas digo uma coisa, se pretendem este livro, não leiam superficialmente, mas leiam com o coração, pois muito pode se aprender com ele, pois ele não é mais um livro, ele é um clássico e é O clássico. Talvez esta obra possa despertar algumas coisas que se tenham perdido em vossos corações, como tudo aquilo que é essencial, e de repente lembrar-vos da vossa criança interior. Pois como disse Exúpery, “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças - mas poucas se lembram disso" (EXUPÉRY, 2014, p. 5).


Encerro esta resenha com estas passagens:
“Irmãos, não sejais crianças quanto ao modo de julgar: na malícia, sim, sede crianças; mas quanto ao julgamento, sede homens” (I Cor 14, 20).
“Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham" (Mt 19, 14).
“Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus. .Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos Céus. E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe” (Mt 18, 3ss).
“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças - mas poucas se lembram disso" (EXUPÉRY, 2014, p. 5).
“E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe” (Mt 18, 5).
Ale 13/01/2023minha estante
resenha espetacular! tenho esse livro parado na estante e minha mãe sempre recomenda que eu faça a leitura dele. Ver sua óptica sobre a obra despertou ainda mais o meu interesse. Se Deus quiser, lerei ainda nesse ano.


Emanuel.Müller 13/01/2023minha estante
Fico muito feliz que minha resenha despertou a sua vontade de ler o livro. Recomendo! Vale muito a pena.


Carolina 13/01/2023minha estante
Acho que cada livro tem sua hora certa (você bem sabe, pois de quando em quando abandona algumas leituras rsrs). Eu li O Pequeno Príncipe na infância e reli diversas vezes quando adulta, foram leituras diferentes, de fato. Lendo agora pela primeira vez, você teve um aproveitamento profundo do livro, e como é seu costume, fez uma leitura transversal (fazendo várias relações com outras obras ou ideias), o que enriquece a sua interpretação e entendimento.


Emanuel.Müller 13/01/2023minha estante
Muito obrigado, Carolina! Fico muito feliz pelo seu comentário elogioso. Estou de acordo contigo que cada leitura tem o seu tempo, e é bem verdade isso.




Andrezinn 30/12/2022

O essencial é invisível aos olhos
Para encerrar o ano, nada melhor que "O Pequeno Príncipe". Um livro infantil que cativa crianças e desperta as boas sensações da infância em qualquer adolescente ou adulto.

O livro é bem curto e traz ilustrações do próprio autor em aquarelas belíssimas. Possui uma linguagem muito simples mas que penetra no âmago das almas e também expõe excelentes questionamentos sobre a vida adulta e sobre os problemas.

A única coisa que realmente incomoda é a super valorização que o livro tem. Todo mundo fala bem dele e elogia, e quando alguém vai ler achando que encontrará uma fábula maravilhoso percebe que está lendo um livro que brinca com o metafísico e tem uma linguagem carregada de pensamentos filosóficos. E sim, isso prejudica bastante a experiência do leitor, e prejudicou a minha quando muito tempo atrás eu tinha lido e tinha experimentado essas sensações. Só agora com a releitura que pude compreender mais sobre o livro e aprender a amá-lo sem me importar com todos os holofotes que considerei um dia desnecessários

Vale a pena, sim se aventurar nessas páginas, mesmo que num primeiro contato, assim como eu, a leitura não seja prazerosa, pois toda a experiência com "O Pequeno Príncipe" te marca.

"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."

"É bem mais dificil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

"É loucura odiar todas as rosas só porque uma te espetou"
Freezerburn 30/12/2022minha estante
Esse livro é muito bom, peguei o costume de reler no meu aniversário


Caio 30/12/2022minha estante
um dos meus livros favoritos da vida. Adorei as citações que você marcou ?


Debora Iaria 30/12/2022minha estante
?? perfeito. Tbm li agora em dezembro.


