Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Marquinho 23/12/2022

Alienação pequena grande burguesa
Uma família tradicional, uma previsão. Não precisa de muito para que se produza sentidos. Natividade e Santos embriagados pelas coisas futuras a vir. Ela muito mais que ele. A guardiã, a diplomata, o acordo entre o gêmeos. Escolhida pelo destino para criar os grandes homens da nação. Sem conseguir enxergar que as coisas futuras não eram extraordinárias, apenas o ciclo natural de um classe. Quem pode enfeitar um quarto com os melhores e mais variados brinquedos, conseguem pagar a melhor educação, os melhores, alimentos, as melhores roupas, andar nos melhores lugares. Coisas futuras nada mais que validação do presente.
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Fabiene.Barbosa 11/12/2022

Uma das minhas obras preferidas de Machado de Assis. Descreve de forma intensa a dinâmica social brasileira no fim do século XIX, com uma realidade marcada por desigualdades.
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~Coppi~ 11/12/2022

Não é o melhor, mas consagra o melhor
Após reler Memórias póstumas de Brás Cubas, esperava - como sempre esperamos de Machado - algo mais ou menos no mesmo estilo. E sim, temos algo mais ou menos no mesmo estilo.
Há aqui um narrador intruso que dialoga diretamente com os leitores; dúvidas que ninguém pode sanar; a ironia machadiana latente.
O que falta - e não por descompromisso do autor, mas sim por objetivo do próprio - é uma história mais tocada nos dois protagonistas (que perdem muito protagonismo para o personagem Aires, ou até para Flora), Pedro e Paulo.
Ambos representam, na alegoria mais básica do romance, respectivamente o Império e a República. Daí se explica o porque não temos um romance tão focado nas picuinhas dos dois. A construção aqui é muito maior do que simples discussões de gêmeos rivais.
A partir dos fatos que ocorrem como pano de fundo e a igualdade de dois extremos (monarquia e república), percebemos que Machado, em seu penúltimo romance, decide realizar uma obra que represente o momento da derrocada do império no Brasil, colocando suas perspectivas dos fatos históricos na sua própria história (não tão) inventada.
Vendo por essa ótica, o livro é extremamente interessante e compromissado. Mas para o leitor desavisado, pode parecer que o livro não tem um objetivo central - o que não é verdade.
Ao fim, os gêmeos representam dois sistemas que se pretendem opostos, mas, como gêmeos que são, se tornam iguais. Flora e Natividade também são alegorias para a vivacidade do Brasil, e seus futuros tampouco correspondem aos próprios nomes.
?Esaú e Jacó? é uma leitura necessária para quem quiser estudar mais a fundo a trajetória dos romances de Machado, mas que fique claro para o leitor que não se deve esperar um drama focado na história dos irmãos (da mesma forma como não se deve esperar nada muito concreto de nenhuma obra machadiana na pré-leitura). Por fim, na minha opinião, não é o melhor romance de Machado, mas está na construção que o faz ser consagrado como o melhor romancista do nosso país.
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Lucy 25/11/2022

Rute e Raquel by Machado de Assis
Acho que me recomendaram numa vídeo aula a um tempo, e fiquei curiosa mas enrolei até agora pra ler. Com esse título, Esau e Jacó, eu tava fanficando que seria um mega grama de irmãos, com direito a choro e grandes tragédias. Mas me enganei. Nunca li nada desse tipo de coisa com Machado (embora só tenha lido 3 livros dele até o momento). Nada de tragédias, mas tem uma novelona das 9h entre nós.

Antes de qualquer coisa, é um livro de cotidiano. Tem gente que acha meio xoxo, picolé de chuchu, porém acontece várias coisas aqui (a derrubada de um sistema imperial e a instauração de uma república, por exemplo). Mas como o foco é no cotidiano desses personagens, que não acontece nada de espetacular, acaba parecendo um tanto quanto parado.
E a forma como o narrador aqui conta, é como se você estivesse escutando uma fofoca de uma família do bairro. Eu gostei muito, acho que foi muito mais leve e divertido, do que o Bentinho (que era um narrador muito do safado).

