Lady Anna

Lady Anna Anthony Trollope




Resenhas - Lady Anna


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Luarthia 30/12/2022

Horrível!
Pior livro que li, o livro chato! Cansativo, história repetitiva, personagens superficiais mal construídos.

Estou a mais de 1 ano travada nesse livro mas hoje acordei decidida a concluir essa bomba e depois de muito esforço graças a Deus consegui!

Não recomendaria para ninguém!
MARYNHA 09/07/2023minha estante
Ana, bora trocar ele ?




Dalva Miris 18/07/2019

Um bom romance.
Comprei lady anna mais pela capa e pela sinopse, pois gosto muito de romances ingleses, mas não iniciei a leitura com grandes expectativas. Gostei da narrativa, das descrições dos lugares e dos personagens. O que me incomodou mesmo nele foi a repetição dos fatos, no final do livro não aguentava mais ler o quanto a mãe de lady anna tinha sofrido, outro ponto também é que eu fiquei esperando mais da personagem principal, não gostei da forma que ela escolheu agir, merecia um pouco mais de personalidade, mas resumindo, foi uma leitura bem agradável.
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LuizaSH 01/02/2020

Lady Anna e a mãe passam anos tentando lutar para terem reconhecidos seus direitos, de filha e esposa de um conde, que havia mentido para a mãe de Anna, ao dizer que estavam casados, quando, logo depois, ele revelou que já era casado com outra mulher, que deixara na Itália, e a relação com a mãe de Anna não era válida perante a lei. O tal Conde morre e começa uma disputa entre o seu sucessor e as duas mulheres.
Achei o enredo enrolado, resume-se basicamente a repetir essa história de as duas serem ou não legítimas. Anna e sua mãe receberam o amparo de um alfaiate e seu filho, Daniel, e os dois jovens se apaixonam e ficam noivos escondidos de todos. Mas com toda a trama da herança da fortuna, o novo conde que assumiu a propriedade, entra uma nova disputa em cena, com quem Anna deve se casar. E, novamente, páginas e páginas com esse lenga-lenga, ficou bem cansativo de ler, porque parecia que não saía do lugar.
A mãe da Anna se mostra uma megera ingrata, todos em torno de Anna se mostram absolutamente contra sua união com Daniel. Têm alguns pontos nessa parte que, imagino eu, sejam uma crítica ao comportamento das pessoas, pré-julgamentos que fazem, essas coisas. Mas, no mais, foi isso, essa sensação de que a trama é repetitiva demais, torci até pro Daniel juntar as coisas dele e sumir no mundo.
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Mrs. Helena Hawthorn 29/06/2020

Bom, porém, esperava mais
Os livros de Anthony Trollope são sempre muito empolgantes de se ler. Os capítulos estão sempre conectados, não há uma pausa abrupta na história e que precisamos esperar 5 capítulos para que o assunto volte a ser discutido. Trollope consegue prender o leitor em seus livros muito bem!

Gostei muito das críticas sociais inseridas no livro, e é triste pensarmos que ainda há certas pessoas que pensam dessa forma. Foi um livro bom para se distrair e descontrair a mente. Leitura muito fluida!

Tenho meus pórems:

1. Não acho que o livro deveria se chamar "Lady Anna", mas sim "Daniel Thwaite". Lady Anna quase não tem voz nesse livro, ela é muito sem graça, e suas falas são muito simples, sem profundidade. O alfaiate do qual ela está apaixonada, Daniel, tem muito mais voz e é muito mais interessante.

2. O autor repetia constantemente como a mãe de Lady Anna havia sofrido. Isso me irritou muito! E não apenas isso, mas as opiniões e sentimentos dos personagens eram sempre repetidas, mesmo que já soubéssemos!

3. A história é um tanto boba, apesar de achar que deve ter causado um impacto muito grande na época em que foi escrito. O ódio da mãe de Lady Anna é muito intenso e faz o leitor odiá-la intensamente! O leitor fica se perguntando como que é possível alguém querer arruinar a vida de uma pessoa apenas por ela estar apaixonada por uma pessoa mais humilde. Acredito que, os exageros expressos pelas emoções dos personagens, devam ter servido para que alguns leitores da época vitoriana tenham se sentido culpado por agir da mesma forma.

Achei a história boba porque achei o assunto comum. A típica personagem que se apaixona por outro que é pobre. A história poderia ter sido menos boba se a personagem principal fosse mais interessante.

-x-

Recomendo para fãs da era vitoriana, fãs de Trollope e fãs de romance de época! É uma leitura tranquila, mas que não irá mudar sua vida drasticamente, mas lhe servirá com um bom entretenimento.
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Tuca 07/12/2020

Trollope é um autor sensacional, e mais uma vez eu me deparei com uma obra incrível e me surpreende que ele não apenas não seja tão conhecido no Brasil, como pouco traduzido.

