O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Retrato


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Ranielle Cristina 31/01/2024

Uma leitura gostosa, rápida. Escrita perfeita de Érico Veríssimo.
O livro simplesmente é maravilhoso, ao mesmo tempo que você gosta do personagem Rodrigo, você também o odeia. Uma relação verdadeira entre amor e ódio Kkkkk.
Um clássico da literatura brasileira, no final do livro, o autor traz uma cronologia das datas com os acontecimentos que marcaram a história do Brasil, com foco, claro, no Rio Grande do Sul.
Peguei a trilogia, "O Continente", "O Retrato" e o Arquipélago, porém, entretanto, todavia, finalizo esse clássico em "O Retrato", apesar de ter achado a história super envolvente e muito interessante.
No momento tenho outras prioridades de leitura e até porque é cansativo focar em uma trilogia, saga, série só, durante muito tempo.

Super indido a leitura, os livros... Vale a pena, principalmente para aqueles que se interessam pela história do Brasil.
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Gigi 25/12/2023

Excelente!
Visão geral do livro

O Continente abre a mais famosa saga da literatura brasileira, O tempo e o vento. A trilogia ? formada por O Continente, O retrato e O arquipélago ? percorre um século e meio da história do Rio Grande do Sul e do Brasil, acompanhando a formação da família Terra Cambará. Num constante ir e vir entre o passado ? as Missões, a fundação do povoado de Santa Fé ? e o tempo do Sobrado sitiado pelas forças federalistas, em 1895, desfilam personagens fascinantes, eternamente vivos na imaginação dos leitores de Erico Verissimo
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Babih Bolseiro 30/10/2023

Continua supimpa!
A saga dos Terra-Cambará continua, e a gente segue acompanhando avidamente para não perder um só detalhe. Fico pensando qual será o desfecho dessa família (e se o Rodrigo sofrer antes de partir dessa para uma melhor - será? - ficarei satisfeita). Espero que na próxima obra seja dada mais atenção às mulheres da história. Confesso que senti falta de algo sobrenatural, teria tudo a ver, ainda mais com o linguajar e as crendices do povo. Adorei a referência ao Retrato de Dorian Gray. Em suma, é uma obra profunda.
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Maltos 02/10/2023

Baita livro, mas com ressalvas
Gostei muito da continuação, mas percebei várias nuances que fizeram O Retrato passar longe de ser um puta livro, como foi O Continente. Um dos pontos fracos dessa parte ll foi o Érico esquecer de muitos personagens, começar uma história e abandonar em seguida. A árvore genealógica nessa parte foi muito pouco desenvolvida (mais um ponto fraco, já que foi algo que me conectou muito em O Continente). Os filhos do Rodrigo surgem do nada e pouco se falam deles. Histórias paralelas que não agregaram em nada e etc.

Apesar desses pontos negativos, ainda continua uma boa história sobre os gaúchos. Que venha a última parte do Tempo e o Vento (essa promete ser tri boa).
Praga.Enzo 04/11/2023minha estante
Concordo! Eu gostava mais da narrativa quando ela mudava de personagem, igual no primeiro livro. Mas tenho que tirar o chapéu para a construção desse personagem. É um dos personagens mais vivos/reais que já tive a oportunidade de ler. Com todas as suas contradições, amei odiar Dr. Rodrigo




