Resenhas - Atheists Who Kneel And Pray

Ana 20/07/2017

That's why people create art, because love crawls inside them and they need a way to get it out.
Então, eu estava pensando aqui em como esse livro me deixou toda sentimental e eu precisava falar dele de um jeito ou de outro. Não sei bem se essa resenha vai ficar coerente e digna de ser lida, afinal é a primeira vez que faço isso e esse livro realmente mexeu comigo.
So... Here it goes!

Yara é uma garota bastante complicada. Ela é de Londres porém está viajando por toda América. Em Seattle, ela conhece David, um compositor e cantor. E já vale dizer aqui que a Tarryn não fez com que o David fosse aquele tipico cara cantor de rock badass. O David é sincero, gentil, tudo de uma maneira bem realística. Isso sempre me atraiu nos livros da Tarryn, a forma como ela escreve coisas reais, normais e Atheist Who Keel and Pray não foi nada diferente. Mas chega de babar a autora rs

Yara é um narcisista assumida. Ela se relaciona, geralmente, com artistas, e sempre vai embora... Deixando o cara criar o que desejar com sua dor. Ela não consegue permanecer com ninguém e em nenhum lugar. E com David tinha aquela remota possibilidade de tudo dá certo. (pelo menos era o que eu esperava).
Yara conhece o David em um bar onde ela trabalha e a interação entre os dois é algo que vai acontecendo naturalmente. Yara atrai a atenção de David quando ele coloca os olhos nela, pela primeira vez, e aos poucos ele vai abrindo seu caminho até ela. Yara era sua musa, afinal. Porém as coisas vão acontecendo e a mente paranoica e insegura de Yara não conseguia diferenciar do que era realidade e do que sua mente inventava. E chegou um momento em que eu pensei "Já era. Depois de tudo isso é impossível esse relacionamento dá certo. Já está condenado!" E isso me deixou tão mal que por um momento eu esqueci que era apenas uma leitora lendo MAIS UM livro. Por um breve momento eu era Yara e David, e meu mundo estava desmoronando.
A história é escrita de uma maneira única (pelo menos pra mim). Eu sentia cada palavra. Cada insegurança. A escrita tem aquele toque leve onde você simplesmente ler por horas e horas sem perceber.
Bom, esse livro foi uma experiência maravilhosa, mesmo que dolorosa. A cada livro que eu leio da Tarryn me apaixono mais por sua maneira única e realística de mostrar o amor, e o que ele pode causar. Afinal, por mais que contos de fadas sejam maravilhosos é sempre bom ler um livro que nos diga "Não é bem assim, o amor também fere!" e isso é o que a Tarryn faz.

Anna 24/07/2017

Eu tenho lido poucos livros esse ano. Não tenho mais me encantado como antigamente com os que chegam na minha mão. Poucos chamam a minha atenção com expressão. Culpa minha, claro. Mas quando um livro perfeito chega na hora perfeita e te faz perder o folego, e te faz suspirar, te faz chorar, rir, se apaixonar, te faz pensar só nele, mesmo que você já tenha terminado a leitura, e você só consegue refletir em como tudo isso é muito louco. Essa história, essas palavras, essa intensidade, essa paixão que faz você sentir e você não consegue parar de se apaixonar de novo e de novo, só de lembrar. 250 páginas e essa mulher simplesmente consegue me desmoronar, me desnortear. Ela consegue. Ela sabe como tirar meu chão. Eu compreendo muito pouco no momento. Eu só sei que eu preciso desesperadamente desse livro em português, eu só sei que esse livro é perfeito, eu só sei que eu amo essa mulher por me fazer sentir tanto. Sou grata a ela por isso. Ela fala comigo muito mais do que as palavras que ela escreve no papel. É pequeno demais dizer que esse é o melhor livro de 2017. Um dos melhores da vida. Daqueles que eu releio assim que acabo . Daqueles que eu vou reler SEMPRE. Daqueles que eu tenho na minha estante. Daqueles que eu vou sorrir só de olhar pra ele. Daqueles que eu vou indicar pra todo mundo que ama ler. Daqueles que marcam a sua alma...

