Calibã e a Bruxa

Calibã e a Bruxa Silvia Federici




Resenhas - Calibã e a bruxa


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Maria17661 18/03/2024

Calibã e a Bruxa
A autora ilumina a relação existente entre a transição para o capitalismo e a grande caça as bruxas, que são a origem de vários comportamentos sociais que apresentamos hoje.
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Vivi 07/03/2024

Eu sempre ouvi muito sobre este livro. É um clássico, vale a pena conhecer. Achei um pouco repetitivo, o que me fez um pouco entediada.
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ohara.dourado 29/02/2024

Terminei de ler impressionada com o quanto nos falta conhecimento sobre a participação das mulheres na história da humanidade. O livro nos traz informações que não me lembro de terem sido repassadas na escola, nas aulas de história e sociologia, ao falar do surgimento do capitalismo. É muito interessante descobrir os movimentos de revolta existentes ainda no período feudal, o papel da igreja (primeiramente católica, mas em um segundo momento também protestante) na perseguição contra mulheres e como diversas formas de discriminação são próprias do capitalismo. Gostaria de encontrar um livro com a mesma temática mais focado na América Latina e/ou no Brasil.
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Patrícia 21/01/2024

Entendendo o machismo em suas mais profundas raízes
Livro imperdível e fundamental para entender porque as mulheres se transformaram de feiticeiras, poderosas, independentes e criativas em donas-de-casa adestradas, chifradas e sem grana. Mas é muito mais do que isso pois explica também como a homossexualidade passou de um fato absolutamente aceito socialmente para tabu, a continuidade desses mecanismos sociais e as técnicas usadas para isso e como o capitalismo foi o estopim para tudo isso.
Abecedário para um mundo mais justo.
Não deixe de ler!
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gabrielleabr_ 18/01/2024

Uma visão feminista do capitalismo
Este foi o primeiro livro que eu li da Silvia Federici e eu já tinha um interesse prévio em saber mais sobre a história das bruxas. Me surpreendi ao ler sobre os motivos que levaram à caça às bruxas, no qual Silvia argumenta que tem as garras do capitalismo no meio.

Antes de iniciar de fato o tema das bruxas (isso lá para as últimas 150 páginas do livro, o que me deixou bem ansiosa e à beira de desistir rs), ela vai trazer o contexto das lutas dos camponeses na transição do feudalismo para o capitalismo - o que também é um ponto que Silvia traz constantemente de que não foi um processo linear - e o papel da mulher nisso tudo.

Com a ascensão do capitalismo, as mulheres se viram mais e mais limitadas e marginalizadas como trabalhadoras, cidadãs e pessoas. Para que elas fossem queimadas nas fogueiras, elas precisaram antes serem vistas como seres inferiores, despersonalizadas de razão e humanidade.

No geral, é um livro teórico mas de fácil compreensão, mesmo quando você não tem repertório teórico sobre as origens do capitalismo (como eu). Achei algumas partes um pouco arrastadas e repetitivas, mas possui uma linha do tempo muito interessante e paralelos importantíssimos para entender que as mulheres tinham um papel ativo no período feudal que foi se perdendo com a introdução do modo capitalista de vida.

Acho importantíssimo também que mais mulheres leiam sobre isso e entendam o lugar que foi reservado para nós na história da civilização, afinal, acredito fielmente que para mudarmos a nossa realidade, temos que entender de que ponto partimos. Para isso que existe o feminismo, pra gente não esquecer que o lugar que nos colocaram é pequeno demais para nós.
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ClAudia164 01/01/2024

Li para a iniciação científica da graduação e foi um dos melhores livros que eu já li. Dá uma tristeza entender que as opressões sofridas pelas mulheres vem de um grande sistema, mas é bom entender isso.
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Cecí 29/12/2023

Pra repensar os contextos de consolidação capitalista.
"(...) O espaço da morte constitui também um 'espaço de transformação', dado que 'por meio da experiência de encontrar-se próximo da morte também é possível experimentar um sentido mais intenso da vida; por meio do medo é possível chegar não só a um crescimento da consciência de si mesmo, mas também a uma separação e, depois, uma perda da adaptação à autoridade'".
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Leitor Subversivo 22/12/2023