JanaAna90 18/09/2023

Retratos do Brasil
Depois de O Continente, que foi um livro favoritado, O Retrato chegou, para mim, che expectativas e ansiedade para ver o que aconteceu com alguns personagens, conhec novos, enfim, mergulhar no universo de "O Tempo e o Vento."
Foi uma leitura fácil, fluida de ler, aqui continuamos a conhecer outros membros da fa
Terra Cambará, embora em todo o livro o foco foi em Rodrigo Cambará (o doutor Rodrigo).
Aqui, como na primeira trilogia, aborda temas como: amor, amizade, poder, política e transformação da sociedade brasileira e em especial de Rio Grande do Sul, ao longo tempo.
A história é situada no contexto do Rio Grande do Sul e, ao longo da trilogia, os personagens enfrentam desafios decorrentes de eventos históricos que aconteceram cenário político e social do Brasil nesse período. Paralelo a tudo isso, conhecemos me membro dessa família que é Doutor Rodrigo Cambará, que após ter concluído seus es em Porto Alegre volta para Santa Fé, com ideias revolucionárias e com o desejo de m vida das pessoas menos abastadas da sua terra.
Porém, o que vemos ao longo da história é um jovem impulsivo, que ao se deparar co pobreza e suas mazelas sente-se receoso e enojado com a situação.
Diferente do livro anterior, encontramos poucos personagens, apesar de continuar ver olhares diferentes sobre o mesmo tema, aqui é muito mais explorado a visão de Rodrigo Cambará dos fatos.
Uma outra coisa que me chamou a atenção é a presença das mulheres em segundo plano e em nenhum momento vemos a versão dos fatos sob o olhar feminino, tão presente no "O
Continente".
Pra variar odiei o personagem principal, compreendi o quanto o título do livro faz alusão ao mesmo, um personagem egoista, mesquinho e que apesar de alguntas crises de consciência se mantém no seu pedestal destruindo tudo e a todos para realizar seus ideais pessoais.
Por fim, por odiar o personagem, passo a amar ainda mais o autor, pela sua criatividade e maestria em construir um personagem tão real que nos faz despertar sentimentos fortes e reais sobre uma ficção. Realmente muito bom o livro, porém não supera a leitura do "O Continente ?.
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Crixtina 16/08/2023

O tempo e o vento
E continua a saga !!! Érico consegue se superar a cada página !!! E este capitão Rodrigo ?.. sem palavras para descrevê-lo
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Carla.Ligia 26/07/2023

Rodrigo é um...
Complete a frase se você já leu. Se não leu, trate de começar a saga familiar clássica do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Devo confessar que gostei mais de O continente, talvez porque tínhamos contato com tantos personagens diferentes e, em O Retrato, estamos mais conectados com um único personagem, Rodrigo Quadros Terra Cambará.
E esse personagem é um........
Recomendo?
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carolina :) 20/07/2023

Família que já é minha;
Ler erico é uma experiência na qual eu entro dentro nas páginas e pareço ser engolida pelas palavras, pelo que acontece ali, os personagens, a ambientação e tudo vem construindo um sentimento de apego.
Pra mim, o primeiro livro é melhor, em muitos pontos. Mas esse aqui me fez muito bem, também. E gosto de como a situação política, os problemas e os embates foram retratados.
Não procuro nada de absurdo lendo-o, somente o fato de estar ali me parece ser casa, sinto como se estivesse ouvindo sobre histórias de uma família que eu faço parte. Eu amo imensamente, os entrosamentos e diálogos.
Ansiosa pelo próximo, e ao mesmo tempo, com receio de dizer adeus. ?
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Mr. Jonas 22/05/2023

