Rosalie Lightning

Rosalie Lightning Tom Hart




Resenhas - Rosalie Light : Memórias Graficas


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Luan 15/01/2021

Um álbum gráfico sobre o luto. A perda de um filho(a) sempre é fortemente sentida, ainda mais quando se é algo inesperado e sem explicação. Um misto marcante de emoções lendo cada página.
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Érica 22/03/2020

Lágrimas sem fim
Tentei ler esse livro pela primeira vez qndo minha filha tinha menos de 2 anos. Não consegui. Imaginar a perda, imaginar que eu pudesse não ter mais ela comigo fez com que a leitura ficasse entalada em mim e não pude seguir adiante. Passado mais de 1 ano, nesses tempos de pandemia, com ela tirando a soneca da tarde no sofá, resolvi tentar mais uma vez. Chorei do início ao fim, e sofri, e pensei o tempo todo que se fosse comigo eu jamais conseguiria seguir em frente. É lindo, é triste, é a história de amor de um pai PAI msm, a perda, a dor, o prosseguir, a esperança.
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Nat 04/02/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
Foi um livro difícil de ler pela densidade do tema. Em Rosalie Lightning, Tom Hart conta como foi passar pelo luto pela filha que morreu ainda muito pequena. É um livro triste, porém lindo. Fiquei muito feliz em saber que ele continuou casado e que eles tiveram outra filha depois.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Larissa Destro 21/02/2021

Não rolou =/
Mais uma Graphic Novel que retrata uma história real.
Nesse livro conheci a história de Tom, que perdeu a filha Rosalie de repente, sem motivo nenhum, quando estava prestes a completar 2 aninhos de idade.
Esse livro é todo sobre luto e sobre o buraco que fica quando alguém parte.
Só quem viveu uma perda desse tamanho vai entender a profundidade desses quadrinhos, e tudo que em minha opinião, Tom tentou falar mas não conseguiu.
O meu problema com esse livro foi o seguinte: a falta de conexão na história como um todo e entre uma página e outra. Eu lia uma página, e a página seguinte falava de algo totalmente diferente da anterior. E no final de cada página eu pensava - não entendi nada.
Mas respeito e compreendo que a cabeça e os sentimentos de quem passa pelo luto devem ser um conflito constante mesmo.
A foto original de Rosalie com o pai no fim do livro foi um bônus muito fofo.
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Cristian Monteiro 12/06/2023

As ilustrações carregam tanta carga de dor que torna a leitura difícil.

Não existe palavras (nem desenhos) para descrever a perda de um filho, e portanto é tão angustiando, perturbador e melancólico ver o autor tentar refletir e expiar sua dor através da obra.

É inclusive, difícil de avaliar.
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Brunny 23/11/2020

Profundo
Inimaginável a dor de se perder um filho. Inimaginável escrever sobre isso. Extremamente profundo. A dor do luto transferida para um livro.
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Jose 23/03/2023

Rosalie Lightning é um quadrinho autobiográfico, escrito e desenhado por Tom Hart e lançado aqui no Brasil pela Editora Nemo. O autor conta como foi lidar com a morte de sua filha, Rosalie, que morreu sem nenhuma causa aparente, pouco antes de completar 2 anos de idade. Muito habilmente, Tom Hart nos transporta do presente ao passado e vice-versa várias vezes, mostrando o contexto da sua vida enquanto Rosalie ainda estava presente e todos os problemas que aparentemente multiplicaram após a sua morte prematura.

O luto é um sentimento muito particular e cada pessoa tem sua forma de lidar com ele. No caso do autor, ele busca consolo na arte, procurando sentido nas formas e nas histórias. Por isso, a arte está muito presente no quadrinho; os desenhos que ele via com sua filha (muitos do Estúdio Ghibli), histórias de terror da Cripta, músicas que tocam no seu coração, etc. E por ser uma pessoa sensível, numa situação sensível, o autor se vê procurando sentido em ações que a pequena Rosalie teve pouco tempo antes de falecer, como se ela estivesse os “avisando”, em sonhos, em tudo que ele consiga enxergar sua filha.

Mesmo a história não conversando muito comigo, visto que não sou pai, ainda sim ela comunica muito bem os sentimentos envolvidos, principalmente quando retrata a Rosalie em vida. Ela era uma menina divertida, fofa e com uma alegria contagiante. Você sente isso porque mesmo com todos os problemas que Tom Hart e sua esposa Leela tinham, tudo parecia superável porque Rosalie estava lá. Então quando você se dá conta que ela morreu tão cedo, você se sente tão abalado quanto o autor.

