Resenhas - A Longa Viagem a Um Pequeno Planeta Hostil

Xabriel 30/06/2020

Um estágio no espaço!
Vai deixar saudade. Que universo incrível! Não esperava muita coisa desse livro, mas fiquei feliz por está equivocado.
Personagens bem construídos com profundidade e relevância, uma leitura fácil que não prende você em termos e conhecimentos complicados obrigado você entender.
A história segue direto ao ponto, mostrando nas camadas um reflexo em paralelo com a atualidade, a qual nos encontramos, tendo uma abordagem orgânica, que não tenta forçar sua real motivação, fortalecendo sua narrativa com todas as possibilidades propostas na história, formando para o leitor uma imaginação de outra escala, tornando tudo bem próximo da realidade.

Mateus.Caixeta 20/12/2021

Não Consigo Descrever o Que Senti Lendo, Mas Vou Tentar
Demorou alguns dias pra eu vir aqui, falar desse livro, por não saber bem descrever em palavras, o que eu senti lendo. Foi uma das melhores leituras desse ano, quem sabe até da vida. Tem tanta coisa que eu queria dizer sobre o livro, já vi que vai ser difícil, colocar 50% do que eu quero dizer nessa resenha. Não é um livro cheio de batalhas, super plots, enredo genial, mas ele é incrível em cada pequeno aspecto. Os personagens são vários diamantes, alguns são muito bem lapidados ao longo da narrativa. Eu amei grande parte deles, até mesmo o mais chato, eu achava interessante, todos são especiais do seu próprio jeito.

História: O título já fala do que se trata o livro, é uma longa viagem mesmo. Gostei de como os capítulos tem um história própria, meio que parece contos, eles ajudam a desenvolver personagens e ampliar o universo.

Pontos positivos: O universo desse livro é um ponto extremamente positivo. Todos os seres diferentes, suas culturas, línguas e singularidades, foram feitos de forma delicada e genial. Cada vez que um novo ser era descrito, eu já ficava sedento pra saber mais sobre ele. A forma como a humanidade acabou... amei, inclusive, gostei muito que os humanos não são um raça importante (nunca gostei muito de ver apenas humanos em histórias espaciais, sempre sendo os melhores e os "conquistadores"). Mesmo tendo lido o livro há alguns dias, não me esqueci do nome de nenhuma raça, o que, pra mim é um ponto super positivo.

Personagens: MELHOR PONTO DO LIVRO EVER. Aqui eu perco as palavras, queria fazer uma redação, só pra falar desses personagens. Enquanto eu lia, me apaixonei pela forma que eles se relacionam, isso engrandeceu o livro. A forma como eles se apoiam, se amam, são diferentes e ainda conseguem se complementar... não dá, foi perfeito. Sissix: amor da minha vida; Kizzy: amiga que eu queria ter, super carismática, amo até o infinito; Rosemary: No começo tímida na história, mas se mostrou aos poucos, como uma flor desabrochando; Ohan: Apagado em muitas partes, porém ganhou o meu coração com poucos diálogos; Ashby: melhor que temos; Dr. Chef: tá no meu top 3 dos melhores, senti um pouco de falta dele em algumas partes, a história dele= tudo; Corbin: meio chato até 50%, mas passei a gostar, depois de um certo capítulo; Jenks: também é legal, só acho que faltou um brilho maior nele; Lovelace: ícone, ansioso pra ver ela no próximo livro.

Pontos negativos: o livro acaba

Emanuel 20/11/2023

4 estrelas é uma nota alta demais para esse livro, mas não me sinto bem dando uma nota menor. Acho uma nota justa em comparação aos outros livros que dei 4 estrelas e esse certamente é superior a muitos deles.

