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Resenhas - A máquina Pinochet e outros ensaios
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Pedro.Torres 12/09/2020
A Máquina Pinochet e Outros Ensaios
Eltit tem uma escrita poderosa, ensaísta muito talentosa. Os três primeiros capítulos iniciais, em especial, atingem diretamente o leitor.
Uma pena que seja tão pouco difundida por aqui.
A Máquina Pinochet e Outros Ensaios
Eltit tem uma escrita poderosa, ensaísta muito talentosa. Os três primeiros capítulos iniciais, em especial, atingem diretamente o leitor.
Uma pena que seja tão pouco difundida por aqui.
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Gustavo.Romero 15/01/2019
Provocativa e combativa
Cheguei à Diamela por recomendação de Julian Fuks (ótimo escritor) numa de suas entrevistas. A autora tem já larga produção bibliográfica, desde a década de 1980, e é uma acadêmica notável e muito reconhecida no mundo anglo-saxão. E aí fica a dúvida: COMO NÃO ESCUTAMOS FALAR DA AUTORA SENDO-LHE QUASE VIZINHOS? Os ensaios organizados nesse pequeno livro são mais um convite do que uma narrativa (são textos curtos e bem dispersos quanto à temática), mas ainda sim nos procionam acesso a uma intelectual feminista no sentido mais profundo do termo: Diamela transita dom maestria e fluidez pela linguagem dos corpos e traz à tona, pelo corpo feminino, o problema da disciplina e ds biopolitca de maneira acessível ao leitor médio que, como eu, não se sentem confortáveis com a excessiva prolixia que impera entre os "pós-modernos". Leitura recomendável para quem compreende a resistência feminina como passo fundamental na resistência social, e leitura obrigatória pra quem insiste em fingir que nosso mundo "poderia ser pior".
Provocativa e combativa
Cheguei à Diamela por recomendação de Julian Fuks (ótimo escritor) numa de suas entrevistas. A autora tem já larga produção bibliográfica, desde a década de 1980, e é uma acadêmica notável e muito reconhecida no mundo anglo-saxão. E aí fica a dúvida: COMO NÃO ESCUTAMOS FALAR DA AUTORA SENDO-LHE QUASE VIZINHOS? Os ensaios organizados nesse pequeno livro são mais um convite do que uma narrativa (são textos curtos e bem dispersos quanto à temática), mas ainda sim nos procionam acesso a uma intelectual feminista no sentido mais profundo do termo: Diamela transita dom maestria e fluidez pela linguagem dos corpos e traz à tona, pelo corpo feminino, o problema da disciplina e ds biopolitca de maneira acessível ao leitor médio que, como eu, não se sentem confortáveis com a excessiva prolixia que impera entre os "pós-modernos". Leitura recomendável para quem compreende a resistência feminina como passo fundamental na resistência social, e leitura obrigatória pra quem insiste em fingir que nosso mundo "poderia ser pior".
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