O Diabólico Duque de Essex

O Diabólico Duque de Essex Roxane Norris




Resenhas - O Diabólico Duque de Essex


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Ideuza 14/12/2023

Nada era o que parecia ser
Foi uma delícia passear nas ruas do Rio antigo! Ambientação, enredo, personagens, diálogos, tudo com uma escrita incrível, amei esse D. Pedro e sua imperatriz ??? intrigas, espionagem, amores impossíveis, um amor que queima o coração do leitor, tudo isso em 146 páginas!!! Sem deixar nada a desejar. Parabéns a autora, arrasou ????
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hiliandra.faggion 08/06/2021

Li rapidinho... A historia de Gwen e yurik é meio louca... O amor de Catherine e Edward também... Mas final feliz!
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Silvana.Clemente 16/04/2021

Brasil Império
Série "As Irmãs Reims" #2
O Diabólico Duque de Essex
O diferencial deste livro é que ele se passa no Brasil e conta com personagens como o Imperador Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina, algumas ruas famosas e a descrição das paisagens mostra que a autora pesquisou os livros de história do Brasil e embora como acontece na maioria dos romances de época traga uma visão seculo XXI consegue mostrar o quanto nosso país era, ainda mais, desconsiderado.
De volta a Inglaterra a história das traições e complos fica meio sem explicação e no final existe um lapso de tempo estranho quando o filho da heroína nasce antes do filho da amiga que já inicia a história grávida.
A história é atraente mas, embora curta é cheia de furos.
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Leidy26 21/02/2019

melhor que o primeiro....
Gostei mais deste do que do primeiro,apesar de achar que a história poderia ter se desenvolvido em mais páginas e que Gwen poderia fazer Yurik se esforçar um pouquinho para conquistar seu ''perdão'' e assim seu coração. Adorei a história paralela de lady Charlotte e Edward e a parte do embate no resgate de Yurik junto a Thomas e inserção do Marques(terceiro integrante desse trio de amigos) a história, que será protagonista no ultimo volume da serie.
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Elida Malheiros 02/11/2018

Um romance de época no Rio de Janeiro!
" - A senhorita é uma mulher fascinante.

Gwen estacou, mal conseguindo conter as batidas de seu coração. Não esperava aquela observação.
- Por que diz isso? - Tentou dissimular sua perturbação, mas sem conseguir. O que fez Yuriki sorrir minimante por assegurar seu êxito naquela empreitada.
- Porque dá sua opinião tão convicta, que não são todos que poderão combate-la. - Estavam perto do mercado, em uma das vielas que levariam ao Paço , e que pela hora, já se tomava de sombras. Yurik avançou para ela, fazendo-a recuar até a parede próxima.
- E o que há para ser combatido? - Ela balbuciou seu confronto.
[...]
- Parece não perceber o quanto pode pode ser um perigo para si mesma. - Ele delimitou, colocando-os a caminho do Pharoux."

Antes de começar a falar sobre a história de hoje, acho pertinente dar algumas informações: A Roxane é uma autora que se baseia muito em fatos históricos reais antes de escrever qualquer romance. Alguns ela adapta, enquanto outros, estão fielmente representados nos livros. Em o diabólico Duque de Essex, esses fatos não passam desapercebidos, a começar pelo título: Essex. Na história real, o nome era acompanhado ao título de Conde e seu dono protagonizou um escândalo por volta de 1600 na Era da Rainha Elizabeth I. O Conde era tido como o preferido da Rainha, porém posteriormente foi acusado de traição e morreu decapitado. Porém, ao contrário da história real, a fictícia se passa por volta do reinado da Rainha Vitória, e apesar se algumas possíveis vertentes com história real, no livro os acontecimentos não seguem esse rumo. Outro fato que achei muito interessante, é a ambientação da história. Como a mesma se passa aqui no Brasil, durante o reinado de Dom Pedro II e no Rio de Janeiro, muitas referencias reais dos locais, nomes e fatos, são retratados com fidelidade durante a narrativa. Um exemplo disso é o Hotel Pharoux, que foi considerado um dos melhores hotéis do século 19. Ele ficava as margens do Cais e hospedava todos os turistas que aportavam em seus navios no Rio de Janeiro, inclusive é nele que boa parte da nossa história é desenvolvida.

