American Gods

American Gods Neil Gaiman
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Resenhas - American Gods


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Coruja 31/07/2010

De que matéria são feitos os deuses?
Hoje nós vamos fazer meio que palavras cruzadas. Estou aqui com minha cópia de American Gods e Anansi Boys, além de Coisas Fragéis aberto no conto O Monarca do Vale e todos eles estão praticamente cobertos em post-its amarelos, rosa e azuis com pequenas notas explicativas sobre todos os pequenos detalhes mitológicos que eu era capaz de encontrar.

Por motivos que ficarão óbvios quando eu terminar este artigo – se é que você ainda não leu as histórias que acabo de citar - American Gods é o livro com mais anotações e quase não está fechando de tanto papelzinho que enfiei no coitado.

É claro que não vou usar nem sequer metade das anotações e comentários que fiz, ou estaria entregando completamente o plot e todos os grandes segredos da história monumental que Gaiman criou nesses livros... mas tudo bem, porque, ao final das contas, foi bem divertido brincar de palavras cruzadas com ele.

E, claro, quero fazer um agradecimento especial ao Santo Google, que me ajudou com as mitologias mais obscuras. Agora, feitas estas considerações iniciais... vamos ao que interessa.

American Gods - na versão em português, Deuses Americanos - é o quarto livro em prosa de Gaiman, tendo sido publicado em 2001. Em uma síntese bem apertada, podemos dizer que a história gira em torno da fé e de como os deuses e todas as outras criaturas mitológicas existem porque acreditamos nelas.

Nossa jornada começa com Shadow, na prisão, contando os dias para se ver novamente em liberdade. Ele está a apenas uma semana de cumprir sua sentença quando recebe a notícia de que está sendo liberado mais cedo, uma vez que sua esposa morreu num acidente de carro.

No funeral, ele descobre que ela morreu junto com seu melhor amigo, em quem estava praticando sexo oral no momento do acidente... De repente, tudo pelo que ele ansiara nos últimos anos, todos os planos que tinha feito... nada existia mais. Ele não tinha esposa, não tinha emprego, e era um ex-prisioneiro.

Entra em cena... Mr. Wednesday.

A primeira vez que Shadow encontra Mr. Wednesday é no vôo de volta para casa, quando está indo para o funeral, onde ele lhe oferece um trabalho... a princípio, Shadow acha que tudo não passa de uma brincadeira de péssimo gosto ou algo mais perigoso, uma vez que Mr. Wednesday sabe um pouco demais a seu respeito.

É só depois de compreender o que realmente aconteceu, como perdeu a esposa, o melhor amigo e o emprego que esperava ter quando deixasse a prisão, que Shadow decide aceitar a oferta de Mr. Wednesday, virando assim seu “guarda-costas” em meio a um grande plano que o outro homem está montando.

Aos poucos, vamos entendendo quem realmente é Mr. Wednesday e qual o seu plano, enquanto viajamos por quase todo os Estados Unidos, visitando uma série de personagens meio esquisitos – ao menos do ponto de vista de Shadow.

Vocês sabem que os nomes dos dias da semana em inglês são derivados de deuses do panteão nórdico e de planetas? Sunday e Monday são o dia do sol (Sun) e da lua (moon); Tuesday é o dia de Tyr, o deus da guerra, Wednesday é Wodan, ou Odin como é mais conhecido, Thursday é o dia de Thor, deus dos trovões, Friday é Freya, a deusa do amor e beleza e Saturday é Saturno.

Vocês já sabem quem, realmente, é Mr. Wednesday?

Gaiman usa aqui uma idéia bem interessante: os Estados Unidos foram, durante muito tempo, o país dos imigrantes – terra da liberdade e de oportunidades. Tudo bem que as coisas mudaram do início do século XX pra cá... Em todo caso, gente de todas as partes do mundo foi parar ali, trazendo na bagagem seus costumes, sua língua...

... seus deuses.

Vejam bem, contudo... não é que os deuses se mudaram de seus lares originais seguindo aqueles que partiam: uma vez na América, a força da crença desses imigrantes criava uma nova personificação da divindade, independente daquela que ficara em sua terra natal.

