Obstinado

Obstinado Itamara Martins Rzezak




Resenhas - Obstinado


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Mari Sales 31/07/2017

fortes emoções de realidade
A história conta o que acontece com uma parte das pessoas que trabalham a tanto tempo em um mesmo emprego e não é valorizado. Thaiene é uma advogada que, apesar de querer voar com suas próprias asas, está amarrada a empresa que tanto a suga. Ela não consegue se livrar do seu instinto de ajudar, o que a faz se esquecer de si mesma.
Narrado em primeira pessoa pela mocinha, acompanhamos seu desencantar pela empresa que trabalha e se apaixonar pelo homem que tanto a menosprezou, Marcos, filho da dona do escritório.
Com toques de vida real, esse conto nos apresenta a realidade nua e crua, de quando nos entregamos e nos doamos para as pessoas erradas. Preparem-se para o despertar de emoções quando chegar ao final dessa história.


site: http://www.resenhasnacionais.com.br/2017/07/itamara-martins-rzezak-obstinado-conto.html
Itamara 01/08/2017minha estante
Obrigada pela oportunidade de ter lido meu conto. E fico feliz que tenha gostado. Bj grande




Confissões de uma leitora 15/09/2017

Interessante
Logo que comecei a ler pensei: que raios de mulher estressada é essa?
Conforme a leitura se aprofundou, minha visão de uma pessoa a beira do colapso começou a se formar e cimentar em minha mente.
Resta saber o que, de fato, a deixou assim.
Seu perfeccionismo me encheu de receios. Estou em dúvida até que ponto isso é normal ou se fora uma mera ênfase de detalhe da autora. De qualquer forma, a impressão que fiquei é que a personagem usa esses rituais como uma forma de defesa, uma fuga segura, agarrando-se aquele único fio o qual ela possuí total controle para não explodir de vez.
Minhas opções foram:
1 - Ela está estressada por falta de sexo;
2 - Ela está estressada pelo excesso no trabalho combinado a “exploração” e falta de empatia da chefe e da família Albuquerque, afinal, são 10 anos trabalhando no escritório sob o constante descaso da autoritária Marisa;
3 - Ela está estressada pelo amor enrustido que tem por Marcos, o qual ela nem mesmo sabe ou aceita que tem pelo mesmo;
4 - Todas as alternativas.
O estresse e inconformidade para com a família Albuquerque é tamanho que por vezes me peguei achando que ela estava falando de si mesma e apenas projetando isso na família e dando aquela aumentada básica.
Bem, talvez esteja, talvez não.
Thaiene por fora é uma rocha, mas por dentro é pura instabilidade. E eu não acho ruim não. Aliás, é muito interessante. Fiquei bem curiosa para conhecer os segredos de sua história, que não me parece ser nada doce.
A trama é permeada de mistérios que deixam a leitura intrigante.
Espero de verdade que tenha um livro para desvendarmos tudo isso, do contrário, é bom a autora mudar para outra galáxia.
Bem, soube que há um livro antes deste conto, onde conta a história da irmã de Marcos. Eu não li, e talvez por isso alguns pontos para mim tenham ficado um pouco confusos e em aberto como, por exemplo, o que impulsiona essa mãe a maltratar a própria filha e causar danos tão severos a toda sua família? O que há de tão grave por detrás dessa autoridade?
Gostei muito do conselho de Thaiene para Daniela procurar ajuda psicológica para lidar com o que sofreu. E saliento aqui, terapia é essencial para cuidar de sua saúde mental independentemente se teve ou não um trauma.
O romance aconteceu de forma meio que de repente.
O amor enrustido pode ser mostrado de muitas formas e uma delas é a tão famigerada e famosa “briga de gato e rato”. Isso fica bem claro por parte de Marcos. O que não ocorre tão bem por parte de Thaiene. Para alguém que diz que sofreu com inúmeros relacionamentos abusivos e que construiu uma fortaleza em torno de si, ainda que Marcos tenha-a desestabilizado, ela se entrega com a facilidade de uma adolescente. O que me chocou e é compreensível ao mesmo tempo. Pois só faz salientar sua personalidade e suas ações que fizeram ter a impressão dessa mulher instável. Quando se pensa demais nos outros, a bondade passa a se tornar estupidez. Este talvez seja um ponto que a personagem precisa amadurecer. No entanto, ainda que possa até achar uma justificativa para tal comportamento, me soa também como uma incoerência. Eu só fico na duvida se é uma incoerência de construção de personagem ou algo normal de sua personalidade, visto que a mesma carrega traumas. Mas, essa facilidade extrema em cair de amores sem sequer ter demonstrado antes uma mínima queda que seja por Marcos me deixa insegura.
Em um momento ela o odeia e tem todos os contras levantados, então logo após os dois primeiros momentos “românticos” entre eles, ela o trata com uma intimidade que não me parece normal para alguém de seu perfil. A impressão que se tem é que eles estão em um relacionamento de anos.
É verdade que não há um calendário com datas estipuladas para a paixão fluir, quando começaremos a confiar ou ter intimidade com alguém.
Mas aqui, para mim, soou inconsistente a personagem.
Novamente, pode ser uma impressão equivocada, visto que ainda não li o livro que antecede este conto. Espero poder fazê-lo o mais breve possível.
Em alguns momentos Thaiene chora as pitangas, o que me levou a analise de seu perfil. Sua insegurança a deixa persecutória em alguns momentos.
Uma das coisas que Thaiene diz a Marcos no final se encaixa perfeitamente a ela: “Como pode amar alguém se não ama a si próprio?”.
O conto é de rápida leitura, bem escrito e cativante.
Eu só deixo aqui um apontamento, cuidado com exageros de descrições e repetições. Nada que uma revisão não dê jeito.
Bem, e nem preciso dizer que estou aguardando o livro, certo?
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