O Retrato de Erico Verissimo
Em O Retrato, segunda parte da trilogia O tempo e o vento, temos a continuidade da saga da família Terra Cambará, sempre envolvida com a luta política no Rio Grande do Sul, ora palco sangrento de guerras civis, ora tendo ativa participação nas guerras do Prata. O pano de fundo central desta parte são os anos finais do século XIX e as duas primeiras décadas do século xx, do governo do paulista Campos Sales à presidência do mineiro Venceslau Brás. A presença de um paulista e de um mineiro não foi acidental, mas produto do domínio exercido pelos dois estados na cena política nacional: era a chamada ?política café com leite?. A República já tinha se consolidado ? não se falava ou especulava sobre uma possível restauração monárquica. Agora, no horizonte político estavam presentes as divergências sobre a forma de gerir a coisa pública e o espaço reservado à oposição.
Rodrigo Terra Cambará é um republicano insatisfeito, um desiludido do novo regime. Porém, não tem clareza sobre a forma de agir politicamente em defesa de seus princípios liberais. Simpatiza com algumas figuras dominantes ? como é o caso do senador Pinheiro domina o Rio Grande do Sul desde 1889, os castilhistas. Depois da morte de seu líder, Júlio de Castilhos, em 1903, Borges de Medeiros assumiu o governo e o manteve até 1928, eliminando qualquer espaço para manifestação da oposição por via legal, sempre lançando mão da Constituição gaúcha de 1891, eivada de positivismo do começo ao fim.
As eleições, como vemos em O Retrato, eram uma farsa, não havia voto secreto e os eleitores eram coagidos a sufragar sempre o candidato da situação. Quando isso não ocorria, a urna da seção eleitoral era considerada nula e a manifestação do eleitorado, solenemente ignorada. Dessa forma, os caudilhos locais se perpetuaram no poder e não deram à oposição outro espaço de manifestação a não ser a revolta aberta, armada, a rebelião, como a ocorrida entre 1893 e 1895, na chamada Revolução Federalista, brevemente mencionada por alguns personagens do romance.
Santa Fé é um microcosmo do Rio Grande. Titi Trindade é a versão local de Borges de
Medeiros: despoticamente inibe as manifestações de seus opositores e mantém com mão de ferro seu poder, espalhando terror por onde passa. O funcionalismo municipal, o jornal local e a polícia são instrumentos usados pelo tiranete para se perpetuar no poder. Nem as famílias economicamente poderosas do lugar, como os Terra Cambará, escapam de seu arbítrio. Mesmo estes, quando se posicionam, por qualquer motivo, contra seus caprichos, também sofrem perseguições. Não há adversários políticos mas inimigos, e com inimigos não se convive; eliminam-se.
Em meio à violência e ao despotismo político estão os imigrantes italianos e alemães.
Muitos deles vivem isolados em colônias, distantes da sede do município, onde mantêm seus costumes (língua, festas e hábitos), mas também são vítimas do coronelismo, obrigados a obedecer ao que é imposto por Trindade, especialmente no momento das eleições ? caso contrário, também seriam perseguidos, sem ter a quem recorrer.
No desenho das classes sociais, temos os pequeno-burgueses de Santa Fé, que necessitam para sobreviver da proteção de algum potentado local ? e terão de servi-lo docilmente ?, sem nenhuma perspectiva de autonomia econômica ou política. Já os pobres e miseráveis não fazem parte da sociedade, não são considerados cidadãos: vivem em bairros imundos ? desprovidos de quaisquer benefícios ?, nas eleições são obrigados a votar nos candidatos do coronel e são úteis somente para serem explorados e terem suas filhas defloradas pelos filhos dos latifundiários. Um corpo estranho ? porque não constituem habitantes permanentes da cidade ? são os oficiais militares, provenientes de diversos estados do Brasil. Não podiam se envolver na política local, mas acabam participando dos embates no campo das ideias. Ou defendem a ditadura positivista, tal qual o coronel Jairo ? e a referência é Augusto Comte ?, ou a ditadura militar ? tendo raízes no pensamento de extrema direita da França e da Alemanha ?, como o capitão Rubim. Esses oficiais divergem, polemizam com ardor não sobre as vantagens da democracia, mas sobre qual tipo de ditadura seria mais adequada ao Brasil.
Santa Fé, como qualquer cidade gaúcha da época, é uma sociedade machista. Às mulheres, desde o nascimento, está reservado um lugar preciso na comunidade: devem obrigatoriamente se casar, parir filhos, cuidar dos afazeres domésticos e obedecer a seus maridos. Não há nenhum espaço de independência para elas: devem ser uma pálida sombra de seus maridos e viver em função deles.