GeL 08/08/2017

Resenha postada no blog Garotas entre Livros
*Sinopse: Yara Phillips é uma musa errante. Sai com homens que precisam dela, mas sempre vai em direção a algo novo, nunca ficando no mesmo lugar por muito tempo.
David Lisey precisa de uma musa. Um músico talentoso em falta de inspiração lírica. Quando a vê pela primeira vez, sabe que encontrou o que procurava.
Yara acredita que pode dar a David exatamente o que ele precisa para atingir o ápice de seu potencial: um coração partido.
A religião de David é o amor, a de Yara é a tristeza.
Nenhum está disposto a se render, mas a religião sempre requer sacrifícios.*


"O amor não é parte de algo. É a única coisa."

Quando fiquei sabendo deste lançamento, fiquei empolgada, mas não fazia ideia da maravilha que Tarryn havia criado. Já estou acostumada com suas loucuras, e anseio por elas de certo modo, pois sei que cada livro será único e brilhante a seu modo. Porém, meu amigo, neste livro ela se superou de uma maneira fantástica. WOW! Então se prepare porque você está prestes a testemunhar uma resenha apaixonada.

Esta é a história de Yara, uma mulher que ainda não encontrou seu lugar no mundo e que esconde cicatrizes profundas de seu passado. Também a história de David, um músico com um coração de ouro. Quando os dois se encontram, é inevitável o clichê de ficarem juntos. Ela é o tipo dele, ele o dela, mas nada nos prepara para todas as emoções e loucuras que o relacionamento destes dois trazem à existência.


Yara tenta não se apaixonar por David, mas é impossível! Como se afastar do cara perfeito? David se apaixona perdidamente por Yara, e quando achava que nada poderia diminuir sua felicidade... vá ler o livro! HAHAHA

Não posso dar spoilers, é claro. Porém o que posso dizer é que rola muita angústia e raiva. Eu quis bater muuuuito na Yara, mas entendi grande parte do motivo por trás de suas ações. Ela é uma mulher que guarda muitas experiências, e péssimas, para dizer a verdade. Não é fácil se relacionar com os outros quando se carrega tanta bagagem.

Esta é uma história sobre amor, perdão, entrega, amizade, recomeços, escolhas erradas, redenção. Confesso que nunca esperei um livro tao apaixonante da parte da Tarryn, e sim, ouso dizer que enxerguei muita influência dos mocinhos da Collen no David, mas é muito original ao mesmo tempo.

Eu super recomendo!

*Tradução livre por Raquel Braido*

site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2017/08/resenha-197-atheists-who-kneel-and-pray.html

Sarah Warman/ @travelholic_sarah 10/08/2017

4.5*
Yara Phillips é uma musa.
Ela namora homens que precisam dela, mas sempre muda para algo novo, nunca se mora no mesmo lugar por muito tempo.

David Lisey precisa de uma musa.
Um músico talentoso que não tem inspiração lírica. Quando ele a vê pela primeira vez, ele sabe que ele encontrou o que ele estava procurando.

Yara acredita que ela pode dar a David exatamente o que ele precisa para alcançar seu potencial total: Um coração partido.
A religião de Davi é amor.
A religião de Yara é mágoa.
Nenhum está disposto a render-se, mas a religião sempre exige sacrifício.

Yara é super insegura e sabota sua felicidade.
David era quase perfeito, até a parte da noiva. Não vou contar para não dar spoiler, quando vocês lerem vão me entender.
Petra, fiquei com vontade de socar a cara dela várias vezes.
Nunca senti tanto ciúmes e ódio de um personagem na minha vida.

