Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 05/12/2023O que será que guardam os menores livros?Difícil fazer generalizações, ainda mais quando falamos de literatura, mas livros pequenos podem conter grandes histórias, reflexões, aprendizados.
"Como se fosse a casa" nos traz uma troca de correspondências entre dois poetas: Ana Martins Marques e Eduardo Jorge. Troca essa que podemos notar não apenas pela própria diagramação da obra, que utiliza cores de página diferentes para cada um, mas também pelo estilo de escrita deles.
Um livro pequeno, fino, extremamente leve e de leitura confortável. Diagramação simples (o que não significa que não tenha sido extremamente pensada) e conteúdo complexo.
Sem palavras rebuscadas, os versos contidos nesta obra nos transportam por uma deliciosa viagem entre o mundo palpável e aquele das ideias.
Essa é uma daquelas leituras para se fazer quando precisamos desacelerar e, ao mesmo tempo, necessitamos de algo com qualidade, quando buscamos leveza e beleza.
Uma obra que em sua breve extensão nos fará transitar entre duas cidades não necessariamente nomeadas e as quais, aos poucos, vão se tornando também nossas.
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