Mesmo falando de um assunto tão triste quanto a perda de um filho, Rosalie Lightning fala de amor. Fala da esperança que está sempre dentro de nós, da nossa capacidade de continuar, mesmo quando tudo parece perdido e de como as pessoas, mesmo as que já se foram, sempre vão estar dentro de nós. Esse é um quadrinho bonito, que passa uma mensagem poderosa e muito particular, mas que com certeza pode falar com você, não importa quem você seja.
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Fernanda 17/03/2022

Um belo soco no estômago
Rosalie Lightning é um sincero e doloroso relato de um pai sobre a morte prematura de sua filha. As ilustrações comoventes nos conduzem na jornada da família após sua perda.
O livro nos leva através do luto, dor e perda. É atordoante, um belo soco no estômago. Penso em toda coragem e força que o autor precisou reunir para conseguir relatar o que viveu. A fotinho dela no final partiu meu coração.
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Gramatura Alta 12/09/2019

https://gramaturaalta.com.br/2019/09/12/rosalie-lightning/
Tom Hart é cartunista desde 1995, quando publicou seu primeiro livro, e lançou várias obras que o tornaram conhecido. Em 2009, nasceu a primeira filha de Tom e Leela, Rosalie. Em 2012, Tom publicou uma edição narrando como era ser pai. Poucos meses antes, em novembro de 2011, a pequena Rosalie, com dois anos de idade, faleceu de morte súbita, um processo patológico que a ciência ainda não consegue prever ou explicar. ROSALIE LIGHTNING concorreu ao Prêmio Eisner de 2017 e é uma HQ profundamente intimista, delicada, dolorosa, sobre o antes, o durante e o depois da morte da filha de Tom.

ATENÇÃO: Se você tem depressão ou perdeu alguém recentemente, deixe para ler esta resenha e esta HQ em outro momento, quando tiver superado a doença ou a perda. Não continue a leitura, vá ler outro texto do blog.

Vou ser bem sincero: ROSALIE LIGHTNING é uma história pesada, angustiante, dolorosa, depressiva, onde cada página, ou melhor, onde todas as páginas, transmitem com perfeição a escuridão emocional em que Tom e Leela caíram após a perda da filha. Não há mensagens de superação, não há um final otimista, não há uma explicação para o que aconteceu, apenas a desorientação e a consciência final de que não se supera a perda de um filho, apenas se continua a viver e se aprende a suportar os dias recheados de momentos ruins e momentos menos ruins.

A narrativa é feita entre o passado e o presente, sem uma sequência precisa, sempre indo e voltando para apresentar recordações felizes de quando Rosalie estava viva e o que o dia-a-dia do casal se transformou após seu falecimento. Tom busca por explicações, tenta compreender qual poderia ser o motivo de uma criança de dois anos de idade simplesmente deixar de respirar, sem qualquer motivo, sem qualquer sinal, sem qualquer doença. Ele não consegue encontrar um motivo racional ou espiritual, mas ele precisa ter uma explicação, ele grita através de seus desenhos, muitas vezes de riscos tortos e desfigurados, em páginas todas pintadas de preto, por uma resposta.

É desesperador ver como ele desenha quadros e quadros andando em uma rua, observando um pássaro ou mesmo uma folha caída, tentando encontrar um sinal que o direcione para as respostas que procura. Como as conversas com amigos ou médicos vão sendo engolidas pela tinta, diminuindo o espaço, até virarem um borrão de escuridão. Até mesmo quando desenha alguns dos momentos felizes que teve com Rosalie, ao final, ele liga o momento com a realidade atual de uma forma profundamente triste.

Não é apenas através de desenhos de uma só cor ou páginas pintadas de preto que Tom demonstra o seu estado emocional, mas também como ele desenha a si e à esposa. Em vários quadros, ele desenha a ambos cheios de riscos por cima, como se eles estivessem envoltos por sombras, ou como se a imagem de ambos estivesse pouco nítida, sem uma forma, desaparecendo ou se desfazendo. E é exatamente isso que eles sentem, estão se desfazendo, quebrando em vários pedaços, desmoronando.

