Construtivismo - De Piaget A Emília Ferreiro

Construtivismo - De Piaget A Emília Ferreiro Maria Da Graça Azenha




Resenhas - Construtivismo - De Piaget A Emília Ferreiro


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Mariana Sousa 05/07/2015

Construtivismo
Construtivismo De Piaget a Emilia Ferreiro obra escrita por Maria da Graça Azenha, apresenta um estudo sobre a apropriação e desenvolvimento de mecanismos de escrita, por crianças em pleno processo de alfabetização. Azenha, mestra em Educação, professora em cursos de pós graduação em Psicopedagogia e técnica em alfabetização, expõe em oito capítulos, estudos e pesquisas realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Baseadas na epistemologia genética de Piaget, Ferreiro e Teberosky construíram uma nova proposta pedagógica de investigação científica sobre o desenvolvimento do conhecimento infantil.
O primeiro capítulo intitulado Introdução, apresenta um breve resumo do propósito da obra, assim como as questões e conceitos que serão discutidos pela autora. No segundo capítulo, de nome Piaget, o leitor encontra informações sobre a vida, estudos e pesquisas do epistemólogo suiço, assim como, compreende o principal foco de sua vida profissional; explicar como se constrói o conhecimento humano.
Em sua terceira parte: O Construtivismo, Azenha introduz os conceitos de Empirismo e Associacionismo, teorias rechaçadas por Piaget, as quais defendem que o conhecimento é adquirido através da observação, de vivencias que serão associadas pelos sentidos e por eles, então reproduzidos, limitando assim a construção da inteligência a fatores externos.
Apresentam-se ainda, os conceitos de Inatismo e Préformismo que, por sua vez defendem as habilidades naturais que cada ser humano possui, de acordo com sua hereditariedade. Por fim, o capítulo nos expõe os esquemas de assimilação e acomodação, tão presentes na teoria piagetiana, constituindo-se como um jogo mental de aprendizagem e absorção de novos saberes.
Na quarta parte do livro: A alfabetização, somos levados a conhecer o trabalho investigativo de Ferreiro & Teberosky no campo da alfabetização inicial, em que detectou-se que a aquisição da leitura e da escrita, inicia-se muito antes do ingresso do aluno no ambiente escolar, sendo o fator sócio-econômico uma das principais influências na aquisição efetiva da escrita. Metodologias, critérios, hipóteses e princípios de trabalho são exemplificados e esclarecidos, afim de possibilitar compreensão sobre o raciocínio infantil.
A evolução da criança quinto capítulo, aborda as interpretações referentes aos dados coletados, durante pesquisa realizada por as estudiosas, faz-se uma análise pormenorizada da grafia infantil, abrangendo os cinco níveis construtivos da escrita, sendo: escrita indiferenciada, diferenciação da escrita, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética.
A sexta parte, Implicações pedagógicas, discorre sobre as contribuições, e reflexões que os estudos realizados por Piaget, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky angariaram a classe educativa. Desta forma Azenha, reflete sobre as discrepâncias encontradas entre a prática alfabetizadora e a compreensão real que as crianças fazem do sistema de escrita. Conhecer o modo como os pequenos aprendem, significa reformular práticas que até então, vinham sendo reproduzidas sem maiores questionamentos.
Os capítulos finais: Vocabulário crítico e Bibliografia comentada, prestam informações clarificadoras, sobre termos e referências teóricas utilizadas para compor a presente obra aqui resenhada. O livro possui vocabulário teórico, exigindo do leitor familiaridade com termos e trabalhos dos autores mencionados, no entanto é leitura necessária aos docentes alfabetizadores que busquem maior compreensão sobre o assunto, bem como, uma renovação de seus métodos educativos.
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