Me apaixonei por Silvia Federici nesse livro, o livro começa e a gente vê dois autores foucault e Marx sendo criticados por não darem atenção a história da caça as bruxas no desenvolvimento do capitalismo, mas a tese inteira os colocara em prática, suas metodologia, as críticas de Silvia a foucault acabam que parece que fica somente sobre o história da sexualidade, principalmente o volume um vontade de saber, mas ironia do destino o livro confirma as análises de Foucault, por mais que algumas críticas sejam válidas a tentativa de Federici de se afastar da influência de Foucault são falhas, conceitos caro aos foucaultianos como dispositivo, técnica, dispositivo, poder, corpo, subjetividade, disciplina permanecem fundamentais para sua análise até mesmo em seu último livro lançado no Brasil q tbm tenta fazer esse afastamento de Foucault com incrível zero sucesso ( o que considero positivo)
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lacklusterstarchild 12/12/2023

👹🔥DEVIL WORSHIP 3 AM AT MY HOUSE FEAT MARX 🔥👹
This book is so special to me because where else was i supposed to learn that capitalism is a ploy invented by rich people in the low middle ages scared of social movements and that women were the leaders of these movements seven whole centuries ago? The whole thing makes me think how history is repeating itself constatly in order for these systems of oppression to function and Silvia Federici (her work and the many it influenced) gives me hope that this mess isn't going to be this way foverer.

Easily the most beautiful book i own. Bianca Oliveira and Karen Ka should win a nobel prize for their work on this edition. They saved lives. I rest my case.
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yas :) 03/12/2023

O protagonismo da bruxa
Silvia Federici evoca algo que vai além da concreta teoria anticapitalista, com suas palavras ela é responsável por uma onda revolucionária por si só.

Esse livro representou para mim um adicional gigantesco ao meu aporte teórico esquerdista. Acredito que o que eu sabia antes e o que eu sei agora transformam totalmente a forma como posso lidar com as vissitudes da opressão, e isso é o que há de mais precioso em livros políticos.

Silvia traz teóricos conhecidos, histórias já contadas, verdades absolutas firmadas e os coloca em outra categoria, nos faz criticar, revisitar, negar. Esse movimento provocado é desconfortável (claro), mas é de uma narrativa tão bem construída e um conhecimento tão bem colocado, que o desconforto migra para a necessidade. É preciso se aprofundar nas águas exploradas aqui.

A caça às bruxas contada por essa perspectiva nos da a possibilidade de entender o capitalismo e a acumulação primitiva de forma moderna e interseccional, algo que por vezes faltou a teoria de outros grandes.

Ademais, destaco principalmente o holofote que a Silvia traz à vivência foram do eixo europeu, dando voz à narrativas americanas, latinas, africanas. Que a opressão seja lembrada mesmo que aconteça longe da nossa casa.

Termino com o trecho incrível que a própria autora escolheu como fechamento: "assim que tiramos a parafernália metafísica da perseguição às bruxas, começamos a reconhecer nela fenômenos que estão muito próximos de nós."
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Christiane 25/11/2023