O que mais me incomoda é o recorte. A sensação que eu tive é que a autora criou um universo muito rico, mas teve medo de enfrentá-lo. Por isso, opta por um recorte muito simples e mais fácil de trabalhar. O livro também tem uma estrutura episódica, o que eu não me agrada. Existia tanta profundidade que dava para ser explorada e não foi, tantos temas atravessados que mereciam um livro próprio. Sem contar esses personagens que mudam de personalidade de forma súbita, sem desenvolvimento. É uma história que não leva os personagens a lugar nenhum e todos as reviravoltas são tratadas de forma tão morna que quando elas acontecem não tem impacto. Por outro lado, o universo é muito rico e criativo, tem muitos elementos interessantes e é uma boa porta de entrada para o mundo da ficção científica. É um livro feito para quem não tem o costume de ler ficção científica.
Por último, QUE FINALZINHO ANTICLIMÁTICO! Senti que foi terminado com uma preguiça/falta de criatividade tão extensa quanto a viagem.

Pandora 09/05/2018

A Andarilha é uma nave espacial de tripulação interespécie, cujos membros são especialistas em fazer buracos de minhoca. Como cada um é de um lugar e de uma cultura distinta, o exercício da tolerância, da aceitação cultural, de compreensão do diferente são exercícios diários. Não é uma narrativa com um grande acontecimento, é um livro que tenta mostrar que todos têm sua função e importância no universo. É sobre respeito e representatividade.

Há dois gêneros que eu curto bem mais no cinema do que na literatura: ficção científica e fantasia. Então eu não estava muito animada a ler este “A longa viagem...”. Pensei: vou dar uma olhadinha nas primeiras páginas... mas foi só começar e não consegui largar.

Eu realmente acredito que mais importante do que uma boa história é uma boa escrita; uma boa história mal desenvolvida me deixa frustrada, eu fico imaginando como seria se ela fosse contada por um outro autor. Mas uma boa narrativa consegue me deixar ligada em histórias que eu muito provavelmente abandonaria sem dó.

Becky Chambers captou meu interesse em cada página desta narrativa, fez com que eu me envolvesse com cada personagem e que acreditasse realmente no mundo que criou. Quando fechei o livro, a ideia da Andarilha ganhando o espaço por aí não esmoreceu. E essa sensação de ter presenciado uma realidade paralela foi o grande barato deste livro.

Vi gente reclamando que “A longa viagem...” é muito Paz e Amor, só tem gente boa e é utópico demais, mas isso não me incomodou nada. Essa ideia de um querendo matar o outro, semeando ódio até à medula já vejo todo dia, muito obrigada.

Fanny 16/05/2020

Incrível!
O livro é extremamente autêntico e ?me fez pensar sobre infinitas formas de se relacionar e tipos constituições de famílias. Tem casal lésbico, personagens não binário, trans... mesmo não sendo um tema central, a autora trata o tema sexualidade de uma forma criativa, com muita representatividade apresentando as diversas formas de ser e se relacionar.

Joyce.Santana 01/08/2021

Jornada em busca de família
Eu adoro ficção científica, mas confesso que essa me tirou da zona de conforto. Quando pensamos em ficção científica, pensamos em robô, guerra alienígena, caçada com naves etc.
Aqui é, como o título propõe, uma história sobre jornada, uma busca por seu lugar no mundo e alguém ao seu lado.
Uma nave com tripulantes de todas as espécies possíveis, você se depara com histórias e tradições que nem sempre todos concordam.
O pequeno planeta hostil é um detalhe no fim do caminho. O que conta é a jornada.

Andreia 19/01/2022

?????+?
Um dos melhores livros que eu já li e um livro super favoritado. Uma ficção científica diferente de tudo o que eu já li. Alguns motivos para vocês também lerem essa história maravilhosa ?.

? Universo Único
No livro somos apresentados aos tripulantes da nave Andarilha, que é composta por indivíduos de diferentes espécies. Na história, a Terra não é mais habitável e os seres humanos tiveram que abandoná-la. Agora a humanidade faz parte da Comunidade Galáctica, que é composta por diferentes mundos, que possuem indivíduos de diferentes espécies, gêneros, culturas e aparências.

? Personagens Complexos
Nos livros de ficção científica, o foco da história acaba sendo na trama e os personagens acabam ficando em segundo plano, não tendo muito aprofundamento. Neste livro, ao contrário, os personagens e suas complexidades são o foco central da narrativa. Temas como amizade, racismo, poliamor, força feminina e novos conceitos de família são abordados de forma única. 