Também é angustiante ver quando Tom desenha os momentos em que Leela e ele tentam se agarrar a alguma coisa para conseguirem superar a falta da filha, como quando Leela, do nada, no meio do silêncio em que vivem, diz que quer ter outra filha. Para logo em seguida, voltarem ao silêncio, por perceberem o quanto isso é inútil para conseguirem apagar a dor. É como um grito de socorro que não reverbera em local algum, porque não existe nada e nem ninguém que os possa ajudar.

Mas em sua narrativa, Tom não se limita à perda da filha, ele também explica como era a vida deles antes, durante e após Rosalie, e esse é outro fator que aumenta o sentimento de angústia de quem lê. Eles não passavam por bons momentos financeiros ou profissionais, estavam endividados, quase falidos, não conseguiam vender um apartamento que lhes permitiria pagar as dívidas, um caos sem um horizonte de calmaria. Ou seja, mesmo nas páginas onde Tom não fala sobre a filha, ele fala sobre outros problemas. Não existe um alívio para quem lê. Da mesma forma que não existiu para Leela e Tom.

ROSALIE LIGHTNING é uma história profundamente triste, que me esgotou emocionalmente. Ela não floreia a perda de um filho com a vã esperança de que é possível superar. Não é. Quem perde, vira uma pessoa que nunca irá deixar de sofrer. O que acontece é que com o tempo, a dor passa a ser disfarçada, passa a ser intimista, aparece nos momentos em que está sozinho, aquele olhar perdido no vazio, onde as memórias apertam o coração e as lágrimas caem. Para logo depois, você lavar o rosto e fingir que está tudo bem, se preparando para outro dia.

site: https://gramaturaalta.com.br/2019/09/12/rosalie-lightning/
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@biaentreleituras 10/11/2017

Tom Hart e Leela Corman perderam repentinamente a sua filhinha, Rosalie estava prestes a completar dois aninhos de idade quando morreu. O que vemos nesse livro é algo que dilacera os nossos corações a cada nova página; Tom Hart nos conta em que circunstâncias ela nasceu, como foi a convivência com a filha até o seu último dia de vida e como o casal sobreviveu após a sua partida tão prematura.

Tom e Leela estava em uma crise financeira quando descobriram que ela estava grávida, mas a chegada de Rosalie acrescentou muito mais alegria à vida do casal. A crise não passou com o nascimento dela, a família continuou enfrentando sérias dificuldades financeiras, só que eles tinham uma nova razão para lutar.

Os anos seguintes foram iluminados pela pequena Rosalie, uma criança muito ativa, muito esperta, muito brincalhona. Tudo estava indo bem... até que ela foi dormir e não acordou mais. Assim, tão de repente. A vida do casal acabou.

"Lembrar da nossa vida que se foi é apavorante, é terrível. As melhores memórias são as piores torturas. (...) Você lembra de qualquer coisa e o coração acelera - não há como acreditar... em nada."

Com a morte da filha Tom e Leela tentam sobreviver de alguma maneira, mas nada faz sentido sem o sorrisinho dela, sem o abraço apertado, sem a mãozinha acariciando. No decorrer da leitura, Tom lembra a todo momento das palavras e frases mais faladas por Rosalie, dos desenhos mais assistidos, das histórias que ela mais gostava...

"Onde quer que eu olhe tem um buraco na forma da Rosalie. (...) Sou um robô com defeito, caído no chão em curto-circuito."

Tom escreve e desenha para extravasar os seus sentimentos e o resultado é um livro lindo e emocionante.