Josephine Murray casou-se com o Conde Lovel pelo título, mas como título aristocrático não é prova de boa índole, ele mostrou ser um homem desonesto que lhe informou que a havia enganado e que seu casamento era nulo pelo fato de ele já ser casado. Com o cruel marido fugido, e uma criança para criar, a pequena Lady Anna, Josephine dedica sua vida a provar nos tribunais que ela é a verdadeira condessa Lovel contando com a ajuda de seu único amigo Mr. Thwaite, um “mero” alfaiate. Anna cresce na pobreza com a companhia e amizade apenas de Daniel Thwaite, filho do benfeitor de sua mãe, e não causou estranheza que ela viesse a se apaixonar por ele, porém os planos da mãe para o futuro da filha eram diferentes dos dela própria, e Josephine queria que Anna se casasse com o primo Frederic, que seria o próximo Conde Lovel.

O embate entre a nobreza e a classe trabalhadora é amplamente discutido no romance. Por mais que inicialmente seja possível ficar em dúvida de que lado Trollope está por ele construir personagens que você consegue amar e odiar ao mesmo tempo, no desenrolar da trama fica clara a sua crítica. E com isso é engraçado como Frederic é um estereótipo do fracasso da nobreza. Extremamente deslumbrante aos olhos de Anna, atraente, bonito, educado, um verdadeiro dândi, ele tem um título, terras, e a arrogância de sua classe, mas não tem dinheiro e apenas o fato de ser conde faz com que ele seja tratado como o chefe da família (mesmo sendo o mais pobre) e receba benesses as quais pessoas que trabalham não têm direito.

De Daniel temos as maiores críticas políticas e sociais, e com suas atitudes é que mais se ilustra a real nobreza: a de caráter. Mesmo sendo dotado de defeitos explícitos, ele se mostra extremamente honrado diversas vezes e verdadeiro em seus sentimentos. Já Anna é uma personagem que transita entre os dois mundos: uma nobre criada em meio à pobreza, ela consegue assim representar bem uma ponte entre Daniel e Frederic. Os três têm uma nítida evolução na história. A Anna, o Daniel e o Frederic que conhecemos no início da trama não são os mesmos do final. Fica claro que eles conseguiram aprender com seus sofrimentos, com suas provações. Essa é uma história que consegue mesclar bem personagens interessantes e complexos com um enredo reflexivo, instigante e surpreendente.

Além disso, a dicotomia entre a máxima gratidão com a máxima INgratidão representada em dois dos personagens principais costura a trama como um todo. Questiona-se a verdade, a justiça e a fidelidade nesse enredo digno de uma minissérie da Globo.


site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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Isabela 29/12/2020

Lady Anna
Lady Anna é a filha do conde Lovel, mas seu pai era conhecido por ser um homem cruel, o mais vil que já pisou no solo inglês. Antes de nascer seu pai abandonou sua mãe dizendo que o casamento não era valido porque ele ja era casado. No fim a condessa foi tratada como a amante do conde e a filha ilegitima.
A Condessa Lovel lutou durante vinte anos para provar que era a verdadeira condessa Lovel e que sua filha era legitima. O conde morreu deixando um testamento confuso que foi invalidado.
A condessa viveu uma vida humilde com a filha, graças a generosidade do alfaite Thomas Twaite que acolheu mãe e filha e ajudou a provar a verdade. Contratando advogados e emprestando dinheiro para a sobrevivencia das duas. Sr. Twaite tinha um filho, Daniel Twaite, que cresceu com Lady Anna e se apaixonou perdidamente pela moça.
A condessa estava focada na sua vingança, em provar a verdade para toda a sociedade que a chamavam de falsas Lovel e se recusavam a usar o titulo que era delas por direito. O filho e o pai lutaram até as ultimas consequencias.
Com a morte do conde o sobrinho herdou o titulo, mas não a fortuna. O novo conde e a condessa viuva entraram na justiça para provar qual deles a fortuna era de direito. Mas tinha um jeito de resolver tudo amigavelmente: o casamento entre os primos.
E quando tudo o que a condessa vinham lutando para conseguir estava prestes a se realizar ela leva um choque ao descobrir que sua filha se recusa a se casar com o conde.
Ela ja tinha sido prometida a outro... Qual deles Lady Anna irá escolher? O conde ou o alfaiate?
Seu amor pelo Daniel será apenas "coisa de criança" e sentimento de gratidão ou algo mais forte?
O conde Frederick tem alguma chance de conquistar o coração de sua prima?
Lady Anna se manterá fiel a sua palavra ou se deixará seduzir pelos luxos da sua posição e a persuasão de todos os seus amigos e familiares que querem que ela aceite a mão do conde?
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Livros da Julie 31/01/2021

