Confissões de uma leitora 29/06/2019
Delicinha!
Depois de um semestre de abstinência devido à faculdade, clínica e etc, retorno morta pra me entregar as minhas sagradas leituras, mas, embora o desejo fosse ENORME, minhas tentativas, por mais empenho que tivesse, foram falhas, nada me prendeu... até Enzo.
De cara me deparei com uma situação usual, sobretudo, com nós mulheres. A crença cega e fiel no ser amado, que nos faz tolas e totalmente imprudentes de uma forma venenosa e prejudicial. Não, não estou falando de culpa. E atenha-se a realidade, tbm somos tóxicos. O amor pode ser puro e verdadeiro, mas somos mais espertas que isso. Íris aprendeu uma lição que, infelizmente, são raras as que aprendem através do alerta e experiência alheia. Uma lição, que receio, carecer de experiência própria para ser aprendida com eficácia.
Desconfie! O ser humano é SIM capaz de tudo.
Nem sempre é inveja, recalque e essas porcarias todas.
Na dúvida – e, por favor, permita-se a duvidar –, desconfie!
Íris aprende que o mundo não é todo rosa e brilhante da maneira mais dolorosa e a partir daí se lança em uma nova aventura, onde Enzo a ensina que a vida real também pode ser linda, divertida, sexy, prazerosa e cheia de amor, carinho e respeito.
Enzo foi Enzo.
Nada de mudanças espetaculares por amor.
Não fez tipo. Só Enzo.
O roteiro sem sombra de dúvidas me surpreendeu e, talvez, por isso tenha me cativado de cara e feito-me ler “só mais um capítulo” até o fim.
Realmente adorei o desenrolar da história, a forma como o relacionamento de Enzo e Íris se construiu, aceitando-se mutuamente, fazendo concessões quando necessário, novos acordos... Crescendo juntos sem mudar quem são, suas essências.
Outra coisa que me ganhou, Murilo e Priscila. Eles cresceram na trama de uma forma sutil, assim como meu interesse por eles e o que iria acontecer. Amei forte que o lance deles se resolveu neste livro sem necessitar de um spin-off. Fechando-o assim com chave de ouro.
Obrigada pela leitura, Lily Freitas!