Os deuses eram, pois, americanos.

A certa altura do livro, Mr. Wednesday explica a Shadow o que é o Soma, a bebida favorita de dez entre dez deuses que eles encontram em sua jornada: “preces concentradas e crença, destilada em um potente licor”. Agora, o soma em si é tanto um deus da mitologia hindu – o deus da lua – quanto a amrita, a bebida que mantém os deuses imortais.

É, por assim dizer, o equivalente ao néctar dos deuses gregos e o hidromel dos nórdicos.

Em suma, os deuses se alimentam, muito literalmente, da crença de seus fiéis – eles existem e tiram sua força e poder da fé. Quando são esquecidos; quando os homens deixam de adorá-los – no passar de gerações, com a miscigenação e a construção de uma nova cultura independente daquele de seus antepassados – os deuses perdem poder, enfraquecem, definham, até desaparecer.

Novos deuses tomam lugar no altar dos humanos: a internet, a televisão (impagável a cena de Lucy, do antigo seriado I Love Lucy tentando Shadow a abandonar Mr. Wednesday), o cartão de crédito... É nisso que os homens agora depositam sua fé e, a partir dessa fé, novos deuses, personificando estas figuras abstratas, vão surgir.

O mito, como se depreende da obra de Gaiman, não é uma antigüidade acumulando poeira e cheirando a guardado nos porões do tempo. Tem gente que acredita que mito é tudo que é muito antigo. A verdade, porém, como tão bem demonstra American Gods é que todos os dias criamos novos mitos, figuras mitológicas, novos heróis.

Essa concepção é a essência de quase todas as obras de Gaiman e está no alicerce de sua obra máxima – Sandman.

Aliás, essa mesma idéia está contida na obra de Pratchett, da cabeçologia das bruxas à criação dos próprios deuses - Hogfather é toda sedimentada nessa teoria elevada à décima potência. É, em suma, o conceito de que o homem antecede deus, o qual foi criado a imagem e semelhança do homem.

Dou a palavra a Frank McConnell que resumiu admiravelmente a questão no prefácio de The Sandman - Book of Dreams:

"Nós precisamos de deuses – Thor ou Zeus ou Krishna ou Jesus ou, bem, Deus – não tanto para adorar ou oferecer sacrifícios, mas porque eles satisfazem nossa necessidade – distinta daquelas de todos os outros animais – de imaginar um significado, um sentido para nossas vidas, de satisfazer nossa fome de acreditar que a lama e o caos da existência diária chega, ao final, a algum lugar. É a origem da religião, e é também a origem de contar histórias – ou não são ambos a mesma coisa? Como Voltaire disse de Deus: se ele não existisse, teria sido necessário inventá-lo."

Não vou adentrar muito mais no debate teológico aqui, mas gostaria de que tirassem uma dúvida... por que cargas d’água eu só encontro Pratchett e Gaiman na prateleira de infanto-juvenis quando vou à livraria?

Ok, voltemos ao que interessa. Temos, como eu já disse alguns parágrafos atrás, antigos deuses que vieram para a América acompanhando os imigrantes e temos os novos deuses surgidos da tecnologia (não tanto do dinheiro, porque há muitos deuses antigos que estão ligados à fortuna). Temos uma briga por poder. Temos uma tempestade se aproximando – uma tempestade de que Shadow é avisado mesmo antes de sair da cadeia.

Somando tudo, temos o resultado guerra.

Na verdade, guerra é apenas um efeito secundário na trama urdida pelo Lorde de Asgard... uma trama que cruza os Estados Unidos de ponta a ponta e que nos apresentará a uma série de figuras pitorescas: Mr. Nancy, ou Anansi, o homem aranha contador de histórias e mensageiro dos deuses nas lendas do oeste africano; Bielebog e Czernobog, o deus branco e o deus negro dos eslavos; Mr. Jacquel e Mr. Ibis, Anubis e Thoth dos egípcios, comandando uma funerária e tantos, tantos outros...