Yagaum 30/12/2022minha estante
Esse é meu queridinho




Karolina 11/12/2022

O Pequeno Príncipe
O que dizer desse livro?
Muito bom, história incrível, várias lições. Já havia tentado ler ele algumas vezes há alguns anos mas, não tinha conseguido, porém,hoje li ele de uma vez só. Muito lindo, adorei, e fica o mistério da rosa e do carneiro... E será o asteroide B 612 o lar do Pequeno Príncipe? Adorei. Embora tenha algumas palavras mais difíceis e em algumas vezes tive de reler pois não entendi certas partes, mas, tirando isso, incrível. E também fiquei pasma com o que aconteceu com o autor, Antoine De Saint - Exupéry.
dezza 11/12/2022minha estante
oq aconteceu com o autor que eu não sei?


Karolina 27/12/2022minha estante
Em 1943, Antoine de Saint-Exupéry voltou para a força aérea no norte da África e tal como o Pequeno Príncipe no final do livro, Saint-Exupéry parece ter apenas desaparecido da terra, morreu em um acidente de avião, durante uma missão de reconhecimento, no dia 31 de julho de 1944, abatido por um caça alemão.


Karolina 27/12/2022minha estante
Desculpe a demora.


dezza 27/12/2022minha estante
caramba, que pesado, não imaginava. Obrigada por responder




isscw 27/11/2022

Não imaginei que fosse gostar tanto assim do livro, principalmente quando vi que era um conto pequeno. A escrita é maravilhosa e me prendeu de uma maneira tão gostosa que só não terminei o livro em um dia porque não tive tempo. Os personagens são tão bem escritos e a história se desenvolve tão bem. Realmente faz jus a todos os elogios!!!
Isabele50 27/11/2022minha estante
Amei também


Juliana 27/11/2022minha estante
Um clássico. Leitura essencial. Não tem como não amar


isscw 27/11/2022minha estante
@isabele muito bom, deveria ter lido antes


isscw 27/11/2022minha estante
@juliana amg simm, ele é perfeito em tudo




Andy 16/11/2022

Perfeito!!
Mesmo sendo um livro infantil, há uma profundidade emocional e reflexiva absurda, que te toca e te desmonta inteiro.

A forma ingênua e bem didática que o autor te mostra diversos pontos, como a insensibilidade humana, é de uma perfeição que não consigo descrever.

O livro é curtíssimo e super rápido de ler, temos nem desculpas para não parar para lê-lo.
Todo mundo deveria ler este livro.
Caro leitor 16/11/2022minha estante
OI?! PRECISO DA SUA AJUDA PRA ACHAR UM LIVRO.

Vi uma pessoa pedindo ajuda pra saber o nome de um livro na caixinha de perguntas de um perfil literário nos storys do instagram! Essa pessoa descreveu esse livro e me fez ficar interessado! Mas até hoje eu nunca descobri qual o nome! Essa pessoa descreveu esse livro assim:

"O livro era o seguinte: o rapaz 1 (não sei o nome dele) gostava muito de ler! Um certo dia a autora preferida estava em sua cidade autografando um dos seus livros favoritos. Então ele decidiu ir até esse evento. Na fila para pegar o autógrafo, um rapaz 2 (que eu também não me lembro o nome) esbarrou nele, derramando café em seu livro... o rapaz 2, pediu desculpas ao rapaz 1, pelo acidente.

Mas não para por aí! Plot twist é que o rapaz 2 era filho da autora que o rapaz 1 estava preste a conseguir um autógrafo. E o rapaz 1 amava esse livro, pois ele se apaixonou pelo personagem. Mas o que ele não sabe é que o personagem que ele tanto amava foi inspirado no rapaz 2."

Então é isso, se por acaso você leu até aqui, e souber o nome, por favor me fala! Obrigado desde já! e desculpa pelo incômodo. ??


lari 16/11/2022minha estante
oii você pode curtir minha última resenha?? ??


Andy 16/11/2022minha estante
Caro leitor, não conheço este livro


Caro leitor 16/11/2022minha estante
Obg mesmo assim, Andyyy! ??




Grabrielito do grau 11/11/2022

Bem fraquinho
Não gostei muito do desenvolvimento, esperava um livro mais profundo, já que falam tão bem desse troço.
Kzy827 11/11/2022minha estante
Nss Gabriel, afer


Kzy827 11/11/2022minha estante
?