O período histórico de temos como pano de fundo, é muito bem explorado aqui, com a rivalidade dos irmãos e suas formas de governo (me pergunto se em algum momento vamos ter um Esau e Jacó 2.0, usando a rivalidade Lula x Bolsonaro,.um dia). E levando em conta que o Machado viu todo o rolê da República acontecer em primeira mão, esse livro é o próprio meme "fonte: não foi preciso".

Achei curioso escolher esse livro pra ler, justo no ano que ele caiu numa questão só Enem. E sim, eu precisei ver a resposta pra descobrir a ironia no texto kskskskskks
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Tamires225 22/11/2022

Podia ter dado mais mas é o esperado
Para um romance, não é tão bem desenvolvida os pensamentos e motivações dos protagonistas, nem a real capacidade de distinguir os gêmeos, pelo menos em minha visão. Certo, ideias opostas, tudo bem, mas em temperamento eles não mostram divergências. Além disso, não mostrou o caminho para onde queria ir, e o final ficou sem graça.
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Maria.Neves 28/10/2022

Machado de Assis.
O que há para falar?
Pouco importa a estória. É um texto de Machado!
Um prazer?

Mas vá lá! O enredo também interessa.
A vida cotidiana, burguesa, é claro, de habitantes do Rio de Janeiro durante o início da república.
Aprendi sobre os morros que foram abaixo, os bairros que hoje estão sobre aterros.
Aprendi sobre o Andaraí e sobre Petrópolis.
E vi o início da república pelo olhar dos personagens.

Perfeito !

Agora vamos ao Memorial de Aíres...
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Paty 26/10/2022

Isso ou aquilo, ou nenhum dos dois, não sei ou não importa..
Após ler Dom Casmurro fiz desse o meu segundo livro do autor e percebi uma semelhança na tentativa de "obrigar" o leitor a considerar a narração ao menos de duas perspectivas ( traição ou obessão? E no caso; ensinados ou predestinados?), mas a tentativa ao meu ver, nesse livro foi falha. A subjetividade de tudo (poderia ser isso ou aquilo ou nenhum dos dois, não sei ou não importa, etc.) tornou o livro massante ao ponto de eu quase abandoná-lo. Sim, o leitor pode decidir se foi isso ou aquilo, mas não é como se interferisse em algo anyway. Diferentemente de em Dom Casmurro, ao qual com sucesso, provê duas realidades paralelas.

O início do livro é muito bom, construiu uma intriga que conecta o presente com a antiguidade. (tanto na ficção da estória quanto no contexto histórico do nosso Brasil). Mas infelizmente, se tornou entediante antes mesmo de chegar na metade e quando achei que ia melhorar acabei.

Por um lado, temos representado nos personagens de Pedro e Paulo os pensamento de um povo dividido entre a Monarquia e a República, também representado pela mulher pela qual ambos se apaixonam e reciprocamente se apaixona por eles; ora por um e ora pelo outro. Refletindo aquilo que se passava na cabeça do nosso povo ao passar por essa mudança política. Ora nostálgicos em relação a Monarquia e ora atraídos pela "revolução" Republicana.

Me faz também refletir, como cristã, em como somos alertados a não procurar por médios ou tentar prever o futuro. O livro da uma boa razão para isso; eles passam a viver em torno de uma professia que não chega a se cumprir. Criaram uma expectativa enorme em algo que nunca se concretizou. A primeira alegria pelas boas novas se tornou em frustração. Assim como eu começando o livro toda animada e finalizando decepcionada. Será coincidência ou proposital?
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Antonio566 25/10/2022

COISAS FUTURAS!!
Sinceramente, é o meu livro favorito de Machado. Um romance com a cara do Brasil. A história de dois gêmeos, Pedro e Paulo, revestidos de uma grande promessa que os acompanha antes mesmo de seus nascimentos.
Uma história carregava de elementos. Pitadas de humor, romance, reflexão, personagens bem construídos e um final surpreendente.
Um livro que todo mundo deve ter em casa.
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anaclaraleitegomes 21/10/2022