Não é uma simples coincidência que Shadow tenha entrado nesse mundo; não é simples coincidência que Mr. Wednesday o desejasse por seu guarda-costas e companheiro. Se vocês lerem o conto O Monarca do Vale antes de Deuses Americanos, saberão que o nome na certidão de nascimento de Shadow é...

Hum... melhor não dizer. Terão que descobrir sozinhos...
Ste 17/08/2020minha estante
Ficou muito bom esse artigo


Coruja 17/08/2020minha estante
Obrigada!


Nyx5 18/01/2022minha estante
Perfeito!




Carol 07/05/2022

Deuses Americanos
Eu li deuses americanos em português na edição da intrínseca por umas 200 páginas e aí desisti porque achei o começo um pouco lento ou talvez eu que não estivesse na vibe da leitura. Retornei lendo o livro em inglês, na edição comemorativa de 10 anos, a escrita do Gaiman é muito mais fluída e muitas vezes mais interessante ou poética em sua língua original. No final do livro em português existem algumas notas de tradução e o tradutor, muito sabiamente, fala sobre esses desafios, então se você pode ler em inglês, sugiro que o faça.

Fiquei muito surpresa, ao terminar o livro, por saber o quanto ele tinha me fisgado, um livro cheio de reviravoltas, personagens se redimindo e outros crescendo em cenas, o final foi bastante apressado e até o próprio autor já comentou sobre isso mas nada tira o mérito de ser um livro excelente com uma escrita fluída, agradável e muito curiosa, obrigada por tanto Neil Gaiman ?

Sendo assim se você gosta de histórias mitológicas, deuses, fantasia, confusão e uma escrita impecável, deuses americanos é uma excelente sugestão!
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Heverton 03/04/2021

Intrigante
Li a versão em inglês e a frase que pode resumir o que é o livro é: WTF just happened? Em muitos momentos duvidei do meu entendimento de inglês pois não acreditava no que estava acontecendo ?
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Estrela 07/04/2024

Que livro incrível! Primeira obra escrita que consumo do Gaiman e só me arrependo de não ter lido antes.

A ideia de que deuses nascem quando há pessoas cultuando algo e eles só se mantém vivos enquanto ainda há "fiéis" foi brilhantemente trabalhando aqui.

A história principal te prende de cabo a rabo, Shadow acaba virando o seu protegido, e por isso em diversos momentos ficava duvidando de tudo e todos.

Mas os contos de como alguns deuses chegam à America é de aplaudir, de primeira eu confesso que não entendi, achei que era o próprio autor contando sua experiência vindo do Reino Unido pros EUA, mas depois compreendi. Sem dúvidas o conto de Anansi no navio com negros que seriam levados para serem escravizados é um ponto alto.

Não achei o final tão inesperado, gostei mais da aventura pra chegar até lá do que do climax em si. Agora estou me sentindo meio orfã desse universo e vou ver se acho as outras histórias que o Goodreads mostra ter desse universo.
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Quequel 31/05/2021

Eu gostei muito do plot, mas achei a história bem arrastada.
Os capítulos são enormes, coisa que eu pessoalmente não gosto, e parece que você lê, lê, lê e não vê nada acontecer.
Eu gostei bastante dos capítulos com as histórias do passado, dos outros deuses e etc, mas não achei que acrescentaram muuito à história.
A leitura demorou bastante, por eu ter achado cansativa, mas quando cheguei na Parte Três fluiu da maneira que eu estava esperando desde o começo.
Eu adorei a história, mas a experiência da leitura foi meio punk ?.
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Karina599 02/05/2020

A humanidade tem fé em que?
Uma obra de arte que deveria ser lida por todos. Comecei a leitura de um jeito desapegado, apenas para ler mais um da prateleira. E de repente, me pego ligada ao livro e a história de um jeito especial. 

É a segunda obra que leio do Gaiman, comecei com Stardust. 

American Gods tem um plot maduro, extremamente bem referenciado e recheado de curiosidades culturais que vão além da pretendida "América", no sentido de crenças claro. 

Shadow, o protagonista é bem delineado, bem verossímil que provoca identificação logo no primeiro capítulo. 

