Acre

Acre Lucrecia Zappi




Resenhas - Acre


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Vitor 30/03/2024

Intenso na medida
Acre é um livro interessante. Não tem pretensão de ser uma super obra, um hype literário, mas consegue cativar exatamente pela simplicidade. Simplicidade que se conecta a complexidade humana.

Aos olhos do protagonistas, somos apresentados a uma vida comum. Quando essa vida parece já está enfadonha, a autora nos muda de plano. Numa viagem do tempo, voltamos aos anos 80 e conhecemos o protagonista e os seus na juventude.

Essas alterações dão frescor e fôlego a trama. E nos envolve nos próximos passos que Zappi está preparando para nós.

Simples de ler, mas complexo no que faz sentir. Nos faz refletir, revisitar nossa história e quais caminhos poderíamos ter percorrido? Sem pretensão de ser, Acre é uma excelente leitura.
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Milena.Saleh 01/12/2020

Gostei muito
Achei um livro sincero. Mostra a corrupção intrínseca ao ser humano. O fim é misterioso, mas achei que combinou com a vibe do livro.
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Aguinaldo 07/09/2017

acre
Flanando por São Paulo nestes dias de intervalo entre semestres letivos, eis que soube do lançamento de "Acre", segundo romance de Lucrecia Zappi e um dos primeiros livros editados pela recém fundada todavia, spin-off da cia das letras, digamos assim. A sessão de autógrafos do livro, lá na boa livraria da vila (madalena), foi precedida por um bate papo rápido entre a autora e Michel Laub, autor dos bons "Diário da queda" e Tribunal da quinta-feira. Ele soube perguntar, extrair de Lucrecia algo da gênese do livro, de seu processo inventivo e ambição, deixar a audiência curiosa sobre a narrativa. O livro é curto e se deixa ler com calma. Nele se contrastam questões ambientais e transformações na paisagem urbana; a violência mais natural do campo com aquela que se preferiria fosse invisível numa grande cidade; o tolo cabotinismo da classe média com os ardis de quem acostumou-se com a aspereza da vida; a memória idílica de uma juventude em Santos (uma Santos provinciana dos anos 1980) com a realidade da São Paulo contemporânea, cidade que talvez não tenha mais a capacidade de devorar deserdados sem regurgitar uma grande maioria. Uma sequência de coincidências percorre os capítulos (e se você não gosta de spoilers abandone agora mesmo esse registro): um sujeito volta para São Paulo após quase trinta anos justamente para o apartamento lindeiro ao de um casal que ele conheceu muito bem na juventude; esse sujeito presencia um crime que lhe granjeará uma vantagem indevida na relação com esse casal; sempre há alguém no livro que oportunamente torna-se uma espécie de coro grego, esclarecendo o protagonista do que se passa na trama (no seu drama, afinal). "Acre" é de fato um livro bem escrito, notadamente pela forma de fundir os diálogos no corpo do texto, mas me senti incomodado em vários momentos (e não pelos temas que surgem na trama, mas sim por uma frouxidão constante que talvez se corrigisse esclarecendo menos, tornando as escolhas dos personagens mais ambíguas, menos previsíveis). Talvez o que o livro mais acertadamente nos lembre é que ninguém fica casado trinta anos impunemente. Ojo, vamos a ver o que essa curiosa autora nos preparará no futuro.
Registro #1201 (romance #323)
[Inicio: 01/08/2017 - fim: 03/08/2017]
"Acre", Lucrecia Zappi, São Paulo: editora Todavia, 1a. edição (2017), brochura 13,5x21 cm., 204 págs., ISBN: 978-85-93828-00-3


site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2017/08/acre.html
George.Belisario 05/02/2018minha estante
Bacana, sua análise. Fiquei com essa sentimento da leitura.




L. 21/03/2018

fiquei bem incomodada com os aspectos doentios dos personagens. e olha que eu não costumo me abalar com isso. fiquei muito aflita em várias partes do livro e bem revoltada no final pq achei solto o desfecho.
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><'',º> 30/12/2020

Lucrecia Zappi é uma voz potente do romance contemporâneo. Poucas vezes na cultura brasileira a relação conflituosa da classe média com a cidade foi retratada de forma tão precisa. A solidez do casamento de Oscar é ameaçada pela chegada de Nelson, ex-namorado de sua mulher e desafeto dos tempos de juventude. Recém-chegado do Acre, ele se muda para o mesmo prédio do casal, na Vila Buarque, centro de São Paulo. Perdido entre a paranoia, o ciúmes de Marcela e lembranças de adolescência nas praias de Santos na década de 1980, Oscar vaga por São Paulo esbarrando em feridas do passado e ameaças de violência que parecem sair das ruas e invadir com força sua rotina morna e previsível. Acre mergulha o leitor numa cidade sufocante e hostil, onde preconceito, brutalidade e decadência brotam a cada esquina.

Fonte:

site: livrariacirkula.com.br/acre?search=acre
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izabelaborges 13/02/2018

Achei fraco
Gostei da escrita da autora, mas achei a história bem fraquinha...
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dimitriluz 15/07/2018

Realmente acre
Deixa um gosto Acre na boca, gosto ruim. Sensação pesada de quem se envolveu com a neurose do protagonista e sofreu junto com ele. Bom livro, porém não é leve! Leria outras coisas da autora, escreve muito bem
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Rodrigo 30/07/2018

ACRE
Me deu um constrangimento ler resenhas positivas sobre esse livro. Fraco, perdido, cheio de clichês tanto na história, quanto no formato. A autora até construiu um texto fluente, mas isso não é suficiente. A única coisa aproveitável é que se passa no meu bairro, na minha rua, e eu identifiquei vários lugares aqui do lado, o que foi divertido, mas mesmo assim não me ganhou. Parece historinha de novela das sete, daquelas mais fraquinhas.
Não dá pra entender o hype envolvido nesse livro
Puro marketing
Não recomendo
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Fernanda.Martins 12/07/2019

Intrigante
Um livro q descreve muito bem as ruas e os personagens do Centro de São Paulo . Mas uma história um tanto pertbadora.
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Paulo 15/09/2019

Na selva das cidades
Tolstói afirmou que “toda grande literatura é uma destas duas histórias: um homem que parte numa viagem ou um forasteiro que chega a uma cidade.” Pois bem, em Acre temos claramente, numa apreciação formal da narrativa, a segunda situação: Nelson, à semelhança do que se viu em Não falei, de Beatriz Bracher, é uma assombração do passado, um forasteiro que vem de longe, seja temporalmente, seja espacialmente, do Acre, levando à ressurgência dos conflitos recalcados na consciência de Oscar, o narrador em primeira pessoa do romance.

Leia a resenha completa no blog.

site: https://bufaloceleste.blogspot.com/2019/09/acre-de-lucrecia-zappi-naselva-das.html
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Lucas.Marques 21/06/2020

Falou muito e não disse nada.
O livro abre várias histórias e termina, sem fechar nenhuma. É um livro sem desfecho. Não sabemos o que acontece com os protagonistas (que são chatos, inclusive). Não consegui sentir nada, fora tédio.
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Eloara.Reguera 16/04/2024

Sem saber como avaliar
Eu simplesmente não sei o que dizer desse livro. Apesar de ter achado ruim, terminei rápido e a história me prendeu (o que me faz acreditar que talvez ele não seja tão ruim assim). Acho que o problema é que os personagens são pessoas CHATAS. A história acabe meio sem pé nem cabeça (exatamente igual o começo)
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