Voltando ao 2º livro das Irmãs Reims, vamos desvendar em mais de 140 páginas o romance de Gwen e Yurik, dois jovens que tinham tudo pra nem se toparem na rua, porém por obra do destino, acabam tendo um envolvimento pra lá de sensual. Gwen é o tipo de mulher totalmente a frente do seu tempo, ela foge de regras e convenções sociais sem medo, é do tipo que vai atrás do que quer sem achar que deve satisfações.

Na trama, infelizmente por motivos mais fortes, Lady Charlote precisa se afastar de Londres, das festas e dos bailes, e em pleno vapor da temporada, é no Brasil que ela decide descansar. Como Gwen está de acompanhante durante o período, e também já está cansada de pedidos de corte de homens interessados apenas na influencia de seu cunhado Thomas, ela decide que mudar um pouco de ares, não vai fazer mal, e assim decide vir também ao Brasil. Mas como já disse a vocês, nossa jovem foge a todas as regras sociais, e ao chegar no Brasil, sua curiosidade já despertada parece não ter limites.

Em uma tarde calma de passeio, enquanto explora e descobre novos sabores do país, Gwen avista um jovem diferente. Ele parece um tanto deslocado entre os homens passantes na rua, ele se destaca, tanto pelo seu porte,quanto pelo seu modo de vestir. Existia algo diferente nele... Com certeza parecia um lorde Inglês. E assim, tomada pela curiosidade, ela decide fazer algo que nenhuma mulher naquele século teria coragem: Ela decide o seguir.

A ultima coisa que Yurik deseja na sua estadia pelo Brasil é chamar atenção. Veio ao país como fotógrafo amador para uma exposição no hotel, porém motivos um pouco escusos estão por trás da sua real chegada. Afinal, porque um simples fotógrafo amador teria uma amizade tão grande com o Imperador do Brasil? E por qual motivo uma jovem muito atraente parece estar o seguindo a algumas ruas? Seria ela uma espiã tentando o seduzir para descobrir seus reais motivos de viagem? Nessa briga de cão e gato, quem vai ganhar e quem vai perder?

Aqui teremos um jogo de relações políticas entre Brasil e Inglaterra, e o que não vai faltar é assunto pra te deixar com a pulga atrás da orelha. Sem falar que esse é com certeza o livro mais sedutor que eu li da Roxane. Yurik é diabólico mesmo, já que sua posição na coroa exige isso. Ele não vai poupar sedução para chegar nos seus reais objetivos. Porém se no meio desse jogo de interesses, um amor verdadeiro surgir, a disputa pode se tornar muito mais arriscada, já que vidas podem se envolver no conflito. Enquanto Gwen entra nessa arapuca por causa da sua simples forma de ser, o que era muito incomum na época, a atenção de um possível inimigo pode ser despertada. E aí já viu né?

Li esse romance eletrizante em poucas horas, já que é quase impossível largar o livro sem saber o que vai acontecer no próximo capítulo. Apesar de ser escrito com uma linguagem mais rebuscada, até quem não é fã de romance de época consegue pegar o ritmo em poucas páginas. O Diabólico Duque de Essex pode ser lido separadamente dos demais livros da trilogia sem problemas, porém alerto que alguns spoliers inevitavelmente vão aparecer. Posso até ser suspeita de falar sobre a trilogia (que pra mim é uma das melhores trilogias de romance de época nacional). Mas se eu fosse você, corria numa livraria ou no site da Amazon e já adquiria ao menos um exemplar pra sua coleção. Daí depois pode vir aqui e dizer pra mim o que achou. Depois não vem falar que eu não te avisei viu??



"O que para ela parecia ser uma diversão fez apenas com que ele avançasse mais dois passos, tomasse-a nos braços e corrompesse com um beijo tão avassalador, que o ar dos seus pulmões foi roubado na urgência dos lábios dele contra os seus. Quando Gwen deixou de sentir o calor do seu corpo junto ao dela, estava tão imersa nas sensações que a consumiam, que não conseguiu responder a despedida de Yurik:

- Boa noite Srta. Reims.