O Retrato tem como personagem principal Rodrigo Terra Cambará, um reformador, que deseja ardentemente modernizar Santa Fé, sempre da perspectiva da classe dominante: as propostas são suas, não foram produto de uma consulta à comunidade ou de alguma forma de diálogo mesmo que com seus amigos. Sua visão de mundo encontra campo fértil quando da vitória dos gaúchos na Revolução de 1930 e da ascensão de Getulio Vargas à presidência da República ? o que, como informa o autor no início e no final do volume, acaba levando Rodrigo para a capital federal, o Rio de Janeiro, onde, simbolicamente, amarra seus cavalos no obelisco da avenida Rio Branco.
Erico Verissimo contrapôs a vida na cidade ? centrada na residência da família
Cambará, o Sobrado ? ao Angico, a estância da família. Licurgo, o pai, e Toríbio, o irmão,
são felizes quando permanecem no campo, onde mantêm o modo tradicional de vida
gaúcho. Rodrigo, não. Sempre foi o homem da modernidade, da grande cidade, que estava
sintonizado com a última moda europeia no vestir e no comer. Mas não só: defendia
enfaticamente a instalação da energia elétrica na cidade, símbolo de progresso no início do
século XX.
O progresso traz consigo as relações capitalistas de produção e estabelece um novo padrão de relações sociais: confronta-se a modernidade com o paternalismo dos estancieiros. E os três filhos homens de Rodrigo representam essa virada, em 1945: Eduardo, o filho mais velho, é o porta-voz incômodo da luta de classes; Jango está ligado à terra ? mantendo a tradição da família ?, e Floriano é um intelectual que compreende a crise do velho modelo de dominação mas não tem nenhum entusiasmo pelo marxismo, tal qual Eduardo, ou pela pecuária, como Jango. Representa a indefinição do novo, que não era só dele, mas de uma sociedade que estava em declínio e de outra que estava sendo gestada.
A doença terminal de Rodrigo Cambará não passa de uma metáfora. Com ele morria a Santa Fé que esteve com o civilismo de Rui Barbosa, em 1910, e vinte anos depois com Getulio Vargas, na Aliança Liberal. Paradoxalmente, foram dos pampas à capital federal, do interior para o litoral, e de lá lançaram as bases do moderno Estado brasileiro. Mas na caminhada do Rio Grande para o Rio de Janeiro, acabaram perdendo suas raízes. Maria Valéria, que sempre permaneceu no Sobrado, desde os duros tempos da Revolução Federalista até a queda de Getulio Vargas, resume o dilema dos Cambará, em 1945, ao acender uma vela e fazer uma promessa para o Negrinho do Pastoreio: ?É pr?aquela gente achar o que perdeu?.
Em O Retrato, Erico Verissimo realiza algo raro na literatura brasileira: o romance histórico. Combina com maestria a história do Rio Grande do Sul com o gênero romance, sem que nenhuma das construções fique prejudicada. Quando apresenta um personagem histórico, o faz de tal forma que sua entrada no livro é absorvida naturalmente na estrutura do romance: assim, para o leitor nada distingue Rodrigo Cambará do senador Pinheiro Machado. Além da incorporação da história, Verissimo insere a geografia da região dos pampas como parte do livro. Como fala um personagem: ?A culpa é do vento. A gente fica meio fora de si. É essa maldita ventania?. E o leitor, de tal forma integrado com o livro, sente o minuano soprando...
A literatura de Erico Verissimo, e isto está presente em O Retrato, não faz concessão ao romance engajado, ao panfletarismo estéril. Deixa que o leitor tire suas próprias conclusões, julgue os personagens ? a maioria deles absolutamente distinta do herói da literatura do realismo socialista, tão em moda na época. Seus personagens têm dúvidas, são contraditórios, heróis e bandidos ao mesmo tempo. Não são criações de tipos ideais, distantes do concreto real, mas filhos e produtos do seu tempo e de suas contradições.
Depois de lermos a última página de O Retrato, ficamos com saudades dos personagens e de Santa Fé: de Rodrigo Terra Cambará e seu voluntarismo, do realismo trágico de Maria Valéria, do positivismo ingênuo do coronel Jairo, do anarquismo inconsequente do pintor espanhol Pepe García, de Toríbio e sua relação de amor com a vida e o trabalho no Angico. Esta é uma das qualidades da literatura de Erico Verissimo: desenha personagens, descreve cenas, cria situações que não só prendem a atenção do leitor como vão paulatinamente transformando o leitor em partícipe da história, em cúmplice do escritor.
PREFÁCIO:
Marco Antonio Villa
Doutor em história social pela Universidade de São Paulo e professor do
Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos
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Cesar Garcia 21/02/2023