Lealdade e amor, dinheiro e nobreza, valores e princípios
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"As mulheres sempre foram usadas pelos homens"
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"Os homens que fazem das mulheres suas presas, acabam se tornando presas deles mesmos."
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"a instrução desperta o poder de pensar"
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"O homem insensível ao poder que o dinheiro e capaz de proporcionar só pode ser um tolo."
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"achava que o mundo se dividia entre os advogados e os leigos, e os que não eram advogados eram como crianças e como tal era esperado que cometessem uma bobagem atrás da outra. E como as pessoas não podiam ser obrigadas a submeterem-se aos seus advogados, obviamente saíam fazendo bobagem."
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"Se o caminho do amor tivesse sido feito para ser percorrido sem percalços então perderia toda a poeticidade e metade do seu encanto."
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"o amor do qual nós poetas falamos não é o amor do mundo real."
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"É gostoso ver a segurança de um galo cantando no seu próprio galinheiro, e poder admirar a facilidade com que ele enfrenta as situações que são assustadoras a uma ave de fora."
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"Enquanto o mundo for mundo continuarão existindo injustiças; e tristezas."
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Lady Anna foi o livro do mês de novembro da leitura coletiva promovida pelos integrantes do Clube de Leitores da Editora Pedrazul.

O autor nos apresenta a Josephine, que se casa com o conde Lovel sem saber que ele já tinha uma esposa. Após o nascimento da filha do novo casal, o conde deixa Josephine e vai para a Itália, sem reconhecer a criança nem validar o casamento.

Inconformada com a situação, Josephine decide apelar à justiça para processar o conde por bigamia. O processo, porém, se arrasta por anos. Sem direito ao dinheiro e à posição que lhe eram devidos, Josephine e sua filha Anna estariam totalmente na miséria, não fosse o bom coração do amigo alfaiate Thomas Thwaite, que, além de oferecer ajuda moral e financeira, compartilhou com elas casa e comida.

Muitos anos depois o conde morre, deixando um testamento que não soluciona e ainda acrescenta um novo elemento ao problema: Frederick Lovel, sobrinho do falecido, tem a chance de herdar tudo caso a justiça não dê ganho de causa a Josephine.

Os advogados decidem se juntar para discutir um acordo, que seria benéfico para ambas as partes e finalmente poria termo à esgotante batalha judicial: o casamento entre Frederick e Anna. Mas todos desconhecem o fato de que ela já havia se comprometido com o filho de Thomas, o também alfaiate Daniel Thwaite.

A história gira, portanto, em torno da luta de Josephine pelo seu reconhecimento como Condessa e de sua filha como Lady. Esse passou a ser seu único objetivo na vida, pelo qual ela estaria disposta a ir até as últimas consequências. Mas Anna não compartilha a vontade da mãe e deixa claro o quanto desgosta de toda a situação.

O livro tem um início um pouco lento e sem ação, devido à detalhada narrativa de toda a trama advocatícia em curso. As explicações sobre os impasses jurídicos são um tanto repetitivas, mas depois o ritmo da história se acelera e nos vemos impacientes por vencer cada capítulo e tentar adivinhar o rumo dos acontecimentos.

Com o uso de um narrador que se dirige diretamente ao leitor, aproximando-o e envolvendo-o na história, o autor trata das sutilezas envolvidas em processos judiciais dessa natureza nos idos de 1830, na Inglaterra: o tato necessário aos advogados, o enorme período decorrido até a decisão, a tamanha importância dada a títulos, a dinheiro e às aparências, mais do que ao merecimento, e o senso comum de evitar que famílias nobres estivessem atreladas a situações infames ou desonrosas.

A história aborda a questão da diferença de classes, com questionamentos que se tornavam cada vez mais disseminados sobre a necessidade de manutenção da nobreza à medida que novas convicções sociais e políticas surgiam, favoráveis à classe trabalhadora e à equivalência de direitos.

Trollope destaca as reais motivações por trás de cada palavra e ação dos personagens. Ele não nos oferece uma simples história romântica, mas um retrato das incongruências da mentalidade de sua época, um vislumbre da hipocrisia e da crueldade da sociedade e da alma humana.

site: https://www.instagram.com/p/CJ8zgECjpnG/
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Juh Lira 11/07/2021

Reviravoltas de tirar o fôlego e excelentes personagens :)
Grande romance! Não fico mais surpresa pela genialidade de Trollope. Novamente ele me surpreendeu com um enredo incomum e excelente desenvolvimento de personagens. Amor verdadeiro, identidade, independência, questões familiares, nobreza e trabalhadores são um dos muitos temas discutidos no romance. Sr. Thwaite e Sir William foram meus personagens favoritos e eu simplesmente odeio a condessa Lovel!

O final foi mais satisfatório para mim do que o final de Srta. Mackezine e eu amei a reviravolta na história nos últimos capítulos, embora tenha me deixado nervosa xD
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