Ainda tentando se recompor, ela o viu deixar a sala em passos rápidos, como se fosse inconcebível permanecerem por mais tempo juntos. Talvez o fosse, de fato. Quando estava na presença dele Gwen tinha certeza que não mais pertencia a si mesma."

site: www.falandodoqueli.com
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C_R 10/08/2018

Que livro fofo!
O primeiro não me encantou tanto quanto este. Neste achei os personagens mais fortes e determinados, com mais presença no enredo. E o que falar do enredo, contando um pouquinho da nossa estoria, tendo como cenário o Brasil, que coisa mais linda! Algumas cenas até me lembraram do livro da Florencia Bonelli, O Quarto Arcano, que tem uma pontinha no Brasil também.
Agora estou ansiosa para ler o terceiro livro e também os contos. Apaixonada pela série, me conquistou!
Para quem ama nacionais e romances de época, precisa conhecer, super indico!

site: https://www.facebook.com/colecionando.romances/
Joyce Oliveira 03/09/2018minha estante
Tem alguém atrapalhando o relacionamento deles? Pretendente ou amantes ou o próprio casal mesmo?


C_R 04/09/2018minha estante
Não tem triangulo amoroso, se é isso quer saber, mas sem pessoas e situações que atrapalham.


Joyce Oliveira 06/09/2018minha estante
Obrigada :)


C_R 06/09/2018minha estante
De nada! :)




estantedasuh 10/07/2018

Gwen é a caçula da irmãs Reims, ela não liga para etiqueta e a sociedade londrina, se sente sufocada com o mundo que vive e quer viver uma vida com mais aventuras. Essa chance aparece quando ele recebe um convite de Lady Charlotte para passar uma temporada no Brasil. Ao chegar aqui ela se sente livre e disposta a descobrir coisas novas.

Um dia ela vai tomar um chá em um estabelecimento próximo ao prédio que está hospedada e vê um homem passando em frente a ela. Esse homem chama a atenção por seus trejeitos e Gwen acha que ele também é de Londres e uma ideia vem a sua cabeça, ela passa a segui-lo. Gwen acaba entrando no mesmo prédio que o tal homem entrou e fica bem envergonhada pois lá só havia homens, ela passa a ser o centro das atenções. Mas o seu objetivo foi concluído, pois ela acaba conhecendo Yurik o tal homem, confirma que ele é de Londres e que o prédio que ela se encontra é um jornal.

A partir desse primeiro encontro Gwen e Yurik passa a se ver pelas ruas e em bailes que o Imperador D. Pedro II organiza. Gwen se sente atraída logo de cara por Yurik, mas ela pensa que ele é um simples fotógrafo. Só que Yurik esconde muitos segredos e não está no Brasil somente para tirar fotos, ele tem uma missão a mando da Rainha da Inglaterra e desconfia que Gwen estaja envolvida com o Consul Inglês e isso não é nada bom.

Como vocês sabem eu amo romance de época e melhor ainda quando é escrito por uma autora nacional. Estamos acostumadas a ver histórias acontecendo lá fora e mostrando a sociedade estrangeira como era na época, mas o diferencial desse livro é que ela se passa no nosso Brasil na época do império. Conhecemos um pouco da cultura da época, o Imperador D. Pedro II e sua Imperatriz são bem presentes na história. A autora cita ruas que até hoje existem aqui no Rio de Janeiro e conforme ia lendo me sentia em casa.

Gwen é uma personagem fascinante, logo de cara você se apaixona por seu espirito livre e por sua propensão a se meter em confusões. Já Yurik é bem misterioso e seu charme chama logo a nossa atenção, ele é um pouco turrão e quando coloca uma coisa na cabeça ninguém tira. Os dois personagens tem personalidades fortes e são bem destemidos. Gwen apesar de ser mulher não tem medo do perigo e vai se colocar em risco para ajudar quem ela ama.

A história é recheada de aventura, intrigas e mistério. Todos esse elementos são desenvolvidos de forma coerente e na medida certa. O livro é fluído e em poucas horas você finaliza a leitura. Também conseguimos rever os personagens do livro anterior e matar a saudade deles.

Falando na edição. A capa está um arraso, combina perfeitamente com a história. A diagramação está linda. As folhas são amareladas. A fonte do tamanho ótimo para leitura. A revisão está perfeita. O livro é narrado em terceira pessoa. A Qualis Editora está de parabéns pela bela edição.

Recomendo esse livro a todos que amam uma história recheada de amizade, aventura, mistérios, intrigas e muito amor.

site: http://www.estantedasuh.com.br/2018/07/resenha-o-diabolico-duque-de-essex-as.html
Joyce Oliveira 03/09/2018minha estante
Tem alguém atrapalhando o relacionamento deles? Pretendente ou amantes ou o próprio casal mesmo?