? Representatividade
Histórias de ficção científica exploram pouco a representatividade entre seus personagens. Neste livro, temos personagens diversos, de espécies, de gêneros e aparências diferentes e isso é visto como algo normal, no universo criado pela autora. 

? Livro Indicado ao Arthur C. Clarke Award
Em 2016, o livro foi indicado ao prêmio Arthur C. Clarke Award, uma das mais importantes premiações de livros de ficção científica, portanto, você pode esperar uma obra de ficção científica de excelente qualidade, muito bem escrita e com uma história muito bem desenvolvida.

Gustavo 06/03/2019

A Longa e Maçante Viagem a um canto que nem tem tanta importância
A longa viagem a um pequeno planeta hostil surgiu através do esforço comum de pessoas que acreditaram no potencial do livro e patrocinaram a publicação do mesmo.
Becky Chambers, iniciou a campanha de arrecadação de fundos, através da plataforma Kickstarters, como última alternativa. Caso o financiamento coletivo não desse certo, ela seguiria sua vida e deixaria o livro de lado.

Não vou dizer que foi sorte, então, por sua competência, o livro foi muito bem recebido!

O livro chegou ao Brasil com uma carga muito grande de expectativas! Primeiro por que ele veio em uma edição magnifica, todo mérito nesse quesito a editora Darkside. Segundo, O nome da editora é como um selo de qualidade, há algum tempo a editora do terror vem lutando para extinguir aquela ideia de que seus livros eram só beleza e pouco conteúdo e tem obtido êxito, por isso mais um fator para aumentar nossa ansiedade. Por fim, as primeiras resenhas que esse livro teve foram todas enaltecendo essa história, então como não querer um livro lindo, da Darkside, que todos adoram?

O livro é lindo em todos os aspectos, desde a capa que tem um trabalho artístico perfeito, como nos ideais que traz consigo.

Acompanhamos, ao longo do livro, a tripulação da nave Andarilha, em sua viagem a um ponto distante do universo. Durante a viagem, observamos um conjunto de seres sapientes que demonstram muito respeito, bom senso, que sabem dialogar e conviver com as diferenças. Acompanhamos experiências de vida de cada um, uma experiência mais enriquecedora que a outra. Parece que tudo é perfeito, não há conflitos e os poucos que existem se acabam em duas páginas.

Não sei se é muito otimismo, se a autora realmente acredita que seres sapientes possam chegar a esse nível de maturidade e evolução. Não sei se, ao contrário, seja meu pessimismo e minha descrença na raça humana ou em qualquer raça que possa existir que seja capaz de pensar. No entanto, a mim pareceu que eu estava assistindo um comercial de margarina, aquela família feliz e sem problemas, sorridente, o mundo perfeito, quer dizer, o universo perfeito.

Isso tornou a longa viagem em uma viagem maçante, cansativa, monótona, uma viagem sem objetivo, porque o objetivo foi ofuscado.

Eu entendi, ou quis entender que no final de tudo tem uma mensagem bacana a ser passada adiante. Talvez o que eu li não seja uma distopia, seja uma utopia.

Eu entendo que existem dois lados da moeda, compartilhar atitudes bacanas geram outras atitudes bacanas, mas acredito que faltou gerar uma discussão pra despertar o senso crítico e levar a uma conclusão que resulte em uma atitude bacana, que faça a pessoa repensar as atitudes mesquinhas e medíocres que possa estar tomando.

Acredito que tudo isso justifique minha nota para essa leitura. O livro é lindo, cheio de atitudes lindas, uma capa perfeita, trechos marcantes, mas é maçante e perde o foco.