O começo do livro é um pouco lento. Demorou um pouco para me prender, mas depois de uns 25% do livro eu não consegui mais parar. O final foi muito de repente e ficou faltando algo. Me decepcionei com isso.

Eu terminei o livro querendo estudar a cabeça da autora. Sinceramente, ela cria os personages mais Fucked up que eu já li. Esse é o quarto livro que leio dela, sendo os três primeiros uma série. Mas não teve um até hoje que não fiquei chocada. Os personagens são todos doidos. Não existe mocinhas ou heróis perfeitos, são todos fucked up, messed up, complicados e imperfeitos. Toda vez que termino um livro dela, me acho a pessoa mais normal desse mundo. Kkkkkkkkk

Henrique Vaz Martins 14/04/2024

Atheists who kneel and pray é, apesar de tudo, uma história de amor.

Contada pelos pontos de vista, hora de Yara, Hora de David, o livro conta a história de uma bartender inglesa que atualmente mora em Seattle e que sempre sente a necessidade de fugir de onde está e recomeçar tudo em uma nova cidade, país ou seja lá o que for.

David por sua vez é o vocalista de uma banda de rock desconhecida que faz suas apresentações no circuito B de Seattle.

Uma história sobre traumas, inseguranças, medos e principalmente sobre auto sabotagem, e perseverança.

Até onde eu consegui descobrir esse livro nunca foi publicado no Brasil, e apesar de estar longe de ser uma das melhores histórias da Tarryn é uma pena não ter sido publicado por aqui.

Sobre a história em si achei um pouco forçada em certos pontos e com alguns diálogos que sinceramente me soaram surreais, mas não é de todo ruim e tem seus méritos na forma de mostrar a que ponto somos capazes de sabotar nossa própria felicidade por conta de nossos traumas e inseguranças.

Carla1177 24/10/2017

Amei!
A principio, quando li a sinopse desse livro, eu confesso que achei meio estranho. Quero dizer, como assim um romance sobre uma musa!? Mas a Tarryn Fisher se tornou facilmente umas das minhas escritoras preferidas e a sua habilidade em criar histórias únicas e envolventes foi o que me deu fé de que essa provavelmente seria mais uma delas. E inclusive, estava bem curiosa, porque depois de um tempo envolvida no gênero mais "sombrio", ela finalmente voltou para o romance, aonde eu acho que ela realmente se supera.

A Tarryn Fisher tem um estilo próprio. Ela não cria personagens perfeitamente moldados e mais do mesmo, eles são criaturas normalmente bem complexas e intrigantes. E a Yara Phillips não foge a regra. Ela é daquele tipo de personagem que conforme você vai lendo você questiona as atitudes ou até mesmo a sanidade da personagem. rsrs Mas um dos aspectos que eu mais gosto das histórias da Tarryn é o amadurecimento dos personagens no decorrer do livro, porque convenhamos, não são todos os escritores que tem a habilidade de transmitir isso para o leitor de uma forma tão real e linear.

"Você quer que eu o faça se apaixonar por mim e está me dando permissão para deixa-lo e partir o seu coração?"

'Atheists Who Kneel and Pray' trata-se de um romance um tanto complicado e que por sinal deve-se justamente a complexidade da protagonista. Yara é uma jovem que tem dificuldades em se relacionar com outras pessoas. Mas a sua personalidade única, intriga os caras com os quais ela se envolve. No entanto, a Yara nunca consegue ficar em um único lugar por muito tempo e assim, ela está constantemente e inesperadamente largando tudo para trás e mudando de cidade.

[...]

Confira a resenha completa no blog e aproveite e deixe o seu comentário. ;)

site: https://www.carlabookblog.com/post/review-atheists-who-kneel-and-pray-tarryn-fisher

natinhabr 01/03/2023

é um livro bem apaixonante mesmo, que envolve a gente tanto em arte quanto no romance. você torce muito para os dois ficarem juntos no final, é surpreendentemente uma boa leitura