LiterAção 23/05/2018

Resenha e Turismo
O Diabólico Duque de Essex é o segundo livro da trilogia "Irmãs Reins" da autora Roxane Norris, e conta a história de como a caçula Gwen conheceu Yurik Asworth, Duque de Essex, caminhando pelas ruas do Rio de Janeiro.

Entremeada de mistério, espionagem e paixão, Roxane introduziu a história brasileira em sua trama através da convivência entre os personagens e a família Imperial.

Elegemos a Quinta da Boa Vista como o ponto turístico de mais destaque no livro. E é sobre ele que vamos escrever nessa resenha. Esperamos fazer com que tenham vontade de conhecer pessoalmente esse local importante na nossa história.
A Quinta da Boa Vista está localizada no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e é um dos maiores parques urbanos da cidade, com cerca de 155 mil metros quadrados, que atualmente formam um complexo paisagístico público de grande valor histórico. Em suas dependências localizam-se o Museu Nacional, o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, o Paço de São Cristóvão e o Restaurante Quinta da Boa Vista.

Nos séculos XVI e XVII a área onde se localiza a Quinta da Boa Vista pertencia a uma fazenda de Jesuítas, que foi desmembrada no século XVIII após a expulsão da ordem em Portugal e suas colônias, e suas terras foram desmembradas e adquiridas por particulares.
Quando a Família Real chegou ao Brasil em 1808, a Quinta pertencia ao comerciante português Elias Antônio Lopes, que construiu, por volta de 1803, um casarão sobre uma colina, da qual se tinha uma boa vista da Baía de Guanabara – o que deu origem ao atual nome da Quinta. Por causa da carência de espaços residenciais no Rio de Janeiro, Elias doou a sua propriedade a D. João VI, que se sentiu honrado e decidiu transformá-la em Residência Real.

Para acomodar a Família Imperial, o casarão, chamado de Paço de São Cristóvão, mesmo sendo vasto e confortável, necessitou ser adaptado. A reforma mais importante iniciou-se à época das núpcias do D. Pedro I com Maria Leopoldina da Áustria em 1816, e estendeu-se até 1821. Além da reforma, foi instalado um portão monumental em sua entrada, presente de casamento do General Hugh Percy, 2º Duque de Northumberland. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, esse portão encontra-se atualmente na entrada principal no Jardim Zoológico.

No decorrer do período regencial, o Paço sofreu diversas transformações. Uma delas foi a ampliação do palácio feita por D. Pedro II iniciada de 1850. O objetivo das reformas era solidificar o palácio como o local que emana o poder imperial e reforçar a construção do estado nação, com o acompanhamento e apoio dos súditos, especialmente da nobreza brasileira, no uso de símbolos e rituais para fortalecer o poder monárquico.

A moradia real ficou dividida em três pavimentos: O primeiro destinava-se aos serviços gerais e algumas recepções; o segundo pavimento era mais ornamentado, que era utilizado para receber visitantes; e no terceiro ficavam os dormitórios e áreas particulares da família.

Em 1892, o museu nacional, a mais antiga instituição científica do brasil e criado por D. João VI, foi transferido do Campo de Santana no Centro da cidade para o Paço de São Cristóvão, após a saída da Família Imperial em 1889. E por ter sido a moradia da realeza, teve um caráter ímpar frente as outras instituições.

Administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e localizado no Paço de São Cristóvão, o Museu Nacional reúne os maiores acervos científicos da América Latina, laboratórios de pesquisa e cursos de pós-graduação. As peças que compõem as exposições abertas ao público, cerca de três mil atualmente, são parte dos 20 milhões de itens das coleções científicas conservadas e estudadas pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e Paleontologia.

Atualmente o museu utiliza cerca de 13.500m² distribuído pelos três andares, com 122 salas no total, sendo 63 salas no primeiro andar, 36 no segundo e 23 no terceiro.

O acervo contém fósseis de várias partes do mundo, esqueletos de enormes dinossauros, múmias, esquifes egípcios, equipamentos e armas de civilizações primitivas e vários objetos indígenas brasileiros e de várias partes do mundo.

Abaixo o vídeo produzido pela Emissora TVRIOTUR em 2012, dois anos antes do museu sofrer com abandono e falta de pagamento dos funcionários, e ter as portas fechadas por 11 dias. Felizmente foi repassado o valor de R$8 milhões pelo MEC e o museu foi reaberto. Mesmo assim, o vídeo nos dá ideia do acervo e da arquitetura.