Pedro Manso 15/12/2020

Muito amor
Esse livro foi minha primeira experiência com o gênero sci-fi e ficção científica.
No início a leitura é tudo muito estranho, palavras desconhecidas, nomes diferentes e por aí vai, muita novidade nesse sentido.
Apesar da estranheza que a leitura provocou, eu amei de todas as formas esse livro é muito cativante a construção da história e dos personagens. As discussões que são mais problemáticas como questões raciais, crescimento pessoal, preconceito, é tudo tratado de uma forma tão diferente aproveitando a temática que fiquei impressionado.
Indico, pois é mais um favoritado do ano.

ramslaymer 06/01/2024

Perfeito nos seus pequenos detalhes
É um livro que te faz querer continuar nem tanto pelo enredo e acontecimento mas 100% pelos detalhes e personagens! As personagens são incríveis! Cada uma a sua maneira! ?
E os detalhes das relações deles, diálogos e principalmente descrição das espécies, cultura de cada uma e a familiaridade que você encontra nas diferenças de um universo gigante é a coisa mais linda e é o grande feito da autora e o que ela entrega muito bem!

Dione 01/09/2019

Três Estrelas (Motivo)
Conteúdo impróprio para crianças.Trama perturbadora.

Sô 23/07/2018

Queria muito ter gostado desse livro, ainda mais pelo seu histórico de publicação independente, mas aconteceu justamente o oposto. Odiei e pensei em desistir várias vezes. Nem sei como consegui terminar! É um livro doce demais, enjoativo, sabe?

A gente vai acompanhar a Rosemary, uma Guarda-Livros - até agora não tenho certeza do que se trata direito - que acabou de ser contratada para trabalhar na Andarilha, uma nave de perfuração. Os tripulantes são compostos por várias raças alienígenas que fazem parte da Comunidade Galáctica, e é a parte que eu achei mais interessante. A autora realmente conseguiu dar vida a cada uma dessas raças.

A Andarilha recebe uma grande missão de perfurar um local perto de um planeta hostil - por isso o título - que acabou de entrar para a CG e que não é lá muito confiável. A longa viagem – e bota longa nisso – dura o livro inteiro. Então cada capítulo pula no tempo e narra um acontecimento específico da viagem. Passa até uma impressão de seriado, só que não conta com um enredo muito claro. Na verdade, ele é quase nulo. A autora resolveu focar no desenvolvimento dos personagens, então não conte com nenhuma cena de ação de tirar o fôlego. Esse livro não é um daqueles que você vai passar a madrugada lendo porque não consegue parar. Na verdade, ele é desses que você não aguenta ler mais de 30 páginas de uma só vez.

A inserção de tantos personagens com raças diferentes tem um propósito bem claro de promover a tolerância entre as pessoas, mas é aqui que surge o grande problema do livro pra mim: a falta de conflitos. Praticamente TODOS os personagens são super bem resolvidos e compreensíveis. Quando surge algum tipo de problema, ele é resolvido de uma forma tão rápida que nem dá tempo de você identificar o problema como um problema de fato. A autora tenta sim incluir um personagem mais difícil de lidar – o Corbin – mas é tão obvia essa tentativa que nem tem graça. Aliás, o que acontece com ele é a parte mais interessante do livro, pena que durou umas duas páginas.

Livro açucarado ao extremo. Definitivamente não faz o meu tipo.