Liz Oliver 11/11/2022minha estante
Gente grande realmente não entendi. ?


susygiudice 12/11/2022minha estante
Você pode tentar Lacan por exemplo




lanareadings 12/09/2022

li pra escola
puro castigo, já li tantas vezes que enjoei e só me resta odiar a história (se bem que nunca gostei né, é bem chatinha mesmo)... agora eu que sofra fazendo o trabalho que a prof pediu (vou ter que reescrever a história do meu jeito e ainda montar como se fosse um livro, sorte que é em grupo) :/
Ynnay@! 12/09/2022minha estante
Mas essa obra é muito linda passa uma mensagem muito legal e reflexiva


lanareadings 12/09/2022minha estante
fodase acho ruim


Ynnay@! 12/09/2022minha estante
Ok desculpa se a mensagem pareceu que eu tava querendo ser grossa ou te julgando essa n foi a intenção, espero que vc se saia bem no seu trabalho?


maryfeh 12/09/2022minha estante
pensei q eu era a única q não gostasse




Sra Spider Girl 15/06/2022

Obviamente deveria ser uma leitura obrigatória a todos. Excelente conteúdo e todas as vezes que leio e reeleito fico mais admirada com essa obra. Incrível.
Kethilly.Nicoly 17/06/2022minha estante
Na vdd não precisa ser obrigado a lê pois se vc for obrigado não verá a magia acontecer, eu mesma sou um exemplo eu detestava lê livros mais para mim conseguir alcançar meu sonho no futuro eu preciso ler para entender e facilitar o futuro, então eu comecei a lê por vontade própria e mim apaixonei pela literatura


Kethilly.Nicoly 17/06/2022minha estante
Enfim não estou falando que não é pra obrigar e sim incentivar!


Sra Spider Girl 17/06/2022minha estante
Até aqui tem esses tipos de comentário? Ai meu pai?


Sra Spider Girl 17/06/2022minha estante
Obrigatória no sentido de todos querer ler um dia,apenas isso. Modo de dizer gatinha. zzzzzzz cansativo demais explicar isso




Beto 11/06/2022

Uma obra atemporal
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

Acho que é a Terceira vez que leio este livro, e sabe que hoje conversando no escritório sobre ele, alguns me indagaram: "Mas nossa Carlos, vc lê tanto e agora tá lendo livro de criança?" Ou,
"Pq. Vc está lendo o livro da sua filha?"

Respondi sem pensar que este definitivamente não é um livro para crianças. Mas depois com calma , acho q respondi errado, pq é sim um livro para criança, para a nossa criança interna, para resgatar e nos lembrar sobre isso.

As vezes precisamos que um principezinho curioso que nunca desiste de suas perguntas, nos lembre e nos leve de volta a anos atrás, quando éramos crianças e víamos o mundo de uma forma mais leve, menos complexa, com mais sonhos, e com muito mais coragem.

Esta obra fala de amor e de amizade, de relações humanas em sua verdadeira essência, de pureza, de devoção, de sonhos, de coragem de partir e conhecer o novo, de se entregar verdadeiramente, de demonstrar sentimentos com sinceridade.

A cada vêz que vc, "adulto " se sinta adulto demais, pegue este livro, ou melhor, esse Manual cheio de lições de vida, de valores, de caminhos a serem seguidos. Se permita de vez em quando que seja, voltar a ter a inocência e virtudes de uma criança. Isso lhe fará um bem danado.
Volte a ser criança, volte a ter a alma de uma criança!
Dheyvison Jr. 11/06/2022minha estante
Desse aqui só vi a adaptação pro cinema.


Beto 11/06/2022minha estante
Tem uma animação também,na Netflix se não me engano, super legal ..


Dheyvison Jr. 11/06/2022minha estante
Será q é a msm que eu vi. Da garota cuja mãe já traçou o futuro, e a menina conhece 7m velho com o avião no quintal?


Beto 11/06/2022minha estante
Muito bom esse também, mas acho q é outro




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