Como a Quinta da Boa Vista, o prédio onde o restaurante está instalado também tem história. Nesse local funcionava a antiga capela da residência da Família Imperial, que tinha a particularidade de durante a missa os homens sentavam-se à direita e as mulheres à esquerda (o lado do coração) para não expor o Imperador à tentação, ao menos na hora da missa.

Onde hoje funciona a cozinha, no passado era a casa do sacerdote. E os salões estão sobre um dos porões da antiga capela, onde D. Pedro I costumava passar as noites com suas escravas preferidas. E no outro porão era onde se castigavam os escravos que se rebelavam contra o cativeiro.

A capela da Quinta foi transformada em restaurante em 1954 e possui pinturas em estilo francês e móveis do século XVI, mantendo as características originais e preservando sua arquitetura.

Em 2008, para comemorar os 200 anos da chegada da Família Imperial ao Brasil, os funcionários vestiram trajes da época. E a ideia foi tão elogiada que em 2009 passou-se a ser incorporado como uniforme permanente.
Comentário Pessoal:

Como é bom ler um livro de romance histórico que se passa no Brasil. Atualmente muitos lançamentos, mesmo de autoras brasileiras, tem a Inglaterra ou Escócia como palco para seus personagens.

Imaginar como foi um baile na Quinta da Boa Vista, a interação entre D. Pedro II e D. Teresa, e até como os bancos em pedra com conchinhas feitos pelas princesas foi recompensador.

Parabéns Roxane Norris! O Romance & Turismo espera que você escreva outros livros se passando no Brasil.




site: http://www.romanceeturismo.com.br/2018/04/o-diabolico-duque-de-essex-roxane-norris.html
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Liachristo 30/01/2018

Envolvente e Sedutor!
O Diabólico Duque de Essex é o segundo livro da Trilogia As Irmãs Reims. A trilogia conta-nos a história de três irmãs que são filhas de um pároco e que vivem no campo. Perderam a mãe muito cedo e com isso, não fizeram o seu debute, como era o costume da época, ficando assim presas àquela vida. Até que através de Lady Charlotte que é uma espécie de madrinha para todas elas, conseguem encontrar o seu caminho para a felicidade.

Fazem parte da Trilogia, os livros: O Misterioso Conde de Rothesay #1, O Diabólico Duque de Essex #2 e O Sedutor Marquês de Winter #3. Os livros podem ser lidos separadamente, mas aconselho que leiam na ordem, pois assim fica mais fácil de entender a história como um todo. São 189 páginas, narrado em terceira pessoa. Uma leitura rápida, fluída e apaixonante.

Eu gostei muito do primeiro livro O Misterioso Conde de Rothesay, e caso tenham interesse em conferir, tem resenha dele aqui no blog. Por isso embarquei com ansiedade nesta nova aventura das irmãs.

Neste segundo livro vamos conhecer a história de Gwen a irmã do meio. Aquela que é mais parecida com o pai, em aparência e na sua maneira de ser e a quem a Duquesa se sente mais ligada por assim dizer. E o Duque de Essex, o introspectivo e sedutor Yurik.

Yurik é um homem misterioso, taciturno e está sempre as voltas com alguma ação mirabolante. É turrão e daqueles que custam a se render ao amor, mas quando acontece, sai de baixo... também conseguiu me irritar e me chatear um bocado em algumas cenas. Mas com sua maneira sedutora, envolvente foi me enredando e acabou por me conquistar completamente.

Gwen é determinada, arretada e daquelas mocinhas que mesmo cometendo alguns erros e armando algumas confusões, não se deixa abater e sabe lutar por aquilo que quer e que acredita. Tem uma força interior admirável e conseguiu me cativar desde as primeiras páginas. Apesar de jovem, tem uma grande sabedoria interior, o que sempre acaba por ajudá-la nos momentos difíceis.

Eu fiquei muito feliz de saber que existiu um Duque de Essex e que ele era um dos queridinhos da Rainha, conforme mencionado na história. Também fiquei agradavelmente surpresa com a introdução da corte brasileira, dos costumes e ter a visão de um Brasil, que raramente é citado nos livros de romance. Podemos perceber o belo trabalho de pesquisa feito pela autora e só posso elogiar o resultado.

Para ler a resenha completa, visite o Doces Letras.

site: http://www.docesletras.com.br
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