Leia a resenha completa lá no blog > https://goo.gl/PPR88m

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Bru Fátima 19/12/2017

Doloroso e intenso
"Lembrar da nossa vida que se foi é apavorante, é terrível. As melhores memórias são as piores torturas.”⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Meu primeiro HQ foi de partir o coração.
A bela e dolorosa narrativa de um pai que perdeu sua filhinha, seu bebê com apenas dois anos. ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Tom e Leela, não estava no melhor momento (financeiro) quando descobriram sobre a gravidez da esposa. E apesar de todas as numerosas dificuldades o casal seguraram a barra juntos e viram nascer a luz da vida deles. Rosalie era a felicidade, alegria e amor do casal - as dificuldade não passaram com a chegada da pequena, mas agora a familia tinha um proposito, uma razão maior que eles mesmo para não desistir e lutar. ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
As batalhas eram diárias, mas o sorriso da menina amenizava tudo. Rosalie era radiante, alegre, amar brincar. Tudo estava bem, até que não esteve mais, nunca mais. Como um jolge da vida, Rosalie foi dormir e não acordou. Tão de repente como uma estrela cadente os casal desabou.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Tudo perdeu cor, alegria, graça e amor. Tom e Leela, tentara a todo custo sobreviver aquela terrível e irreparável perda. Foi de arrepiar gente. Foi dolorido e precisei parar a leitura diversas vezes. Eu esperava, mas não podia aceitar o que estava acontecendo. Reviver junto aos pais todas as memórias que eles tinham da pequenina era dilacerador.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Na tentativa de sobreviver, Tom escreve e desenha, nos presenteando com a cruesa dessa dor que jamais será superada. Um buraco, vazio que jamais será preenchido por aquela luz que se apagou tão prematuramente. ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀

site: https://www.instagram.com/naoemprestolivros/
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Paloma 01/11/2020

Comovente
Um pai que transforma o relato sobre a experiência da perda repentina de uma filha em arte. Difícil imaginar o impacto dessa dor na obra. Leitura linda, forte e delicada.
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Nana 17/12/2019

Beeem triste!
Essa HQ é a história real do autor contando sobre o processo de luto que ele e a esposa passaram com a morte inesperada da filha Rosalie que iria completar 02 anos.
O livro é sombrio, doloroso, não teria como ser diferente pois o sofrimento dos pais está muito presente em todo o seu relato.
Para o leitor que gosta de se colocar no lugar do outro, é um exercício profundo de empatia que nos faz imaginar o quanto se pode sofrer com uma perda tão grande. Todos nós sofremos de maneiras diferentes com a perda de quem amamos, e o livro pode ajudar quem está de luto a pelo menos se identificar e saber que não está sozinho nessa tristeza tão profunda.
Terminei a leitura com vontade de abraçar as pessoas que amo e de aproveitar cada momento, pois não sabemos o que nos espera no minuto seguinte!
Lu 18/12/2019minha estante
Oi, Nana!
Quer trocar? Tenho algumas HQs!


Nana 19/12/2019minha estante
Oi Lu,
Por quais HQ vc trocaria? Olhei tua estante, mas não encontrei nenhum dos meus desejados.



Nana 19/12/2019minha estante
Podemos trocar por "A Filha do Reich"




RUDY 16/12/2019

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR
Já há algum tempo venho tentando inserir algumas HQs nas leituras e tenho tido grata satisfação nas que tenho lido. Começo a perceber que as HQs atuais, são bem diferentes dos quadrinhos da minha época, mas isso é conversa para o futuro.
Devo dizer e alertar que o livro não é frugal, muito pelo contrário, mesmo trazendo a história de uma criança e sua família, é um drama verdadeiro, angustiante, doloroso, triste e não recomendo para quem está passando por uma fase de luto, pois o livro é sentimento puro de um pai que perde uma filha sem nenhuma explicação...
Acredito que os quadrinhos em preto e branco, transmitem justamente toda tristeza e angústia que carrega na alma e que não minimizam o desespero de tentar entender o que aconteceu com sua filha e o porquê de tudo ter acontecido justamente com ela.
Os quadrinhos mostram alguns momentos felizes com Rosalie, o que ela gostava de fazer, como aprendeu a falar e a forma que ela como criança, observa as coisas. As ilustrações incluem algumas gravuras feitas por ela que amava desenhar. E mesmo esses momentos felizes, podemos notar o estado confuso e de delírio pelo qual o pai passa, é tão angustiante.
Confesso que apesar da linda homenagem, achei bem corajoso da parte do autor tentar deixar as memórias gravadas sobre sua filhinha, porém foi uma leitura difícil, fiquei muito emocionada e lembrando todo luto pelo qual ainda passo, porque quando penso que está chegando ao final, as crises de angústia e choro voltam. Entendi perfeitamente por toda confusão mental e a dolorosa falta que ele sentiu...
Sim recomendo o livro, mas como falei no início, é algo que mexe muito com nosso emocional, mesmo que seja uma leitura necessária para o entendimento da perda e do luto, portanto, leiam apenas se não estão passando por qualquer depressão ou perda.

site: https://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2019/12/resenha-65-rosalie-lightning-tom-hart.html
Michelle 20/10/2021minha estante
uma hq que tenho muita curiosidade em ler, por ser tão forte e impactante




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