Mas a densidade dessa obra vai além de uma ficção fantasiosa. É provocativo na medida em que é um grande questionamento às religiões cristãs com seu "único deus". Também incita o leitor a refletir sobre a composição da cultura estadunidense e colcha de retalhos que vieram na bagagem de tantos imigrantes que fizeram o país ser o que é hoje.

E essa é a perspectiva mais incríveis do livro: a ideia que que quando as pessoas imigram em busca de melhores condições de vida, elas geralmente levam tudo que é importante consigo, incluindo suas crenças. 

Nesse "melting pot" de fé e cultura vamos conhecendo a trama em volta de deuses oriundos de diversos lugares do mundo e algumas vezes até as lendas que o compõe, que, acredito eu, tornam a narrativa rica em curiosidades que de outra forma não conheceríamos.

Além das constantes provocações no sentido religioso, a que eu achei extremamente importante e relevante é o questionamento sobre o que os americanos cultuam agora. 

Essa contraposição entre o passado, o presente e as promessas de um futuro e como estão diretamente relacionados à fé, é o que eu considero como moral do livro. Que nos faz refletir como seres humanos que essa adoração ao dinheiro, a tecnologia, a luxúria estão se tornando a nova tendência, enterrando a religião "tradicionalmente conhecida" para uma nova era de credos. 

Como experiência de leitura, eu tive que parar muitas vezes e pesquisar os nomes, o que achei incrível para acrescentar aos meus conhecimentos pessoais sobre lendas e outros deuses. Tornou a leitura mais interativa, mais rica de informações e com certeza mais compreensível. Ato que recomendo a todos para poder compreenderem a obra em sua totalidade. 

As referências que Gaiman faz e que interconecta as histórias e os personagens torna a leitura um círculo fechado sem espaços para brechas. 

Despretensiosamente peguei um dos livros mais incríveis para ler e me surpreendeu o quanto essa trajetória foi divertida, filosófica até, e , principalmente foi minha companhia durante a quarentena do covid-19. 

Recomendo muitíssimo para quem se interessa pelo tema e pra quem não se interessar para arriscar, porque vale a pena. 
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Andreas 20/05/2017

Deuses Americanos
O que cria os Deuses? o que os alimenta?
A ideia de que os deuses existem, habitam o mesmo mundo, tem desejos e necessidades é brilhante.

O inicio e confuso pois não nos apresenta formalmente muitos deuses, alguns tem explicações sutis que nos fazem pesquisar (o que achei ótimo). O autor não seguiu estereótipos e nos trouxe uma versão mundana das Deidades o que torna a narrativa atraente.

O enredo acompanha de forma inteligente as mudanças culturais e os movimentos migratórios que trouxeram os deuses para a América, onde eles prosperaram e definharam.

Nos apresentou as mudanças e evoluções nas crenças, o surgimento de novos deuses e de novas formas de devoção.

Um ótimo livro para os amantes da mitologia, me fez querer estudar mais a diversidade africana, porque convenhamos, Anansi é demais.
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Lucas 25/08/2010

American Gods
Livro muito bom, começa de uma maneira um tanto estranha e você não sabe direito se os personagens que aparecem no caminho do protagonista, Shadow, são mesmo deuses, mas nomes sugestivos como Wednesday (nome usado por Odin, referenciando o fato de esse dia ter sido nomeado em sua homenagem) e outras pistas vão deixando as coisas mais claras.
Enfim, quando tudo se revela uma trama interessante se forma, onde Odin tenta reunir deuses das mais diversas etnias e povos para a batalha contra os tais Deuses Americanos, que são conceitos hoje em dia venerados em detrimento dos antigos deuses, como a Mídia, Internet, etc.
O enredo é um tanto egocentrista nacionalmente, pois cita diversos deuses que teriam vindo de suas nações com as pessoas que migraram para os Estados Unidos, mas a premissa não deixa de ser boa. Pequenas narrativas intercaladas com a história em si contam como certos deuses ou seres mitológicos de lugares como Oriente Médio, Irlanda, e outras nações vieram para o país com imigrantes. Esses seres não participam ativamente da história mas são usados para montar o cenário dos acontecimentos.
O livro apresenta diversos deuses ao longo da história, e muitos deles não são revelados explicitamente, o que torna interessante descobrir quem são pelas pistas deixadas pelo autor, que as vezes são bastante sutis e muito bem colocadas. Um exemplo ótimo é quando Odin diz que vai usar um nome falso e pouco provável de Emerson Borson (pesquise sobre cultura nórdica a respeito de nomes, isso além da referência a dois personagens da mitologia nórdica.)