Renata (@renatac.arruda) 07/06/2018

No futuro, quando os seres humanos tornaram insustentável a vida na Terra, os mais ricos colonizaram Marte e deixaram os pobres à própria sorte. Os que conseguiram também sair se tornaram os Exodianos, povoando planetas marginais ou vivendo no próprio espaço. Os que ficaram, encontraram alguma forma de sobrevivência, alguns retornando a um estado primitivo de subsistência e chamando a si mesmos de Gaiaístas. Porém, nada disso importa. Não ficamos sabendo quase nada sobre a vida na Terra -- o interesse de Chambers é nos colocar a bordo da Andarilha, nave perfuradora que viaja pelo espaço fazendo furos, ou túneis, em suas matéria enquanto acompanhamos, literalmente, a longa viagem de sua tripulação ao planeta dos hostis Toremi Ka. Mas eles também não importam tanto -- não há batalhas nem heróis, gênios do mal ou um governo opressor contra o qual lutar. Planeta Hostil trata sobre saber lidar com as diferenças. Através dos olhos da novata Rosemary, humana privilegiada que jamais havia saído de Marte, descobrimos como é conviver com uma tripulação de espécies tão diversas, conhecendo planetas e culturas tão diferentes da nossa, percebendo que, ainda que lá fora as diferentes espécies encontrem dificuldades para compreender umas as outras, dentro da Andarilha aprender a conviver com o diferente é uma questão de sobrevivência. A autora consegue fazer com que nos coloquemos o tempo todo no lugar do outro, tomando a consciência de que tudo o que aprendemos como bem e mal, bom e ruim, certo e errado, não passam de conceitos subjetivos e relativos, não havendo nenhuma grande verdade no fim das contas.
Os seres sapientes que povoam os diversos planetas em nada se parecem com humanoides, em nada são inferiores ou primitivos -- na verdade, muitas vezes o ser humano parece fraco, pouco evoluído e ridículo aos olhos de outras formas alienígenas de vida. Segundo a autora, sua intenção foi a de fugir de um clichê comum na ficção científica, que é a de colocar os humanos como o modelo desejável, desde as características físicas a uma pretensa superioridade moral e cultural. Apesar disso, a organização de seu universo é bem parecida com a do nosso planeta: há exploração de ambi (o que seria o nosso petróleo), organizações que buscam selar a paz entre espécies, leis internacionais, fornecimento de armas para povos e guerra visando interesses financeiros e por aí vai.
Mas, no fim das contas, o que sobressai é o belo comentário sobre tolerância, respeito e convivência apesar das diferenças. O livro toca em questões demasiado humanas, como as diferentes estruturas familiares, o racismo (especismo, nesse caso), relações homossexuais e relações interraciais/interespécies, poliamor, etnocentrismo, servidão e ainda há espaço para um debate sobre clonagem e direitos da Inteligência Artificial - uma máquina consciente (não um robô) pode ou não ser considerada uma pessoa? É um bom livro para apresentar conceitos antropológicos para jovens e o ideal mesmo é ler sem saber nada a respeito, aproveitando para exercitar a empatia.

Publicado no Prosa Espontânea
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Ludymila Costa 09/08/2020

O livro mais sensível que eu já li.
A longa viagem a um pequeno planeta hostil é muito mais profundo do que uma simples resenha, então esses são os meus sentimentos em relação a ele.

Antes de começar a ler eu já esperava que fosse gostar da história, mas foi muito mais que isso. Esse livro me tocou profundamente, é acolhedor, emocionante e dá esperança. Sim, ver as relações lindas de amizade, aceitação, o aprendizado que cada personagem tem um com o outro, de diferentes espécies culturas me trouxe esperança de que um dia nós seres humanos consigamos aprender a respeitar e deixar de temer nossas diferenças, então abraçá-las e viver em harmonia.

A parte do livro que mais me sensibilizou foi a história da espécie do Dr. Chef, acredito que todos nós deveríamos ler deveríamos ler esse livro, mas principalmente essa parte e pensar no caminho que nós, como espécie, queremos seguir.

Karla Lima @seguelendo 27/10/2017

Uma incrível jornada
Esse é um daqueles livros que vai fazer você ficar pensando na história e nos personagens por um bom tempo. E de vez em quando, do nada, vai lembrar deles de novo. E vai sentir falta de mais um pouco da história... Vai querer saber qual foi o próximo passo da tripulação da Andarilha e vai lamentar por ainda não existir um seriado baseado nesse livro. É uma história que o final não importa tanto, pois o que valeu mais do que qualquer coisa foi a jornada. Uma incrível jornada. O titulo não poderia ser melhor, uma vez que essa "longa viagem" é o que faz a história valer a pena e o que faz você conhecer cada um dos personagens e suas diferentes culturas em um nível de detalhamento que te dá o suficiente para imaginar, se encantar, e não te deixar cansado. A leitura é rápida e você quer sempre mais. Fazia tempo que um livro não me deixava assim. Não que não tenha lido livros bons ultimamente, pelo contrário: li muita coisa boa. Mas esse foi diferente. Me senti do mesmo jeito que recordo ter me sentido quando terminei de ler pela primeira vez Harry Potter e a Pedra Filosofal: que estava conhecendo personagens que iriam me acompanhar em uma longa jornada encantadora. Espero sinceramente que venham outros, porque já estava me sentindo parte da tripulação da Andarilha. @seguelendo

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