Esaú não é só Esaú, tampouco Jacó é só Jacó.
?Opostos
?República × Monarquia
?Pedro e Paulo
?Gostei bastante do livro, mas confesso que tive que forçar minha cabeça para entender alguma coisa do livro.
?Recomendo saber sobre o contexto histórico para entender a obra
?Enfim, gostei da leitura e recomendaria.
?Obrigada biblioteca da Universidade por me proporcionar essa leitura.
Quotes:
?"Há frases assim felizes"
?"Não há mal que não traga um pouco de bem e por isso é que o mal é útil, muita vez indispensável"
"As ocasiões fazem as revoluções"
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rick 06/10/2022

Duas Grinaldas sobre o Túmulo da Flor
Olha, é um livro que que continua bem atual, críticas sociais extremamente válidas nos dias de hoje, e com certeza um avanço pra época (um lacre atemporal, se me permite). Mesmo que eu não tenha amado, sendo sincero não foi uma obra que me marcou, é um livro que agrega demais o seu repertório cultural pra vida. Ter conhecimento sobre a literatura clássica é essencial, nunca uma perda de tempo.
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Matheus.Giovanazzi 30/09/2022

Segundo livro do Volta ao Mundo em 7 Clássicos, desta vez representando o Brasil. Gostei do livro, me fez ter vontade de estudar de novo as mudanças políticas da época.
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Marcio 21/09/2022

Esaú e Jacó
Romance de Machado que se passa no final do século 19 tendo como pano de fundo o golpe militar que proclamou a república em 1889. O livro foi escrito em 1904. Temos nesta história dois personagens, Pedro e Paulo, o primeiro monarquista e o segundo republicano. A história é boa mas em determinado momento foge totalmente do foco dos 2 personagens supostamente principais para dar lugar a outros personagens que no início do livro pareciam satélites mas que depois parece que se tornam principais.
Tem muita coisa interessante pra tratar neste livro pois Machado passeia por vários setores da sociedade e sentimentos humanos mas seria excessivo para esta resenha.
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Isa 03/09/2022

Esaú e Jacó é um livro de um autor clássico (Machado de Assis), um livro muito bom que para alguém, assim como eu, está lendo um livro dele pela primeira vez. Os capítulos são curtos e ele detalha bem as coisas que acontecem
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Fred.Prudente 28/08/2022

Atualidade dos personagens
Sempre me chamou a atenção o personagem ?irmão das almas?, aquele que recebeu de Natividade uma nota de dois mil-réis, ?nova em folha?. No dizer machadiano ?era um pobre-diabo?, sem direito a ter um nome ? para John Adams, segundo presidente estadunidense, os pobres eram invisíveis politicamente; para Machado, eram inomináveis, socialmente falando. Passados os anos, com o desvio da esmola da bacia das almas, surge o ?Nóbrega; outrora não se chamava nada?. Rico, bem vestido e, especialmente, com direito a um nome, não qualquer nome, mas ? Nó-bre-ga! Por um triz, ou melhor, por um ?z? não se chamou NOBREZA. A genialidade do mestiço Machado de Assis é espantosa!!! Aqui, exatamente aqui, Machado cria o arquétipo ? numa análise sociológica brilhante ? do futuro rico ou classe média da sociedade brasileira em formação. O ?irmão das almas?, andrajoso, desvia dinheiro, enriquece ilicitamente, volta à sociedade, desta vez rico, bem vestido e com um sonoro nome. Neste século XXI, os Nóbregas infestam o cenário nacional, com uma diferença, não roubam esmolas, mas sonegam impostos, praticam evasão de divisas, criam offshores e, inacreditavelmente, se autodenominam de nobres ou cidadãos de bem. O Bruxo do Cosme Velho era um adivinho, igualzinho à Bárbara, a cabocla do morro do Castelo!!!


(Fred Prudente)
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