Resenhas - Michelangelo e o teto do papa

Aline 21/02/2015

A presente obra destaca não apenas o trabalho de 4 anos e 4 meses de Michelangelo para deixar sua grande marca no teto da Capela Sistina, mas se embrenha numa Itália ainda frágil, com suas regiões a toda hora em guerra, seja contra a França ou contra a aliança que o papado fez com a Inglaterra, bem como descreve o temperamento de Júlio II, o terrível, a elegância das pinceladas de Rafael e a inimizade que teve com Donato Bramante. Não tem como não se envolver e torcer por Michelangelo, que enfrentou muitos problemas até o teto do papa ficar pronto. Através do livro buscamos uma sensação de desmitificar o grande gênio florentino, juntamente com as reviravoltas que a Itália tem, em busca de dinheiro e louvor a partir de uma grande obra de arte.

Wagner 29/12/2018

A MÃO DE ADÃO...A MÃO DE DEUS...

(...) O toque simples realmente só se transformou em algo fundamental na segunda metade do século XX. A mudança parece ter ocorrido em 1951, quando a editora Albert Skira, em sua coleção de três volumes com reproduções coloridas intituladas Painting-Colour-History, apresentou Michelangelo a seus muitos leitores na Europa e na América eliminando o corpo de Adão e Deus e reproduzindo apenas suas mãos esticadas. A partir de então a imagem transformou-se em clichê (...)

in: KING, Ross. Michelangelo e o teto do papa. Rio de Janeiro: Record, 2004. pg 248.

L.Fortuna 10/03/2024

Michelangelo e a capela Sistina é a combinação que todo mundo conhece.
É interessante que a história desse projeto se mostra totalmente contrária ao que se imagina. Se presume Michelangelo e a capela Sistina sendo almas gêmeas um do outro, e não foi bem assim que aconteceu. O projeto não veio de um grande amor, o artista gostava de trabalhar em esculturas e não em pinturas, mas acabou sendo obrigado pelo papa a realizar essa obra.