Deise.Maria 24/03/2024
Reunião de cronicas aleatórias kk
Esse foi um dos poucos livros do Rubens wue me cativou, achei o início interessante mas arrastado no final, sobretudo pelo fato dele repetir textos e cronicas ao longo da obra,trechos onde ele sempre fala sobre religiões quererem engaiolar Deus ,que leva a crônica do passado encantado ,uma história em que ele sempre contava pra filha e que quando exposta em uma publicação sua assumiu outras conotações, ele cita muito esse texto além de falar muito sobre os adultos terem sufocado a criança interior,entre outras que ele cita e que parece ser um pouco repetitivo, mas o Rubens tem uma forma magistral de ver as coisas e de fazer reflexões em cima delas que faz com que a gentr queira ler qualquer coisa que ele escreva .As cronicas quw ele escreve sempre leva uma mensagem social importante,críticas que nos fazem pensar, quando ele expõe seu sentimentos a cerca do que as religiões fazem de Deus ,vc entrnde um Q de razão dele.quando ele fala sobre não deixamos nosso lado de criança morrer ele tem seu valor , pq o que há de mais puro e humilde do que uma criança?
Algumas críticas dele que achei interessante só pra ressaltar :
" O poder do pássaro para continuar a
rastejar: Deus, transformado em ferramenta. Ferramenta é um objeto que se usa para se atingir um fim desejado. Assim são os martelos, as tesouras, as panelas... O que as religiões desejam é transformar Deus em uma ferramenta a mais"
"A vida está cheia de razões gratuitas de felicidade. Mas a inveja nos torna cegos, e não a vemos onde ela se encontra. Como dizia o Mario Quintana: Quantas vezes a gente, em busca da ventura, procede tal e qual o avozinho infeliz: em vão, por toda a parte, os óculos procura, tendo-os na ponta do nariz!"
"Aprenda isto: as coisas são os nomes que lhes damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim:Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta."
"E é isso que esse tipo de religião promete: atrelar os deuses aos nossos desejos, para que eles façam a nossa vontade"
Acho que de uma maneira simples e elegante o Rubens nos ensina a tornar pequenas coisas em grandes .