Neste livro Federici parte do contexto histórico do período feudal e as lutas dos camponeses e os senhores feudais, passa pela Peste Negra que dizimou um terço da população da Europa e chega ao início do capitalismo. Isto é muito interessante porque permite ver as diferenças e desmonta alguns erros sobre o campesinato servil que não resistia, e demonstra o papel das mulheres neste período. Com a revolução industrial o cenário muda, os burgueses precisam da mão de obra, porém a população que já havia diminuído com a peste também enfrenta a questão das mulheres que controlam o número de filhos devido a pobreza. Na primeira etapa da industrialização mulheres e crianças trabalhavam até 14 horas por dia nas fábricas, mas isto acaba sendo proibido. Se até aqui as mulheres sempre tiveram meios de sobrevivência e de ganhar o pão, participavam das Guildas, inicia-se a ideologia da mulher do lar para parir filhos para ser mão de obra e cuidar dos trabalhadores. É o momento dos cercamentos, a expropriação dos camponeses de suas terras e da proibição das terras comuns que passam a ser privadas, impedindo desta forma a subsistência dos camponeses. No entanto nem todos querem ir para as fábricas, e aumenta muito o número de mendigos e dos que vagueiam de cidade em cidade. As mulheres que não tinham marido, principalmente as viúvas e idosas foram as que mais sofreram, não tinham mais como se manter. Não à toa a caricatura da bruxa será uma velha. Para domesticar as mulheres será preciso o terror, e então se aumenta e muito a caça às bruxas, queimando milhares nas fogueiras. Se a inquisição já existia na idade média será na idade moderna que atinge seu auge e serão as mulheres as principais vítimas. Há vários motivos, a questão das curandeiras e parteiras que competiam com os médicos todos homens, a questão do controle da natalidade que era de conhecimento das mulheres, e finalmente apavorá-las para que parassem de lutar e obedecessem, indo para o lar fazer o trabalho doméstico não remunerado e parir a mão de obra. Até hoje o trabalho feminino doméstico não é valorizado nem reconhecido, a ideologia prega que se trata da "natureza" feminina ser mãe e cuidar do lar, e com isto quem ganha é o capital.
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Tamy 03/11/2023

Uma aula de história ????
Após 30 anos de estudos, Silvia nos apresenta um novo olhar sobre o capitalismo: um olhar para as mulheres, para o corpo feminino, para a exploração deste corpo e o que tudo isso fala sobre o surgimento da sociedade capitalista.

Ao longo destas páginas você terá uma verdadeira aula de história, relembrando os papéis das mulheres no sistema feudal, como elas se envolveram na crise desse mesmo sistema e toda perseguição sofrida com o início do capitalismo, levando à caça às bruxas.

Uma leitura que me trouxe bastante clareza sobre diversos estigmas direcionados às mulheres, bem como sobre os vários direitos e a importância que a mulher tinha na sociedade e que foram lhe sendo proibidos, passados para os homens, pois as mulheres passaram a ser vistas como uma ameaça para o sistema que vinha surgindo e era preciso contê-las de alguma maneira...
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Sozzi 23/10/2023

Leitura necessária
Livro difícil por vários aspectos. Primeiro porque não é uma escrita fluida como numa história. O estilo do livro é em forma de pesquisa, quase uma "apresentação de tese", com várias notas de referências. Segundo porque o tema narra injustiças e violências, então é pesado mesmo. Mas, mesmo assim, é um dos meus livros favoritos devido ao conteúdomaravilhoso, à abertura de olhos que nos causa e à comoção que provoca. Este livro destrói ilusões sobre nossa história. Todos (homens e mulheres) deveriam ler.
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Faty Didier 17/09/2023

Didático e instrutivo.
Federici traz contribuições importantes nesse livro, como o desenvolvimento da noção de patriarcado do salário; também, como quando discorre sobre a domesticação e degradação das mulheres e de como elas foram destituídas do ambiente público e confinadas ao ambiente doméstico ou, ainda, sobre como as mulheres foram duramente disciplinadas, sobretudo com relação a contracepção, ao aborto e ao infanticídio. Até mesmo a realização dos partos, tarefa historicamente exercida por mulheres, é transferida aos homens, no exercício da medicina, esse novo instituto que se impunha. O livro tem grande importância nesse ponto e serve de referência quando o assunto é direitos reprodutivos.

Tirar as mulheres do domínio de seus próprios corpos, dos postos de trabalho e da sua autonomia financeira. Misoginia enquanto política institucional.

?Calibã e a bruxa? é bastante didático e instrutivo. Tem, porém, alguns limites, principalmente quando se propõe a falar de colonialismo e sua relação com a caça às bruxas. Apesar disso, ainda é um livro que agrega muito aos estudos feministas. Recomendo.
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MykaaMoon 10/09/2023

"A caça ás bruxas nunca terminou, mas as mulheres também nunca deixaram de resistir."
Deixei uma resenha mais complexa para o instagram, mas confesso que mediante a esta leitura, fui fortemente fisgada com várias anotações.
E que a falta desse conteúdo de fácil acesso para outras mulheres seria de grande ajuda para as mulheres conhecerem a nossa real história.
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