Livro fantástico!
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Lu 05/02/2013

Read it!
Very good book! You get attatched to the main character easily and as it goes on you just want to be him. Well, at least I did.
The side stories and the curiosities about other cultures are, for me, the best part! Even if they're all fictional (maybe not all of them).
Sometimes it's hard to understand and keep up because of the many characters and it might get confusing, but I don't regret reading it. Neil Gaiman really is an amazing writer!
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Rafa 24/10/2018

Poxa vida, tio Gaiman...
É um livro que eu já tiha vontade de ler há muito tempo, pois a premissa de deuses que existem apenas porque as pessoas acreditam neles é fantástica. A leitura, contudo, é pesada e lenta. Acabei parando durante meses para ler outros livros. Os personagens são muito interessantes, mas demora muito pra acontecer alguma coisa. Shadow é um protagonista ótimo, é fácil se identificar com ele. Mas puta merda, a jornada dele é entediante em muitos pontos, como demora pra acontecer alguma coisa...
Os capítulos com deuses aleatórios (Ifrit, Bilquis, etc) são bons, mas infelizmente contribuem pouco pra narrativa.
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@deallysson 25/06/2017

História muito arrastada
O livro como um todo é bom, história muito interessante. Mas ela é muito arrastada e longa. Tem muitos capítulos e histórias desnecessárias.
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Marselle Urman 24/01/2011

Every hour wounds. The last one kills.
Li recentemente "O livro do cemitério", e penso que o protagonista daquela história e o Shadow são meio que a mesma pessoa.

E que essa pessoa talvez tenha a ver com o próprio autor, ou assim parece. Um garoto originariamente tímido, nem "morto nem vivo", oculto nas sombras, de bom coração e honesto; meio perdido na sociedade. Apegado a uma garota que é sua pedra da salvação, e o resgata de sua "estranheza" social. Uma amiga viva, ou uma esposa morta.

Independente desse momento de abstração pessoal, vamos a "Deuses Americanos".

É genial. Em minha primeira releitura, mesmo conhecendo o enredo, é difícil largar. Gaiman é preciso, não se excede, não deixa pontas soltas para trás. Como sempre nos faz mergulhar naquele mundo dos "bastidores" com uma naturalidade surpreendente. Como se aqueles fatos pudessem acontecer com qualquer um. É profundamente tocante e humano, num nível subconsciente.

Leitura incrível, recomendada a todos e qualquer um.
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Manu 29/03/2015

No geral, a mensagem que o autor tenta passar é muito boa, mas parece que Gaiman quis tanto inovar e fazer algo excepcional que ele acabou se perdendo na própria ideia, tornando a narrativa cansativa em diversos momentos. As partes que mais me prendiam eram aquelas nas quais eram introduzidas uma nova personagem, mas as referências, na maior parte, eram rápidas e sem aprofundamento, desanimando a continuação da leitura. O final foi mais animador, e acabei gostando do resultado. Mas, no geral, não foi uma boa experiência.
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Luis 29/06/2021

A melhor viagem de estrada que fiz na vida
Deuses americanos é uma história vasta e que capta de maneira sensacional o sentimento de "terra das oportunidades" doa estados unidos.
Deuses antigos contra deuses modernos, tentando viver em uma terra que não é boa para os deuses é uma premissa incrível e que Neil entrega com mestria.
Uma leitura obrigatória para os amantes de fantasia urbana e mitologia!
Paty 30/06/2021minha estante
Um dos meus livros favoritos dele aopskpakopkoskpakpk




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