Um retrato do Brasil
Nesse livro o autor se apega durante muito tempo a situação política do Brasil. E acompanhamos muito do dr. Rodrigo Cambará e a sua dualidade. Ele que tem impulsos em todos os momentos quer passar por homem "respeitável", mas falha com seus ideais, com sua família e com ele mesmo.
Uma obra prima de Veríssimo.
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Marina516 23/01/2023

O segundo Rodrigo Cambará da minha vida
Em O Retrato, segunda parte da trilogia ?o tempo e o vento? acompanhamos mais alguns anos de história da família Terra Cambará.
O romance tem como plano de fundo a cidade de fictícia de Santa Fé, que agora conta com um comércio estabelecido e variado.
Além da saga da família, temos os acontecimentos políticos da época em que se passa a história escrita por Érico Veríssimo, o que torna o livro ainda mais fascinante, pois ao mesmo tempo em que temos personagens fictícios, entendemos e aprendemos mais sobre a história do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Acompanhamos especificamente mais um Rodrigo Cambará, que ao mesmo tempo que tem a gana, imponência e principalmente os exageros do seu bisavô, é bem diferentes do primeiro Rodrigo.
Apesar de ter capítulos super longos, eu achei a obra viciante, gosto demais da escrita do autor, a cada página informações que te deixam com a curiosidade muito aguçada para saber o que irá acontecer. Apesar de em muitos momentos o comportamento do protagonista ser extremamente machista, indico a leitura à todos.
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Juju 22/01/2023

O retrato
Bom, diante de todo leitura devo dizer que boa parte da leitura me deixou um pouco impaciente e entediada, pois a trama inicial gira em torno da briga política que existia na cidade de Santa fé. O Interesse começa a surgir quando chega estrangeiros que possuíam uma habilidade musical maravilhosa quebrando um pouco do preconceito que existia sobre estrangeiros. Diante de todas transformações o livro também mostra o machismo e egoísmo existente dos homens na qual mesmo felizes e com uma família unida não conseguiam se manter fiéis e que em sua cabeça ainda acreditavam que era normal e que ninguém poderia ir contra essa natureza pecaminosa. Pobre homens que em sua busca pelo prazer e por um objetivo de vida arruínam tudo em sua volta e por fim não se tornam verdadeiramente felizes.
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Brenda 17/01/2023

Continuidade a saga da família Terra Cambará e, por mais que as más línguas se esforcem para diminuir o livro como o mais fraco da trilogia, eu protesto e digo: esse livro me fisgou desde as primeiras páginas. Era difícil largar a leitura. Veríssimo entrega outro Rodrigo Cambará, tão fascinante quanto o primeiro, e dessa vez o protagonismo é todo dele. Esse personagem é tão real, tão bem escrito, que parece ser alguém de carne e osso, um conhecido, vizinho ou parente. A gana de Rodrigo pela vida é o alicerce para a mudança de tudo a sua volta: a agitação política, a modernidade, a cultura, a tecnologia, a saúde e também a queda de sua moral e dignidade. E o retrato, a pintura que o desnuda, que o exalta, que exibe seu estado de espírito, mas que também irá expor sua fragilidade e decadência.
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Danny 15/11/2022

O história de Rodrigo
Nesse segundo tomo do livro é exatamente "o retrato", pois é retratada a vida de Rodrigo Cambará, sua trajetória, pensamentos e ações!
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